Maurício Antônio Pellegrino Adamowski

Documentos relacionados
CONSULTA PUBLICA (CP) 33 NOTA TÉCNICA Nº 5/2017/AEREG/SE

POSSIBILIDADES DE REDUÇÃO DO CUSTO DE ENERGIA: MICRO/MINIGERAÇÃO E MERCADO LIVRE DANIEL HOSSNI RIBEIRO DO VALLE SÃO PAULO, 30 DE JUNHO DE 2016

GERAÇÃO DISTRIBUIDA MODELO E LEGISLAÇÃO DO SETOR ELÉTRICO RESOLUÇÃO NORMATIVA ANEEL Nº 482/2012. Secretaria de Energia Elétrica SEE

MINI E MICROGERAÇÃO. Conceitos, Cenário Atual e Perspectivas. Dezembro 2017

Resposta da Demanda. Workshop Infraestrutura Energia - Setor Elétrico e Mecanismos de Resposta pela Demanda

Micro e Minigeração Distribuída Light Março/2016

Micro e Minigeração Distribuída REN 482/2012

SISTEMAS DE ENERGIA (SIE)

FIESP - Workshop de Energia

Micro e Minigeração Distribuída REN 482/2012

Eficiência Energética & Minigeração distribuída Oportunidades para prédios públicos e privados. Madrona Advogados Novembro de 2016

Impactos dos Recursos Energéticos Distribuídos sobre o Setor de Distribuição 20/05/16

GERAÇÃO DISTRIBUÍDA Contribuição ao sistema elétrico e questões regulatórias

Energia Incentivada Geração Distribuída de Energia Mini e Micro Geração de Energia Conceitos Básicos

Solange David. Vice-presidente do conselho de administração da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE)

PROPEE. Máximo Luiz Pompermayer Superintendente de Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência Energética SPE/ANEEL. Brasília, 30 de setembro de 2013

Projetos de Geração Distribuída Neoenergia. Maio de 2016

VI Conferência de PCHs Mercado & Meio-Ambiente Comercialização de Energia Elétrica Proveniente de PCHs no Brasil

Geração Distribuída de Energia Elétrica e Geração Solar

Proposta de Reforma Comercial do Setor Elétrico. Reunião ABRAGE 21/03/2018

KM 12% do mercado Segmento fortemente regulado

Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL. Procedimentos do Programa de Eficiência Energética PROPEE. Módulo 6 Projetos com Fontes Incentivadas

CONTEXTO REGULATÓRIO PARA O SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO

Abordagem regulatória: Panorama regulatório e legislativo para o setor de geração hidrelétrica

Ofício nº 0275/2016-SRD-SGT-SRM-SCG/ANEEL. Brasília, 7 de julho de Ao Senhor Gustavo Matsuyama Denki-Kraft Partners São Paulo - SP

GERAÇÃO EM HORÁRIO DE PONTA

SUPRIMENTO DE ENERGIA AO NORDESTE: A SOLUÇÃO POR ALAGOAS

Versão: 3 Início de Vigência: Instrumento de Aprovação: Despacho ANEEL nº3.720, de 26 de dezembro de 2007.

Características da Industria de Energia Elétrica

DE APRIMORAMENTO DO MARCO LEGAL DO SETOR ELÉTRICO.

AGENDA PARA O FOMENTO DA COGERAÇÃO: A VISÃO DO MERCADO JUNHO 2017

Geração Distribuída de Energia Elétrica

Workshop de Geração Distribuída FIESP Federação das Indústrias do Estado de São Paulo 12 de maio de 2016

Prioridades da política energética nacional e criação de ambiente favorável ao investimento privado Vitória, 21 de agosto de 2017

3. O Setor Elétrico Brasileiro (SEB)

Contribuição à Audiência Pública ANEEL nº 10/2016

NOVOS CONTORNOS JURÍDICOS DA COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA: LEILÕES, ENERGIA RENOVÁVEL E CONSUMIDOR LIVRE. Fábio Sales Dias

Caxias do Sul, 19 de outubro de 2017.

