Políticas Públicas em Nutrição Oncológica O Inquérito Brasileiro de Nutrição Oncológica



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Transcrição:

Políticas Públicas em Nutrição Oncológica O Inquérito Brasileiro de Nutrição Oncológica Metodologia Viviane Dias Rodrigues viviane.rodrigues@inca.gov.br

Políticas Públicas em Nutrição Oncológica O Inquérito Brasileiro de Nutrição Oncológica Instituto Nacional de Câncer (INCA) é o órgão auxiliar do Ministério da Saúde no desenvolvimento e coordenação das ações integradas para a prevenção e o controle do câncer no Brasil. MISSÃO Assistência médico-hospitalar, prestada direta e gratuitamente aos pacientes com câncer como parte dos serviços oferecidos pelo SUS, Atuação em áreas estratégicas, como prevenção e detecção precoce, formação de profissionais especializados, desenvolvimento da pesquisa e geração de informação epidemiológica. (BRASIL/DATASUS, 2012).

Políticas Públicas em Nutrição Oncológica O Inquérito Brasileiro de Nutrição Oncológica JUSTIFICATIVA A Organização Mundial da Saúde (OMS) No ano 2030-27 milhões de casos incidentes de câncer, 17 milhões de mortes por câncer e 75 milhões de pessoas vivas, anualmente, com câncer. O maior efeito desse aumento vai incidir em países de baixa e média renda.

Políticas Públicas em Nutrição Oncológica O Inquérito Brasileiro de Nutrição Oncológica JUSTIFICATIVA Muito freqüente Desnutrição Redução na ingestão total de alimentos, as alterações metabólicas provocadas pelo tumor e o aumento da demanda calórica pelo crescimento do tumor.

Políticas Públicas em Nutrição Oncológica O Inquérito Brasileiro de Nutrição Oncológica Assistência Nutricional ao Paciente Oncológico Individualizada Incluir a triagem nutricional, a avaliação nutricional, o cálculo das necessidades nutricionais e a terapia nutricional até o seguimento ambulatorial. objetivo Prevenir ou de reverter o declínio do estado nutricional, Evitar a progressão para um quadro de caquexia, Melhorar o balanço nitrogenado, reduzindo a proteólise e aumentando a resposta imune (DAVIES et Al., 2005; MARIAN et Al., 2005).

Políticas Públicas em Nutrição Oncológica O Inquérito Brasileiro de Nutrição Oncológica Avaliação Subjetiva Global Produzida pelo próprio paciente (ASG-PPP) Introduzida por Detsky e col. (1987) Seu propósito é identificar, indivíduos em risco de desnutrição ou que já estão desnutridos, e que são candidatos à terapia nutricional. CORISH, 1999

O Inquérito Brasileiro de Nutrição Oncológica Objetivos Geral Realizar uma triagem nutricional Nacional multicêntrica através da ASG- PPP em pacientes portadores de câncer Específicos Associar o estado nutricional com a localização da doença dos pacientes com câncer. Associar sinais e sintomas com a localização da doença, nesta amostra de pacientes submetidos a ASG-PPP. Verificar os compartimentos de líquido, gordura e músculo desta amostra de pacientes oncológicos e associar com a localização da doença.

Políticas Públicas em Nutrição Oncológica O Inquérito Brasileiro de Nutrição Oncológica Critérios de Inclusão Pacientes do gênero feminino ou masculino, adultos e idosos (>20 anos), portadores de tumores malignos, independente de sua localização ou estadiamento da doença, internados nas Instituições que participam do projeto durante o período de novembro de 2012; Pacientes que responderam ao questionário da ASG-PPP nas primeiras 24 horas após a internação. Pacientes que concordaram em participar do projeto através da assinatura do termo consentimento livre e esclarecido.

Políticas Públicas em Nutrição Oncológica O Inquérito Brasileiro de Nutrição Oncológica Critérios de Exclusão Pacientes com idade inferior a 20 anos; Pacientes que não forem capazes de responder ao questionário da ASG- PPP. Pacientes que não concordem em assinar o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE)

Políticas Públicas em Nutrição Oncológica O Inquérito Brasileiro de Nutrição Oncológica O estudo foi prospectivo, baseado na coleta de dados do formulário da ASG-PPP de todos os pacientes adultos de ambos os sexos que internaram nestas Instituições durante o mês de novembro de 2012, portadores de tumores malignos, independente de sua localização ou estadiamento da doença. Estes pacientes foram submetidos a ASG-PPP, registrando em formulário próprio, e os dados foram lançados no Sistema Informatizado. Esta avaliação e digitação dos dados foram realizada em até 24 horas da internação.

