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Transcrição:

Demonstrações Financeiras Demonstrações Financeiras 2013/2012 ÍNDICE RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO... 02 BALANÇOS PATRIMONIAIS... 08 demonstrações de resultados... 12 Demonstrações do valor adicionado... 13 Demonstrações do Fluxo de caixa... 14 demonstrações das mutações do patrimônio líquido... 15 notas explicativas às demonstrações financeiras... 16 BANCO INDUSTRIAL E COMERCIAL S.A. - RESUMO DO RELATÓRIO DO COMITÊ DE AUDITORIA... 70 DECLARAÇÃO DOS DIRETORES... 71 RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS... 72 1

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas, A Administração do Banco Industrial e Comercial S.A. ( BICBANCO ) submete à apreciação de V.Sas. o Relatório da Administração e as correspondentes Demonstrações Financeiras, com o parecer dos Auditores Independentes, sem ressalvas, referentes ao período encerrado em 30 de junho de 2013. Os comentários aqui apresentados, exceto quando ressalvados de forma diferente, são mostrados em base consolidada abrangendo suas empresas controladas e os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) e em moeda corrente nacional (Reais - R$). As demonstrações financeiras aqui retratadas estão em conformidade com as normas do Banco Central do Brasil (BACEN) e legislação societária brasileira, com pronunciamentos técnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e regulamentados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e refletem a estrutura societária do BICBANCO para o respectivo período. Principais Indicadores do Primeiro Semestre de 2013 Ü R$ 16,8 bilhões de ativos Ü R$ 13,6 bilhões de carteira de crédito expandida Ü R$ 13,9 bilhões de captação total Ü R$ 2,3 bilhões de caixa livre Ü R$ 1,9 bilhão de patrimônio líquido Ü R$ 17,6 milhões de lucro líquido contábil Ü 1,8% de rentabilidade anualizada (ROAE) Ambiente Econômico Ao longo do segundo trimestre de 2013, a economia global emanou sinais de relativa estabilidade e recuperação. Nos Estados Unidos, a apresentação de dados positivos em setores como o imobiliário e de bens duráveis indicaram melhoras na atividade econômica. A desaceleração no crescimento chinês não foi maior do que era esperado, 7,5%, ainda dentro da meta do governo local. Já na Europa, avanço nos debates da União Bancária e melhora nos dados de confiança em alguns países, trouxeram otimismo. Contudo, com o cenário econômico global sendo conduzido para horizontes menos incertos pairaram dúvidas acerca da manutenção dos incentivos monetários, como por exemplo, o programa de recompra de títulos pelo FED, o que poderia levar ao enxugamento da liquidez mundial. Tal possibilidade somada ao desempenho negativo da balança comercial, provocaram fortes oscilações e a valorização do dólar frente ao Real. A moeda norte-americana encerrou o 1S13 sendo cotada a R$ 2,21 (1T13 = R$ 2,01, 4T12 = R$ 2,04 e 2T12 = R$ 2,02). Além disso, internamente a economia conviveu com o risco da pressão inflacionária e certa desestabilização política, ingredientes mais do que suficientes para justificar a adoção de uma política monetária contracionista e instabilidade nos mercados, principalmente nas curvas de juros pré-fixados. O Banco Central do Brasil iniciou um ciclo de aumento da taxa básica de juros (Selic), em abril de 2013, e em sua última reunião no dia 10 de julho, o comitê decidiu aumentar a taxa Selic para 8,50% a.a., taxa vinda de 7,25% a.a. no início deste ciclo. Desempenho O 1º semestre de 2013 contém diversos indicadores de uma melhora substancial na qualidade das operações de crédito do Banco. Enquanto que nos dois anos precedentes o Banco conviveu com volumes expressivos de operações de crédito não performados e, por conseguinte, a necessária constituição de provisões contra esses créditos igualmente relevante, em 2013 são claros os sinais que aqueles desafios foram superados. A saber: o total das parcelas em atraso há mais de 14 dias migram para R$ 184,7 milhões ante R$ 272,0 milhões apuradas em igual período de 2012 e; da mesma forma para os mesmos semestres comparados, os contratos com vencidos acima de 60 dias somaram R$ 292,6 milhões (ante R$ 427,8 milhões) e os contratos com vencidos acima de 90 dias somaram R$ 258,2 milhões (ante R$ 366,9 milhões). O Banco obteve êxito ao reestruturar suas atividades creditícias pautando-as em maior prudência, ao operar com volumes mais contidos especialmente num ambiente de maior incerteza e, finalmente, priorizar a qualidade e a segurança de seus negócios, ainda que numa fase inicial isto reflita numa expansão moderada e resultados mais tímidos. Ao término do 1º semestre de 2013, o caixa livre encontrava-se num confortável patamar, os depósitos a prazo somados aos recursos de letras emitidas (Letras de Crédito do Agronegócio - LCA, Letras Financeiras - LF e Letras de Crédito Imobiliário - LCI) estiveram estáveis na comparação com igual período do ano anterior e por fim, o índice de Basileia atingiu 18,48%. Esses fundamentos sugerem que o segundo semestre de 2013 possa ser mais promissor em quantidades operacionais e em rentabilidade. 2

