D I S C I P L I N A D E S E M I O L O G I A U N I V E R S I D A D E D E M O G I D A S C R U Z E S FA C U L D A D E D E M E D I C I N A

Documentos relacionados
Semiologia da. PELE e ANEXOS. Prof. Dr. Cristiano J. M. Pinto. Anatomia e Fisiologia.

PROPEDÊUTICA DERMATOLÓGICA: LESÕES ELEMENTARES QUADRO 1: MÁCULAS E MANCHAS (NÃO-PALPÁVEIS)

Revisão da Estrutura da Pele Divisão Anatômica e Fisiologia

ESTOMATERAPIA - AVALIAÇÃO SEMIOLÓGICA DA PELE Enf a (s) Estomaterapeutas: Luciana Seabra e Vânia Coutinho

Graduação em Odontologia LESÕES FUNDAMENTAIS. Disciplina: Estomatologia 3º Período.

II - Lesões elementares no exame dermatológico

Classificação das doenças dermatológicas Genodermatoses Doenças sistêmicas envolvendo a pele, doenças degenerativas, doenças causadas por agentes físi

Sistema Tegumentar. I-Pele Fina. Material: pele fina LAMINA 1. Técnica: HE

15/10/2010. Pele: um dos maiores órgãos do corpo humano = 16% do peso corporal.

ANATOMIA E FISIOLOGIA DA PELE. Enf. Clarissi Marques COREN-RS 10653

Esse sistema do corpo humano, também conhecido como pele, é responsável pela proteção contra possíveis agentes externos. É o maior órgão do corpo.

página: 204 Capítulo 10: Psoríase causas lesiones básicas procura índice imprimir última página vista anterior seguinte

SISTEMA TEGUMENTAR. Pele e anexos. Pele e anexos Funções. Pele e anexos 5/5/2012

As lesões elementares

D I S C I P L I N A D E S E M I O L O G I A U N I V E R S I D A D E D E M O G I D A S C R U Z E S FA C U L D A D E D E M E D I C I N A

DERMATOSES MAIS FREQUENTES NA ATENÇÃO BÁSICA DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA

D I S C I P L I N A D E S E M I O L O G I A U N I V E R S I D A D E D E M O G I D A S C R U Z E S FA C U L D A D E D E M E D I C I N A

COLORAÇÕES M2. Ritha C. Capelato Rocha R3 Dermatologia HRPP

Epiderme: Encontra-se na camada papilar da derme e pode adquirir espessuras diferentes em determinadas partes do corpo humano.

APOSTILA DE LESÕES ELEMENTARES COORDENADORA PROFª. DRª. CARMELIA MATOS SANTIAGO REIS

Capítulo 2 Aspectos Histológicos

Prof. Valéria C. Zamataro Tessaro

EXAME CLÍNICO DE PELE E FÂNEROS. Monitores de Semiologia Médica I Rayanderson Nunes da Gama Thiago Santos Vieira

Pele e Anexos. CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS DOS SISTEMAS TEGUMENTAR, REPRODUTOR E LOCOMOTOR Profa. Msc. Ângela C. Ito

Sistema Tegumentar. É o maior órgão sensorial do corpo humano, e o principal componente do sistema tegumentar.

APOSTILA DE LESÕES ELEMENTARES COORDENADORA PROFª. DRª. CARMELIA MATOS SANTIAGO REIS

MATERIAL COMPLEMENTAR: Anatomia e Fisiologia da Pele

ANATOMO-FISIOLOGIA DA PELE

AULA PRÁTICA 7 PELE E ANEXOS CUTÂNEOS LÂMINA Nº 91 - PELE GROSSA (PELE DE DEDO) - HE

AVALIAÇÃO DA PELE DE ADULTOS E IDOSOS. Profa Dra Vera Lucia Conceição de Gouveia Santos EEUSP

Neoplasias de células melanocíticas

ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER. Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 2. Profª. Lívia Bahia

Prof. Ms. Marcelo Lima. Site:

TUMORES DE PELE E TECIDO SUBCUTÂNEO EM CÃES E GATOS

Aula 2: Sistema esquelético Sistema tegumentar

Fundamentos de Saúde SISTEMAS DO CORPO HUMANO

Clínica Médica. Prof.ª Victor Roberto ANATOMIA E FISIOLOGIA

D I S C I P L I N A D E S E M I O L O G I A U N I V E R S I D A D E D E M O G I D A S C R U Z E S FA C U L D A D E D E M E D I C I N A

