Filosofia. Resoluções. Aula 19. Extensivo Terceirão Filosofia 7

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Transcrição:

Aula 19 Resoluções 19.01. b 19.02. d 19.03. c 19.04. b a) (F) No estado de natureza, segundo Hobbes, ocorre a luta de todos contra todos, na medida em que os interesses entrem em conflito. Já em estado de guerra as coisas são diferentes. Trata-se de um exército contra outro. Não é todos contra todos e sim uma nação contra outra. b) (V) No estado de natureza não há regras, não há lei, não há responsabilidades. Cada um é livre para fazer o que bem quiser. O problema, no entanto, é que esta liberdade implica conflitos de interesses e o homem perde a segurança, uma vez que pode ser atacado a todo instante. c) (F) É verdade que, no estado de natureza, os homens estão livres, porém, não há lei nem ordem. Sendo assim, os homens em estado de natureza não são responsabilizados por nada nem ninguém. d) (F) No estado de natureza não ocorre a paz nem a harmonia. Os interesses podem muito bem entrarem em conflito, o que gera a guerra de todos contra todos. 19.05. a I. (V) A ausência de autoridade soberana caracteriza, segundo Hobbes, o estado de natureza. Neste estado primitivo, ocorre a luta de todos contra todos, na medida em que os diferentes interesses entram em conflito. Na luta de todos contra todos, ninguém tem segurança. A qualquer momento qualquer um pode ser atacado. Neste sentido, portanto, no estado de natureza todos são igualmente vulneráveis à violência. II. (V) No estado de natureza cada indivíduo busca satisfazer seus interesses e seus desejos pessoais ou de seu grupo. Cada um vai fazer o que for possível para satisfazer estes interesses. Inevitavelmente surgirá o choque de interesses e os problemas serão resolvidos pela força e pela astúcia. III. (F) Trata-se exatamente do contrário. IV. (F) Segundo Hobbes, homem é naturalmente um ser egoísta e busca seu prazer e seus interesses. 19.06. b a) (F) A sociedade civil ROMPE com a liberdade do estado de natureza. b) (V) A sociedade civil é uma ruptura com o estado de natureza. c) (F) Na sociedade civil ocorreu o contrato social e todos os cidadãos abdicaram de sua liberdade e de sua força para criar uma sociedade organizada e garantidora da sobrevivência individual. d) (F) A guerra de todos contra todos PODE ser eliminada da condição humana quando os homens abdicam de sua liberdade e de seu poder em nome de um governo soberano e garantidor de paz. 19.07. a a) (V) Explanou os seus pontos de vista sobre a natureza humana e sobre a necessidade de governos e sociedades. b) (F) A necessidade de o governante basear suas forças em exércitos próprios, não em mercenários, é um conselho político de Maquiavel em sua obra O Príncipe. c) (F) Pelo contrário. Hobbes deixou clara a imensa dificuldade que é viver fora da sociedade civil e do poder regulador do soberano. Filosofia 7 Fora da sociedade civil mergulha-se no estado de natureza. Hobbes escreve, na sua obra Leviatã, que a condição dos homens fora da sociedade civil nada mais é do que uma simples guerra de todos contra todos, na qual todos os homens têm igual direito a todas as coisas. d) (F) Hobbes não entra nesta discussão. Aliás, o que foi afirmado é exatamente o contrário do conselho dado por Maquiavel. Ver explicação da alternativa b acima. 19.08. b a) (F) Lembre que Hobbes foi um teórico do absolutismo e não um defensor da democracia. b) (V) O direito à vida é inalienável, isto é, ninguém pode abdicar- -se dele. c) (F) A afirmação de que o homem nasce naturalmente bom, mas é corrompido pela sociedade é atribuída a Rousseau e não a Hobbes. Aliás, Hobbes afirmava o contrário de Rousseau. Ele afirmava que o homem é naturalmente egoísta e individualista e é a sociedade que o protege da luta de todos contra todos. d) (F) O objetivo da política é RETIRAR o homem ao estado de natureza. Neste estado não há segurança e nem garantia de vida e propriedade. 