A busca do equilíbrio financeiro no segmento da distribuição

Consolidação da Consulta Pública #33

Apresenta RESOLUÇÃO 482/2012. Sistema de Compensação de Energia Elétrica

Da COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL, CIÊNCIA, TECNOLOGIA, MEIO AMBIENTE E TURISMO, sobre o Projeto de Lei no 547,

ELETROPAULO METROPOLITANA ELETRICIDADE DE SÃO PAULO S.A. Companhia Aberta CNPJ/MF nº / NIRE nº

O mercado livre de energia elétrica e os aprendizados para o setor de gás

XIX Encontro Nacional dos Conselhos de Consumidores de Energia Elétrica - ENCCEE. Os consumidores Cativos e o Novo Marco Regulatório do

XX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI a 26 de outubro Rio de Janeiro - RJ - Brasil

Energy Risk Management 2017 A Reforma do Setor Elétrico pela Ótica do Consumidor

REGULAÇÃO DA ATIVIDADE

Legislação LEGISLAÇÃO APLICÁVEL À COMPRA DE ENERGIA DE PCH S. Leis: Decretos:

Oportunidades na perspectiva da Expansão de ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL PDE2026

Contratos e Faturamento da Demanda de Potência

Contratação de energia mercado livre (ACL)

Tiago de Barros Correia Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL. O SERVIÇO DE DISTRIBUIÇÃO DE ELETRICIDADE: Desafios de curto e médio prazo

14º Encontro Internacional de Energia. Aplicação de Smart Grid na Geração Distribuída

Atualização Tecnológica como base para inovação nos Processos de Operação em Tempo Real

Mercado cativo: vantagens e atratividade para venda de energia em leilões regulados Luiz Carlos Guimarães

Perguntas e Respostas sobre a aplicação da Resolução Normativa nº 482/2012 atualizado em 1/03/2016

O MERCADO LIVRE DE ENERGIA ELÉTRICA

Regulação do Setor Elétrico Brasileiro

Programa Agro Energia do Banco do Brasil Programa de Financiamento à Geração de Energias Alternativas

MERCADO LIVRE DE ENERGIA ELÉTRICA MERCADO LIVRE DE ENERGIA ELÉTRICA 1

Contribuição à Consulta Pública MME nº 33/2017: Caderno Jurídico Propostas para Alterações do Marco Legal do Setor Elétrico Brasileiro

Perfil Área de Grandes Clientes - Ceará

2 Novo Modelo do Setor Elétrico Brasileiro

MP735 Lei /2016. Reunião Plenária da ABRAGE

MICROPRODUÇÃO, MINIPRODUÇÃO, AUTOPRODUÇÃO E PRODUÇÃO INDEPENDENTE DE ENERGIA

INSERÇÃO DE NOVAS FONTES RENOVÁVEIS NO PLANEJAMENTO ENERGÉTICO BRASILEIRO

Otmar Josef Müller Presidente da Câmara de Assuntos de Energia. Joinville 16 de Setembro de 2015

Estratégia nacional do Brasil para perceber a diminuição dos gases de efeito estufa Marcelo Cupolo

Marcos Bragatto Superintendente de Regulação da Comercialização da Eletricidade. São Paulo SP 26 de maio de 2011

Política energética nacional: prioridades e implicações no planejamento da oferta e no modelo setorial São Paulo, 22 de agosto de 2017

Ministério de Minas e Energia Gabinete do Ministro

COINVALORES: Cenário e Perspectivas para o Setor de Energia Renováveis com Ênfase no Segmento Eólico Gestão e Trading no Mercado de Energia Renovável

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL

Eng. JOSIAS MATOS DE ARAÚJO Diretor-Presidente da Eletrobras Eletronorte 11 de novembro de 2013

