PROTEÇÃO DOS BENS AMBIENTAIS: PELA CRIAÇÃO DE UMA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE (OME). Brasília, 20/04/2012 Sandra Cureau

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1 XII CONGRESSO BRASILEIRO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE MEIO AMBIENTE PROTEÇÃO DOS BENS AMBIENTAIS: PELA CRIAÇÃO DE UMA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE (OME). Brasília, 20/04/2012 Sandra Cureau

2 FUNDAMENTOS 1) A Governança Ambiental Mundial não está à altura dos problemas ambientais enfrentados pela humanidade. 2) Ausência de integração entre as Convenções Internacionais relativas à proteção ambiental. 3) Proliferação de estruturas administrativas autônomas e geográficamente afastadas umas das outras - obstáculo à efetividade das normas internacionais.

3 DIFICULDADES 1) A falta de vontade política dos Estados e o alto grau de divergência, quanto à adoção de certas medidas concretas no campo internacional - por exemplo, no campo da Convenção sobre o Clima principais obstáculos. 2) A proteção ambiental é a única entre todas as temáticas globais importantes a não dispor de uma organização mundial especializada (embora há cerca de 20 anos ela esteja sendo objeto de discussão no seio das Nações Unidas). Ex: OIT, OMC, OMS.

4 PRINCIPAL FUNÇÃO DA OME I. Desenvolver e articular as atividades de promoção, controle e garantia da proteção ambiental em escala global: a) As atividades de promoção serão focadas no desenvolvimento e na melhora da proteção ambiental por parte dos Estados: b) As atividades de controle se exercerão através de ações destinadas a respeitar as obrigações legais e a exigir que os Estados respeitem as obrigações internacionais assumidas. c) As atividades de garantia serão desenvolvidas pela criação de instrumentos suscetíveis de mobilizar a comunidade internacional para o cumprimento das exigências de proteção ambiental.

5 PROMOÇÃO - A PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL 1) É essencial garantir a participação direta das comunidades tradicionais, dos camponeses, das populações autóctones, das ONGs que se dedicam à preservação do meio ambiente, bem como das empresas, dos organismos acadêmicos e científicos e dos sindicatos. 2) Esses atores devem dispor das seguintes garantias: a) direito de participação; b) direito de petição perante os organismos de controle e de litígio; c) direito de participação e voto nos grupos de trabalho e nas comissões.

6 O CONTROLE A. É necessário assegurar aos indivíduos ou grupos de indivíduos o direito de endereçar petições à OME, quando ocorrerem situações que provem o desrespeito das obrigações assumidas por parte do Estado ou dos agentes privados como já ocorre nas Comunicações ao Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas. B. É necessária também a criação de grupos de trabalho (permanentes ou temporários) e de comissões especializadas.

7 COMISSÕES E GRUPOS DE TRABALHO Atividades: a)elaboração de recomendações específicas à comunidade internacional, ou a alguns Estados em particular, referentes à efetivação de medidas de proteção ambiental: b)avaliação do respeito das obrigações ambientais internacionais contratadas pelos Estados; c)sugestão de medidas para a efetivação das obrigações ambientais internacionais.

8 GARANTIA - A EXIGÊNCIA E O RESPEITO ÀS OBRIGAÇÕES AMBIENTAIS INTERNACIONAIS Como o Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos, a OME poderá ser dotada de um órgão específico, cujo objetivo será analisar a admissibilidade das petições elaboradas pelos indivíduos ou por grupos de indivíduos, assim como as solicitações de informações dirigidas ao Estado denunciado ou a adoção de medidas concernentes a soluções consensuais para problemas que impliquem no desrespeito das obrigações internacionais em matéria de preservação ambiental.

9 CONCLUSÕES FINAIS LIMOGES Recomendar: a) A criação de uma Organização Mundial do Meio Ambiente (OME), como instituição especializada da ONU, cuja sede será em Nairobi (hoje sede do PNUE Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente). a) O estabelecimento de estruturas democráticas baseadas em uma vocação universal, na maior equidade de funcionamento entre os Estados do Norte e do Sul, nos órgãos clássicos de uma instituição especializada das Nações Unidas, nos quais as ONGs tenham poderes consultativos e participativos, com apoio aos instrumentos de participação ambiental dos cidadãos. A igualdade ambiental é um objetivo distante e a luta contra a pobreza coloca «em oposição» os países do Norte e os países do Sul política ecológica dentro da justiça social.

10 c) Ampliar a democracia ambiental da OME, após certo período de tempo, através de uma democracia simbólica, com voz consultiva. A Assembléia Geral e o Conselho Executivo admitirão, além dos Estados: ONGs e sindicatos, empresas, organizações internacionais e regionais, comunidades locais e povos autóctones, coletividades territoriais, experts. Sua representatividade, eleição e peso na votação e os processos de decisão serão determinados durante o quinto ano de funcionamento da OME.

11 d) Fixar os objetivos da OME: a proteção da natureza e a luta contra a poluição, o respeito à democracia ambiental, assegurando tal responsabilidade no interesse das gerações presentes e futuras, sem esquecer o respeito devido às gerações passadas, visando a totalidade dos seres vivos. e) Determinar as funções correspondentes a esses objetivos, num conjunto operacional e global.

12 FUNÇÕES CORRESPONDENTES 1) Determinar as orientações estratégicas mundiais do meio ambiente; 2) Reforçar a coerência e a eficácia dos acordos multilaterais; 3) Gerar um certo número de secretariados das convenções e participar sob diferentes formas para reforçar o conjunto de meios de todos; 4) Reforçar a expertise científica, o alerta precoce e a informação; 5) Contribuir para a promoção maciça da educação ambiental em todos os sistemas de ensino; 6) Reforçar a governança a nível regional;

13 7) Fazer avaliações rigorosas e completas dos instrumentos jurídicos clássicos e dos instrumentos econômicos de mercado, a fim de demonstrar as vantagens e desvantagens de uns e outros e de tornar claras as razões de sua fraca eficácia. Devem ser levados em conta o princípio da informação e a maior transparência democrática, sem que sejam invocados segredos industriais, comerciais, financeiros ou de trabalho, tendo em conta a proeminência do Direito Humano ao meio ambiente.

14 8) Contribuir para responder às necessidades específicas dos países em desenvolvimento. 9) Incentivar a criação de uma Organização Mundial de Assistência Ecológica (OMAE) e agir de modo estreito com ela. 10) Incentivar a criação de uma Organização Mundial para os Realocados Ambientais (OMDE) e agir de modo estreito com ela. 11) Incentivar a elaboração de novas convenções universais de proteção ambiental. 12) Elaborar mecanismos de auxílio para a aplicação das convenções. 13) Contribuir para organizar uma ecofiscalidade global mundial. 14) Criar um mecanismo de regulação dos conflitos ambientais (Corte Internacional de Meio Ambiente? Diálogo entre juízes nacionais e internacionais?).

15 15) Representar a natureza como patrimônio das gerações presentes e futuras, e agir como garante de suas necessidades. 16) Criar um mecanismo de sanções, fundado, particularmente, na recuperação do dano. f) Fornecer à OME os meios à altura de seus objetivos e de suas funções: meios financeiros, jurídicos, pessoal em número suficiente, sedes regionais consolidadas e sede da OME em Nairobi. g) Planejar, no tempo, meios e consequências, a transformação jurídica do PNUE em OME, que se tornará uma instituição especializada das Nações Unidas.

16 MUITO OBRIGADA SANDRA CUREAU

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