19.09. e a) (condizente) Em estado de natureza, os indivíduos vivem isolados e em luta permanente, vigorando a guerra de todos contra todos ou o homem lobo do homem. b) (condizente) Nesse estado, reina o medo e, principalmente, o grande medo: o da morte violenta. Uma vez que não há lei nem a proteção do estado civil, qualquer um pode ser atacado e morto a qualquer instante, pois, afinal, no estado de natureza ocorre a luta de todos contra todos. c) (condizente) O mais fraco não perde necessariamente a luta para o mais forte. O mais fraco pode, por exemplo, fazer algum plano astuto (maquinação) e pegar o mais forte de surpresa e vencê-lo. Ou ainda, os fracos podem unir forças e derrotar o mais forte. d) (condizente) A vida não tem garantias; a posse não tem reconhecimento e, portanto, não existe; a única lei é a força do mais forte, que pode tudo quanto tenha força para conquistar e conservar. e) (não condizente) O mais fraco não perde necessariamente a luta para o mais forte. O mais fraco pode, por exemplo, fazer algum plano astuto (maquinação) e pegar o mais forte de surpresa e vencê- -lo. Ou ainda, os fracos podem unir forças e derrotar o mais forte. 19.10. b a) (F) Não há em Hobbes um estado anterior ao estado de natureza. O homem inicialmente viveu um estado de selvageria onde cada um era guiado pela satisfação de seus próprios desejos e vontade. Neste estado natural, portanto, não se conhecia nem a paz nem a justiça. Havia apenas a luta de todos contra todos. b) (V) Hobbes associa, em suas reflexões, a situação de guerra e o estado de natureza. c) (F) Um poder comum, segundo Hobbes, RETIRA os homens do perigoso e violento estado de natureza. d) (F) Em Hobbes, a guerra de todos contra todos NÃO é compatível com um poder comum. O poder comum é, na prática, a força estabilizadora do soberano que protege os súditos da luta de todos contra todos e, ao mesmo tempo, garante a paz e cumprimento lei. Extensivo Terceirão Filosofia 7 1

19.11. b a) (F) O estado de natureza e o estado de guerra estão relacionados a todos os homens. Lembre que, segundo Hobbes, cada homem, no estado de natureza, usa seu poder para impor sua vontade e satisfazer seus desejos. b) (V) Hobbes caracteriza a guerra de todos contra todos como algo que pode sempre existir, desde que existam as condições que tornem possível o estado de natureza, ou seja, a falta de um poder central que organize e estabeleça a ordem na sociedade. c) (F) A guerra de todos somente ocorre na ausência de um poder central que organize e estabeleça a ordem na sociedade. Assim, são necessários certas condições para o estado de natureza, diferente do que é afirmado. d) (F) O estado de natureza caracteriza-se pelo conflito constante de interesses entre os homens. É justamente a partir deste conflito constante que Hobbes coloca sua noção de guerra de todos contra todos. 19.12. d a) (F) Os Estados populares representam um poder organizado que afastam o homem do estado de natureza. É falso, portanto, afirmar a aproximação com o estado de natureza, trata-se do contrário. b) (F) Os Estados aristocráticos caracterizam-se pela PRESENÇA de um MONARCA e não pela ausência dele. c) (F) O poder soberano traz BOAS e não más consequências, na medida em que afasta o homem do estado de natureza e evita a guerra de todos contra todos. Sendo assim, segundo a visão de Hobbes, não faz sentido os súditos se rebelarem contra quem os protege da autodestruição. d) (V) As vantagens do estado civil são expressivamente superiores às imagináveis vantagens de um estado de natureza. e) (F) Segundo Hobbes, sem a presença do Estado não existe a lei e a ordem. A sociedade decai para o caos e a barbárie. As consequências do poder soberano são, assim, DESEJÁVEIS e NÃO indesejáveis como afirmado. 