Sistema Político Globalizante e a Questão Ambiental segundo David Held sheyla rosana oliveira moraes(ufpa) Cientista Social, Especialista em Educação Ambiental, Estudante do Curso de Pos Graduação em Ciencia Politica- Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas- IFCH sheylamoraes@ufpa.br,srom12@yahoo.com.br Fabio de Andrade Abdala(UFPA) Doutor em Relações Internacionais, Mestre em Ciência Política e Bacharel em Ciências Sociais. Especialista em temas relacionados a meio ambiente, desenvolvimento e cooperação internacional,professor Visitante da UFPA fabio.abdala@gmail.com Alberto Luiz teixeira da Silva(UFPA) Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Pará (1983), mestrado em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido pela Universidade Federal do Pará (1994) e doutorado em Ciências Sociais (Sociologia) pela Unicamp alberts@ufpa.br Thiago Medeiros(UEPA) Estudante de Secretariado Trilingue da Universidade estadual do Pará thiagomedcs@gmail.com TEMA:Sistema Político Globalizante e a Questão Ambiental segundo David Held INTRODUÇÃO: O presente artigo Trata das transformações globais realizadas na contemporaneidade, no sistema político por meio de vetores como alcance, intensidade, extensão, repercussão, institucional idades de forma que se possa compreender o impacto causado no sistema global.o artigo tem como leitura base o livro Transformações Globais de David Held(2002) e trata das formas de globalização contemporânea. Nesse caso especifico é a questão ambiental e as Mudanças Climáticas no Brasil e o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo no país e conseguintemente na Amazônia. Segundo Held (2002) o processo de globalização vem acontecendo de maneira progressiva a partir da política de expansão européia. Isso se dá desde o período imperial. Com o processo da globalização, fenômeno, na verdade esse é o termo mais indicado, os países europeus encontraram diferentes maneiras para realizarem suas conexões
interestaduais no espaço europeu, o que alterou de maneira significativa as relações políticas, sociais, econômicas e geográficas. Ainda para Held (2002), os países como a Rússia, que era imperialista Czarista estendeu suas fronteiras econômicas como um sistema de Estados Moderno, o que favorecei a expansão do comercio e a solidificação de um novo sistema econômico vigente. Contudo, havia a centralização do poder político e a expansão da administração do Estado. Em relação a intensidade Held (2002) fala que a atuação dos países europeus no estrangeiro se deu por meio de forças militares e navais poderosas capazes de garantir o domínio dos mesmo como foram os espanhóis e os portugueses com suas monarquias ibéricas. Durante esse período a economia mundial capitalista, ainda se pautava em transferências internacionais, estratégia econômica criada pela Grã Bretanha como desenvolvimento de um sistema único de fluxo livre, onde ela administrava por meio de suas instituições o capital e os produtos e realizava is transportes por meio de suas embarcações. Nesse sentido, como fala Held: a expansão do comercio trouxe outros atores para arena decisória que não era o Estado e que só manteve seu prestigio nacional por outros fatores. A Grã Bretanha tinha administração e o controle de enormes empresas no estrangeiro com altos custos e sem implementação política nos locais. Uma vez que havia uma comunicação fraca por ausência de inovações tecnológicas na área, e o sistema de transporte incipiente. Somente no final do século XIX que surgiram transporte a vapor, o telégrafo. Mas ainda assim, era difícil a comunicação e o acesso em outros lugares. Então, surge uma nova ordem política baseada na proliferação de organizações governamentais com práticas transnacionais e redes de intercâmbio com acesso a informação e a comunicação com objetivo de desenvolver uma vida própria independente de seus países de origem. Essas novas empresas se estenderam sobre muitas regiões e ficaram conhecidas mundialmente. Para Held (2002), atualmente o sistema político contemporâneo tem seus interesses geopolíticos tradicionais, mas implicam nas questões de segurança e assuntos militares, porém aborda uma grande diversidade de aspectos econômicos, sociais e ecológicos. Held (2002) ressalta que o narcotráfico, os direitos humanos e o terrorismo, a exemplo da guerra Israel- palestina são aspectos políticos transnacionais que ultrapassaram a jurisprudência territorial e os alinhamentos políticos existentes e requerem uma cooperação em âmbito internacional em busca de uma solução efetiva. Contudo, assuntos como a Defesa e a Segurança estão na ordem do dia da agenda dos programas Globais por conter em seu arcabouço institucional normas e regras que governam a ordem mundial entre as