PATOLOGIA DA PELE. Conhecimentos Básicos para Atendimento no Varejo TATIANA FERRARA BARROS

10/6/2011. Histologia da Pele. Diagrama da Estrutura da Pele. Considerações Gerais. epiderme. derme

Departamento de Ciências e Biologia Exercícios sobre Tecidos Epiteliais 1ª Série do Ensino Médio

Métodos e Técnicas Aplicadas à Estética Facial Prof a. Bianca. Lesões elementares

Tecido conjuntivo de preenchimento. Pele

Mariana Gontijo Diretora Sênior de Vendas Independente

1º EM Biologia Professor João C4 H13, 14 TECIDO EPITELIAL

Tema 08: Pele e Anexos

ENVELHECIMENTO. Definições do Envelhecimento, Acne e Lesões de conteúdo liquido. Envelhecimento cutâneo. Envelhecimento Intrínseco (fisiológico)

Especificidade das lesões dos membros inferiores

DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS. I. Pápulas Nódulos

ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM FERIDAS E CURATIVOS. Aula 3. Profª. Tatiane da Silva Campos

Limpeza de Pele Tissue

CLASSIFICAÇÃO E EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS PERIODONTAIS

Imagem da Semana: Fotografia. Imagem 01. Fotografia da região lateral do tronco

D I S C I P L I N A D E M E D I C I N A L E G A L U N I V E R S I D A D E D E M O G I D A S C R U Z E S F A C U L D A D E D E D I R E I T O

Lesão pápulo-nodular pardacenta no ângulo da mandíbula.

Câncer de Pele. Os sinais de aviso de Câncer de Pele. Lesões pré câncerigenas. Melanoma. Melanoma. Carcinoma Basocelular. PEC SOGAB Júlia Käfer

D I S C I P L I N A D E S E M I O L O G I A U N I V E R S I D A D E D E M O G I D A S C R U Z E S FA C U L D A D E D E M E D I C I N A

DISTÚRBIOS DAS PÁLPEBRAS

MEDICINA LEGAL. Traumatologia. Agentes Vulnerantes Físicos Mecânicos Bloco IV. Profª. Leilane Verga

D I S C I P L I N A D E S E M I O L O G I A U N I V E R S I D A D E D E M O G I D A S C R U Z E S FA C U L D A D E D E M E D I C I N A

Imagem da Semana: Fotografia

Doenças exantemáticas DIP II

D I S C I P L I N A D E S E M I O L O G I A U N I V E R S I D A D E D E M O G I D A S C R U Z E S FA C U L D A D E D E M E D I C I N A

Processo Inflamatório e Lesão Celular. Professor: Vinicius Coca

Imagem da Semana: Fotografia

HISTOLOGIA Parte da biologia que estuda os tecidos Prof. Junior (

UNIVERSIDADE DE CUIABÁ - UNIC PROFª. Ma. MÁRCIA SOUZA AMERICANO

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 20. Profª. Lívia Bahia

CURSO: MEDICINA DISCIPLINA: DERMATOLOGIA PROFESSOR: ANA CECÍLIA ARRUDA, OLGA RIBEIRO E ROSSANA FISCHER PERÍODO: 6º ALUNO (A): N DE MATRÍCULA: -

Sistema Tegumentar. Arquitetura do Tegumento. Funções do Sistema Tegumentar Proteção 09/03/2015

DISQUERATINIZAÇÕES FISIOPATOLOGIA FISIOPATOLOGIA DISQUERATINIZAÇÕES 10/05/2018. Defeitos na queratinização que alteram o aspecto superficial da pele

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. OUTRAS DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 6. Profª. Tatiane da Silva Campos

Lesões e Condições Pré-neoplásicas da Cavidade Oral

HOSPITAL PEDIÁTRICO DAVID BERNARDINO

Laserterapia em feridas Dra. Luciana Almeida-Lopes

Recuperação Contínua. 8º anos- 1º PERÍODO 2012 Professores: Cláudio Corrêa Janine C. Bandeira Maria Aparecida Donangelo

D I S C I P L I N A D E S E M I O L O G I A U N I V E R S I D A D E D E M O G I D A S C R U Z E S FA C U L D A D E D E M E D I C I N A

TRATAMENTO ESTÉTICO DA PELE NEGRA. Prof. Esp. Maria Goreti de Vasconcelos

Profª. Stephani de Almeida Graduada em Fisioterapia pela Universidade São Francisco (USF) Analista de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação - IBRAMED

LÍNGUA 243 Língua superposta (dupla) ASPECTO LINGUAL Língua - Vermelho-viva.