Políticas Públicas em Nutrição Oncológica O Inquérito Brasileiro de Nutrição Oncológica As Instituições foram treinadas através de um curso de capacitação realizado pelo INCA específico para realização da ASG-PPP. O treinamento ocorreu entre os anos de 2011 e 2012, através de profissionais do INCA. Os cursos ocorreram dentros de Unidades Hsopitalares integrantes do projeto, com a participação local das Instituições pares, compreendendo quatro horas teóricas e oito horas práticas. Foram realizados um KAPPA, para avaliar o nível de concordância entre os avaliadores.

Políticas Públicas em Nutrição Oncológica O Inquérito Brasileiro de Nutrição Oncológica Foram realizados também cinco cursos nas dependências do Hospital do Câncer I /INCA, para atender as demais unidades hospitalares do INCA e os Hospitais do Rio de Janeiro e São Paulo. O Serviço de Nutrição do INCA nomeou grupo auditor para 5 Instituições a serem visitadas com o objetivo de garantir a qualidade das avaliações realizadas durante o período de coleta de dados.

Caracterização da Amostra - Idade e Gênero Gênero Média Desv.Padrão Masculino 2301 47,7 Feminino 2521 52,3 Total 4822 100,0 IDADE Gênero Freqüência Média da idade Desvio Padrão Masculino 2301 58,72 14,922 Feminino 2521 54,33 14,741 Total 4822 56,43 14,988

Caracterização da Amostra - Estado Estado (17 - Estados e Dist.Federal) N Percentual BA 773 16,0 CE 98 2,0 DF 81 1,7 ES 123 2,6 GO 412 8,5 MG 470 9,7 MS 77 1,6 MT 66 1,4 PA 134 2,8 PE 129 2,7 PI 425 8,8 PR 287 6,0 RJ 792 16,4 RN 190 3,9 RS 346 7,2 SC 77 1,6 SP 342 7,1 Total 4822 100,0

Caracterização da Amostra Quanto as Regiões Região Freqüência Percentual Centro-Oeste 636 13,2 Nordeste 1615 33,5 Norte 134 2,8 Sudeste 1727 35,8 Sul 710 14,7 Total 4822 100,0

Caracterização da Amostra (45 unidades hospitalares) INSTITUIÇÃO Hospital Araújo Jorge Associação de Combate ao Câncer em Goiás Hospital de Câncer de Mato Grosso Fundação Carmen Prudente - Hospital do Câncer Prof. Dr. Alfredo Abrão Hospital Santa Rosa - Faculdade de Nutrição/Departamento de Alimentos e Nutrição/UFMT Hospital Universitário de Brasília Centro de Oncologia de Caruaru Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco/HEMOPE Hospital Aliança Hospital Aristides Maltez - Liga Bahiana Contra o Câncer Hospital Barão de Lucena Hospital de Câncer de Pernambuco Hospital Dr. Luiz Antônio - Liga Norte Riograndense Contra o Câncer Natal Hospital Haroldo Juaçaba Hospital Universitário Walter Cantídio/UFCE Associação Piauiense de Combate ao Câncer - Hospital São Marcos Hospital Ophir Loyola Hospital Universitário João de Barros Barreto/UFPA AFECC Hospital Santa Rita de Cássia Fundação Dr. Amaral Carvalho Hospital Alberto Cavalcanti FHEMIG Hospital Copa D'Or Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas REGIÃO Centro-Oeste Centro-Oeste Centro-Oeste Centro-Oeste Centro-Oeste Nordeste Nordeste Nordeste Nordeste Nordeste Nordeste Nordeste Nordeste Nordeste Norte Norte Norte Sudeste Sudeste Sudeste Sudeste Sudeste