19.13. b a) (F) O pacto social é o que funda o Estado e tira o homem da barbárie de estado de natureza. A associação dos indivíduos no Estado, no entanto, não pode ser tratada como uma mera associação de indivíduos unidos por laço de sangue. Laços de sangue sugere uma união por parentesco, por laços familiares. O Estado definitivamente não é isso, não é uma estrutura definida por laços de parentesco. Até pode existir uma ou outra relação de parentesco, mas, esta não é a média. b) (V) Pelo pacto social, a multidão de indivíduos passa a constituir um corpo político, uma pessoa artificial: o Estado. c) (F) Pelo pacto social, cria-se o Estado, mas os indivíduos que o compõem PERDEM a liberdade. d) (F) Somente o Estado pode usar a força para manter a lei e proteger os súditos. Com o contrato social, o Estado passa a ter o monopólio da violência. 19.14. e I. (V) A prática dos gatos é uma forma de roubo de uma propriedade. Esta prática, portanto, representa uma forma de injustiça. II. (F) O perigo não caracteriza a injustiça. É apenas um risco. O roubo de energia é o que caracteriza a injustiça praticada contra o dono da energia. III. (V) Ilegalidade por desobedecer à legislação do Estado sobre a propriedade privada. 19.15. c I. (V) II. (F) O contrato social que dá origem ao Estado pode ser quebrado quando o soberano deixa de representar os interesses dos súditos. III. (V) 19.16. c a) (F) Viver fora de um Estado é retornar a selvageria do estado natural onde todos estão em luta com todos. Não faz nenhum sentido afirmar que este é o desígnio final de muitos homens. b) (F) A vida mais satisfeita é aquela onde a vida não está em constante ameaça de ser atacado pelos outros, como acontece no estado de natureza. Para obter esta segurança, os homens abdicaram de sua liberdade em prol de um governo forte que impeça a luta de todos contra todos. c) (V) A restrição que os homens impõem a sua própria liberdade é compatível com sua vivência sob um Estado. d) (F) Os homens SEMPRE se preocupam com sua conservação e é por isso que se empenharam em construir um Estado para ter uma vida melhor. 19.17. e a) (F) Hobbes CONTRARIA o postulado aristotélico de que os homens tendem naturalmente à vida em sociedade. Para ele, o homem é essencialmente egoísta e pensa apenas em seus interesses. Desta forma, o homem não é essencialmente um ser social. Foi justamente o contrato social que permitiu a formação de uma sociedade estável. b) (F) O estado de guerra generalizada entre os homens emerge, segundo Hobbes, da inexistência de lei e ordem no estado de natureza. c) (F) No estado de natureza todos os homens vivem em estado de desarmonia e em guerra de todos contra todos. d) (F) Não havia paz no estado de natureza. e) (V) Segundo Hobbes, a propensão natural dos homens a se ferirem uns aos outros se soma o direito de todos a tudo, resultando, pela igualdade natural, em uma guerra perpétua de todos contra todos. 19.18. 06 (02, 04) 01) (F) No estado de natureza o comportamento dos homens é violento a guerra de todos contra todos. 02) (V) Segundo Thomas Hobbes, no estado de natureza, o homem dispõe de toda liberdade e poder para realizar tudo quanto sua força ou astúcia lhe permitir. 04) (V) Segundo Thomas Hobbes, o Estado é a unidade formada por uma multidão de indivíduos que concordaram em transferir seu direito de governarem a si mesmos à pessoa ou à assembleia de pessoas que os represente e que possa assegurar a paz e o bem comum. 08) (F) Leviatã é um monstro bíblico que é apresentado no livro de Jó, VELHO testamento. O leviatã, ao contrário do afirmado, submete os homens ao poder despótico dos reis. 16) (F) Segundo Thomas Hobbes, o Estado dispõe de TODO poder absoluto. É LEGÍTIMO o uso da força pelo soberano para constranger os súditos no cumprimento da lei e manutenção da ordem e da vida. 19.19. a) Porque os homens, fora do pacto, em seu estado de natureza, entram em guerra todos contra todos. b) O poder soberano se dá pela transferência das liberdades individuais em troca da paz e das garantias de cumprimentos dos acordos. 2 Extensivo Terceirão Filosofia 7