Demonstrações Financeiras RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Lucro Líquido O lucro líquido contábil do primeiro semestre de 2013 atingiu R$ 17,6 milhões. Com a adoção do procedimento contábil de marcação a mercado dos derivativos associados a captações por meio de títulos emitidos no exterior ao término de 2012, o efeito produzido no período foi de R$ 50,3 milhões negativos. Se enfatizados os aspectos operacionais, desconsiderando tais efeitos, o resultado líquido seria de R$ 67,9 milhões. O resultado operacional deste período refletiu a diminuição da carteira de crédito e a maior participação de empresas do large corporate, as quais proporcionam menores margens, mas por sua vez contribuem com menor exposição a risco. Adicionalmente, o primeiro semestre de 2013 conteve despesas indenizatórias e pontuais relacionadas ao equacionamento da rede de atendimento e quadro de funcionários. A rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido médio anualizada (ROAE) apresentada no período foi de 1,8% e o retorno sobre os ativos médios anualizado (ROAA) alcançou 0,2%. Remuneração aos Acionistas Ao longo do primeiro semestre de 2013 foram distribuídos R$ 52,0 milhões, sob forma de Juros sobre o Capital Próprio (JCP), correspondentes a R$ 0,211361468 por ação. Na reunião do Conselho de Administração (RCA) de 11 de junho de 2013, foi aprovada a proposta de pagamento de juros sobre o capital próprio no montante de R$ 26,0 milhões (correspondentes a R$ 0,105680734 por ação), referentes ao segundo trimestre de 2013. Os proventos foram pagos no dia 28 de junho de 2013. Na reunião do Conselho de Administração (RCA) de 12 de março de 2013, foi aprovada a proposta de pagamento de juros sobre o capital próprio no montante de R$ 26,0 milhões (correspondentes a R$ 0,105680734 por ação), referentes ao primeiro trimestre de 2013. Os proventos foram pagos no dia 28 de março de 2013. Ativos Ativos Totais Os ativos totais atingiram R$ 16.823,4 milhões em junho de 2013, redução de 5,5% em doze meses. O menor volume de ativos foi reflexo da diminuição da carteira de crédito. A Administração do Banco optou por melhorar a qualidade da carteira de créditos em detrimento de seus volumes, frente ao ambiente econômico nacional e internacional de alta volatilidade. Operações de Crédito No primeiro semestre de 2013, as operações de crédito totalizaram R$ 11.610,7 milhões, redução de 4,1% comparado ao saldo de junho de 2012. A partir de 2013, o Banco passou a destacar a modalidade de avais e fianças que atingiu R$ 2.020,6 milhões e tem evoluido de forma consistente e relevante. A carteira de crédito expandida, que congrega essas modalidades creditícias somou R$ 13.631,3 milhões. O total das Parcelas vencidas há mais de 14 dias apresentaram considerável redução de 32,1% em relação a 30 de junho de 2012. No encerramento do primeiro semestre de 2013, as provisões para créditos de liquidação duvidosa totalizaram R$ 444,0 milhões, queda de 11,9% quando comparada ao mesmo período do ano passado. As provisões correspondem a 240,4% o montante de R$ 184,7 milhões relativos às parcelas vencidas há mais de 14 dias. O crédito corporativo, principal negócio do Banco, foi equivalente a 92,5% das operações de crédito no período, enquanto o crédito pessoal e consignado correspondeu a 7,5%, representados substancialmente pelas operações da empresa subsidiária Sul Financeira. Títulos e Valores Mobiliários A carteira de títulos e valores mobiliários somou R$ 1.509,5 milhões no final do primeiro semestre de 2013, o que representa uma evolução de 58,9% nos últimos doze meses. O aumento desta carteira está associado à migração de recursos aplicados no mercado aberto para a carteira própria de títulos. Passivos Captação O volume de recursos captados atingiu R$ 13.918,7 milhões no encerramento do primeiro semestre de 2013, registrando um recuo de 5,7% nos últimos doze meses. Esta diminuição está associada aos novos volumes operacionais do Banco. Depósitos a Prazo e Recursos de Letras Emitidas Os depósitos a prazo, principal fonte de funding, alcançaram R$ 6.979,1 milhões, volumes semelhantes ao período precedente. Do total dos depósitos a prazo, R$ 2.623,8 milhões estão vinculados ao Depósito a Prazo com Garantia Especial do Fundo Garantidor de Crédito - DPGE. 3

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO No encerramento do primeiro semestre de 2013, a composição dos depósitos a prazo por tipo de depositante era: pessoas jurídicas 56,9%, investidores institucionais 35,1%, pessoas físicas 7,4%, e instituições financeiras 0,6%. O Banco tem diversificado seu mix de produtos financeiros por meio de recursos de letras emitidas como as LCAs, LFs e LCIs, sendo que essa última foi lançada em abril de 2013. O conjunto desses recursos alcançou R$ 699,4 milhões em 30 de junho de 2013, crescimento de 22,7% em doze meses. Patrimônio Líquido Em 30 de junho de 2013, o Patrimônio Líquido atingiu R$ 1.920,6 milhões, redução de 5,5% em relação a junho de 2012. O índice de Basileia, no término do primeiro semestre de 2013, atingiu 18,48%, frente aos 11,0% requeridos pelo Banco Central. Recursos Humanos e Pontos de Atendimento Ao longo do primeiro semestre de 2013, o Banco buscou melhor equacionamento dos volumes operacionais, quadro de pessoal e rede de atendimento. Ao encerramento do primeiro semestre de 2013 o quadro de funcionários era de 772 colaboradores, diminuição de 17,5% se comparado ao mesmo período de 2012. No semestre foram encerrados cinco pontos de atendimento e a rede passou a contar com 38 pontos de atendimento no país e uma agência no exterior (Grand Cayman). O Banco mantém-se presente nas mesmas praças em que atuava em trimestres anteriores. Riscos O desenvolvimento de uma cultura de riscos e a ênfase na qualidade da carteira e da gestão são aspectos estratégicos priorizados com o objetivo de se obter um adequado balanço entre o risco e o retorno. Durante este semestre, foi dado impulso adicional para reforçar a adoção das melhores práticas que se tornarão as bases que permitirão a plena adequação das normativas relativas a Basileia III, que complementarão aquelas já adotadas pelo Banco Central em 2013. A gestão de riscos está alinhada aos objetivos estratégicos da organização, às melhores práticas e em conformidade com leis e regulamentos emanados por órgãos supervisores. Este processo conta com a participação de todas as camadas contempladas pelo escopo de Governança Corporativa, que compreende o Conselho de Administração e as diversas áreas de negócios, operacionais, produtos e serviços. O gerenciamento de riscos é realizado por decisões colegiadas, apoiando-se em Comitês específicos, que tem por finalidade o melhor desempenho e a proteção das partes interessadas, contribuindo para sua sustentabilidade. As políticas de gestão de riscos definem o conjunto de metodologias, procedimentos e instrumentos aplicados no controle permanente dos processos internos e são destinadas a suportar a formulação do apetite ao risco, guiar os colaboradores e constituir procedimentos para monitorar, controlar, dimensionar e reportar os riscos. Risco de Mercado A gestão de riscos de mercado efetua o controle dos riscos potenciais de variações nas cotações de mercado dos instrumentos financeiros que compõem as carteiras e é essencial para aperfeiçoar o uso do capital e priorizar os negócios que oferecem a melhor relação de risco e retorno. A área de modelagem de risco de mercado é responsável pela definição e revisão da metodologia interna utilizada para os testes de estresse para que se realizem testes periódicos. Todas as métricas de risco são monitoradas continuamente e para efeito de classificação quanto à intenção de negociação, as carteiras são divididas em duas categorias. As operações com intenção de negociação e destinadas à revenda, obtenção de benefício de movimentos de preços e realização de arbitragem (Trading Book) são segregadas das estruturais, destinadas a gestão ativa da carteira (Banking Book), no momento de sua realização. O controle das posições do banco pelo seu valor de mercado visa fornecer uma sensibilidade adequada à real exposição aos diversos fatores de risco. Diariamente, os limites preestabelecidos pelo Comitê de Tesouraria são comparados aos valores das carteiras marcadas a mercado (MtM) e ao Value at Risk (VaR) e o VaR em cenários de estresse. Os níveis médios de risco de mercado mantiveram-se reduzidos quando comparados ao Patrimônio Líquido da Instituição. Em 28 de junho de 2013, o VaR para a exposição de trading atingiu R$ 1,5 milhão e o VaR Global (Trading e Banking) - R$ 84,5 milhões. Comparativamente, em 31 de dezembro de 2012, o VaR para a posição de trading atingiu R$ 586,6 mil e o VaR Global - R$ 26,7 milhões. O substancial aumento do VaR Global se deve ao ambiente de alta volatilidade dos mercados no 4