Fig. 18. Leptodactylus lineatus. Ultraestrutura das glândulas granulosas do tipo G1.

FISIOLOGIA DA PELE Conhecimentos Básicos para Atendimento no Varejo TATIANA FERRARA BARROS

FERIDAS E CICATRIZAÇÃO

CIÊNCIAS FÍSICAS E BIOLÓGICAS FUNDAMENTAL NII NOME: TURMA: DATA:

DOENÇAS CAUSADAS POR FUNGOS

ANATOMIA DO ENVELHECIMENTO

Tegumento comum. Anatomia Comparada do Sistema Tegumentar (Pele e seus anexos) nos Animais Domésticos. Profa. Rosane Silva.

DERMATOSES OCUPACIONAIS

Conhecimentos básicos. Cuidados com a Pele. Parte I

HANSENÍASE. Prof. Natale Souza

Das células ao organismo: CCAT Prof: Jéssica Macedo Ciências 2019

Anatomia(e(Fisiologia(para(a(Massagem(

muscular circular interna serosa mesotélio adventícia

MEDICINA LEGAL. Traumatologia. Agentes Vulnerantes Físicos Mecânicos Bloco V. Profª. Leilane Verga

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. OUTRAS DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 5. Profª. Tatiane da Silva Campos

Módulo 1 Histologia e fisiopatologia do processo cicatricial

Transcrição:

D I S C I P L I N A D E S E M I O L O G I A U N I V E R S I D A D E D E M O G I D A S C R U Z E S FA C U L D A D E D E M E D I C I N A

A U L A 6 E X A M E F Í S I C O D E R M A T O L Ó G I C O

PORTO, Celmo Celeno. Semiologia Médica. 7ª. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014, 1413 p.

A N A T O M I A F I S I O L O G I A P A T O L O G I A

Diga-me e eu esquecerei. Ensina-me e eu me lembro. Envolva-me e eu aprendo. (Benjamin Franklin) http://www.paulodetarsoliberalesso.com

ANATOMIA DA PELE 6 / 53 Pele EPIDERME FOLÍCULO DERME GL SEBÁCEA HIPODERME GL SUDORÍPARA

ANATOMIA 7 / 53 P E L E O U C U T I S É composta da epiderme e da derme. A primeira compõe-se de cinco camadas: germinativa, espinhosa, granulosa, lúcida e córnea; destaca -se o queratinócito. A segunda, da camada papilar e da reticular. A hipoderme ou tecido celular subcutâneo é formada por tecido conjuntivo frouxo e por tecido adiposo.

FISIOLOGIA 8 / 53 Funções TRAUMA Ca E P H 2 O

FISIOLOGIA 9 / 53 F U N Ç Õ E S A pele protege contra traumas de ordem física, química e biológica. Previne a desidratação e o encharcamento do corpo, sendo a queratina impermeável. E participa da homeostase: a radiação U V age no queratinócito que transforma 7-desidrocolesterol em vitamina D3 que estimula absorção de cálcio e fósforo no intestino.

SEMIOLOGIA 10 / 53 Inspeção Disposição local ARRANJO Aparência da lesão MORFOLOGIA Distribuição corporal TOPOGRAFIA

SEMIOLOGIA 11 / 53 I N S P E Ç Ã O As lesões devem ser analisadas mediante três aspectos, quais sejam: a morfologia (aspecto, forma), o arranjo (disposição local) e a topografia (distribuição corporal. A lâmpada de Wood emite radiação ultravioleta, favorecendo o diagnóstico de algumas lesões, como a ptiríase versicolor.

SEMIOLOGIA 12 / 53 Palpação Mácula PRESSÃO Avaliação geral DESLIZAMENTO Escamas ESTIRAMENTO

SEMIOLOGIA 13 / 53 PA L PA Ç Ã O O deslizamento intui sobre localização, tamanho, consistência, mobilidade e sensibilidade da lesão. A pressão do polegar contra mácula avermelhada permite diferenciar o eritema (esvaece) da púrpura (persiste). O estiramento de borda de mácula descamativa, na ptiríase, libera escamas furfuráceas (sinal de Zileri).

