Reflexões sobre o Quinto relatório de avaliação do IPCC constatações e complexidades Natal outubro CAROLINA DUBEUX carolina@ppe.ufrj.

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1 Reflexões sobre o Quinto relatório de avaliação do IPCC constatações e complexidades Natal outubro 2015 CAROLINA DUBEUX carolina@ppe.ufrj.br

2 A mudança do clima e a economia Fonte: Adaptado de Margulis et al, 2010

3 Impactos Observados e Vulnerabilidade -1 Nas últimas décadas, as mudanças climáticas têm causado impactos nos sistemas naturais e humanos em todos os continentes e através dos oceanos. Em muitas regiões, a mudança na precipitação ou derretimento de neve e gelo estão alterando sistemas hidrológicos (que afetam os recursos hídricos em termos de quantidade e qualidade) Muitas espécies terrestres, de água doce e marinhas têm sido impactadas (mudaram sua abrangência geográfica, atividades sazonais, padrões de migração, número de indivíduos e interações entre espécies em resposta à mudança climática em curso) Os impactos negativos das mudanças climáticas sobre a produção agrícola têm sido mais comuns do que os impactos positivos

4 Impactos Observados e Vulnerabilidade -2 Problemas de saúde humana decorrentes da mudança climática são relativamente pequenos em comparação com os efeitos de outros fatores de stress e não são bem quantificados. (No entanto, tem havido um aumento da mortalidade relacionada ao calor e diminuição da mrtalidade Diferenças na vulnerabilidade e exposição surgem de fatores não-climáticos e de desigualdades multidimensionais muitas vezes produzidos por processos de desenvolvimento desequilibrados. Estas diferenças resultam em riscos sociais diferenciados Os impactos de recentes extremos relacionados com o clima, como ondas de calor, secas, inundações, ciclones e incêndios florestais, revelam significativa vulnerabilidade e exposição de alguns ecossistemas e muitos sistemas humanos à variabilidade climática atual Riscos relacionados ao clima exacerbam outros fatores estressantes, muitas vezes com resultados negativos sobre o sustento, especialmente das pessoas que vivem na pobreza Os conflitos violentos aumentam a vulnerabilidade às alterações climáticas

5 POR QUE ADAPTAR? Devido ao problema da inércia tanto do clima quanto das decisões, o planeta deverá enfrentar as consequências do aquecimento global, em maior ou menor escala. Esta perspectiva leva à necessidade de investirmos não somente na mitigação, mas também na adaptação à mudança do clima.

6 Adaptação segundo o IPCC O processo de adaptação ao clima real ou esperado e seus efeitos. Em sistemas humanos, a adaptação procura moderar ou evitar danos ou explorar oportunidades benéficas. Em alguns sistemas naturais, a intervenção humana pode facilitar a adaptação ao clima e seus efeitos esperados.

7 O espaço da adaptação IPCC

8 Princípios para a Adaptação Efetiva -1 A adaptação é específica a um contexto e lugar, sem uma abordagem única para reduzir os riscos em todas as configurações O planejamento e a implementação da adaptação pode ser reforçada através de ações complementares em todo os níveis, dos indivíduos aos governos Um primeiro passo para a adaptação às alterações climáticas futuras é reduzir a vulnerabilidade e a exposição à variabilidade climática atual. O planejamento da adaptação e sua implementação em todos os níveis de governança está sujeito a valores sociais, objetivos e percepções de risco. O reconhecimento de diversos interesses, circunstâncias, contextos socioculturais e expectativas podem beneficiar processos decisórios A decisão de apoio é mais eficaz quando é sensível ao contexto e à diversidade dos tipos e processos de decisões.

9 Princípios para a Adaptação Efetiva -2 Instrumentos econômicos existentes e emergentes podem fomentar a adaptação, através de incentivos para a antecipação e redução de impactos A falta de planejamento, superestimando os resultados de curto prazo, ou falhando em antecipar as consequências podem resultar em má adaptação Evidências embora limitadas indicam uma lacuna entre as necessidades de adaptação globais e os fundos disponíveis para adaptação Co-benefícios significativos, sinergias e trade-offs existem entre mitigação e adaptação e entre diferentes respostas de adaptação; interações ocorrem tanto dentro, como entre as regiões