Demonstrações Financeiras RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO encerramento do semestre, que conduziram a reajustes de preços dos títulos mobiliários. Exposição Cambial A estratégia de gestão do risco cambial é a de compensar os riscos decorrentes da exposição às variações no valor das moedas. Para essa finalidade, o risco cambial é neutralizado e os investimentos são remunerados em reais por intermédio da utilização de instrumentos financeiros derivativos. Com o intuito de gerenciar as exposições e analisar os impactos possíveis em diversos cenários, o Banco acompanha a composição dos ativos e passivos, detalhados por indexador. No presente exercício, o Banco procedeu ao registro de suas operações em instrumentos financeiros derivativos associados às operações de captação de recursos no exterior pelo valor de mercado, em consonância com a Circular nº 3.082/02 e nº 3.150/02 do Banco Central do Brasil, baseado no parecer da auditoria independente. Em 30 de junho de 2013, a exposição cambial, para efeito do requerimento de capital atendendo a Circular BACEN nº 3.389 de 25 de junho de 2008, somava R$ 5,8 milhões ante os R$ 17,4 milhões de dezembro de 2012. O descasamento global, que compensa as exposições contrárias (compradas e vendidas) realizadas no país e no exterior somava R$ 14,5 milhões representando acréscimo ante a exposição de R$ 8,1 milhões de dezembro de 2012. Em 11.07.2013, O BACEN publicou a Circular nº 3.662 que alterou o cálculo da exposição cambial, especialmente refletindo sobre as exposições do Brasil e exterior, que não mais precisam ser consideradas separadamente se essas exposições tiverem mesmos sentidos (compradas ou vendidas). Risco de Liquidez Com o objetivo de controlar a ocorrência de eventuais desequilíbrios entre o fluxo dos ativos negociáveis e passivos exigíveis que possam afetar a capacidade de pagamento da Instituição, o Banco dispõe de um conjunto de controles e limites técnicos. O Fluxo de caixa é avaliado diariamente e são definidas ações táticas para sua manutenção. Pela sua importância, os limites de liquidez e os modelos de estresse são permanentemente avaliados, bem como as decisões estratégicas e a política de contingência. Os indicadores definidos para o cenário de estresse de mercado e institucional permitem simular o comportamento do caixa e antecipar ações. A política de caixa mínimo vigente considera a possibilídade de resgates antecipados de passivos e necessidade de renovações de operações ativas em caso de turbulência na economia. A simulação do fluxo de caixa em condições severas de estresse revela resultados que superaram amplamente os limites mínimos de liquidez de curto prazo definidos nas políticas. Risco de crédito O risco de crédito decorre principalmente de operações de empréstimo, de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos além de obrigações financeiras relacionadas a compromissos de empréstimo e prestação de garantias. O controle da exposição ao risco de crédito observa todos os aspectos pertinentes ao processo de concessão, concentração, exigência de garantias e prazos. O Banco considera o impacto social e ambiental adverso das atividades dos clientes que decorrem de eventual paralisação ou limitação de atividades que podem refletir em elevação de riscos associados a capacidade de pagamento, ao cumprimento de obrigações, a performance e demais riscos de crédito. Além da classificação de rating de crédito, todos os clientes são qualificados em ratings socioambientais. Em 30.06.2013, mais de 80% dos clientes possuíam riscos socioambientais médios e baixos. O Banco conta com instrumento de avaliação de carteiras que torna possível medir a rentabilidade das operações em função do capital econômico que consomem e do valor da perda esperada para a carteira de crédito, além de propiciar o apreçamento de operações em função do risco. Testes de estresse são usados para mensurar possíveis perdas em cenários que a área de risco julgue prováveis, para um intervalo de confiança de até 99,9%. Risco Operacional O BICBANCO aloca capital para risco operacional atendendo a legislação e adota a Abordagem Padronizada Alternativa Simplificada, prevista no 1º do art.1º da Circular nº 3.383, de 30 de abril de 2008, e complementa a visão do risco operacional por intermédio de modelo gerencial de avaliação econômica por linha de negócios, com quantificação dos riscos operacionais por meio de modelos estatísticos, utilizando-se de sistema que permite o cálculo de perdas esperadas e alocação de capital para perdas não esperadas (VaR no intervalo de confiança 99,9%). 5