Eficiência Energética e a Regulamentação do PEE ANEEL

Taller de trabajo: Energía Solar Integración y despacho: desafíos para la región

ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

CONTRIBUIÇÕES ENVIADAS POR E- MAIL E/OU OUTROS FORMATOS

Submódulo Critérios para classificação da modalidade de operação de usinas

Consumo de energia x Investimentos no setor elétrico: um estudo de caso Eletrobrás/PI

Modernização Setor Elétrico Brasileiro

Redução de Custos com Energia e a Geração Distribuída. Fortaleza, 08 de junho de 2017 Reunião CONERGE

Legislação LEGISLAÇÃO APLICÁVEL A INVESTIMENTOS EM PCH S. Leis:

VOTO. INTERESSADO: Ministério de Minas e Energia e Agentes do Setor Elétrico.

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL RESOLUÇÃO ANEEL Nº 665, DE 29 DE NOVEMBRO DE 2002

Redes Elétricas Inteligentes Análise da Aplicação no Brasil

COMUNICADO TÉCNICO Nº

Impressões sobre a Consulta Pública do MME: Proposta de aprimoramento do marco legal do setor elétrico

Política Energética em Minas Gerais e no Brasil - oportunidades para pequenos negócios e municípios

Caderno Algébrico. Cálculo do Desconto. à TUSD/TUST. Versão 1.0.1

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL

PERGUNTAS FREQUENTES SOBRE A CONEXÃO DE SISTEMAS DE MICROGERAÇÃO/MINIGERAÇÃO AO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DA CELESC PERGUNTAS GERAIS

MERCADO LIVRE DE ENERGIA

ENERGIA EÓLICA NO BRASIL

XXXIII ENCONSEL Encontro Nacional dos Contadores do Setor de Energia Elétrica ROMEU DONIZETE RUFINO DIRETOR-GERAL DA ANEEL

Evolução dos Contratos de Energia nas últimas décadas e os Recursos Naturais

Novos Negócios e Serviços na Rede de Distribuição

Transcrição:

Maurício Antônio Pellegrino Adamowski EnergiCiti

Audiência Pública nº 37/2017 Elevação do limite de minigeração distribuída hidráulica de 3 MW para 5 MW, vedando a participação no Sistema de Compensação de empreendimentos existentes (independentemente de sua potência ou fonte).

7. Processo: 48500.002500/2017-28 Assunto: Resultado da Audiência Pública nº 37/2017 (17/10/2017)... Decisão: A Diretoria, por maioria, vencido o Relator do Voto-Vista, Diretor-Geral Romeu Donizete Rufino, decidiu alterar a Resolução Normativa nº 482/2012, com vistas a contemplar as seguintes condições:

7. Processo: 48500.002500/2017-28 Assunto: Resultado da Audiência Pública nº 37/2017... (i) alteração na definição de minigeração distribuída, que passa a ser central geradora de energia elétrica, com potência instalada superior a 75 kw e menor ou igual a 5 MW e que utilize cogeração qualificada, conforme regulamentação da ANEEL, ou fontes renováveis de energia elétrica, conectada na rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras ;

7. Processo: 48500.002500/2017-28 Assunto: Resultado da Audiência Pública nº 37/2017... (ii) vedação ao enquadramento como microgeração ou minigeração distribuída das centrais geradoras que já tenham sido objeto de registro, concessão, permissão ou autorização, ou que tenham entrado em operação comercial ou tido sua energia elétrica contabilizada no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE ou comprometida diretamente com concessionária ou permissionária de distribuição de energia elétrica, devendo a distribuidora identificar esses casos; e

7. Processo: 48500.002500/2017-28 Assunto: Resultado da Audiência Pública nº 37/2017... (iii) exceção à vedação de que trata o item anterior para os empreendimentos que tenham protocolado a solicitação de acesso, nos termos da Seção 3.7 do Módulo 3 dos Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional PRODIST, em data anterior à publicação desta decisão.

