Medida Provisória 764/2016

Transcrição

1 Medida Provisória 764/2016 Opinião do empresário Área de Estudos Econômicos

2 Medida Provisória 764/2016 Foi sancionada em dezembro do último ano (2016) a Medida Provisória 764/2016 que objetiva legalizar a diferenciação de preços conforme o prazo e a forma de pagamento escolhida pelo consumidor. A área de Estudos Econômicos da Fecomércio MG, em parceira com o Núcleo Tributário e Legislativo da entidade, realizou esta pesquisa com o comércio varejista da cidade de Belo Horizonte com o objetivo de investigar o conhecimento, a adesão e as opiniões do empresário acerca da medida provisória. 44,8% do comércio varejista de Belo Horizonte pratica diferenciação de preço, de acordo com o prazo ou a forma de pagamento escolhida pelo consumidor. 17,6% realiza a ação, embora desconheça a MP 764/

3 Perfil das empresas Tempo de atuação da empresa Segmento de atuação da empresa 29,8% 31,8% Tecido, vestuário e calçados Supermercados, hipermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo 20,0% 27,9% 17,8% Veículos e motocicletas, partes e peças 10,8% 7,0% 8,9% 4,7% Material de construção Outros artigos de uso pessoal e doméstico 7,4% 10,0% Até 2 De 2 a 5 De 5 a 10 De 10 a 20 De 20 a 50 Mais de 50 Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos Móveis e eletrodomésticos 7,1% 6,6% Equipamentos e materiais para escritório, informática e de comunicação 4,7% Livros, jornais, revistas e papelaria 3,9% Combustíveis e lubrificantes 1,6% 73,1% das empresas avaliadas possuem até nove pessoas em seu quadro de funcionários, o que caracterizam-as microempresas. 3

4 Diferenciação de preço O(A) sr(a) realiza a diferenciação de preço em função do prazo ou forma de pagamento? 44,8% Veículos e motocicletas, partes e peças Móveis e eletrodomésticos Material de construção 60,5% 70,7% 68,0% 55,2% Sim Não Equipamentos e materiais para escritório, informática e de comunicação Livros, jornais, revistas e papelaria 55,6% 53,3% Outros artigos de uso pessoal e doméstico 46,4% Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos 44,4% Tecido, vestuário e calçados 41,5% Combustíveis e lubrificantes 33,3% Supermercados, hipermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo 14,5% 44,8% do comércio varejista da cidade diferencia preço em função do prazo ou forma de pagamento. Os segmentos de veículos e motocicletas, partes e peças (70,7%); móveis e eletrodomésticos (68,0%) e material de construção (60,5%) são os que mais optam pela prática. Entre as empresas que realizam a diferenciação de preços, todas oferecem descontos para pagamentos à vista, em dinheiro, e 62,3% para pagamentos à vista no débito. 4

5 Conhecimento da Medida Provisória O(A) sr(a) conhece a Medida Provisória 764/2016? 25,5% 27,4% 17,6% 29,5% Conhece e realiza Conhece, mas não realiza Não conhece, mas realiza Não conhece e não realiza No fim de dezembro de 2016 entrou em vigor a Medida Provisória (MP 764/2016) que legaliza a diferenciação de preços em função do prazo ou forma de pagamento. 56,9% dos empresários afirmaram ter conhecimento da medida. Entre as empresas que realizam a diferenciação de preços, 84,0% já ofereciam os descontos antes da legalização da prática. 5

6 Avaliação da Medida Provisória O(A) sr(a) acredita que a medida é positiva para o comércio? 15,2% O(A) sr(a) acredita que a medida é positiva para os consumidores? 11,6% Sim Não Sim Não 84,8% 88,4% Para a maioria dos empresários (84,8%), a medida é positiva para o comércio. Um grupo ainda maior (88,4%) avalia a medida como positiva para os consumidores. 6

7 Forma de pagamento mais utilizada Qual a forma de pagamento mais utilizada em seu estabelecimento? 12,4% 3,9% Cartão de crédito, parcelado À vista, dinheiro 13,1% 13,1% 57,5% À vista, débito Cartão de crédito, única parcela Boleto/carnê A compra parcelada no cartão de crédito é a forma de pagamento mais utilizada nas empresas do comércio varejista da cidade (57,5%), seguido pelo pagamento à vista, em dinheiro (13,1%), e pagamento à vista, no débito, com o mesmo percentual. 7

8 Metodologia Pesquisa quantitativa do tipo survey telefônico, baseada em empresas do comércio varejista da cidade de Belo Horizonte. O método utilizado para a seleção das lojas foi definido com base no cadastro da área de Estudos Econômicos da Fecomércio MG. A pesquisa foi realizada entre os dias 30 de março e 05 de abril de Foram avaliadas 381 empresas, perfazendo uma margem de erro de 5,0% para a amostra e um intervalo de confiança de 95%. Equipe Técnica Estudos Econômicos Responsável Analista de Pesquisa Assistente Administrativo Pesquisadores Jovem Aprendiz Guilherme Lucas Moreira Dias Almeida Elisa Castro da Mata Ferreira Dayanne Jéssica da Silva Mendes Daylla Themis Vilefort Campos Sato Joyce do Nascimento Silva Sabrina Cristina Sousa Santos Sara Angela dos Santos Lara Oliveira Lopes Este material está liberado para reprodução, responsabilizando-se o usuário integralmente e a qualquer tempo pela adequada utilização das informações, estando ciente de que pode vir a ser responsabilizado por d morais e materiais decorrentes do uso, reprodução ou divulgação indevida, isentando a Fecomércio MG de qualquer responsabilidade a esse respeito. Responsável Advogadas Núcleo Tributário e Legislativo Marcelo Nogueira de Morais Georgeana Diniz Bittencourt Mariel Orsi Gameiro Por fim, fica o usuário ciente da obrigatoriedade de, por ocasião da eventual divulgação das referidas informações, mencionar a Fecomércio MG como fonte de informação. Assistente Jurídico Núbia Rayane de Oliveira Nogueira Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais. Rua Curitiba, 561, Centro, Belo Horizonte, MG. CEP TEL economia@fecomerciomg.org.br 8