ÍNDICE DE CONFIANÇA DO EMPRESÁRIO DO COMÉRCIO. Abril/2018

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Transcrição:

ÍNDICE DE CONFIANÇA DO EMPRESÁRIO DO COMÉRCIO Abril/2018

abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 jan/18 fev/18 mar/18 abr/18 Confiança do Empresário do Comércio A pesquisa do Índice de Confiança do Empresário do Comércio tem como objetivo produzir um indicador capaz de medir, com precisão, a percepção que os empresários do comércio têm sobre o nível atual e futuro de propensão a investir em curto e médio prazos. É uma ferramenta poderosa para o varejo, fabricantes, consultorias e instituições financeiras, pois o ponto de vista dos empresários antecede as vendas do comércio. O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) é subdividido em outros três indicadores: Índice de Condições Atuais do Empresário do Comércio (Icaec), Índice de Expectativa do Empresário do Comércio (Ieec) e Índice de Investimento do Empresário do Comércio (Iiec). O acompanhamento do indicador é de suma importância, pois reflete as perspectivas em relação ao futuro da economia, do setor comercial e das empresas atuantes. As expectativas dos empresários do comércio podem afetar variáveis-chave para o desenvolvimento local, tais como investimento e geração de novos postos de trabalho. Ademais, na atual conjuntura econômica nacional e estadual, a recuperação da confiança dos empresários é condição fundamental, ainda que insuficiente, para a reativação da atividade econômica. Série histórica - Confiança do Empresário do Comércio Icec - Abril Até 50 funcionários Mais de 50 funcionários 100,7 148,0 106,2 99,1 100,1

Confiança do Empresário do Comércio O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) é subdividido em outros três indicadores: Índice de Condições Atuais do Empresário do Comércio (Icaec), Índice de Expectativa do Empresário do Comércio (Ieec) e Índice de Investimento do Empresário do Comércio (Iiec). Série histórica - Índices secundários 80,1 75,9 71,5 69,8 70,4 70,2 70,3 74,8 77,4 79,5 82,5 86,0 84,3 78,2 76,4 80,7 85,9 86,4 82,6 80,8 83,2 88,0 91,5 94,0 94,6 90,7 87,5 87,0 37,3 35,7 34,5 35,7 34,0 32,4 33,4 34,9 42,5 50,2 51,0 53,4 55,7 56,1 61,8 69,3 71,8 65,7 62,2 68,3 75,2 78,1 79,2 78,4 79,7 85,9 84,3 80,6 Icaec Ieec Iiec

Icaec O Índice de Condições Atuais do Empresário do Comércio avalia, por meio da percepção do empresário, a evolução das condições atuais da economia do país, do setor e das empresas, além do momento atual dos empresários. O Icaec mostra a avaliação dos empresários do setor no presente. Por meio dos subindicadores, podemos extrair as impressões que esses agentes possuem acerca do setor, da economia e da empresa. Esses índices servem para formação de suas expectativas, e são determinantes para definição de níveis de investimentos. No mês de abril, o índice atingiu o valor de 80,6 pontos, uma queda de 3,7 pontos em relação ao mês anterior (84,3). Empresas de maior porte (mais de 50 empregados) mostraram maior satisfação com as condições atuais da economia para o comércio. Índice Índice de Condições Atuais do Empresário do Comércio (Icaec) Condições Atuais da Economia (CAE) Condições Atuais do Comércio (CAC) Condições Atuais das Empresas Comerciais (Caec) Total 80,6 70,4 79,7 91,7 Até 50 empregados 79,3 148,3 85,5 69,3 78,3 90,2 Porte Mais de 50 empregados 125,0 150,0 170,0 73,7 85,0 97,6 75,7 81,4 62,2 75,1 74,5 80,2 90,3 89,0

Condições atuais da economia brasileira 36,8% 2,5% Até 50 empregados Mais de 50 empregados 2,3% 12,5% 35,1% 34,6% 62,5% Pioraram muito 25,9% 12,5% 37,3% 12,5% 25,6% Pioraram muito Semiduráveis Não duráveis Duráveis Para a maioria dos empresários do comércio, a condição atual da economia piorou (62,4%). Esse percentual é menor para os empresários de empresas de maior porte, com mais de 50 funcionários (25,0%). Ainda assim, apesar da proporção, a avaliação das condições atuais vem apresentando melhorias nas comparações mensais, com o aumento do percentual de empresas que observam uma recuperação da economia nacional. Pioraram muito 4,7% 34,0% 27,0% 34,4% 1,0% 1,8% 30,6% 40,5% 28,6% 21,6% 39,8% 36,1%

Condições atuais do setor 26,7% 3,7% Até 50 empregados Mais de 50 empregados 3,4% 20,0% 37,5% 36,8% 73,3% 32,8% 0,0% Pioraram muito 27,1% 6,7% 32,1% Pioraram muito 4,4% 3,8% 3,2% Para 58,8% dos empresários do comércio houve uma piora nas condições atuais para o setor. Os empresários que atuam com produtos não duráveis são os que mais percebem essa queda. 40,7% 31,0% 40,5% 30,4% 40,8% 26,1% Pioraram muito 24,5% 24,5% 30,2%