Resolução Normativa ANEEL nº 786 Publicada consoante o voto vencido, deixando de contemplar o aumento de limite para a fonte hídrica, equalizando o limite de todas as fontes.

O art. 15 da REN nº 482/2012 prevê que a Norma será revisada até 31 de dezembro de 2019. Instabilidade regulatória O art. 16 da REN 273/2007 prevê que a proposta objeto da Audiência Pública disporá da avaliação do impacto regulatório, quando possível e pertinente. A justificativa seria o impacto tarifário, e este está ausente das Notas Técnicas.

O impacto tarifário seria de 0,53%, considerando a migração de 100% das gerações existentes. O custo da instabilidade regulatória:? Certamente o não atingimento das metas propostas pela própria ANEEL.

Consulta Pública MME nº 33/2017 Compromissos de reforma e elementos de coesão Medidas de destravamento Alocação de custos e racionalização Medidas de sustentabilidade e desjudicialização

Compromissos de reforma e elementos de coesão Autoprodução O MME sugere definir o autoprodutor como o consumidor que receba a outorga para produzir energia elétrica por sua conta e risco. Com isso, o autoprodutor passa a ser caracterizado como espécie do gênero consumidor livre.

Compromissos de reforma e elementos de coesão Autoprodução ABGD -Autoprodutor é qualquer consumidor dotado de geração, e, obviamente, o gerador clássico da geração distribuída, independentemente de o fazer mediante outorga, ou não. E consequentemente, do limite de potência instalada, desde que limitada aos limites da rede de distribuição.

Compromissos de reforma e elementos de coesão Redução dos limites para acesso ao Mercado Livre O MME sugere a abertura do mercado livre até 2028 para consumidores do grupo A (alta e média tensão) até 75 kw, com exclusão dos requisitos de tensão no momento de publicação da lei e redução gradual dos requisitos mínimos de carga em 2020 (2 MW), 2021 (1 MW), 2022 (500 kw), 2024 (400 kw) e 2028 (75 kw).

Compromissos de reforma e elementos de coesão Redução dos limites para acesso ao Mercado Livre

Compromissos de reforma e elementos de coesão Redução dos limites para acesso ao Mercado Livre

Alocação de custos e racionalização Diretrizes e compromissos para fixação de tarifas Foram propostos ditos compromissos de revisão dos incentivos às fontes renováveis, com a geração distribuída e com a valoração adequada das externalidades providas pelas diversas alternativas de suprimento, ampliando as possibilidades de precificação dessas externalidades e benefícios em substituição e modelo inadequados atualmente presentes.

Alocação de custos e racionalização Diretrizes e compromissos para fixação de tarifas ABGD O uso do sinal locacional e da tarifa binômia são avanços positivos, porém, sua aplicação deve se dar de forma gradual, sem atentar contra compromissos já assumidos.

Alocação de custos e racionalização Diretrizes e compromissos para fixação de tarifas ABGD Inclusão da TUSDg, com a divisão da TUSD Demanda entre as UCs creditadas.

Compromissos de reforma e elementos de coesão ABGD Diretrizes e compromissos para fixação de tarifas

Alocação de custos e racionalização Subsídios às fontes incentivadas O MME propõe o fim dos descontos sobre o fio, substituindo por prêmio incentivo, correspondente ao valor médio, em reais por unidade produzida de energia elétrica, exceto aquela destinada a consumo próprio, pago no ano de 2016, corrigido pelo IPCA, sendo idêntico entre as fontes de geração contempladas pelo benefício e calculado observando os percentuais incidentes na produção e no consumo e a participação proporcional dos tipos de empreendimentos beneficiários.

