A constituição do aluno integral: relação da Orientação Educacional com outras áreas do desenvolvimento



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Transcrição:

A constituição do aluno integral: relação da Orientação Educacional com outras áreas do desenvolvimento O Orientador Educacional em suas atribuições deverá entender que seu aluno é um ser integral, constituído de aspectos físicos, psicológicos, mentais, emocionais, entre outros. Dessa forma, muitas vezes, as falhas de aprendizagem podem ser advindas de privação cultural, falta de estímulo do ambiente familiar e até mesmo de fatores orgânicos. Visando proporcionar o bem-estar do educando, cabe ao orientador encaminhá-lo aos setores competentes. Contudo, o papel da escola não pára por aí. Paralelamente, os educadores precisam ser sensibilizados para ter uma atitude de acolhimento, otimizando recursos educacionais escolares para atender o educando da melhor forma possível. Foto extraída do site: www.gettyimages.com.br Tais dificuldades que extrapolam os limites das possibilidades da escola, denominadas de orgânicas, identificadas inicialmente, pelo professor e analisadas pelo Orientador Educacional por meio do desempenho do aluno, em relação à classe e a ele próprio, deverão ser encaminhadas para os profissionais e/ou técnicos da Saúde, ou ainda, para o setor competente. Este procedimento deverá ser realizado após análise e avaliação de todos os aspectos cognitivos, sociais, culturais e sempre com a participação e informação dos familiares. A informação dos pais objetiva não apenas as interações, mas permite a identificação de fatores que afetam o processo educativo. Como ponto de referência, na área da saúde, o encaminhamento inicial deverá ser ao médico. Posteriormente, aos demais profissionais. É uma tarefa difícil e exige do Orientador Educacional discernimento, competência e perspicácia. O Orientador Educacional, além de analisar o relatório do professor e a entrevista com os pais, deverá observar sistematicamente o aluno nas atividades

desenvolvidas individualmente e em grupo, estando sempre atento aos aspectos emocionais. As anotações dessa observação contribuirão para a imparcialidade do relato e deverão compor a documentação para encaminhamento do aluno aos setores competentes. Exemplificando: O aluno que em um grupo-classe (de acordo com a faixa etária), após ter passado por várias experiências de aprendizagem, não possuir habilidades de audição, leitura oral, composição escrita, interpretação de ordens orais, trocas de fonemas, entre outros, deverá, após a sistematização da observação e dos relatos da situação, ser encaminhado pelo Orientador Educacional a um Médico ou, dependendo do caso, diretamente ao Fonoaudiólogo, Psicólogo ou Psicopedagogo. Alguns alunos podem apresentar alguma característica genética (síndromes), que se manifestam no desenvolvimento, em geral na escola. Por outro lado: quadro de anemias, deficiências, doenças congênitas, nem sempre são percebidas até mesmo pelos pais. O importante é não apenas encaminhar, mas assumir o compromisso de acompanhar o desenvolvimento do aluno trabalhando em parceira com profissionais como: Fonoaudiólogos, Fisioterapeutas, Psiquiatras, Psicólogos, Psicopedagogos, Terapeutas Ocupacionais, Médicos (em todas as suas especialidades), Dentistas e outros, conforme a necessidade do aluno. Tal acompanhamento deverá ser feito por meio do trabalho compartilhado. Não se pode compreender o trabalho do outro de forma isolada. O trabalho da Orientação Educacional implica ações individuais e coletivas. Assim, as ações coletivas fundamentamse na idéia de vários profissionais trabalharem com o educando, trocando informações e saberes para melhor atendê-lo. As intercorrências após o encaminhamento do aluno devem chegar não só ao conhecimento do Orientador, mas também do professor, da família e do profissional ou profissionais da saúde envolvidos, visando à compreensão integral do educando, seus comportamentos e formas de aprender. A partir daí, pode-se traçar um plano de apoio na resolução de seus problemas ou dificuldades, sejam elas de ordem psicopedagógica, psicológica, familiar ou de saúde. Ao realizar tal parceria, os envolvidos estarão realizando um trabalho em rede, numa perspectiva multidisciplinar que irá trazer benefícios positivos aos alunos.

Foto extraída do site: www.gettyimages.com.br Práticas como essas proporcionam à criança com necessidades educacionais especiais o que chamamos de processo de inclusão, que renega o princípio da normalização, já explicitado anteriormente, e procura propiciar um ambiente saudável e com suporte técnico para que o aluno possa permanecer em uma sala de aula comum, com outras crianças, aprendendo e se socializando. Pense e responda: Quando se constata que a criança tem dificuldades de aprender por fatores relacionados a questões orgânicas, a escola deve deixar de acolhê-la e atendê-la? O que a escola, mais especificamente o Orientador Educacional, deve fazer? Bibliografia ALTHUON, Beate G. Reunião de Pais; Sofrimento ou Prazer? São Paulo: Casa do Psicólogo, 1996. AQUINO, Julio Groppa. A indisciplina e a escola atual. Rev. Fac. Educ., São Paulo, v. 24, n. 2, 1999. Disponível em: <http:// www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=s0102-2555 1998000200011&lng=pt&nrm=isso>. Acesso em 27 de junho de2007. AQUINO, Julio Groppa. Erro e Fracasso. São Paulo. Summus. 1997. ARROYO, Miguel G. Imagens quebradas trajetórias e tempos de alunos e mestres. Petrópolis: Vozes, 2004 BASSEDA, Eulália; SOLÉ, Isabel. Aprender e ensinar na educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 1998. BRASIL, Constituição de 1998.. Lei nº 9394, de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional Brasileira: Câmara dos Deputados, 1997. Lei Orgânica do Ensino Industrial criada pelo Decreto 4073, de 30/01/1942. Lei nº 5564, de 21 de dezembro de 1968. Regulamenta profissão de Orientador Educacional. Brasília, BOURDIEU, Pierre. Escritos de Educação. Petrópolis: Vozes, 1998. CAMBI, Franco. História da Pedagogia. São Paulo: UNESP, 1999. CARVALHO, Maria Eulina Pessoa de. Escola como extensão da família ou família como extensão da escola? O dever de casa e as relações família-escola. Rev. Bras. Educ., Rio de Janeiro, n. 25, 2004. Disponível em: <http://www. scielo.br/scielo.php?script=sci_ arttext&pid=s1413-24782004000100009&lng= pt&nrm=iso>. Acesso em 27 de junho de 2007.

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