Condições atuais da empresa 22,3% 9,4% Até 50 empregados Mais de 50 empregados 8,3% 60,0% 39,0% 33,3% 30,1% 0,0% 38,8% Pioraram muito 22,6% 6,7% 29,5% Pioraram muito Em relação às condições atuais da empresa, 48,2% afirmaram que houve melhora. Entre os empresários com mais de 50 empregados, 93,3% percebem uma evolução das condições do estabelecimento, o que ocorre para 47,3% dos empresários com quadro de funcionários inferior a 50. 11,1% 8,6% 9,3% 42,6% 35,5% 38,3% 23,2% 39,8% 25,7% Pioraram muito 23,2% 16,1% 26,6%

Ieec O Índice de Expectativa do Empresário do Comércio avalia as expectativas dos empresários por meio do que eles esperam para a economia brasileira, para o comércio e para os seus estabelecimentos. Assim como o Icaec, o Ieec delimita as impressões que os empresários do setor possuem, mas em relação ao futuro. Dessa forma, são captadas as expectativas de curto prazo desses agentes quanto ao futuro da economia brasileira, do setor comercial e das empresas em que eles atuam. O Ieec torna-se um bom indicador de investimentos, uma vez que ações empresariais (contratações, expansão, etc.) também são pautadas pelas expectativas que os empresários possuem acerca dos ambientes micro e macroeconômico. O Índice neste mês avançou 2,7 pontos em relação ao valor obtido em março (134,5), o que mostra que os empresários estão um pouco mais otimistas com o futuro da economia do país, do comércio e de seus negócios. Porte Índice Total Até 50 empregados Mais de 50 empregados Semiduráveis Não duráveis Duráveis Índice de Expectativa do Empresário do Comércio (Ieec) Expectativa da Economia Brasileira (EEB) 137,2 136,5 171,9 142,0 136,4 132,8 132,2 165,6 138,6 130,4 Expectativa do Comércio (EC) 138,2 137,5 176,5 143,3 138,1 134,2 Expectativa das Empresas Comerciais (EEC) 140,4 139,8 133,7 129,8 173,5 144,1 140,8 137,1

Expectativas para a economia brasileira 12,0% 10,2% 20,4% Até 50 empregados Mais de 50 empregados 19,9% 43,8% 57,5% 50,0% 57,3% Pioraram muito 12,1% 6,3% Pioraram muito 10,4% 0,0% 23,7% 23,0% 15,2% Os empresários do comércio estão otimistas em relação à situação da economia brasileira: 20,4% esperam por intensa melhora no cenário econômico e 57,3% aguardam por uma elevação de menor expressão. 57,6% 51,0% 62,6% 9,8% 15,7% 10,9% Pioraram muito 8,9% 10,3% 11,3%

Expectativas para o comércio 9,6% 9,3% 23,8% Até 50 empregados Mais de 50 empregados 23,2% 52,9% 57,5% 47,1% 9,8% 0,0% 57,3% Pioraram muito Pioraram muito 9,5% 0,0% 26,7% 27,7% 18,0% Entre os empresários da cidade, 81,1% acreditam na melhora do cenário para o setor: 23,8% confiam que, para o comércio, o cenário irá melhorar muito e 57,3% acreditam em uma melhora menos intensa. 57,1% 51,5% 62,3% 8,3% 10,9% 9,6% Pioraram muito 7,8% 9,9% 10,1%

Expectativas da empresa 9,1% 9,3% 26,9% Até 50 empregados Mais de 50 empregados 26,5% 47,1% 54,7% 52,9% 9,3% 0,0% Pioraram muito 9,5% 0,0% 54,7% Pioraram muito A maioria dos empresários do comércio está com expectativas positivas para a sua empresa: 26,9% acreditam que as vendas irão melhorar muito e 54,7% que irão melhorar, mesmo que em menor expressão. Empresas de maior porte (mais de 50 empregados) possuem expectativas mais positivas para os próximos meses. 28,5% 30,7% 22,3% 55,7% 49,5% 58,5% 7,2% 10,4% 9,6% Pioraram muito 8,6% 9,4% 9,6%

Iiec O Índice de Investimento do Empresário do Comércio avalia, por meio do planejamento para o quadro de funcionários, planos de melhorias e a situação dos estoques das empresas, traçando uma estimativa para o nível de investimento delas. O Iiec reflete as intenções de investimentos; essas impressões presentes e as expectativas de curto prazo dos empresários são essenciais para determinação das ações. Dessa forma, por meio do Iiec traduz-se a visão desses agentes na economia, no setor e na empresa como forma de avaliar investimentos em estoques, no quadro de funcionários e em projetos da própria empresa. O Índice de Investimento do Empresário do Comércio fechou, no mês de abril, em 87,0 pontos, valor inferior em 0,5 pontos em relação ao observado no mês anterior (87,5). Empresas de menor porte, com até 50 empregados, mostraram menor tendência para investimentos. Porte Índice Total Até 50 empregados Mais de 50 empregados Índice de Investimento do Empresário do Comércio (Iiec) Indicador de Contratação de Funcionários (IC) Nível de Investimento das Empresas (NIE) Situação Atual dos Estoques (SAE) 87,0 86,2 123,8 91,1 85,2 85,2 92,2 91,2 140,0 97,4 90,1 89,9 81,2 80,2 131,3 83,6 86,0 75,4 87,5 87,3 100,0 92,1 79,6 90,4