Alocação de custos e racionalização Subsídios às fontes incentivadas O MME propõe o fim dos descontos sobre o fio, substituindo por prêmio incentivo, correspondente ao valor médio, em reais por unidade produzida de energia elétrica, exceto aquela destinada a consumo próprio, pago no ano de 2016, corrigido pelo IPCA, sendo idêntico entre as fontes de geração contempladas pelo benefício e calculado observando os percentuais incidentes na produção e no consumo e a participação proporcional dos tipos de empreendimentos beneficiários.

Nota Técnica n 0043/2010-SRD/ANEEL 13. De forma geral, a presença de pequenos geradores próximos às cargas proporciona diversos benefícios para o sistema elétrico, dentre os quais se destacam: A postergação de investimentos em expansão nos sistemas de distribuição e transmissão; O baixo impacto ambiental; O menor tempo de implantação; A redução no carregamento das redes; A redução de perdas; A melhoria do nível de tensão da rede no período de carga pesada; O provimento de serviços ancilares, como a geração de energia reativa; O aumento da confiabilidade do atendimento, pois pode permitir a operação ilhada das cargas em caso de falhas nos sistemas de distribuição; e Diversificação da matriz energética.

Alocação de custos e racionalização Subsídios às fontes incentivadas ABGD - Se de um lado a Distribuidora não vem, em um primeiro momento, recebendo pelo uso de sua rede, por outro, igualmente não vem pagando (e ainda não há estrutura normativa neste sentido) pelos benefícios que vem colhendo.

Alocação de custos e racionalização Subsídios às fontes incentivadas ABGD - Ficam as concessionárias de distribuição obrigadas ao pagamento, em favor dos consumidores detentores de micro ou minigeração distribuída, de valor equivalente ao benefício decorrente da injeção, ponderados a redução de custos de investimentos, diminuição de carregamento, redução de perdas, custo evitado de despacho de segurança energética, compensação de potência reativa injetada, melhoria da confiabilidade e menor uso do sistema.

Proposta de alteração da Lei nº 9.074/1995: 16-A. Os consumidores atendidos mediante tarifa regulada poderão adquirir sua energia elétrica de outros consumidores dotados de central de micro ou minigeração, com base em fontes renováveis, conectados à mesma concessionária de distribuição..

Proposta de alteração da Lei nº 9.074/1995: 1º A energia elétrica negociada entre consumidores, nos termos do caput, não será contabilizada para fins de penalidades das distribuidoras. 2º No caso do caput a concessionária de distribuição desconsiderará no faturamento do adquirente o valor referente à tarifa de energia que seria incidente sobre o seu consumo, nos limites dos valores em MWh injetados em seu favor.

Proposta de alteração da Lei nº 9.074/1995: 3º O negócio promovido entre os consumidores, vendedor e adquirente, deverá ser levado ao conhecimento da distribuidora para que surta efeito em ciclos futuros de faturamento, devendo ser informado o montante de energia elétrica em MWh, ou em percentual de geração injetada da rede de distribuição, a que fará jus o adquirente. 4º A energia elétrica injetada na rede de distribuição, pelo micro ou minigerador de que trata este artigo, será considerada mútuo de coisa fungível, resolvendo-se pela devolução ao gerador, na medida de seu consumo, implicando na tarifação da energia pelo consumo líquido, ou pela entrega à consumidor adquirente, nos termos do 3º.

Proposta de alteração da Lei nº 9.074/1995: 3º O negócio promovido entre os consumidores, vendedor e adquirente, deverá ser levado ao conhecimento da distribuidora para que surta efeito em ciclos futuros de faturamento, devendo ser informado o montante de energia elétrica em MWh, ou em percentual de geração injetada da rede de distribuição, a que fará jus o adquirente. 4º A energia elétrica injetada na rede de distribuição, pelo micro ou minigerador de que trata este artigo, será considerada mútuo de coisa fungível, resolvendo-se pela devolução ao gerador, na medida de seu consumo, implicando na tarifação da energia pelo consumo líquido, ou pela entrega à consumidor adquirente, nos termos do 3º.

