Preços de locação têm nova alta (+0,54%) em março de 2018 Na variação acumulada nos últimos 12 meses, Índice FipeZap de Locação tem primeira alta desde maio de 2015 O Índice FipeZap de Locação - que acompanha o preço de aluguel de imóveis em 15 cidades brasileiras* - registrou alta de 0,54% em março de 2018, superando a inflação do período medida pelo IPCA/IBGE (+0,09%). Quase todas as cidades monitoradas pelo Índice FipeZap acompanharam o movimento de alta no preço médio, com destaque para as variações observadas em Goiânia (+1,85%), Salvador (+1,07%) e Recife (+0,99%). De forma diversa, apenas três cidades registraram queda nos preços: Niterói (-0,32%), Curitiba (-0,22%) e São Bernardo do Campo (-0,18%). Com a quarta alta consecutiva, os preços de locação residencial acumulam alta de 1,47% em 2018, face à inflação acumulada de 0,70% (IPCA/IBGE) no período. Considerando os últimos 12 meses, o Índice FipeZap de Locação passou a indicar alta nominal de 0,30%. O primeiro resultado positivo desde maio/2015 é influenciado pelo comportamento dos preços em cidades como Curitiba (+7,52%), Florianópolis (+5,37%) e Salvador (+5,29%) Já entre as regiões que acumulam queda no preço médio nos últimos 12 meses, destacaram-se Rio de Janeiro (-7,40%), Niterói (-5,23%) e Fortaleza (-4,30%). Tendo em conta a inflação acumulada pelo IPCA (+2,84%), o Índice FipeZap de Locação ainda registra queda real de 2,32% nos últimos 12 meses. Em março de 2018, o valor médio do aluguel de imóveis nas cidades monitoradas foi de R$ 28,38/m². São Paulo se manteve como a cidade com o maior valor médio por m 2 do país (R$ 36,45/m 2 ), seguida por Rio de Janeiro (R$ 31,26/m 2 ) e Santos (R$ 29,04/m 2 ). Já entre as cidades com o valor do aluguel mais barato por m 2 no mês de análise, destacaram-se Goiânia (R$ 15,88/m 2 ), Fortaleza (R$ 16,18/m 2 ) e Curitiba (R$ 17,36/m 2 ). Comparando-se o preço médio de locação com o preço médio de venda dos imóveis, é possível obter uma medida da rentabilidade para o investidor que opta por alugar seu imóvel. Esse indicador é relevante, em particular, para se avaliar a atratividade do mercado imobiliário em relação a outras opções de investimento disponíveis. Em março de 2018, o retorno médio anualizado do aluguel foi de 4,4%. Nota (*): os preços considerados para o cálculo se referem a anúncios para novos aluguéis. O Índice FipeZap de Locação não incorpora em seu cálculo a correção dos aluguéis em contratos vigentes, cujos valores são reajustados periodicamente, de acordo com o especificado em contrato. Ou seja, o Índice FipeZap de Locação representa de forma mais dinâmica a evolução da oferta e da demanda por moradia ao longo do tempo. O Índice FipeZap de Locação, desenvolvido em conjunto pela Fipe e pelo portal ZAP, acompanha o preço médio do m² de apartamentos prontos em 15 cidades brasileiras, com base em anúncios da Internet. A metodologia utilizada para o cálculo do Índice FipeZap está disponível em http://www.fipe.org.br
Variação do Índice FipeZap de Locação Variação Me nsal Variação e m 201 8 Variação Anual Região Março Fevereiro (acumulada no ano) (últimos 12 meses) Mé dia (1 5 cidade s) +0,54% +0,58% +1,47% +0,30% IPCA (IBGE) +0,09% +0,32% +0,70% +2,68% IGP-M (FGV) +0,64% +0,07% +1,48% +0,20% São Paulo +0,76% +0,87% +2,28% +3,64% Rio de Janeiro +0,15% +0,20% +0,25% -7,40% Belo Horizonte +0,33% -0,07% +0,03% +0,80% Distrito Federal +0,83% +0,61% +1,74% +2,14% Salvador +1,07% +1,59% +3,80% +5,29% Fortaleza +0,54% -0,19% +0,16% -4,30% Recife +0,99% +0,88% +2,88% +4,28% Porto Alegre +0,29% +0,19% +0,33% -0,44% Curitiba -0,22% +0,49% +1,54% +7,52% Florianópolis +0,67% +1,37% +3,42% +5,37% São Bernardo do Campo -0,18% +0,42% -0,09% +3,07% Niteroi -0,32% +0,25% -0,20% -5,23% Campinas +0,62% +0,57% +1,60% -1,94% Santos +0,48% +0,25% +1,14% +2,49% Goiânia +1,85% +1,65% +4,00% +1,47% Fonte: FipeZap.