Expectativa de contratação de funcionários 12,7% 7,3% Até 50 empregados Mais de 50 empregados 37,6% Aumentar muito o quadro de funcionários Aumentar pouco o quadro de funcionários Reduzir pouco o quadro de funcionários Reduzir muito o quadro de funcionários Aumentar muito o n de funcionários Aumentar pouco o n de funcionários Reduzir pouco o n de funcionários Reduzir muito o n de funcionários 7,0% 20,0% 37,2% 60,0% 42,8% 20,0% 13,0% 0,0% 42,4% 44,9% pretendem ampliar o quadro de funcionários. Entre as empresas de maior porte (mais de 50 trabalhadores), 80% têm a intenção de aumentar o número de funcionários. Aumentar muito o n de funcionários Aumentar pouco o n de funcionários Reduzir pouco o n de funcionários Reduzir muito o n de funcionários 7,0% 9,9% 5,6% 41,7% 30,8% 40,4% 41,7% 48,4% 36,0% 9,6% 11,0% 18,0%

Nível de investimento da empresa 22,0% 8,3% Até 50 empregados Mais de 50 empregados Muito maior 8,0% 25,0% Pouco maior 29,5% 43,8% 29,8% Pouco menor 40,1% 31,3% Muito maior Muito menor 22,5% 0,0% 39,9% Pouco maior Pouco menor Muito menor Muito maior 5,5% 11,3% 8,5% O nível de investimentos das empresas está menor para a maioria (61,9%). Desse percentual, 22,0% relataram um nível de investimentos muito menor. Pouco maior 35,0% 27,9% 26,7% Pouco menor 40,1% 43,1% 36,9% Muito menor 19,4% 17,6% 28,0%

Situação atual dos estoques 18,8% 0,5% 31,2% Até 50 empregados Mais de 50 empregados Acima do adequado 31,75% 5,88% Adequado 48,81% 82,35% Acima do adequado Adequado Abaixo do adequado 19,02% 5,88% Não sabe/não respondeu 0,42% 5,88% 49,5% Abaixo do adequado Não sabe / não respondeu Acima do adequado 26,45% 35,22% 31,92% Pouco menos da metade das empresas está com os estoques em nível adequado: 31,2% estão com excesso de produtos e em 18,8% faltam itens. Adequado 53,72% 49,57% 45,77% Abaixo do adequado 18,60% 14,78% 22,31% Não sabe/não respondeu 1,24% 0,43% 0,00%

Metodologia A metodologia adotada parte de um conjunto de perguntas qualitativas referentes "à economia, ao setor e às empresas". Essas perguntas são transformadas em indicadores que antecipam os resultados das vendas do comércio varejista. Por meio de uma transformação específica, cada pergunta serve de base a um indicador quantitativo variando de 0 a 200 pontos, que é a flutuação da escala semântica. O índice 100 demarca a fronteira entre a avaliação de insatisfação e de satisfação dos empresários do comércio: abaixo de 100 pontos diz respeito à situação de pessimismo enquanto acima de 100 encontra-se a situação de otimismo. O grupo em potencial são empresas comerciais no município de Belo Horizonte. O número de empresários entrevistados é de 1.000, admitindo um intervalo de confiança de 95% e perfazendo uma margem de erro de 3,5%, isto é, 95% das estimativas podem diferir do valor real da população por, no máximo, 3,5%. A coleta de dados é realizada sempre nos últimos dez dias do mês imediatamente anterior ao da divulgação da pesquisa. Assim, os dados do Icec de abril/2018 foram coletados nos últimos dez dias do mês de março/2018. Realização: EQUIPE TÉCNICA - ESTUDOS ECONÔMICOS Responsável: Guilherme Lucas Moreira Dias Almeida Analista de pesquisa: Elisa Castro da Mata Ferreira Assistente administrativa: Dayanne Jéssica da Silva Mendes Pesquisadores: Bruno Alisson Batista Gomes Filipe do Nascimento Souza Joyce do Nascimento Silva Sara Angela dos Santos Jovem aprendiz: Pedro Borges Teixeira Este material está liberado para reprodução, responsabilizando-se o usuário integralmente e a qualquer tempo pela adequada utilização das informações, estando ciente de que pode vir a ser responsabilizado por danos morais e materiais decorrentes do uso, reprodução ou divulgação indevida, isentando a Fecomércio MG de qualquer responsabilidade a esse respeito. Por fim, fica o usuário ciente da obrigatoriedade de, por ocasião da eventual divulgação das referidas informações, mencionar a CNC e a Fecomércio MG como fonte da informação.