SEMIOLOGIA 14 / 53 Avaliação da sensibilidade Tubos de ensaio TÉRMICA Agulha de injeção DOLOROSA Chumaço de algodão TÁTIL

SEMIOLOGIA 15 / 53 AVA L I A Ç Ã O D A S E N S I B I L I D A D E Usada em caso de mácula. Venda -se o paciente. Testa - se na pele sã e duvidosa, alternadamente. A térmica avalia-se com tubos de ensaio com água fria e quente; a dolorosa, com a ponta e o cabo de agulha de injeção; e a tátil, com chumaço de algodão. Na hanseníase, perde-se a sensibilidade na ordem supra explicitada.

LESÕES ELEMENTARES 16 / 53 Classificação MÁCULA ERITEMA, CIANOSE, PÚRPURA PRIMÁRIA SÓLIDA PÁPULA, NÓDULO, TUBÉRCULO LESÃO LÍQUIDA VESÍCULA, BOLHA, PÚSTULA SECUNDÁRIA ESCAMA, CROSTA, PLACA, EROSÃO, ULCERAÇÃO

LESÕES ELEMENTARES 17 / 53 C L A S S I F I C A Ç Ã O A lesão primária é a original, aquela que primeiro apareceu na pele. É gênero de três espécies, quais sejam a mácula (mancha), a sólida (conteúdo sólido) e a líquida (conteúdo líquido). A lesão secundária é a consequente, a lesão resultante de modificações (escama, crosta, placa, erosão dentre outras).

LESÕES ELEMENTARES 18 / 53 Máculas vasculossanguíneas vitro + ERITEMA CIANOSE ANÊMICA ANGIOMATOSA PLANA PLANA PLANA PLANA VERMELHO ROXO PALIDEZ VASOS SG VITRO ( + ) VITRO ( + ) VITRO ( + ) VITRO ( + )

LESÕES ELEMENTARES 19 / 53 E R I T E M A, C I A N O S E, A N Ê M I C A E A N G I O M AT O S A São manchas planas que desaparecem a vitropressão. O eritema é vermelho vivo e decorre da dilatação arterial. A cianose é arroxeada e deriva da dilatação venosa. A anêmica é pálida e provem da agenesia vascular. E, a angiomatosa é rica em vasos sanguíneo e procede da neoformação vascular cutânea.

LESÕES ELEMENTARES 20 / 53 Máculas vasculossanguíneas vitro PÚRPURA PETÉQUIA EQUIMOSE HEMATOMA EXTRAVASA PLANA PLANA PLANA SANGUE PUNTIFORME MILÍMETROS CENTÍMETROS PARA PELE VITRO ( - ) VITRO ( - ) VITRO ( - )

LESÕES ELEMENTARES 21 / 53 P E T É Q U I A, E Q U I M O S E E H E M AT O M A A púrpura é o resultado do extravasamento de sangue para a pele, não desaparecendo a vitropressão. Quando pequena (puntiforme), denomina -se petéquia. Quando média (milímetros), equimose. E, quando grande (centímetros), hematoma.

LESÕES ELEMENTARES 22 / 53 Máculas pigmentadas endógenas ACRÔMICA HIPOCRÔMICA HIPERCRÔMICA MANCHA PLANA BRANCA MANCHA PLANA CLARA MANCHA PLANA ESCURA

LESÕES ELEMENTARES 23 / 53 M Á C U L A S A C R Ô M I C A, H I P O C R Ô M I C A E H I P E R C R Ô M I C A As máculas pigmentares endógenas surgem em razão de alteração localizada da concentração do pigmento melânico, a melanina. A acrômica é uma mancha plana e branca; a hipocrômica, uma mancha plana e clara; e, a hipercrômica, uma mancha plana e escura.

LESÕES ELEMENTARES 24 / 53 Máculas pigmentadas exógenas ICTERÍCIA CAROTENEMIA TATUAGEM MANCHA PLANA AMARELA MANCHA PLANA AMARELA MANCHA PLANA VARIÁVEL

LESÕES ELEMENTARES 25 / 53 I C T E R Í C I A, C A R O T E N E M I A E TAT U A G E M As máculas pigmentadas exógenas dão -se em razão de pigmento não melânico. A icterícia é uma mancha plana amarelada; as mucosas também estão amareladas. A carotenemia é uma mancha plana amarelada, estando as mucosas absolutamente normais. A tatuagem é uma mancha plana de coloração e conformação variadas.