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO A exposição ao risco operacional é revisada ao menos semestralmente, incluindo-se a avaliação de seus controles e ajustando-os de acordo com suas estratégias e seu apetite ao risco. A estrutura de gestão é distinta daquelas que lidam com o risco de mercado e de crédito permitindo um efetivo sistema de controles internos que visa a redução da probabilidade de erros humanos e irregularidades em processos, produtos e sistemas. Os Comitês de Risco e de Controles Internos determinam qual o nível aceitável de tolerância ao risco. A descrição da estrutura de gerenciamento dos diferentes riscos está disponibilizada no site de Relações com Investidores (http://www.bicbanco.com.br/ri). Governança Corporativa O BICBANCO possui uma estrutura de Comitês que agrega as áreas técnicas e decisórias, possibilita troca de experiências e permite a elaboração de soluções consistentes para o desenvolvimento de um ambiente que possibilite a sustentabilidade dos negócios, preservação de imagem e administração de riscos. Por intermédio de manifestação de comitês sobre as principais decisões, especialmente em ambiente de alta volatilidade, de elevação de inadimplência e riscos de liquidez do fluxo de caixa, há o alinhamento à estratégia de negócios e ao apetite ao risco. Esta estrutura é composta por 15 comitês especializados, com funções específicas e técnicas amparados pelo Comitê de Governança Corporativa, responsável por auxiliar a superior administração na implantação de iniciativas e aprovar questões ligadas a mudanças de padrões, processos e produtos que venham a afetar o direcionamento estratégico, inclusive no que concerne a avaliar e deliberar as recomendações de sanções encaminhadas pelo Comitê Azul (Comitê de Sustentabilidade). Dando ainda maior ênfase ao pilar de supervisão, o Comitê de Auditoria realiza periodicamente a revisão dos principais relatórios e se reúne com os gestores, obtendo uma visão abrangente dos principais riscos e controles com o intuito de subsidiar o Conselho de Administração em questões referentes à contabilidade, auditoria e finanças, visando proporcionar maior transparência às informações e assegurar a prestação de contas dos administradores. Relacionamento com Auditores Em atendimento à Instrução CVM nº 381 de 14 de janeiro de 2003, o Banco e as empresas controladas não contrataram e nem tiveram serviços prestados pela KPMG Auditores Independentes que não os serviços de auditoria externa. A política adotada atende aos princípios que preservam a independência do auditor, de acordo com os critérios internacionalmente aceitos, quais sejam, o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho nem exercer funções gerenciais no seu cliente ou promover os interesses deste. Circular nº 3.068/01 Bacen Em 30 de junho de 2013, o BICBANCO declara ter capacidade financeira e intenção de manter até o vencimento os títulos classificados na categoria Mantidos até o Vencimento, no montante de R$ 113,1 milhões, representando 7,5% do total de títulos e valores mobiliários. Conselho Fiscal e novo Conselheiro independente Na Assembleia Geral Ordinária (AGO) de 15/04/2013, o Banco instalou o Conselho Fiscal, previsto no artigo 42 de seu Estatuto Social, conforme requerido por seus acionistas. O Conselho Fiscal tem como principal objetivo fiscalizar as atividades da administração, avaliar as demonstrações financeiras e relatar suas conclusões aos acionistas. Adicionalmente na referida AGO, foi eleito um novo conselheiro independente para integrar o Conselho de Administração, o qual passou a contar com cinco membros sendo: três ligados ao grupo de controle e dois independentes. Considerações finais Mantemos presente o nosso propósito de continuar o crescimento consistente e sustentável da Instituição. Agradecemos aos nossos acionistas, clientes e fornecedores pelo apoio e confiança em nossa administração, e aos nossos funcionários, pela valiosa contribuição. Divulgação autorizada na Reunião do Conselho de Administração de 13 de agosto de 2013. As Demonstrações Financeiras completas e auditadas estão disponíveis no site do BICBANCO - www.bicbanco.com.br/ri. 6

Demonstrações Financeiras RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Ratings Agências/Consultoria Rating/Índice Âmbito/Classificação Moody s Standard & Poor s Ba1 NP Aa2.br BR-1 Negativa BB B braa- Negativa Depósitos na Escala Global em moeda estrangeira e moeda local - Longo prazo - Curto prazo Depósitos na Escala Nacional - Longo prazo - Curto prazo Perspectiva Escala Global em moeda estrangeira e moeda local - rating de contraparte - Longo prazo - Curto prazo Escala Nacional Perspectiva Data do Balanço Analisado Data de Publicação do Rating 31/03/13 02/08/13 31/03/13 13/06/13 Fitch Ratings A+(bra) F1 (bra) Negativa Escala Nacional - Longo prazo - Curto prazo Perspectiva 31/12/12 09/05/13 Austin Rating braa- Escala nacional de longo prazo 31/03/13 02/07/13 LF Rating AA- Moeda nacional 31/03/13 03/07/13 RISKbank 9,87 Baixo risco para médio prazo (-) 31/03/13 15/07/13 Management & Excellence AAA Rating de Sustentabilidade Set/12 7

Demonstrações Financeiras 2013/2012 BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 30 DE JUNHO de 2013 e 2012 BICBANCO MÚLTIPLO ATIVO Nota 2013 2012 2013 2012 Circulante 10.684.644 13.341.984 10.744.563 13.354.240 Disponibilidades 4a. 277.087 58.642 277.862 59.008 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 1.619.532 3.468.352 1.125.606 2.789.186 Aplicações no mercado aberto 4b. 952.189 2.700.729 1.035.392 2.714.907 Aplicações em depósitos interfinanceiros 4c. 664.055 765.347 86.926 72.003 Aplicações em moedas estrangeiras 4d. 3.288 2.276 3.288 2.276 Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos 229.572 823.146 400.259 1.018.478 Carteira própria 5b. 86.242 381.343 256.929 576.675 Vinculados a operações compromissadas 5b. 196.080 196.080 Vinculados a prestação de garantias 5b. 23.445 143.515 23.445 143.515 Instrumentos financeiros derivativos 6b. 119.885 102.208 119.885 102.208 Relações Interfinanceiras 120.213 131.763 120.213 131.763 Pagamentos e recebimentos a liquidar 15.868 15.298 15.868 15.298 Depósitos no Banco Central 7. 104.336 116.456 104.336 116.456 Correspondentes no país 9 9 9 9 Operações de Crédito 6.892.870 7.106.662 7.069.897 7.371.990 Operações de crédito 8. 6.873.279 7.057.391 7.363.350 7.702.415 Setor público 98.692 71.011 98.692 71.011 Setor privado 6.774.587 6.986.380 7.264.658 7.631.404 Operações de crédito vinculadas a cessão 300.395 358.865 Provisão para operações de créditos de liquidação duvidosa 9. (280.804) (309.594) (293.453) (330.425) Operações de Arrendamento Mercantil 8i. 178.457 210.060 Arrendamentos a receber - setor privado 185.757 218.867 Provisão para créditos de arrendamento mercantil de liquidação duvidosa (7.300) (8.807) Outros Créditos 1.505.500 1.718.361 1.516.229 1.725.249 Avais e fianças honrados 231 3.071 231 3.071 Carteira de câmbio 10. 1.393.910 1.587.949 1.393.910 1.587.949 Rendas a receber 9.845 7.795 9.845 7.795 Negociação e intermediação de valores 1.272 32.411 1.272 32.411 Diversos 11. 124.120 117.342 133.766 124.230 Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa 9. (23.878) (30.207) (22.795) (30.207) Outros Valores e Bens 39.870 35.058 56.040 48.506 Despesas antecipadas 12b. 39.870 35.058 56.040 48.506 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras 8

