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Área de Ciências Humanas Disciplina: Ano: 3º - Ensino Médio Professor: Enrique Atividades para Estudos Autônomos Data: 8 / 5 / 2018 INTRODUÇÃO Este estudo de revisão tem como objetivo uma nova oportunidade de aprendizagem. Neste momento, é muito importante a sua disposição para revisar, o que pressupõe esforço, método de estudo e responsabilidade. Neste período, você deverá fazer o seu horário de estudo e cumpri-lo rigorosamente. O seu sucesso dependerá de seu esforço! Bom estudo! Enrique Marcatto ORIENTAÇÕES GERAIS A seleção do conteúdo para esse estudo foi feita considerando a sua importância dentro da matéria e para o seu desenvolvimento como pessoa. Organize sua rotina de estudo, pois ela prevê, em média, 2 horas de estudo diário. Quando finalizar faça uma revisão. O conteúdo a ser estudado está disponível nos materiais utilizados em sala e publicados no site da escola, além de exercícios e avaliações. ESTRATÉGIAS DE ESTUDO Em seu estudo, considere o tempo, o espaço para estudo e os materiais que você deve selecionar. 1. Você deve estudar cada conteúdo proposto no roteiro, bem como os exercícios correspondentes. 2. Mantenha os seus textos à mão para consultá-los sempre que for necessário. 3. Escolha um lugar sossegado em sua casa para que nada interrompa os seus estudos. Não estude com fome ou com sono! Faça um lanche e, se necessário, durma, no máximo, 30 minutos. 4. Leve a sério esse horário de estudo para que este aprendizado seja bem aproveitado. 5. Reveja o seu caderno de anotações e de atividades. 6. Elabore sínteses e esquemas para ajudá-lo na compreensão dos conteúdos. CONTEÚDO 1) Mestres da Suspeita 1.1 Marx e a ideologia registros do caderno, texto Os mestres da suspeita e pdf Os mestres da suspeita, publicado no site do Colégio. 1.2 Nietzsche Capítulo 14, registros do caderno, texto Os mestres da suspeita e pdf Os mestres da suspeita, publicado no site do Colégio. 1.3 Freud registros do caderno, texto Os mestres da suspeita e pdf Os mestres da suspeita, publicado no site do Colégio. 2) Escola de Frankfurt 2.1 A dialética do esclarecimento de Adorno e Horkheimer Capítulo 15, registros do caderno e pdf Escola de Frankfurt, publicado no site do Colégio. 2.2 Indústria Cultural Capítulo 15, registros do caderno e pdf Escola de Frankfurt, publicado no site do Colégio. MATERIAL PARA ESTUDO Aluno(a): N o.: Turma: Caderno; Textos entregues em sala; Materiais postados no site (Power Points); Atividades para casa, avaliativas e provas da etapa. 1

ATIVIDADES DE APOIO QUESTÃO 1 EXPLIQUE como ocorre o que Freud denomina recalque. QUESTÃO 2 DESCREVA a importância da teoria nietzschiana para a filosofia do Século XX. QUESTÃO 3 Utilizando como exemplo a crítica de Marx aos direitos humanos, DESCREVA o conceito de ideologia do filósofo. 2

QUESTÃO 4 DESCREVA a importância dos Mestres da Suspeita sobre a chamada Crise da Razão Século XX. QUESTÃO 5 EXPLIQUE por que, segundo Adorno e Horkheimer, o esclarecimento não cumpriu seu projeto original. QUESTÃO 6 DESCREVA as principais críticas de Adorno e Horkheimer à Indústria Cultural. 3