Caracterização da Amostra (45 Unidades hospitalares) INSTITUIÇÃO Hospital do Câncer de Muriaé - Fundação Cristiano Varella Hospital do Câncer I - INCA Hospital do Câncer II - INCA Hospital do Câncer III - INCA Hospital do Câncer IV - INCA Hospital Federal de Ipanema Hospital Governador Israel Pinheiro do IPSEMG Hospital Regional do Câncer - Santa Casa de Misericórdia de Passos Hospital Universitário Antônio Pedro/UFF Hospital Universitário Pedro Ernesto/UERJ Universidade Federal de Uberlândia - Hospital de Clínicas Centro de Pesquisas Oncológicas - CEPON Fundação de Apoio Universitário - Hospital Escola da Universidade Federal de Pelotas Fundação Universidade de Caxias do Sul - FUCS Hospital de Clínicas de Porto Alegre Hospital Mãe de Deus Hospital São Lucas da PUCRS Hospital São Vicente de Paulo - Sociedade Hospitalar Beneficente Passo Fundo Hospital Universitário São Francisco de Paula Instituto de Câncer de Londrina Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre - Hospital Santa Rita Liga Paranaense de Combate ao Câncer - Hospital Erasto Gaertner Santa Casa de Misericórdia de Pelotas REGIÃO Sudeste Sudeste Sudeste Sudeste Sudeste Sudeste Sudeste Sudeste Sudeste Sudeste Sudeste Sul Sul Sul Sul Sul Sul Sul Sul Sul Sul Sul Sul

O Inquérito Brasileiro de Nutrição Oncológica Localização N Percentual Lábio. cavidade oral e amídala 132 2,7 Tireóide, paratireóide e parótida 209 4,3 Laringe, hipofaringe,glote, cav. nasal 221 4,6 Esôfago 177 3,7 Estomago 198 4,1 Intestino delg, colon, reto, anus, canal anal 578 12 Fígado, pâncreas e vias biliares 121 2,5 Outras localizações abdominais 63 1,3 Pulmão, tórax, aparelho respiratório 194 4,0 Tumores ósseos e conjuntivo 111 2,3 Tumores de pele 336 7 Mama 675 14 Utero, vagina, vulva 435 9 Ovário, anexos 149 3,1 Pênis e testículo 58 1,2 Próstata 390 8,1 Sistema urinário 176 3,6 Sistema nervoso central 52 1,1 Outras localizações de cabeça e pescoço 20 0,4 Linfomas e mieloma 211 4,4 Neoplasias não especificadas e outras localizações 107 2,2 Doença de Hodgkin 35 0,7 Leucemias 174 3,6 4822 100

O Inquérito Brasileiro de Nutrição Oncológica Global Localização A B C Total 2646 1608 568 4822 54,9 33,3% 11,8% 100,00%

O INQUÉRITO BRASILEIRO DE NUTRIÇÃO ONCOLÓGICA CABEÇA E PESCOÇO Localização N Percentual Lábio. cavidade oral e amídala 132 2,7 Tireóide, paratireóide e parótida 209 4,3 Laringe, hipofaringe,glote, cav. nasal 221 4,6 Esôfago 177 3,7 Estomago 198 4,1 Intestino delg, colon, reto, anus, canal anal 578 12 Fígado, pâncreas e vias biliares 121 2,5 Outras localizações abdominais 63 1,3 Pulmão, tórax, aparelho respiratório 194 4,0 Tumores ósseos e conjuntivo 111 2,3 Tumores de pele 336 7 Mama 675 14 Utero, vagina, vulva 435 9 Ovário, anexos 149 3,1 Pênis e testículo 58 1,2 Próstata 390 8,1 Sistema urinário 176 3,6 Sistema nervoso central 52 1,1 Outras localizações de cabeça e pescoço 20 0,4 Linfomas e mieloma 211 4,4 Neoplasias não especificadas e outras localizações 107 2,2 Doença de Hodgkin 35 0,7 Leucemias 174 3,6 4822 100

O INQUÉRITO BRASILEIRO DE NUTRIÇÃO ONCOLÓGICA CABEÇA E PESCOÇO Localização N Percentual Lábio. cavidade oral e amígdala 132 22,7 Tireóide, paratireóide e parótida 209 35,9 Laringe, hipofaringe,glote, cav. nasal 221 38,0 Outras localizações de cabeça e pescoço 20 3,4 Total 582 100

O Inquérito Brasileiro de Nutrição Oncológica - Cabeça e Pescoço Localização Masculino Feminino Total Lábio. cavidade oral e amígdala 98 (74,2%) 34(25,8%) 132 Tireóide, paratireóide e parótida 66(31,6%) 143(68,4%) 209 Laringe, hipofaringe,glote, cav. nasal 182(82,4%) 39(17,6%) 221 Outras localizações de cabeça e pescoço 8(40,0%) 12(60,0%) 20 Total 354 228 582 60,8% 39,2% 100,0%