10 Caminhos e transformações resilientes ao clima As perspectivas referentes ao clima para o desenvolvimento sustentável estão relacionadas, fundamentalmente, ao alcance da mitigação Maiores taxas e magnitude das mudanças climáticas aumentam a probabilidade de se ultrapassar os limites de adaptação Transformações nas decisões e ações econômicas, sociais, tecnológicas e políticas podem permitir que se encontrem caminhos

11 Experiência de Adaptação e Contexto Decisório A adaptação está sendo incorporada em alguns processos de planejamento, mas ainda com respostas limitadas quanto à execução A adaptação está acumulando experiência em todas as regiões tanto no setor público e privado e quanto nas comunidades. (Governos de vários níveis estão começando a desenvolver planos e políticas de adaptação e integrando considerações climáticas nos planos de desenvolvimento mais amplos) Responder aos riscos relacionados com o clima envolve a tomada de decisão em um mundo em mudança, com a incerteza contínua sobre a gravidade e o horizonte temporal de dos impactos das mudanças climáticas e dos limites para a eficácia da adaptação As escolhas de adaptação e mitigação no curto prazo vão afetar os riscos das mudanças climáticas ao longo do século 21

12 Formas de adaptação adaptação antecipada, quando acontece antes que se observem os impactos da mudança do clima (também denominada de adaptação proativa); adaptação autônoma, quando ocorre sem planejamento como uma resposta às mudanças no clima que são observadas ou experimentadas (também denominada de adaptação espontânea ou reativa); adaptação planejada, resultado de uma decisão política deliberada, estratégia ou plano (formal ou informal,) baseada no conhecimento de que as condições mudaram ou que estão para mudar e que são necessárias ações para retornar ou manter ou alcançar um estado desejável.

13 Papel dos setores público e privado -1 Mudança nos padrões de gestão empresarial, investimentos em instalações, escolhas empresariais, ou o uso de recursos (principalmente privado) Investimentos diretos em infraestruturas públicas (por exemplo, barragens e gestão de água, principalmente público) Desenvolvimento de tecnologia por meio de pesquisa (por exemplo, o desenvolvimento de variedades de culturas (privado e público) Criação e divulgação de informações em adaptação (através de extensão ou outro veículo de comunicação (principalmente público) Valorização do capital humano (por exemplo, o investimento em Educação (privado e público)

14 Papel dos setores público e privado - 2 Redesenho ou o desenvolvimento de instituições de adaptação (por exemplo, novas formas de seguro (privado e público) Mudanças nas normas e regulamentos para facilitar as ações autónomas (por exemplo, alteração nos códigos de construção, novas normas técnicas, regulamentação do grid/ serviços públicos, normas ambientais (principalmente público) Mudanças no comportamento individual (privado, com possível incentivo público) Procedimentos de resposta de emergência e gestão de crises (principalmente público).

15 Co-benefícios de medidas e políticas de adaptação e outras -1 Estratégias de adaptação muitas vezes têm outros efeitos de grande importância: co-benefícios ou cocustos. Também surgem quando ações destinadas principalmente a questões de mitigação ou não climáticas relacionadas alteraram a adaptação.

16 Exemplos: Co-benefícios de medidas e políticas de adaptação e outras- 2 Diques que protegem contra a subida do nível do mar e ao mesmo tempo protegem contra tsunamis. No entanto, eles podem ter cocustos que causam danos a regiões adjacentes, pesca e mangues Variedades de culturas adaptadas às mudanças climáticas têm resistência aumentada à seca e ao calor e assim também aumentam de produtividade em secas não-relacionadas com MC Melhor isolamento dos edifícios reduz o uso de energia e emissões de GEE associadas e também melhora a adaptação ao proteger contra o calor

17 Exemplos: Co-benefícios de medidas e políticas de adaptação e outras- 3 Medidas de saúde pública que se para adaptar aos aumentos de doenças causadas por vetores também têm benefícios de saúde não relacionados a essas doenças. Uso mais eficiente da água-adaptação a um mundo mais seco- também traz benefícios às condições atuais de escassez de água

18 Estimativas de custo globais de adaptação Fonte: IPCC 2014

19 The Green Climate Fund)

20 Financiamento entre 2011 e 2014 Bancos de Desenvolvimento

21 O Uso de Instrumentos Econômicos São projetados para fazer um uso mais eficiente de recursos escassos e moldam o comportamento dos agentes econômicos: impostos subsídios seguros cobrança pelo uso da água direitos de propriedade intelectual pagamento por serviços ambientais

22 Obrigada

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