Aula 20 20.01. b 20.02. c Para Spinoza a todo instante estamos recebendo influências externas vindas de outros corpos (pessoas e objetos). No instante em que lê este gabarito, você está sendo afetado, algo está a afetar a sua estrutura, ou seja, você está recebendo um afeto. Afeto não no sentido de carinho como estamos acostumados a pensar esta palavra. Mas, afeto no sentido de modificação, de afetação, de alteração de curso. 20.03. e 20.04. e 20.05. d Lembre que Santo Agostinho, Santo Tomás de Aquino e Descartes defendiam um dualismo, duas realidades diferentes. Para eles, Deus estava fora do mundo. Deus como ser transcendente. Já Spinoza defende um monismo, uma única realidade. Deus e mundo como uma única realidade. Deus imanente. Nas palavras de Spinoza: A Natureza inteira é um só indivíduo cujas partes, isto é, todos os corpos, variam de infinitas maneiras, sem qualquer mudança do indivíduo na sua totalidade. 20.06. b b) (V) Para Spinoza, Deus não é uma causa transcendente, separada dos seres singulares, mas é imanente a eles, pois eles são modos ou expressões do ser absoluto. À substância e suas infinitas qualidades, enquanto atividade infinita que produz a totalidade do real, Spinoza dá o nome de Natureza Naturante. O conjunto de todos os modos produzidos pela substância Spinoza designa com o nome de Natureza Naturada. A totalidade constituída pela Natureza Naturante e pela Natureza Naturada é Deus. Donde a célebre expressão espinosana: Deus sive Natura. Deus, ou seja, a Natureza. Deus quando cria é Natureza Naturante, os diferentes modos de ser de Deus, Natureza Naturada. Trata-se de formas diferentes de se ver a mesma coisa, Deus. Enquanto cria, Naturante, enquanto criatura, Naturada. A Natureza inteira é um só indivíduo cujas partes, isto é, todos os corpos, variam de infinitas maneiras, sem qualquer mudança do indivíduo na sua totalidade. c) (F) Objetos criados pelo homem fazem parte da Natureza Naturada. d) A natureza viva faz parte da Natureza Naturada. e) (F) O próprio Homem é Natureza Naturada. 20.07. e Lembre que Spinoza concebe um deus imanente, ou seja, um deus que está presente em tudo e é tudo ao mesmo tempo. Todas as coisas são, no final das contas, uma única coisa, Deus. Este é o panteísmo de Spinoza (pan tudo; theos deus). 20.08. e A Aposta de Pascal é uma proposta argumentativa de filosofia apologética criada pelo filósofo, matemático e físico francês do século XVII Blaise Pascal. Ela postula que há mais a ser ganho pela suposição da existência de Deus do que pelo ateísmo, e que uma pessoa racional deveria pautar sua existência como se Deus existisse, mesmo que a veracidade da questão não possa ser conhecida de fato. 20.09. a a) (V) Lembre que Spinoza concebe um deus imanente, ou seja, um deus que está presente em tudo e é tudo ao mesmo tempo. Todas as coisas são, no final das contas, uma única coisa, Deus. Este é o panteísmo de Spinoza (pan tudo; theos deus). b) (F) As ideias de que todas as coisas estão subordinadas a Deus infere que Deus e as coisas são diferentes. Deus estaria de fora comandando as coisas que compõem o cosmos. Essa ideia representa a transcendência. Spinoza, por sua vez, crê na imanência. Veja comentários de questões anteriores. c) (F) Dizer que todas as coisas fazem parte de uma única realidade é diferente de dizer que todas as coisas são idênticas entre si. d) (F) Cada indivíduo é único e, ao mesmo tempo, parte da natureza divina. e) (F) A origem divina nivela indivíduos e natureza numa única estrutura, o Deus imanente. 