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2 1. (Uel 2013) Leia o texto a seguir. Sentir-se muito angustiado com a ideia de perder seu celular ou de ser incapaz de ficar sem ele por mais de um dia é a origem da chamada nomofobia, contração de no mobile phobia, doença que afeta principalmente os viciados em redes sociais que não suportam ficar desconectados. Uma parte da população acha que, se não estiver conectada, perde alguma coisa. E se perdemos alguma coisa, ou se não podemos responder imediatamente, desenvolvemos formas de ansiedade ou nervosismo. (Adaptado de: O medo de não ter o celular à disposição cria nova fobia. Disponível em:. Acesso em: 9 abr ) Com base no texto e nos conhecimentos sobre socialização e instituições sociais, na perspectiva funcionalista de Durkheim, assinale a alternativa correta. a) A nomofobia reduz a possibilidade de anomia social na medida em que aproxima o contato em tempo real dos indivíduos, fortalecendo a integração com a vida social. b) As interações sociais via tecnologias digitais são uma forma de solidariedade mecânica, pois os indivíduos uniformizam seus comportamentos. c) O que faz de uma rede social virtual uma instituição é o fato de exercer um poder coercitivo e ao mesmo tempo desejável sobre os indivíduos. d) O uso de interações sociais por recursos tecnológicos constitui um elemento moral a ser compreendido como fato social. e) Para a nomofobia ser considerada um fato social, faz-se necessário que esteja presente em uma diversidade de grupos sociais.

3 2.Leia o fragmento abaixo, de Karl Marx. Com o próprio funcionamento, o processo capitalista de produção reproduz, portanto, a separação entre a força de trabalho e as condições de trabalho, perpetuando, assim, as condições de exploração do trabalhador. Compele sempre o trabalhador a vender sua força de trabalho para viver, e capacita sempre o capitalista a comprá-la. MARX, K. O capital, Livro I, O processo de produção do Capital [Vol. II]. Trad. De Reginaldo Sant.Anna. 11.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1987, p De acordo com o filósofo alemão, a condição do trabalhador na economia capitalista clássica é: I. de realização plena da sua capacidade produtiva, alcançando a autonomia financeira e a satisfação dos valores existenciais tão almejados pela humanidade, desde os primórdios da história. II. de alienação, pois os trabalhadores possuem apenas sua capacidade de trabalhar, que é vendida ao capitalista em troca do salário, por isso, a produção não pertence ao trabalhador, sendo-lhe estranha. III. de superação da sua condição de ser natural para tornar-se ser social, liberto graças à divisão do trabalho, que lhe permite o desenvolvimento completo de suas habilidades naturais na fábrica. IV. de coisa, isto é, o trabalhador é reificado, tornando-se mercadoria, cujo preço é o salário, ao passo que as coisas produzidas pelo trabalhador, na ótica capitalista, parecem dotadas de existência própria. Assinale a alternativa que apresenta as assertivas corretas. a) II e IV b) I e II c) II e III d) III e IV e) I e III

4 SOCIEDADE, TECNOLOGIA E RELAÇÕES SOCIAIS. 3.Analise a charge e o texto e assinale a alternativa correspondente a temática apresentada: O psicanalista Carlos Mattos explica que há, de alguma forma, na atualidade uma exigência para o uso da internet, celulares e demais tecnologias da informação virtual. Como por exemplo para declarar o imposto de renda ou uma inscrição de concurso. Mesmo que a pessoa queira ficar fora, ela se sente obrigada a aprender essa linguagem e isso gera uma necessidade de dominar a tecnologia. Para o sociólogo Zygmunt Bauman, outro ponto importante é que a tecnologia afeta sim os comportamentos e as relações humanas. A qualidade das relações interpessoais foi mudada pelo universo virtual, e a afetividade esfriada dentro das relações, que se tronaram cada vez mais líquidas. a. A ciborguização da humanidade bem como a natureza humana e subjetiva das relações sociais na era da informação, sendo assim vivemos um bom momento relacional. b. A invisibilização do outro e o esfacelamento das relações sociais mediante uma nova construção social que promove a ciborguicização dos seres sociais em seres cibernéticos, esfriando assim as relações sociais. c. Um processo natural do progresso da humanidade, sem maiores perdas as construções sociais, uma vez que a tecnologia tem se mostrado indispensável a vida social moderna. d. A tecnologia é a produção necessária para resolver problemas de comunicação, sendo assim não restam dúvidas dos benefícios consensuais que a tecnologia traz, principalmente a harmonia social. e. A ciborguização não é a causa da invisibilidade social, pois a tecnologia e a interação social são parceiras em mão única no progresso da humanidade.

5 ESCOLA DE FRANKFURT, INDUSTRIA CULTURAL E CULTURA DE MASSA. 4- (UEL 2003) Tudo indica que o termo indústria cultural foi empregado pela primeira vez no livro Dialética do esclarecimento, que Horkheimer [ ] e eu [Adorno, ] publicamos em 1947, em Amsterdã. (...) Em todos os seus ramos fazem se, mais ou menos segundo um plano, produtos adaptados ao consumo das massas e que em grande medida determinam esse consumo. (ADORNO, Theodor W. A indústria cultural. In: COHN, Gabriel (Org.). Theodor W. Adorno. São Paulo: Ática, p. 92.) Com base no texto acima e na concepção de indústria cultural expressa por Adorno e Horkheimer, é correto afirmar: a) Os produtos da indústria cultural caracterizam-se por ser a expressão espontânea das massas. b) Os produtos da indústria cultural afastam o indivíduo da rotina do trabalho alienante realizado em seu cotidiano. c) A quantidade, a diversidade e a facilidade de acesso aos produtos da indústria cultural contribuem para a formação de indivíduos críticos, capazes de julgar com autonomia. d) A indústria cultural visa à promoção das mais diferentes manifestações culturais, preservando as características originais de cada uma delas. e) A indústria cultural banaliza a arte ao transformar as obras artísticas em produtos voltados para o consumo das massas.

6 MOVIMENTOS SOCIAIS 5- As imagens se referem a: a) dicotomia religiosa e do absoluto consenso sobre a questão do aborto no Brasil. b) O relativismo moral acionado pelo pensamento religioso na defesa dos direitos das igrejas e seitas cristãs em defender suas crenças e valores de fé. c) A militância religiosa pela defesa dos direitos da mulher sobre o seu corpo e o seu uso. a) a comprovação de que os valores da moral religiosa já nao regulam mais o direito das mulheres sobre si, nem na teoria ou muito menos na prática cotidiana da sociedade contemporânea. b) Dicotomia moral da sociedade contemporânea entre o que vem a ser o direito da mulher sobre seu corpo e os valores da moral judaico-cristã como representação dominante. (Charge de Carlos Latuff, 2010) ( Charge de autor não identificado)

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