QUESTÃO 7 (AGIR 2016) Se o que eu sou é o que tenho e se o que tenho se perde, quem, então, sou eu? Ninguém, senão um derrotado, esvaziado, patético testemunho de um modo errado de vida. Devido a que posso perder o que tenho, necessariamente estou sempre contrariado com a ideia de que perderei o que tenho. FROMM, Erich. Ter ou ser. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC Editora, 1976. A caracterização das relações sociais mediadas pelo consumo a que Erich Fromm, da Escola de Frankfurt, se refere no texto, se apoia na noção de que o a) consumo contemporâneo tem como requisito a independência e a liberdade, características essenciais do sujeito moderno. b) consumo liberta o indivíduo, pois as posses materiais são um caminho seguro para uma satisfação pessoal completa. c) modo ter de existência objetifica tanto as coisas, que só podem ser possuídas, quanto o indivíduo, que se define por elas. d) indivíduo, mesmo coagido por forças exteriores que o orientam para o consumo, sempre é capaz de ignorá-las. e) ter promove o ser, pois a posse de bens materiais é o que permite ao indivíduo a integração social e intelectual. QUESTÃO 8 (AppProva 2016) TEXTO I Ciência e poder do homem coincidem, uma vez que, sendo a causa ignorada, frustra-se o efeito. Pois a natureza não se vence, senão quando se lhe obedece. E o que à contemplação apresenta-se como causa é regra na prática. BACON, Francis. Novum organum. Livro I. São Paulo: Abril, 1999. p.40. TEXTO II Apesar de seu alheamento à matemática, Bacon capturou bem a mentalidade da ciência que se fez depois dele. O casamento feliz entre o entendimento humano e a natureza das coisas que ele tem em mente é patriarcal: o entendimento que vence a superstição deve imperar sobre a natureza desencantada. A técnica é a essência desse saber, que não visa a conceitos e imagens, nem o prazer do discernimento, mas o método, a utilização do trabalho de outros, o capital. ADORNO, T.W.; HORKHEIMER, M. Dialética do esclarecimento: fragmentos filosóficos. Trad. Guido Antonio de Almeida. 2.ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1986 (Adaptado). Adorno e Horkheimer, no Texto II, criticam a caracterização que Bacon faz da ciência no Texto I, na medida em que esta a) deixa de lado a consideração de que o domínio da natureza deve servir ao bem geral. b) depende de uma concepção confusa do método científico, inadequada à matemática. c) subtrai o aspecto mágico da natureza, desconsiderando as superstições populares. d) toma a razão como meramente instrumental, o que a torna um método de dominação. e) vê o homem como passivo perante a natureza, o que leva a um abandono da liberdade. 4

QUESTÃO 9 (AppProva 2015) Originalmente assim eles decretam as ações não egoístas foram louvadas e consideradas boas por aqueles aos quais eram úteis, mais tarde foi esquecida essa origem do louvor, e as ações não egoístas, pelo simples fato de terem sido costumeiramente tidas como boas, foram sentidas como boas como se em si fossem algo bom. NIETZSCHE, F. Genealogia da Moral: uma polêmica; tradução, notas e posfácio: Paulo César de Sousa. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. Friedrich Nietzsche critica os autores que buscam uma fundamentação histórica para os valores morais. Apesar de também derivar suas conclusões acerca da moralidade de uma análise histórica, pode-se concluir que Nietzsche se distancia destes autores na medida em que a) acredita que os valores morais se fundamentam na religião. b) toma o princípio da empatia como fundamento da moralidade. c) retoma os ideais aristotélicos das virtudes como fonte da valoração. d) estabelece a fundamentação da moralidade nos princípios da razão. e) nega a possibilidade de se estabelecerem valores universais. QUESTÃO 10 (AppProva 2015) É ela que oferece a uma sociedade dividida em classes sociais antagônicas, e que vivem na forma da luta de classes, uma imagem que permite a unificação e a identificação social uma língua, uma religião, uma raça, uma nação, uma pátria, um Estado, uma humanidade, mesmos costumes. Assim, sua função primordial é ocultar a origem da sociedade (relação de produção como relações entre meios de produção e forças produtivas sob a divisão social do trabalho), dissimular a presença da luta de classes (domínio e exploração dos não proprietários pelos proprietários privados dos meios de produção), negar as desigualdades sociais (são imaginadas como se fossem consequência de talentos diferentes, da preguiça ou da disciplina laboriosa) e oferecer a imagem ilusória da comunidade (o Estado) originada do contrato social entre homens livres e iguais. É a lógica da dominação social e política. CHAUÍ, M. Convite à. São Paulo: Ática, 1997. p. 416. O texto trata de um dos conceitos fundamentais desenvolvidos por Karl Marx (1818-1883) em sua crítica do capitalismo. Este conceito é o da: a) Alienação, motivo pelo qual o trabalhador tem acesso ao produto de seu trabalho. b) Ideologia, motivo pelo qual a sociedade não percebe o vínculo interno entre poder econômico e poder político. c) Mais-valia, que permite ao capitalista se apropriar da diferença entre o salário dos trabalhadores e o preço final dos produtos. d) Indústria cultural, que cria produtos culturais massificados e impede o acesso do proletário à cultura relevante. e) Mídia, responsável por veicular os valores burgueses ao resto da população para conquista de opiniões. 5