20.10. b 20.11. e 20.12. a 20.13. a 20.14. d Hobbes reconhecia que indivíduos diferentes podiam ter conceitos morais divergentes. Uns acham isso, outros aquilo. Para ele, não há uma verdade externa que define o que é certo e o que é errado. Uma vez que cada um pode ter suas próprias ideias de certo ou errado, Hobbes entendiam o porquê da luta de todos contra todos e, a partir disso, desenvolve sua teoria de Estado. Spinoza, por sua vez, tem um pensamento que se alinha em parte com estas ideias. Para Spinoza, Deus não cria normas morais. Tais normas somente existem na condição humana e são criadas pelos próprios homens em função de seus interesses. 20.15. c a) (F) A razão até pode possuir níveis diversos de manifestações, mas, suas manifestações somente são possíveis dentro do campo racional. Nas questões emocionais das paixões a razão não consegue dar conta de tudo. Lembre da frase de Pascal: O coração tem razões que a razão desconhece. Nem todas as razões (motivações) do coração a razão consegue dar conta. Algumas até pode ser, mas, todas não. b) (F) Pascal diz que a razão desconhece algumas das razões do coração. Isso não quer dizer que a razão seja incapaz que refletir sobre qualquer das paixões ou que nenhuma paixão possa se tornar objeto à compreensão intelectual. c) (V) As emoções movem o coração, enquanto que a razão é movida pela vontade de conhecer. Extensivo Terceirão Filosofia 7 3

d) (F) O texto apresentado no enunciado não faz nenhuma afirmação que permita concluir que há um conceito tradicional de razão que não estabelece nenhum vínculo relacional com o irracional. 20.16. a a) Descarta a possibilidade da existência de milagres, pois se a natureza é divina e perfeita, qualquer mudança na natureza vai contra a perfeição divina. b) (F) Para Espinosa, Deus e Natureza são nomes diferentes usados para se referir à mesma realidade, a saber, a única substância em que consiste o universo e do qual todas as entidades menores constituem modalidades ou modificações. Deus não é um ser que está fora do, ele é o mundo. Ver comentários dos testes 20.05, 20.06 e 20.07. c) (F) Ver comentário anterior. d) (F) Se, para Espinosa a natureza é perfeita, o homem, como parte desta natureza, também é perfeito e não necessita de salvação. e) (F) Para Espinosa, a mudança é apenas ilusão. Tudo é um. Tudo o que foi é o mesmo que é hoje e é igual a tudo o que ainda vai ser. O tempo é apenas um ponto de vista. A mudança é apenas um ponto de vista. 20.17. d Se você não acredita em Deus e estiver errado, você terá uma PER- DA infinita. 20.18. d 20.19. Pascal defendeu que, enquanto apostadores perante estas opções, o curso de ação mais racional será acreditar que Deus existe. Assim, se tivermos razão, estaremos em posição de obter a vida eterna. Se apostarmos na existência de Deus e não tivermos razão, não estaremos em posição de perder tanto quanto estaríamos se escolhêssemos acreditar na inexistência de Deus e não tivéssemos razão. Logo, se queremos maximizar os nossos ganhos possíveis e minimizar as nossas perdas possíveis, devemos acreditar na existência de Deus. Aula 21 21.01. a a)(v) Locke, diferentemente dos racionalistas como Descartes, defende a tese de que o conhecimento provém da experiência (empiria), por isso ser chamado de empirista. O homem nasce com a mente vazia (tabula rasa), a experiência é que vai sendo a fonte de do conhecimento. 21.02. d 21.03. b 21.04. a John Locke defendia a tese de que o homem nasce sem nenhum conhecimento (inatismo), como se fosse uma folha em branco, daí sua célebre expressão o homem é uma rabula rasa. 21.05. c Revolução Gloriosa é o nome dado pelo movimento ocorrido na Inglaterra entre 1688 e 1689 no qual o rei Jaime II foi destituído do trono britânico. Chamada por vezes de Revolução sem sangue, pela forma deveras pacífica com que ocorreu, ela resultou na substituição do rei da dinastia Stuart, católico, pelos protestantes Guilherme (em inglês, William), Príncipe de Orange, da Holanda, em conjunto com sua mulher Maria II (respectivamente genro e filha de Jaime II). 