Muito Obrigado! Maurício Antônio Pellegrino Adamowski mauricio@energiciti.com

Nota Técnica nº 3/2017/AEREG/SE (SEI nº 0040829 VII - correção de incentivos, inadequados, para migração para o ambiente livre, o que enseja separação do custeio da rede e da compra de energia elétrica (separação de fio e energia) para evitar que os custos de rede e passivos setoriais sejam motivos de migração ou de autoprodução inclusive por meio de microgeração distribuída pois esse tipo de decisão deve se dar pelo perfil de gerenciamento de riscos do consumidor, com foco no custo específico da energia elétrica, e não por resposta a distorções alocativas; Copyright EnergiCiti julho/2017

NOTA TÉCNICA Nº 5/2017/AEREG/SE 3.104. O 1º do art. 15-A estabelece a tarifa binômia, deixando o detalhamento da matéria para regulação.... A cobrança volumétrica do serviço de distribuição dificulta a inserção sustentável de medidas de eficiência energética ou micro e mini geração distribuída, pois cada economia no consumo de energia representa, num primeiro momento, perda de receita da distribuidora para remunerar a infraestrutura de rede, em um segundo momento, se transforma em transferência do custo evitado aos demais consumidores. Copyright EnergiCiti julho/2017

NOTA TÉCNICA Nº 5/2017/AEREG/SE 3.105.... Por outro lado, se houver benefícios sistêmicos ou locacionais na instalação de um painel, os demais consumidores terão um resultado neutro, pois a gestão da rede ficará otimizada e a eficiência operacional ou a redução de investimentos serão capturadas em contrapartida. A medida alinha os incentivos dos consumidores interessados na micro e na minigeração aos incentivos das distribuidoras em disponibilizarem uma estrutura de rede adequada para essas opções disponíveis aos consumidores. Copyright EnergiCiti julho/2017

NOTA TÉCNICA Nº 5/2017/AEREG/SE 3.39. Mais à frente, quando forem abordadas as propostas de destravamento e da correta alocação de custos, serão apresentadas outras medidas que lidam com essa distorção alocativa corrigindo a forma como são dados incentivos a determinadas fontes de energia e como esses incentivos poderiam ser substituídos ao longo do tempo pela adequada valoração dos atributos que essas fontes entregam ao sistema e por meio de preços mais granulares no tempo (com compromisso de implantação de preços horários) e no espaço. Tratamento semelhante será apresentado para a geração distribuída, associando um compromisso de implantação da tarifa binômia com prazo predeterminado à cobertura legal para tarifas horárias, sinal locacional na rede de distribuição e valoração de benefícios dessa geração. Copyright EnergiCiti julho/2017

NOTA TÉCNICA Nº 5/2017/AEREG/SE 3.102. As alterações do art. 3º se prestam a estabelecer diretrizes para a consideração de sinal locacional também na distribuição e consideração de eventuais benefícios da geração próxima da carga. Essas são formas de racionalizar a remuneração de externalidades, viabilizando fontes pelo mérito que agregam ao sistema, em vez de subsídios não transparentes e que não manifestam adequadamente os incentivos para inserção virtuosa das alternativas de suprimento energético. Copyright EnergiCiti julho/2017

Nota Técnica n 0043/2010-SRD/ANEEL 13. De forma geral, a presença de pequenos geradores próximos às cargas proporciona diversos benefícios para o sistema elétrico, dentre os quais se destacam: A postergação de investimentos em expansão nos sistemas de distribuição e transmissão; O baixo impacto ambiental; O menor tempo de implantação; A redução no carregamento das redes; A redução de perdas; A melhoria do nível de tensão da rede no período de carga pesada; O provimento de serviços ancilares, como a geração de energia reativa; O aumento da confiabilidade do atendimento, pois pode permitir a operação ilhada das cargas em caso de falhas nos sistemas de distribuição; e Diversificação da matriz energética. Copyright EnergiCiti julho/2017