Preço médio anunciado por cidade LOCAÇÃO RESIDENCIAL (R$/m 2 ) em São Paulo Rio de Janeiro Santos Distrito Federal Recife Florianópolis Porto Alegre Campinas Niteroi Salvador Belo Horizonte São Bernardo do Campo Curitiba Fortaleza Goiânia Média (15 cidades) R$ 31,26 R$ 29,04 R$ 28,91 R$ 24,98 R$ 23,10 R$ 21,10 R$ 20,89 R$ 20,72 R$ 20,39 R$ 19,87 R$ 18,76 R$ 17,36 R$ 16,18 R$ 15,88 R$ 28,38 R$ 36,45 Fonte: FipeZap.
Variação do Índice FipeZap de Locação 25% 20% 15% 10% 5% 0% -5% -10% Variação nos últimos 12 meses 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 IPCA (IBGE) IGP-M (FGV) Índice FipeZap Locação mar/18 0,3% Variação acumulada no ano Média (15 cidades) IPCA (IBGE) Goiânia Salvador Florianópolis Recife São Paulo Distrito Federal Campinas Curitiba Santos Porto Alegre Rio de Janeiro Fortaleza Belo Horizonte São Bernardo do Campo Niteroi -0,1% -0,2% 0,7% 0,3% 0,3% 0,2% 0,0% 1,5% 1,7% 1,6% 1,5% 1,1% 2,9% 2,3% 4,0% 3,8% 3,4% -6,00% -4,00% -2,00% 0,00% 2,00% 4,00% 6,00% Fonte: FipeZap.
Rentabilidade do aluguel Taxas anualizadas Taxa de juros real* Poupança (rendimento real)* Média (15 cidades) Santos Recife São Paulo Salvador Goiânia São Bernardo do Campo Campinas Porto Alegre Distrito Federal Florianópolis Rio de Janeiro Belo Horizonte Curitiba Niteroi Fortaleza 2,3% 2,0% 4,4% 5,1% 5,0% 4,8% 4,6% 4,6% 4,5% 4,4% 4,4% 4,0% 3,7% 3,6% 3,6% 3,4% 3,2% 6,6% Fontes: FipeZap, BCB, IBGE e BM&F. A rentabilidade do aluguel (anualizada) é calculada por meio da razão entre o valor de locação mensal (R$/m 2 ) e o valor de venda (R$/m 2 ), multiplicada por 12 * A taxa de juros real de comparação é a taxa de swap Pré x DI (BM&F) de 360 dias descontada da expectativa de inflação para os próximos 12 meses (Banco Central). A taxa da poupança equivale ao rendimento do último mês disponível anualizado.
Rentabilidade do aluguel Evolução histórica da taxa anualizada 8,5% out/08 8,1% 8,0% 7,5% 7,0% 7,7% 7,8% 6,5% 6,8% 6,3% 6,0% 5,6% 5,5% 5,0% 5,4% 5,0% 4,8% 4,6% 4,5% 4,3% 4,3% 4,4% 4,0% 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 A rentabilidade do aluguel avalia o retorno médio que um proprietário teria em 12 meses com a locação do imóvel, sem considerar possível ganhos com valorização/desvalorização decorrente do aumento/queda no preço dos imóveis no período. A medida, portanto, não corresponde à rentabilização decorrente da variação percentual do preço dos imóveis
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