21.06. c c) (V) Segundo Locke, quando o homem nasce, sua mente é como uma página em branco (tabula rasa) que a experiência vai preenchendo. O conhecimento produz-se em duas etapas: a) a da sensação, proporcionada pelos sentidos; b) a da reflexão, que sistematiza intelectualmente via atividade do pensamento o resultado das sensações. 21.07. c c) (incorreta) Segundo o liberalismo político de Locke, o poder não estava fundado no direito divino dos reis, nem na tradição e nem na herança. O poder político é controlado e definido pela lei. 21.08. c A teoria do conhecimento (epistemologia) desenvolvida por Locke, parte do princípio de que o homem nasce sem nenhum conhecimento (tábula rasa). Segundo ele, nem mesmo os princípios fundamentais da lógica estão presentes. Isto será fruto de experiência aprendida ao longo da vida. 21.09. a a) (incorreta) John Locke representa o meio termo entre os contratualistas como Hobbes e Rousseau. Para Hobbes, o homem é mau por natureza e precisa do Estado para evitar que se matem entre si. Para Rousseau, o homem é bom por natureza, cabendo ao Estado aprimorá-lo. Para Locke, o homem não é nem bom nem mau, sendo a fonte de conflito a questão da propriedade privada. Assim, para Locke, o Estado é necessário não para evitar a luta de todos contra todos (Hobbes), mas, para garantir e proteger a propriedade e os direitos dos cidadãos. 21.10. c 21.11. e a) (F) Locke não compartilha com Hobbes da ideia de guerra de todos contra todos. Para Locke o homem não é mau por natureza. Para ele os conflitos ocorrem apenas nas garantias de propriedade privada. O Estado teria a função de garantir o direito à propriedade e não de evitar a luta de todos contra todos. b) (F) A propriedade privada é efeito do contrato social e do decreto do poder soberano, segundo o absolutismo de Hobbes, segundo o qual cabe ao governante deliberar sobre tudo. Para Locke, a propriedade privada é um direito natural do homem e não fruto de contrato ou decreto de um soberano. c) (F) O soberano desfruta de poder absoluto legítimo segundo a teoria de Hobbes. Para Locke, o soberano tem seu poder limitado pelo parlamento que cria as leis. d) (F) A soberania pertence àquele a quem foi transferido o direito natural de usar a força coercitiva, segundo Hobbes. Para Locke, a soberania pode ser retirada pelo parlamento sempre que o soberano não cumprir sua parte do contrato, que é a de garantir os direitos e as propriedades dos cidadãos. e) (V) A finalidade do poder soberano é a de garantir direitos naturais dos indivíduos, como a vida, a liberdade e a propriedade. 21.12. a a) (V) Um governante que usa, à margem da lei, a força contra os interesses de seus súditos destrói sua própria autoridade. O súdito tem o direito a resistir-lhe. b) (F) O contrato tem a finalidade de garantir os direitos e propriedades dos cidadãos e não instituir a vida ética no seio do Estado. 4 Extensivo Terceirão Filosofia 7

c) (F) Pelo contrário, o contrato é fruto das decisões dos indivíduos e não independente delas. d) (F) A transferência de poder torna-se irrevogável após o contrato, porque a soberania é ilimitada e absoluta segundo a teoria de Hobbes. Para Locke, a soberania está limitada à vontade do parlamento. 21.13. c a) (F) Segundo Locke, trata-se exatamente do contrário. A garantia da propriedade é a certeza do trabalho, da produção e do progresso da civilização. Além disto, a desigualdade moral tem a ver com valores e não com os títulos de propriedade. b) (F) O direito de propriedade, segundo Locke já existia no estado de natureza e se constitui num direito natural do homem. Cabe ao Estado, fundado pelo contrato fruto da decisão livre dos homens, proteger e garantir este direito. Então, não é o pacto social que institui o direito de propriedade. c) (V) A propriedade é fruto do esforço humano e deve garantir a liberdade dos indivíduos na medida em que possibilita ao homem ter fonte de produção e renda. d) (F) A figura do detentor da soberania absoluta é fruto da teoria política de Hobbes e não de Locke. 