O Inquérito Brasileiro de Nutrição Oncológica - Cabeça e Pescoço Idade Localização Média Desv.Padrão Lábio. cavidade oral e amídala 59,7 12 Tireóide, paratireóide e parótida 48,4 14 Laringe, hipofaringe,glote, cav. nasal 57,5 11,5 Outras localizações de cabeça e pescoço 56,3 15 Total 54,7 13,6

O Inquérito Brasileiro de Nutrição Oncológica - Cabeça e Pescoço Diminuiu o Peso Localização Não Sim Total Lábio. cavidade oral e amígdala 56(42,4%) 76(57,6%) 132 Tireóide, paratireóide e parótida 162(77,5%) 47(22,5%) 209 35,9% Laringe, hipofaringe,glote, cav. nasal 122(55,2%) 221 99 (44,8%) Outras localizações de cabeça e pescoço 9(45,0%) 11(55,0%) 20 2,6% 4,7% 3,4% Total 349 233 582 60,0% 40,0% 100,0%

Manteve o Peso O Inquérito Brasileiro de Nutrição Oncológica - Cabeça e Pescoço Localização Não Sim Total Lábio. cavidade oral e amígdala 88(66,7%) 44(33,3%) 132 Tireóide, paratireóide e parótida 84(40,2%) 125(59,8%) 209 Laringe, hipofaringe,glote, cav. nasal 141(63,8%) 80(36,2%) 221 Outras localizações de cabeça e pescoço 12(60,0%) 8(40,0%) 20 Total 325 257 582 55,8% 44,2% 100,0%

Aumentou o Peso O Inquérito Brasileiro de Nutrição Oncológica - Cabeça e Pescoço Localização Não Sim Total Lábio. cavidade oral e amígdala 120(90,9%) 12(9,1%) 132 Tireóide, paratireóide e parótida 172(82,3%) 37(17,7%) 209 Laringe, hipofaringe,glote, cav. nasal 179(81,0%) 42(19,0%) 221 Outras localizações de cabeça e pescoço 19(95,0%) 1(5,0%) 20 Total 490 92 582 84,2% 15,8% 100,0%

O Inquérito Brasileiro de Nutrição Oncológica - Cabeça e Pescoço Diminuiu Ingestão Localização Não Sim Total Lábio. cavidade oral e amígdala 44(33,3%) 88(66,7%) 132 Tireóide, paratireóide e parótida 153(73,2%) 56(26,8%) 209 Laringe, hipofaringe,glote, cav. nasal 87(39,4%) 134(60,6%) 221 Outras localizações de cabeça e pescoço 9(45,0%) 11(55,0%) 20 Total 293 289 582 50,3% 49,7% 100,0%

Manteve Ingestão O Inquérito Brasileiro de Nutrição Oncológica - Cabeça e Pescoço Localização Não Sim Total Lábio. cavidade oral e amídala 90(68,2%) 42(31,8%) 132 Tireóide, paratireóide e parótida 79(37,8%) 130(62,2%) 209 Laringe, hipofaringe,glote, cav. nasal 156(70,6%) 65(29,4%) 221 Outras localizações de cabeça e pescoço 11(55,0%) 9(45,0%) 20 Total 336 246 582 57,7% 42,3% 100,0%

Aumentou Ingestão O Inquérito Brasileiro de Nutrição Oncológica - Cabeça e Pescoço Localização Não Sim Total Lábio. cavidade oral e amídala 130(98,5%) 2(1,5%) 132 Tireóide, paratireóide e parótida 186(89,0%) 23(11,0%) 209 Laringe, hipofaringe,glote, cav. nasal 199(90,0%) 22(10,0%) 221 Outras localizações de cabeça e pescoço 20(100,0%) 0(,0%) 20 Total 535 47 582 91,9% 8,1% 100,0%

O Inquérito Brasileiro de Nutrição Oncológica - Cabeça e Pescoço Em uso de Nutrição enteral Localização Não Sim Total Lábio. cavidade oral e amígdala 113(85,6%) 19(14,4%) 132 Tireóide, paratireóide e parótida 208(99,5%) 1(,5%) 209 Laringe, hipofaringe,glote, cav. nasal 189(85,5%) 32(14,5%) 221 Outras localizações de cabeça e pescoço 20(100,0%) 0(,0%) 20 Total 530 52 582 91,1% 8,9% 100,0%