instituições dos Estados da Cooperação Intergovernamental e, assim, manter uma relação com os sistemas de governo e autoridades transnacionais (ETN). Ainda no pensamento Heldiano, essa conjuntura se fez importante por colocar em pauta uma política global e o exercício de um poder global e dos regimes internacionais. Onde em primeiro lugar vem a soberania do Estado-Nação com seu direito de governar um território e sua autoridade política dentro de uma comunidade que tem uma estrutura de ordenamento jurídico e normas. Em segundo, a autonomia dessa soberania em articular metas independentes de políticas globalizantes com mudanças institucionais e desenvolvimento de unfraestrutura de tomadas de decisões políticas de cunho internacional, transnacional e global. OBJETIVOS: -Estudar as Transformações Globais Contemporaneas segundo o pensamento de David Held; - Compreender o impacto da globalização no Sistema Politico Contemporâneo; - compreender o meio ambiente sundo uma perspectiva global contemporanea; -Comprrender as Mudanças do Clima no Brasil. METODOLOGIA; a metodologia utilizada foi bibliografica por meio de teoricos como David Held, Eduardo Viola e leitura de relatorios sobre mundanças Climaticas fornecidos pela Organização das Nações Unidas -ONU e CNI RESULTADOS As Transformações ocorridas no meio ambiente influenciaram o conceito de comunidade politica globalizante e no efeito de suas emissões de gases poluentes e o sistema de Governança climatica criaram mecanismos de reduzir as emissões de GEE. CONCLUSÃO: As transformações globais segundo Held (2002) têm afetado o conceito de comunidade política e política democrática uma vez que divide o mundo em duas esfera: interna e externa.o sistema de governança climática global retrata o quadro político democrático externo na medida em que há fortes adaptações dos países no anexo I na redução de emissão de GEE. Contudo se não há essa cobrança por meio do marco regulatório do Protocolo de Quioto tal medida por partes dos países industrializados. Mesmo ciente quer interfere no desenvolvimento de uma democracia com qualidade, a esfera política internacional precisa exercer um processo de controle e responsabilidade pelos países integrantes do anexo I. Esse pensamento fundamenta a importância da criação dos órgãos de controle como a COP,
UNEP, UNCTAD, WMO, OCDE, IEA na questão das Mudanças do Clima nos países participantes da CQNUMC. No Brasil, apesar de não haver esse compromisso regulatório, o pais se sente compromissado na redução de GEE e faz de seus recursos naturais um instrumento de desenvolvimento econômico e preservação ambiental. Para Held (2002) a questão internacional é necesario uma posição cosmopolita para replantar uma democracia como um processo dos lados, onde os grupo irão defender seus ponto de vistas e assim articular algum atributo para seus ideais. Nesse sentido, compreende-se que tanto a posição confortavel do Brasil nesse primeiro momento de cumprimento de acordo do Protocolo de Quito como a posição dos países do anexo I são democráticas, partindo de uma posição de lados e manifestações de ideiais e cumprimento de deveres. REFERENCIAS CNI. Mecanismo Desenvolvimento Limpo/CNI- Brasília, 2011 CNI. Mudanças Climáticas: Contribuições do Setor Industrial Brasileiro para a 15ª Conferencia de Clima em Copenhague/CNI- Brasília, 2011 CNI. Mudanças Climáticas: Contribuições do Setor Industrial Brasileiro para a 16ª Conferencia das partes da ONU/CNI- Brasília, 2011 GODOY, Amália Maria Goldberg (2006). A Amazônia e o Mercado de Carbono. Manaus.2006 GONÇALVES, Alcindo. O Conceito de Governança. USP. São Paulo 2003 HELD, David; MCGREW, Anthony; GOLDBLATT, David; PERRATON, Jonathan. Globales: Política, economía y cultura. Oxford. Universuty Press.2002. Transformaciones LAMARCA JUNIOR, Mariano Rua (2007). O valor econômico do carbono emitido pelo processo de desmatamento da Amazônia como instrumento de conservação florestal. Dissertação de mestrado, Faculdade de Economia e Administração, PUC-SP. LEITE, Marcelo. Encontro da SBPC vê risco de savanização na Amazônia. Folha on line. Acesso em 18.11.2011. MMA (Ministério do Meio Ambiente). Transversalidade no Governo. Consulta na Internet, endereço:. Acesso em 23/09/2009. SILVA, Alberto Teixeira da. Governança e redes socioambientais na Amazônia 2001. Belém: Amigos da Terra - Amazônia Brasileira. Consulta na internet, endereço: www.amazonia.org.br/opiniao. Acesso em 23/09/2009.