21.14. 06 (02, 04) 01) (F) O entendimento humano é limitado e nem todas as coisas são passíveis de compreensão Não nos diz respeito conhecer todas as coisas, mas apenas aquelas que se referem à nossa conduta. 02) (V) A profundidade do oceano é maior do que o instrumento de medida do marinheiro, o que reforça a tese de que o entendimento humano é limitado. 04) (V) A medida da linha não precisa ser maior do que o necessário para orientar a correta navegação do barco, o que reforça a tese de que o entendimento humano sendo, suficiente para dar conta dos problemas, já é um grande feito. 08) (F) A linha é uma metáfora que Locke se utiliza para representar o entendimento humano e sua capacidade de avaliar e conhecer diferentes coisas do mundo. Assim, a linha não está orientada apenas em função da pesca, ela serve também, para avaliar a profundidade do mar. 16) (F) Locke é um empirista e defende a tese de que, quando o homem nasce, sua mente é como uma página em branco (tábula rasa) que a experiência vai preenchendo. O conhecimento produz-se em duas etapas: a) a da sensação, proporcionada pelos sentidos; b) a da reflexão, que sistematiza intelectualmente via atividade do pensamento o resultado das sensações. Assim, é incoerente afirmar, segundo Locke, que a experiência empírica não é válida. 21.15. b (F) John Locke defende a separação entre poder político e poder espiritual como base para o estabelecimento de um estado liberal em relação à política e à economia. Não tem a ver com questões religiosas. (V) John Locke defende a tolerância religiosa e a separação entre a religião e o poder político civil como bases para a convivência pacífica entre os povos de religiões diferentes, em referência às guerras entre católicos e protestantes nos reinos europeus. (F) John Locke defende a separação entre Igreja e Estado no contexto das perseguições empreendidas pelo governo anglicano inglês. Os puritanos, representados pela burguesia, foram perseguidos e não foram eles quem empreenderam a perseguição. No final, acabaram saindo vitoriosos consolidando um estado liberal da Inglaterra. (F) É bom considerar que Martinho Lutero e seu protestantismo nasceram no século XVI e XVII. Além, disto, o Kardecismo nasce no século XIX e não pode ter sido perseguido no século XVII como afirmado. 21.16. 28 (04, 08, 16) 01) (F) John Locke é um empirista e defende a tese de que o conhecimento é fruto apenas da experiência. Para ele não existem ideias inatas (tábula rasa). 02) (F) John Locke é um crítico de Descartes e somente em poucos temas estão de acordo. Para Locke o conhecimento verdadeiro é produto da experiência e não puramente intelectual como queria Descartes. As sensações são fontes de experiências válidas que ajudam a formar o conhecimento. Assim, não faz sentido atribuir a Locke que o conhecimento sensível, que, por depender da sensação, é suscetível de erro necessariamente. 04) (V) John Locke é o iniciador da teoria do conhecimento em sentido estrito, pois se propôs, no Ensaio acerca do entendimento humano, a investigar explicitamente a natureza, a origem e o alcance do conhecimento humano. 08) (V) Para John Locke, todo nosso conhecimento provém e se fundamenta na experiência. As impressões formam as ideias simples; a reflexão sobre as ideias simples, ao combiná-las, formam ideias complexas, como substância, Deus, alma etc. 16) (V) John Locke distingue as qualidades do objeto em qualidades primárias (solidez, extensão, movimento etc.) e qualidades secundárias (cor, odor, sabor etc.); as primeiras existem realmente nas coisas, as segundas são relativas e subjetivas. 