O Inquérito Brasileiro de Nutrição Oncológica - Cabeça e Pescoço ASGPPP - Localização da Doença de Cabeça e Pescoço Localização A B C Total Lábio. cavidade oral e amígdala 43 56(42,4%) 33(25%) 132 Tireóide, paratireóide e parótida 174 32(15,3%) 3(1,4%) 209 Laringe, hipofaringe,glote, cav. nasal 84 84(38%) 53(24%) 221 Outras localizações de cabeça e pescoço 10 8(40%) 2(10%) 20 Total 311 180 91 582 Global 2646 1608 568 4822 54,9 33,3% 11,8% 100,00%

O Inquérito Brasileiro de Nutrição Oncológica - Cabeça e Pescoço Escore da ASG-PPP Localização Média Desv.Padrão Lábio. cavidade oral e amídala 12 7,6 Tireóide, paratireóide e parótida 4,5 4,7 Laringe, hipofaringe,glote, cav. nasal 10,8 7,5 Outras localizações de cabeça e pescoço 10,1 6,7 Total 8,9 7,4

O Inquérito Brasileiro de Nutrição Oncológica - Cabeça e Pescoço A amostra de Paciente de Cabeça e Pescoço, a localização predominantemente foi de Tumores: Lábio. cavidade oral e amígdala (22,7%) Laringe, hipofaringe,glote, cav. Nasal (38,0%) Idade média foi de 54,7 anos +/- 13,6

O Inquérito Brasileiro de Nutrição Oncológica - Cabeça e Pescoço Genero: Masculino: 60,8% Sendo: 74,2% Lábios, Cavidade Oral e Amigdala 82,4% Laringe, faringe

O Inquérito Brasileiro de Nutrição Oncológica - Cabeça e Pescoço Perda de Peso 40% dos pacientes com Tumor de CP 57,6% Cavidade oral Ingestão Diminuída 49,7% dos pacientes com Tumor de CP 66,7% Cavidade oral 55,0% Laringe

O Inquérito Brasileiro de Nutrição Oncológica - Cabeça e Pescoço Em uso de TNE 8,9% dos pacientes com Tumor de CP 14% Cavidade oral e Laringe Escore da ASG-PPP Mais elevados - Cavidade oral (12 pontos) e Laringe (10,8 pontos) Classificação da ASG PPP B + C = (30,9 % + 15,6%) = 46,5 % 67% Cavidade Oral (B+C) 62% Laringe (B+C)

O Inquérito Brasileiro de Nutrição Oncológica Considerações Finais O Inquérito Brasileiro de Nutrição Oncológica (IBNO) teve como objetivo, identificar o perfil nutricional do paciente oncológico no Brasil no momento da internação para uma intervenção mais precoce, buscando o melhor momento e a mais apropriada forma de intervenção nutricional a esta população.

O Inquérito Brasileiro de Nutrição Oncológica Considerações Finais A triagem nutricional através da avaliação subjetiva global é uma ferramenta fundamental que visa antecipar complicações decorrentes do tratamento cirúrgico e clinico para o paciente oncológico com foco na melhoria da sua qualidade de vida. Estudos multicêntricos com este objetivo devem ser estimulados, para que possamos coletivamente buscar as melhores práticas na assistência ao paciente com câncer.