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 30 DE JUNHO de 2013 e 2012 BICBANCO MÚLTIPLO ATIVO Nota 2013 2012 2013 2012 Realizável a Longo Prazo 5.907.085 3.966.514 5.859.707 4.229.380 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 515.503 145.597 64.068 6.406 Aplicações em depósitos interfinanceiros 4c. 515.503 145.597 64.068 6.406 Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos 1.907.771 569.536 1.754.751 383.150 Carteira própria 5b. 1.346.759 220.252 1.193.739 33.866 Vinculados a prestação de garantias 35.338 35.338 Instrumentos financeiros derivativos 6b. 525.674 349.284 525.674 349.284 Operações de Crédito 2.106.576 2.173.870 2.380.281 2.469.172 Operações de crédito 8. 2.014.282 2.195.692 2.491.011 2.595.664 Setor público 49.829 41.313 49.829 41.313 Setor privado 1.964.453 2.154.379 2.441.182 2.554.351 Operações de crédito vinculadas a cessão 196.875 101.565 Provisão para operações de créditos de liquidação duvidosa 9. (104.581) (123.387) (110.730) (126.492) Operações de Arrendamento Mercantil 8i. 175.954 169.320 Arrendamentos a receber - setor privado 183.703 177.113 Provisão para créditos de arrendamento mercantil de liquidação duvidosa (7.749) (7.793) Outros Créditos 921.962 824.983 1.012.997 918.438 Carteira de câmbio 695 695 Diversos 11. 922.859 824.577 1.014.993 918.032 Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa 9. (897) (289) (1.996) (289) Outros Valores e Bens 455.273 252.528 471.656 282.894 Outros valores e bens 12a. 414.145 256.781 422.981 268.330 Despesas antecipadas 12b. 57.967 9.905 66.099 28.958 Provisão para desvalorização de outros valores e bens 12a. (16.839) (14.158) (17.424) (14.394) Permanente 569.283 533.979 219.088 221.080 Investimentos 425.112 399.733 717 666 Participações em controladas - no país 15. 424.399 399.068 Outros investimentos 1.161 1.112 1.206 1.155 Provisão para perdas em investimentos (448) (447) (489) (489) Imobilizado de Uso 13b. 142.957 129.513 144.232 131.182 Imóveis de uso 168.369 139.703 168.369 139.703 Outras imobilizações de uso 32.231 34.537 34.913 37.873 Depreciações acumuladas (57.643) (44.727) (59.050) (46.394) Intangível 13c. 1.172 4.252 74.097 88.751 Ativos intangíveis 7.941 7.161 115.286 114.633 Amortização acumulada (6.769) (2.909) (41.189) (25.882) Diferido 13d. 42 481 42 481 Gastos de organização e expansão 68.536 79.181 68.536 79.181 Amortização acumulada (68.494) (78.700) (68.494) (78.700) Total do Ativo 17.161.012 17.842.477 16.823.358 17.804.700 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras 9

Demonstrações Financeiras 2013/2012 BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 30 DE JUNHO de 2013 e 2012 BICBANCO MÚLTIPLO PASSIVO Nota 2013 2012 2013 2012 Circulante 8.883.999 8.180.202 8.465.326 7.745.871 Depósitos 17a. 5.001.163 4.246.399 4.862.913 4.105.601 Depósitos à vista 243.668 302.816 239.222 300.454 Depósitos de poupança 14.407 12.183 14.407 12.183 Depósitos interfinanceiros 263.285 582.741 263.285 582.741 Depósitos a prazo 4.479.803 3.348.659 4.345.999 3.210.223 Captações no Mercado Aberto 18. 140.610 100.912 78.417 88.811 Carteira própria 100.912 88.811 Carteira de terceiros 140.610 78.417 Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 613.021 1.200.848 714.700 1.206.441 Recursos de letras emitidas 538.371 463.861 538.371 463.861 Letras de crédito imobiliário 37.333 37.333 Letras de crédito de agronegócio 391.281 440.795 391.281 440.795 Letras financeiras 109.757 23.066 109.757 23.066 Recursos de debêntures 20. 101.404 4.193 Recursos de aceites cambiais 275 1.400 Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 19. 74.650 736.987 74.650 736.987 Relações Interfinanceiras 5.403 10.043 5.403 10.043 Recebimentos e pagamentos a liquidar 5.403 10.043 5.403 10.043 Relações Interdependências 44.003 20.786 44.003 20.786 Recursos em trânsito de terceiros 44.003 20.786 44.003 20.786 Obrigações por Empréstimos 21. 2.068.721 1.527.876 2.068.722 1.527.876 Empréstimos no exterior 2.068.721 1.527.876 2.068.722 1.527.876 Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais 22. 48.426 18.592 48.426 18.592 BNDES 276 276 Ministério da Agricultura - FUNCAFÉ 22.639 4.635 22.639 4.635 Ministério das Cidades 25.787 13.681 25.787 13.681 Obrigações por Repasses do Exterior 21. 373.207 386.530 373.207 386.530 Instrumentos Financeiros Derivativos 6b. 3.959 283 3.959 283 Instrumentos financeiros derivativos 3.959 283 3.959 283 Outras Obrigações 585.486 667.933 265.576 380.908 Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 4.701 6.344 4.848 6.455 Carteira de câmbio 10. 56.462 100.324 56.462 100.324 Sociais e estatutárias 4.034 3.980 4.034 3.980 Fiscais e previdenciárias 23. 56.013 52.844 67.142 62.561 Negociação e intermediação de valores 3.205 70.384 3.208 70.412 Dívida subordinada 26. 7.829 10.185 7.829 10.185 Diversas 25. 453.242 423.872 122.053 126.991 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras 10

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 30 DE JUNHO de 2013 e 2012 BICBANCO MÚLTIPLO PASSIVO Nota 2013 2012 2013 2012 Exigível a Longo Prazo 6.333.116 7.608.827 6.414.022 8.006.127 Depósitos 17a. 2.961.847 4.282.800 2.924.549 4.266.656 Depósitos interfinanceiros 291.427 392.351 291.427 392.351 Depósitos a prazo 2.670.420 3.890.449 2.633.122 3.874.305 Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 1.067.988 972.156 1.072.289 1.072.281 Recursos de letras emitidas 160.979 106.173 160.979 106.173 Letras de crédito imobiliário 2.280 2.280 Letras de crédito de agronegócio 43.533 3.937 43.533 3.937 Letras financeiras 115.166 102.236 115.166 102.236 Recursos de debêntures 20. 4.124 99.711 Recursos de aceites cambiais 177 414 Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 19. 907.009 865.983 907.009 865.983 Obrigações por Empréstimos 21. 23.976 31.030 24.388 31.030 Empréstimos no exterior 23.976 31.030 24.388 31.030 Obrigações por Repasses do Exterior 21. 514.556 802.562 514.556 802.562 Instrumentos Financeiros Derivativos 6b. 17.723 70 17.723 70 Instrumentos financeiros derivativos 17.723 70 17.723 70 Outras Obrigações 1.747.026 1.520.209 1.860.517 1.833.528 Fiscais e previdenciárias 23. 494.520 438.048 553.404 496.599 Dívida subordinada 26. 1.008.075 918.912 1.008.075 918.912 Diversas 244.431 163.249 35 Obrigações por cotas subordinadas - FIDC 25. 299.038 417.982 Resultados de Exercícios Futuros 27. 23.409 19.851 23.409 20.098 Patrimônio Líquido 28. 1.920.488 2.033.597 1.920.601 2.032.604 Capital Social Realizado 1.434.206 1.434.206 1.434.206 1.434.206 De domiciliados no país 1.261.300 1.290.833 1.261.300 1.290.833 De domiciliados no exterior 172.906 143.373 172.906 143.373 Reservas de lucros 543.789 657.984 543.902 656.991 ( ) Ações em tesouraria (57.507) (58.593) (57.507) (58.593) Total do Passivo 17.161.012 17.842.477 16.823.358 17.804.700 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras 11