LESÕES ELEMENTARES 26 / 53 Lesões primárias sólidas PÁPULA NÓDULO TUBÉRCULO TUMOR REGULAR REGULAR REGULAR REGULAR DURA DURO DURO DURO Ɵ < 1 CM Ɵ 1 2 CM Ɵ 2 3 CM Ɵ > 3 CM

LESÕES ELEMENTARES 27 / 53 P Á P U L A, N Ó D U L O, T U B É R C U L O E T U M O R São elevações regulares, duras e com diâmetro variável; a pápula tem menos de 1 cm, o nódulo tem entre 1 e 2 cm, o tubérculo tem entre 2 e 3 cm e o tumor tem mais de 3 cm. Decorrem de espessamento epidérmico, inflamação, neoplasia ou depósito metabólico, tal qual nos casos de urato e cálcio.

LESÕES ELEMENTARES 28 / 53 Lesões primárias sólidas VEGETAÇÃO PAPILOMA VERRUCOSIDADE URTICA DIGITIFORME DIGITIFORME DIGITIFORME EFÊMERA MOLE MOLE MOLE/DURA PSEUDÓPODES (EPIDERME) (DERME) (QUERATOSE) ERITEMA/EDEMA

LESÕES ELEMENTARES 29 / 53 V E G E TA Ç Ã O, PA P I L O M A, V E R R U C O S I D A D E E U R T I C A A vegetação é elevada, digitiforme e mole (hipertrofia da epiderme). O papiloma, idem (hipertrofia da derme). A verrucosidade é similar, diferindo por ter superfície dura e inelástica. E a urtica é uma pápula diferenciada pela efemeridade, bordas com pseudópodes, eritema e edema; várias podem coalescer ocasionando a placa.

LESÕES ELEMENTARES 30 / 53 Lesões primárias sólidas EDEMA INFILTRAÇÃO QUERATOSE LIQUINIFICAÇÃO ELEVAÇÃO ELEVAÇÃO ELEVAÇÃO PREGAS MOLE DURA DURA ESCAMAS GODET ( + ) GODET ( - ) INELÁSTICA PIGMENTAÇÃO

LESÕES ELEMENTARES 31 / 53 E D E M A, I N F I LT R A Ç Ã O, Q U E R AT O S E E L I Q U I N I F I C A Ç Ã O O edema é uma elevação mole e depressível ( Godet +) por acúmulo de água na hipoderme. A infiltração é dura e não depressível por elementos figurados do sangue ou neoplasia. A queratose é dura e inelástica (fase aguda). A liquinificação idem, agravada com pregas acentuadas, descamação e hiperpigmentação (crônica).

LESÕES ELEMENTARES 32 / 53 Lesões primárias líquidas VESÍCULA BOLHA PÚSTULA ABCESSO EPI E DERME EPI E DERME EPI E DERME HIPODERME Ɵ < 1 CM Ɵ > 1 CM Ɵ < 1 CM (Ɵ VARIÁVEL) SEROSIDADE (S / SG / PUS) PUS PUS

LESÕES ELEMENTARES 33 / 53 A B C E S S O, B O L H A, V E S Í C U L A E P Ú S T U L A O abcesso está na hipoderme e é purulento. Os três outros estão entre a epiderme e derme. A bolha tem diâmetro superior a 1cm e o conteúdo seroso, sanguinolento ou purulento. A vesícula tem diâmetro inferior a 1cm e conteúdo seroso. E, a pústula tem diâmetro inferior a 1cm e conteúdo purulento.

LESÕES ELEMENTARES 34 / 53 Lesões secundárias PLACA CROSTA ESCLEROSE ESCAMAS FUSÃO DE SG, SORO, PUS ENDURAÇÃO LAMELAR VÁRIAS RESSECA NA CIRCUNSCRITA FURFURÁCEA PÁPULAS SUPERFÍCIE SÓ PALPÁVEL FIXA OU SOLTA

LESÕES ELEMENTARES 35 / 53 P L A C A, C R O S TA, E S C L E R O S E E E S C A M A S A placa é a reunião de pápulas. A crosta, o resultado do ressecamento de soro, sangue ou pus sobre uma lesão primária. A esclerose, uma área circunscrita de endurecimento cutâneo detectável somente à palpação. E, as escamas são células superficiais corneificadas de aspecto laminar ou pulverizado, fixas ou soltas.

LESÕES ELEMENTARES 36 / 53 Lesões secundárias EROSÃO ULCERAÇÃO FISSURA FÍSTULA ESFOLADO ESFOLADO SOLUÇÃO DE PERTUITO SUPERFICIAL PROFUNDO CONTINUIDADE DRENANDO (S/ CICATRIZ) (C/ CICATRIZ) LINEAR PUS

LESÕES ELEMENTARES 37 / 53 E R O S Ã O, U L C E R A Ç Ã O, F I S S U R A E F Í S T U L A A erosão é um esfolado superficial, alcançando apenas a epiderme; ao regredir, não deixa cicatriz. A ulceração, um esfolado profundo, atinge a derme; e deixa cicatriz. A fissura é uma solução de continuidade linear que alcança a derme. A fístula, um pertuito pelo qual drena pus de um foco supurativo profundo.