Presidentes: Nivaldo Barroso de Pinho Robson Freitas de Moura

III Congresso Brasileiro de Nutrição Oncológica do INCA V Jornada Lusobrasileira de Nutrição Oncológica do INCA LANÇAMENTO DO INQUÉRITO BRASILEIRO DE NUTRIÇÃO ONCOLÓGICA. TERAPIA IMUNOMODULADORA: COMO E QUANDO TRIAGEM NUTRICIONAL: como eu faço? CAQUEXIA: NOVOS CONCEITOS ASSISTÊNCIA INTEGRADA AO PACIENTE ONCOLÓGICO REDE DE ATENÇÃO NACIONAL EM ONCOLOGIA NUTRACÊUTICOS EM CÂNCER CONDUTAS NUTRICIONAIS NO PERI-OPERATÓRIO: podemos influenciar no desfecho clínico? GASTO ENERGÉTICO EM PACIENTES ONCOLÓGICOS POR CALORIMETRIA ATUALIDADES EM COMPOSIÇÃO CORPORAL CÂNCER GINECOLÓGICO: AVALIAÇÃO DAS CONDUTAS TERAPÊUTICAS NO PERI-OPERATÓRIO CÂNCER DE CÓLON NUTRIGENÉTICA E CÂNCER: O QUE SÃO E O QUE SIGNIICAM OS POLIMORFISMOS? PROGRAMA DE INTERNAÇÃO DOMICILIAR E INTERDISCIPLINAR NO PACIENTE ONCOLÓGICO COM DOENÇA AVANÇADA TERAPÊUTICA NUTRICIONAL PARA CONSTIPAÇÃO INTESTINAL EM PACIENTES ONCOLÓGICOS COM DOENÇA AVANÇADA EM USO DE OPIÁCEOS. PERFIL NUTRICIONAL DE IDOSOS INTERNADOS EM HOSPITAIS DA REDE: ATRAVÉS DE PARÂMETROS OBJETIVOS E SUBJETIVOS NA PRÁTICA CLÍNICA SAÚDE ORAL E DISFAGIA OROFARINGEA EM IDOSOS COM CÂNCER HOSPITALIZADOS CUIDADO DO PACIENTE TERMINAL ATRAVÉS DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM IDOSO CRÍTICO: COMO TRATÁ-LO A SARCOPENIA x SINDROME DA. ANOREXIA - CAQUEXIA NO PACIENTE IDOSO COM CÂNCER. Como Identificá-las? ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA NA MELHORA DA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS COM CÂNCER EM CUIDADOS PALIATIVOS ALIMENTAR COMO SINÔNIMO DE CUIDAR VI Jornada Internacional de Nutrição Oncológica do INCA PREVENÇÃO DO CÂNCER INFANTIL: UM DESAFIO PARA O FUTURO? DIETA NEUTROPÊNICA: MITOS E VERDADES O USO DE PRÉ E PRÓ BIÓTICOS EM ONCOLOGIA PEDIÁTRICA EFEITO TARDIOS DO TRATAMENTO DO CÂNCER INFANTIL AVANÇOS NA TERAPIA NUTRICIONAL ORAL EM ONCOPEDIATRIA: O QUE HÁ DE NOVO A EQUIPE MULTIDISCIPLINAR NA ASSISTÊNCIA AMBULATORIAL AO PACIENTE ONCOLÓGICO PEDIÁTRICO TRIAGEM NUTRICIONAL EM PEDIATRIA A ASSISTÊNCIA À CRIANÇA EM CUIDADOS PALIATIVOS: A VISÃO DE DIFERENTES PROFISSIONAIS

Convidados Adriana Rios (BA) Adriana Santos (RJ) Alice Pinho (BA) Ana Maria Calábria (PA) Ana Paula Quintanilha (RJ) Antonio Carlos Campos (PR) Avany Maia (BA) Carin Gallon (RS) Catarina Lobo (BA) Cláudia Valverde (BA) Cristiane Aline D Almeida (RJ) Cristiane Voucher (RJ) Daiane Guerra (RJ) Dan Linetzky Waitzberg (SP) Danúbia Saraiva (RJ) Denizar Ferreira (DF) Diana Borges Dock Nascimento (MT) Eduardo Eiras Rocha (RJ) Emanuelly Varéa Maria Wiegert (RJ) Ethiane Sampaio (BA) Fátima Lago (RJ) Fernanda Bortoli (RJ) Gabriela Vilaça (RJ) Haracelli Christina Barbosa Alves Leite da Costa (MT) Harumi Kinchoku (SP) Isabel Lourenço (PT) Ivany Alves Castanho (RJ) José Eduardo de Aguilar-Nascimento (MT) Kim Jordan (USA) Luciana Cunha (BA) Luciana Rios (BA) Luciane Bleiter da Cruz (RS) Luiza Kent Smith (CA) Maria Amélia Marques Dantas (RN) Maria Cristina Gonzalez (RS) Maria Emília Fabre (SC) Monique Brito (BA) Nádia Dias Gruezo (DF) Nadia Rodych (USA) Nilian Carla Souza (RJ) Nivaldo Barroso de Pinho (RJ) Odery Ramos (PR) Pamela da Matta (BA) Patricia Moreira Feijó (RJ) Patricia Reis (RJ) Paula Alves (PT) Renata Brum Martucci (RJ) Renata Scarpel (BA) Ricardo Miranda (RJ) Ricardo Onofre (RJ) Ricardo Rosenfeld (RJ) Rita de Cássia Paz (BA) Robson Moura (BA) Roseny Ferreira (BA) Rubens Kesley (RJ) Silvana Paiva Orlandi (RS) Sílvia Lustosa (BA) Sônia Cabral (PT) Sueli Couto (RJ) Suzane Bandeira (BA) Tatiane Rios (BA) Viviane Dias Rodrigues (RJ) Wanélia Afonso (RJ) Yara Baxter (RJ)

Obrigada!!