Demonstrações Financeiras 2013/2012 DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2013 e 2012, exceto lucro líquido por ação do capital social BICBANCO MÚLTIPLO Nota 2013 2012 2013 2012 Receitas da Intermediação Financeira 1.082.819 1.407.603 1.100.767 1.455.258 Operações de crédito 30a. 788.267 805.392 825.566 859.929 Operações de arrendamento mercantil 26.475 30.956 Resultado de títulos e valores mobiliários 30b. 57.626 212.151 11.800 174.313 Resultado com instrumentos financeiros derivativos 30c. 68.252 193.277 68.252 193.277 Resultado de câmbio 30d. 167.774 196.736 167.774 196.736 Resultado de aplicações compulsórias 40 47 40 47 Operações de venda ou de transferências de ativos financeiros 860 860 Despesas da Intermediação Financeira (952.853) (1.075.272) (901.081) (1.062.732) Captação no mercado 30e. (548.387) (659.172) (546.210) (657.926) Empréstimos, cessões e repasses 30f. (230.817) (206.064) (230.824) (206.064) Operações de venda ou de transferências de ativos financeiros (50.799) (30.048) Provisão para créditos de liquidação duvidosa 9a. (122.850) (179.988) (124.047) (198.742) Resultado Bruto da Intermediação Financeira 129.966 332.331 199.686 392.526 Outras Receitas (Despesas) Operacionais (166.757) (180.155) (220.960) (229.540) Receitas de prestação de serviços 24.983 18.257 29.012 20.981 Rendas de tarifas bancárias 14.480 15.341 14.510 15.341 Despesas de pessoal 30i. (101.549) (97.318) (108.696) (103.212) Despesas tributárias 30k. (31.999) (24.706) (36.143) (26.807) Resultado de participações em controladas 15. 21.704 13.706 Outras despesas administrativas 30j. (70.911) (71.912) (92.600) (92.661) Outras receitas operacionais 30g. 31.237 7.041 33.105 8.240 Outras despesas operacionais 30h. (54.702) (40.564) (60.148) (51.422) Resultado Operacional (36.791) 152.176 (21.274) 162.986 Resultado não operacional 30m. (5.858) (388) (5.545) (397) Resultado antes da Tributação e Participações sobre o Lucro (42.649) 151.788 (26.819) 162.589 Imposto de renda 29c. (26.171) (29.856) (30.480) (36.713) Contribuição social 29c. (15.703) (15.942) (19.293) (20.371) Ativo fiscal diferido - Impostos e contribuições 29c. 110.278 27.899 102.755 29.335 Participações estatutárias no lucro (8.571) (13.190) (8.571) (13.190) Lucro Líquido do Período 17.184 120.699 17.592 121.650 Número de Ações Integralizadas (mil) 28. 252.904 252.904 Lucro por Ação do Capital Social - R$ 0,07 0,48 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras 12

DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADO SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2013 e 2012 BICBANCO MÚLTIPLO 2013 2012 2013 2012 1. Receitas 972.065 1.237.651 991.464 1.261.566 1.1 Intermediação Financeira 1.082.819 1.407.603 1.100.767 1.455.258 1.2 Prestação de Serviços 39.463 33.598 43.522 36.322 1.3 Provisão p/devedores duvidosos - Reversão/(Constituição) (122.850) (179.988) (124.047) (198.742) 1.4 Outras (27.367) (23.562) (28.778) (31.272) 2. Despesas de Intermediação Financeira 830.003 895.284 777.034 863.990 3. Insumos Adquiridos de Terceiros 27.623 42.790 48.549 63.898 3.1 Materiais, energia e outros 15.221 17.094 19.359 20.138 3.2 Serviços de terceiros 25.738 28.156 41.508 44.272 3.3 Perda (Recuperação) de valores ativos (13.336) (2.460) (12.318) (512) 4. Valor Adicionado Bruto (1-2-3) 114.439 299.577 165.881 333.678 5. Depreciação, amortização e exaustão 11.376 7.910 11.788 8.317 6. Valor Adicionado Líquido Produzido pela Entidade (4-5) 103.063 291.667 154.093 325.361 7. Valor Adicionado Recebido em Transferência 21.785 13.767 81 61 7.1 Resultado de equivalência patrimonial 21.704 13.706 7.2 Outras 81 61 81 61 8. Valor Adicionado a Distribuir (6+7) 124.848 305.434 154.174 325.422 9. Distribuição do Valor Adicionado 124.848 305.434 154.174 325.422 9.1 Pessoal 95.477 95.569 101.501 100.472 9.1.1 Remuneração direta 78.286 80.600 82.829 84.274 9.1.2 Benefícios 9.167 8.825 10.280 9.741 9.1.3 F.G.T.S. 8.024 6.144 8.392 6.457 9.2 Impostos, taxas e contribuições (3.057) 73.819 19.116 87.345 9.2.1 Federais (10.339) 66.108 10.748 78.747 9.2.2 Estaduais 265 442 496 534 9.2.3 Municipais 7.017 7.269 7.872 8.064 9.3 Remuneração de capitais de terceiros 15.244 15.347 15.965 15.955 9.3.1 Aluguéis 15.244 15.347 15.965 15.955 9.4 Remuneração de capitais próprios 17.184 120.699 17.592 121.650 9.4.1 Juros sobre capital próprio 52.000 52.000 52.000 52.000 9.4.2 Lucros/prejuízos retidos (34.816) 68.699 (34.408) 69.650 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras 13