QUESTÃO 11 (UnB 2011) O conceito de ideologia aparece em Marx como equivalente de ilusão, falsa consciência, concepção idealista na qual a realidade é invertida e as ideias aparecem como motor da vida real. Através da ideologia, são construídos (produzidos) imaginários e lógicas de identificação social cuja função seria escamotear o conflito (entre as classes sociais), dissimular a dominação e ocultar a presença do particular, dando-lhe a aparência de universal. (...) É possível, também, perceber que o discurso ideológico, na medida em que se caracteriza por uma construção imaginária (no sentido de imagens da unidade do social), graças à qual fornece aos sujeitos sociais e políticos um espaço de ação, deve necessariamente fornecer, além do corpus de representações coerentes para explicar a (realidade social), um corpus de normas coerentes para orientar a prática (política). Com referência ao conceito marxista de ideologia, como apresentado pelo texto, podemos inferir que: a) constitui um corpo não sistematizado de representações e normas que nos ensinam a pensar e agir em sociedade. b) é um conjunto de ideias, valores, concepções ou opiniões acerca de pontos não sujeitos a discussões. c) implica, em sua visão negativa, assumir que as diferenças de classe e os conflitos sociais são ocultos ou justificados em nome de uma sociedade justa e harmônica. d) para Marx, de tal maneira insidiosa, que somente aqueles que a utilizam como instrumento de dominação percebem o seu caráter ilusório. e) se faz através de pensamentos iguais que se formam no corpo da sociedade e que servem como base para ações homogêneas. QUESTÃO 12 (UEL 2005) Parece que enquanto o conhecimento técnico expande o horizonte da atividade e do pensamento humanos, a autonomia do homem enquanto indivíduo, a sua capacidade de opor resistência ao crescente mecanismo de manipulação das massas, o seu poder de imaginação e o seu juízo independente sofreram aparentemente uma redução. O avanço dos recursos técnicos de informação se acompanha de um processo de desumanização. Assim, o progresso ameaça anular o que se supõe ser o seu próprio objetivo: a ideia de homem. HORKHEIMER, Max. Eclipse da razão. Trad. de Sebastião Uchôa Leite. Rio de Janeiro: Editorial Labor do Brasil, 1976. p. 6. Com base no texto de Max Horkheimer (1895-1973) e na imagem do filme Tempos Modernos (1936), pode-se concluir que a) ao invés de o progresso e da técnica servirem ao homem, este se torna cada vez mais escravo dos mecanismos criados para tornar a sua vida melhor e mais livre. b) o desenvolvimento tecnológico e o extraordinário progresso permitiram ao homem atingir a autonomia plena. c) o conceito de racionalidade está na estrutura da sociedade industrial como viabilizador da emancipação do homem em relação a todas as formas de opressão. d) quanto maior o desenvolvimento tecnológico, maior o grau de humanização, já que o trabalho pesado fica a cargo de máquinas. e) a instrumentalização das relações humanas nas sociedades contemporâneas é um caminho para a emancipação individual. 6