21.17. a I. (V) A liberdade é o direito de fazer tudo que as leis permitem, ou seja, o cidadão pode fazer tudo aquilo que a lei não proíbe. II. (V) Encontra-se a liberdade política unicamente nos governos moderados, do contrário, há o desgoverno ou o caos, a volta ao estado de natureza, ou um governo tirânico de poder absolutista. III. (F) A aristocracia pode significar um governo absolutista. IV. (V) A experiência mostra que todo homem que tem poder é tentado a abusar dele, por isso é importante a presença do poder do estado para impedir este tipo de abuso. V. (F) Haverá liberdade se os poderes foram independentes, o que evita a concentração de poder e o fim da liberdade. VI.(F) A liberdade consiste em cada cidadão viver em grupo e submetidos a uma lei em comum. Viver isoladamente pode significar o retorno ao estado primitivo e selvagem. 21.18. 25 (01, 08, 16) 01) (V) Para Rousseau, o soberano é o povo entendido como vontade geral, pessoa moral coletiva livre e corpo político de cidadãos, portanto o governante não é o soberano, mas o representante da soberania popular. 02) (F) Montesquieu fundamenta-se na teoria política do contrato social de John Locke e não na teoria de Rousseau. 04) (F) O Estado republicano, para Montesquieu, permite a melhor forma de governo, pois possibilita aos cidadãos exercer um controle eficaz sobre os governantes eleitos, limitando seu poder. 08) (V) Na sua obra O Espírito das Leis, Montesquieu trata das instituições e das leis e busca compreender a diversidade das legislações existentes em diferentes épocas e lugares. 16) (V) Montesquieu elabora uma teoria do governo fundamentada na separação dos poderes, isto é, do poder Legislativo, do poder Executivo e do poder Judiciário, cada um desses três poderes deve manter sua autonomia; é dessa forma que se pretende evitar o abuso do poder dos governantes. 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21.19. b a) (F) Para Hobbes o governante tem poder absoluto e para ele não há esta conversa de transferência de poder nem submissão do governante a alguma coisa. Absolutismo significa poder absoluto. b) (V) A noção de que o poder político legítimo deriva de um contrato firmado entre indivíduos livres e iguais por natureza. c) (F) Locke discorda da tese hobbesiana de indivisibilidade do poder político ou a soberania absoluta. d) (F) A ideia do estado de natureza como um estado contínuo de guerra, no qual reinam a competição, a desconfiança e o medo, é uma ideia de Hobbes. Locke tinha uma visão mais amena sobre o homem. e) (F) A concepção de que os homens são portadores de direitos naturais imprescritíveis e inalienáveis, e que cabe ao Estado salvaguardá-los, é uma tese defendida por Locke. A tese de Hobbes discorda de que os homens tenham direitos imprescritíveis e inalienáveis. Cabe ao Estado, com seu poder absoluto, decidir o que vai ou não ser feito e o que deve ou não ser salvaguardado. 21.20. a) Este instrumento é o contrato ou pacto social. Sua característica marcante é a existência teórica de um acordo entre os participantes que, movidos pela insegurança do estado de guerra, reúnem-se para criar um poder comum que defenda suas vidas e suas propriedades. b) A passagem do estado de natureza, ou mais precisamente do estado de guerra, para o estado civil ocorre pelo livre consentimento. Uma vez adentrando ao pacto, seus membros devem ser obrigados a cumprir a palavra dada e obedecer às leis do soberano. No entanto, o limite desta obediência está na proteção da vida e dos bens de cada um, pois foi este o motivo de entrarem no pacto, para tanto o Estado contará com um aparato jurídico e de proteção aos participantes. c) O trecho que fundamenta a resposta afirmativa é: concordando com outros homens em juntar-se e unir-se em uma comunidade. No entanto, todo o parágrafo também será considerado correto ainda que não valorizado completamente, pois o candidato não mostrou capacidade de síntese. 6 Extensivo Terceirão Filosofia 7