Demonstrações Financeiras 2013/2012 DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO BICBANCO MÚLTIPLO 2013 2012 2013 2012 Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais Lucro (Prejuízo) Líquido 17.184 120.699 17.592 121.650 Ajustes ao Lucro (Prejuízo) Líquido 121.516 181.484 145.607 220.242 Prov. p/créditos de liquidação duvidosa 122.850 179.988 124.047 198.742 Depreciações e amortizações 11.376 7.910 11.787 8.317 Pagamento de remuneração em ações 1.086 1.086 Provisão/(reversão) outras 2.426 (224) 2.481 (224) Provisão/(reversão) com processos cíveis, trabalhistas e fiscais (2.328) 1.793 (1.471) 3.585 Resultado de participações em controladas (21.704) (13.706) Perda na venda de imobilizado 5.441 937 5.323 937 (Ganho) na venda bens não de uso próprio (2.297) (474) (2.431) (495) Perda na venda de diferido 119 Amortização de ágio de investimento 4.666 5.260 4.666 5.260 Outros 4.120 Lucro Líquido Ajustado 138.700 302.183 163.199 341.892 (Aumento) em aplicações interf. de liquidez (103.848) (148.469) (24.044) (21.382) (Aumento)/redução em títs. vals. mob. e instr. fin. derivativos 171.208 (442.498) 93.145 (606.733) (Aumento)/redução em relações interfinanceiras e interdependências 41.196 (20.147) 41.196 (20.147) (Aumento)/redução em op. de créd. e de arrend. mercantil 573.243 (585.794) 634.258 (269.093) (Aumento)/redução em outros créditos e outros valores e bens 163.721 (750.873) 178.662 (748.583) (Redução) em depósitos (236.584) (427.899) (245.525) (432.491) Aumento/(redução) em captações no mercado aberto (40.296) 40.627 (54.205) 42.283 Aumento/(redução) em outras obrigações (187.656) 477.553 (214.664) (41.508) Aumento/(redução) em result. de exerc. futuros 1.561 (927) 1.463 (1.075) Caixa Líquido Proveniente/Utilizado nas Atividades Operacionais 521.245 (1.556.244) 573.485 (1.756.837) Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos Redução em títulos e valores mobiliários 36.723 7.760 16.103 108.998 Alienação de bens não de uso próprio 58.430 32.027 61.611 32.359 Alienação de imob. de uso e de arrendamento 3.242 40 3.247 40 Aquisição de bens não de uso próprio (59.072) (113.152) (61.652) (114.316) Aquisição de investimentos (50) (50) Aquisição de imob. de uso e de arrendamento (15.620) (29.786) (15.633) (30.159) Aplicação no intangível (534) (1.482) (622) (1.817) Caixa Líquido Proveniente/Utilizado nas Atividades de Investimentos 23.169 (104.643) 3.054 (4.945) Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamentos Aumento/(redução) em recursos de emissão de títulos (614.388) 216.608 (613.123) 215.316 Aumento/(redução) em obrig. p/empr. e repasses (390.144) 449.895 (390.114) 449.895 Aumento em dívidas subordinadas 67.893 61.001 67.893 61.001 Dividendos pagos (6.500) (6.500) Juros s/capital próprio pagos (52.000) (52.000) (52.000) (52.000) Caixa Líquido Proveniente/Utilizado nas Atividades de Financiamentos (988.639) 669.004 (987.344) 667.712 Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa (444.225) (991.883) (410.805) (1.094.070) Saldo inicial de caixa e equivalentes 1.723.541 3.774.833 1.774.100 3.891.564 Saldo final de caixa e equivalentes 1.279.316 2.782.950 1.363.295 2.797.494 Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa (444.225) (991.883) (410.805) (1.094.070) As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras 14

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2013 e 2012 Nota Capital social Ações em tesouraria Reservas de lucros Legal Estatutária Lucros acumulados Total Saldos em 31 de dezembro de 2011 1.434.206 (58.593) 70.046 556.440 2.002.099 Ajuste de exercícios anteriores 2c2. (30.701) (30.701) Saldos ajustados em 01 de janeiro de 2012 1.434.206 (58.593) 70.046 525.739 1.971.398 Dividendos de exercícios anteriores 28c. (6.500) (6.500) Lucro líquido do semestre 120.699 120.699 Remuneração sobre capital próprio 28c. (52.000) (52.000) Destinações do lucro: Reservas 28d. 3.329 65.370 (68.699) Saldos em 30 de junho de 2012 1.434.206 (58.593) 73.375 584.609 2.033.597 Mutações do semestre 3.329 28.169 31.498 Saldos em 01 de janeiro de 2013 1.434.206 (58.593) 75.487 503.118 1.954.218 Pagamento de remuneração em ações 1.086 1.086 Lucro líquido do semestre 17.184 17.184 Remuneração sobre capital próprio 28c. (52.000) (52.000) Destinações do lucro: Reservas 28d. 859 (35.675) 34.816 Saldos em 30 de junho de 2013 1.434.206 (57.507) 76.346 467.443 1.920.488 Mutações do semestre 1.086 859 (35.675) (33.730) As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras 15

Demonstrações Financeiras 2013/2012 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 1. Contexto operacional O Banco Industrial e Comercial S.A. (BICBANCO) é uma sociedade anônima de capital aberto, constituída em 29 de dezembro de 1938 e autorizada pelo Banco Central do Brasil - BACEN a operar na forma de Banco Múltiplo, desenvolvendo suas operações através das carteiras: comercial, investimentos, crédito imobiliário e câmbio. Por meio de empresas controladas atua nos mercados: de arrendamento mercantil, de crédito, financiamentos e investimentos, administração de fundos de investimentos, distribuição e corretagem de câmbio e valores mobiliários e administração de cartões de crédito e possui participação de 40% em uma Joint Venture destinada a operações no mercado de Factoring e Forfaiting. 2. Apresentação das demonstrações financeiras a) Apresentação das demonstrações financeiras As demonstrações financeiras individuais do Banco Industrial e Comercial S.A. (BICBANCO MÚLTIPLO), incluída a dependência no exterior, e as demonstrações financeiras consolidadas do Banco Industrial e Comercial S.A. e suas controladas, os fundos de investimentos em direitos creditórios e o Empreendimento Controlado em Conjunto (), foram elaboradas com base nas práticas contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações - Lei nº 6.404/76, alterada pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, associadas às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional - CMN, do BACEN e da Comissão de Valores Mobiliários - CVM, quando não conflitante com as normas do BACEN. Desde 2008, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC emite pronunciamentos relacionados ao processo de convergência contábil internacional, porém nem todos foram homologados pelo BACEN. Desta forma, o BICBANCO, na elaboração das suas demonstrações financeiras, individuais e consolidadas, adotou os seguintes pronunciamentos, já homologados pelo BACEN: a) CPC 01 - Redução ao valor recuperável de ativos - Resolução CMN nº 3.566/08; b) CPC 03 - Demonstrações dos fluxos de caixa - Resolução CMN nº 3.604/08; c) CPC 05 - Divulgação sobre partes relacionadas - Resolução CMN nº 3.750/09; d) CPC 10 - Pagamento baseado em ações - Resolução CMN nº 3.989/11; e) CPC 25 - Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes - Resolução CMN nº 3.823/09; f) CPC 23 - Politicas contábeis, mudança de estimativa e retificação de erro - Resolução CMN nº 4.007/11; g) CPC 24 - Evento Subsequente - Resolução CMN nº 3.973/11; e, h) CPC Pronunciamento Conceitual Básico - Resolução CMN nº 4.144/12. As demonstrações financeiras foram concluídas pela administração e aprovadas para divulgação pelo Conselho de Administração em 14 de agosto de 2013. b) Demonstrações financeiras consolidadas As demonstrações financeiras consolidadas incluem o BICBANCO MÚLTIPLO e as empresas controladas (conforme quadro abaixo), o FIDC e a BRASILFactors e foram elaboradas de acordo com a Lei nº 6.404/76, e alterações introduzidas pela Lei nº 11.638/07 e nº 11.941/09 e normas da CVM e CMN, quando aplicável, apresentando as operações de arrendamento mercantil pelo método financeiro, com a reclassificação do imobilizado de arrendamento para rubrica de operações de arrendamento mercantil, deduzido do valor residual antecipado. Os saldos patrimoniais e os resultados originados de transações entre as empresas foram eliminados na preparação das demonstrações financeiras consolidadas. Participação % BIC Arrendamento Mercantil S.A. 100 BIC Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. 100 BIC Informática S.A. 100 BIC Administradora de Cartões de Crédito S/C Ltda. 100 Sul Financeira S.A. Crédito, Financiamentos e Investimentos 100 Sul Financeira Promotora de Vendas Ltda. 100 Sul Financeira Cobrança Ltda. 100 BRASILFactors 40 16