LESÕES ELEMENTARES 38 / 53 Lesões secundárias ATROFIA POIQUILODERMIA CICATRIZ ATROF. CICATRIZ HIPER. PELE FINA ATROFIA COM TECIDO TECIDO PREGUEADA PIGMENTO FIBROSO FIBROSO VASOS VISÍVEIS TELANGECTASIA DISCRETO GROSSEIRO

LESÕES ELEMENTARES 39 / 53 AT R O F I A, P O I Q U I L O D E R M I A E C I C AT R I Z A atrofia é a pele fina, com aspecto pregueado e que permite a visualização de vasos sanguíneos superficiais. A poiquilodermia é a atrofia com hiperpigmentação e telangectasias. E, a cicatrização é o tecido fibroso discreto (atrófica) ou grosseiro (hipertrófica) que substitui ou tecido normal destruído.

DERMATOSES 40 / 53 SARAMPO RUBEOLA H. SIMPLES H. ZOSTER VARICELA

DERMATOSES 41 / 53 D O E N Ç A S V I R A I S No sarampo há exantema e pápulas retroauriculares e descendentes, inexiste adenomegalia e a febre é alta. Na rubéola há exantema e pápulas retroauriculares e descendentes, existe adenomegalia e a febre é baixa. O herpes admite as formas simples, zoster e varicela, compondo o tratamento o antiviral e o analgésico.

DERMATOSES 42 / 53 MOLUSCO MOLUSCO V. VULGAR V. PLANTAR CONDILOMA

DERMATOSES 43 / 53 D O E N Ç A S V I R A I S No molusco contagioso, pápulas brilhantes, de superfície lisa e com depressão central. As verrugas são causadas pelo Papilomavírus humano, admite as formas vulgar, plana e genital e o tratamento pode ser praticado com eletro ou quimiocauterização.

DERMATOSES 44 / 53 FOLICULITE CELULITE ACNE I ACNE II ACNE III ACNE IV

DERMATOSES 45 / 53 D O E N Ç A S B A C T E R I A N A S A foliculite é causada pelo Estafilococcus aureus, manifesta-se por pústula e o trata -se com antibiótico. A celulite é causada por Estreptococcus do grupo A, cursa com eritema e edema e trata -se com penicilina. A acne decorre de hipersecreção sebácea, manifesta - se por comedão), pápula (2), abcesso (3) e cicatriz (4).

DERMATOSES 46 / 53 S. CONGÊNITA S. CONGÊNITA SÍFILIS 1ª SÍFILIS 2ª SÍFILIS 3ª

DERMATOSES 47 / 53 D O E N Ç A S B A C T E R I A N A S A sífilis é causada pelo Treponema pallidum, abrange as formas congênita, primária, secundária e terciária e o tratamento é executado com penicilina G benzatina. Na primária observa -se o cancro duro, úlcera única e indolor. Na secundária percebe -se exantema. E na terciária ocorrem as gomas e os tubérculos.

DERMATOSES 48 / 53 T. COURO CAB. TINHA BARBA T. CORPO T. VERSICOLOR T. CRURAL T. MÃO E PÉ T. UNHAS

DERMATOSES 49 / 53 T I N E A A micose é causada por fungos. Manifesta -se por eritema anular com bordos definidos e descamação (centro); e vesícula, pápula, pústula e crosta (periferia), sendo marcante o prurido. É gênero de espécies: do couro cabeludo, da barba, do corpo. O tratamento é feito com antifúngico, tópico ou sistêmico.

DERMATOSES 50 / 53 PSORÍASE VITILIGO DERMATITE S. DERMATITE F. DERMATITE C.

DERMATOSES 51 / 53 D O E N Ç A S A U T O I M U N E S Na psoríase há placas eritematosas com escamas prateadas em cabeça, dobras, cotovelos e joelhos. No vitiligo há manchas hipocrômicas de instalação lenta em face, mãos, pés, dobras e genitália. Na dermatite há eritema em regiões como barba (sebo), crural (urina) ou pés (contato com sandália).

CONCLUSÃO 52 / 53 INTRODUÇÃO ANATOMIA FISIOLOGIA SEMIOLOGIA PATOLOGIA

F I M