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS b.1) Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios - FIDCs Em conformidade com as normas da CVM, na condição de originador de recebíveis cedidos ao FIDC - Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Crédito Corporativo I e II e Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Aberto, foram consolidadas as informações contábeis dos referidos FIDC s. Os FIDC s foram constituídos na forma da instrução CVM nº 409/04, com a característica de condomínio fechado, oriundo de operações de empréstimos e com prazos de duração indeterminados, tendo o BICBANCO subscrito a totalidade das cotas subordinadas, sendo que as cotas seniores foram subscritas por investidores qualificados. Nas demonstrações financeiras individuais, o investimento em cotas subordinadas está registrado na rubrica Ativo Realizável a Longo Prazo - Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos - Carteira própria. Os FIDC s do BICBANCO apresentavam as seguintes posições patrimoniais consolidadas em 30 de junho de 2013 e 2012: Jun/13 Jun/12 Ativo Disponibilidades 15 33 Aplicações interfinanceiras de liquidez 83.203 14.179 Títulos públicos federais 167.564 207.946 Direitos creditórios 209.365 410.857 ( ) Provisão para devedores duvidosos (7.586) (15.575) ( ) Provisão para outros créditos (5.180) Total do Ativo 447.381 617.440 Passivo Obrigações 503 397 Patrimônio Líquido 446.878 617.043 Cotas seniores 293.857 429.211 Cotas subordinadas 153.020 187.832 Total do Passivo 447.381 617.440 b.2) Investimento em Empreendimento Controlado em Conjunto (Joint Venture) - BRASILFactors O BICBANCO, em 25 de abril de 2011, assumiu participação de 40% no capital da BRASILFactors S.A., uma joint venture, que tem como demais acionistas o FIMBank PLC (40%) e o International Finance Corporation - IFC (20%). As atividades principais da empresa são voltadas aos serviços de factoring e forfaiting, compreendendo a aquisição de recebíveis do mercado doméstico e internacional, tendo por mercado alvo as empresas pequenas e médias. Por ser constituída sob a forma de joint venture (Empreendimento Controlado em Conjunto) o BICBANCO, como empreendedor, reconhece seu investimento na entidade através da consolidação proporcional, de acordo com as normas do BACEN vigentes. Dessa forma as informações contábeis da BRASILFactors são consolidadas, pelo percentual de participação detido, ou seja 40%, nas demonstrações financeiras do Banco. 17

Demonstrações Financeiras 2013/2012 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS b.3) Balanço das controladas diretas BIC Distribuidora BIC Arrendamento Sul Financeira jun/13 BIC Cartões Outras Total Ativo Total 16.286 583.113 958.120 29.173 11.465 1.598.157 Circulante e realizável a longo prazo 16.286 583.113 955.821 29.173 11.336 1.595.729 Disponibilidades 16 3.655 352 919 264 5.206 Aplicações interfinanceiras 54.341 7.852 62.193 Títulos e valores mobiliários 15.968 133.804 19.998 6.487 176.257 Operações de crédito 461.439 3.308 464.747 Operação de arrendamento mercantil 354.383 354.383 Outros créditos 302 29.026 461.311 8.256 1.207 500.102 Outros valores e bens 7.904 24.867 70 32.841 Ativo permanente 2.299 129 2.428 Passivo Total 16.286 583.113 958.120 29.173 11.465 1.598.157 Circulante e exigível a longo prazo 911 378.081 839.611 21.920 5.095 1.245.618 Depósitos 206.379 822.184 1.028.563 Recursos de aceites cambiais e debêntures 103.755 451 4.124 108.330 Obrigações por empréstimos e repasses 412 412 Outras obrigações 911 67.947 16.976 21.920 559 108.313 Patrimônio líquido - Capital social e reservas 15.077 188.445 113.843 6.417 6.949 330.731 Resultado do período 298 16.587 4.666 836 (579) 21.808 BIC Distribuidora BIC Arrendamento Sul Financeira jun/12 BIC Cartões Outras Total Ativo Total 15.652 553.371 760.771 18.143 7.784 1.355.721 Circulante e realizável a longo prazo 15.652 553.371 758.080 18.143 7.634 1.352.880 Disponibilidades 15 1.274 620 657 69 2.635 Aplicações interfinanceiras 9.201 2.900 12.101 Títulos e valores mobiliários 15.367 125.098 10.906 3.209 153.770 Operações de crédito 514.633 3.682 518.315 Operação de arrendamento mercantil 379.364 379.364 Outros créditos 270 27.280 206.934 6.580 616 241.680 Outros valores e bens 11.154 32.993 58 44.205 Ativo permanente 2.691 150 2.841 Passivo Total 15.652 553.371 760.771 18.143 7.784 1.355.721 Circulante e exigível a longo prazo 869 372.539 653.746 12.353 173 1.039.680 Depósitos Interfinanceiros 206.235 626.300 832.535 Recursos de aceites cambiais e debêntures 104.295 1.814 106.109 Outras obrigações 869 62.009 25.632 12.353 173 101.036 Resultados de Exercícios Futuros 247 247 Patrimônio líquido - Capital social e reservas 14.405 172.851 101.834 5.293 7.704 302.087 Resultado do período 378 7.734 5.191 497 (93) 13.707 18