EVOLUÇÃO DA MATRÍCULA NO ENSINO MÉDIO

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Transcrição:

EVOLUÇÃO DA MATRÍCULA NO ENSINO MÉDIO 2008-2015 9.000.000 8.074.881 8.000.000 7.000.000 6.000.000 5.000.000 4.000.000 3.000.000 2.000.000 1.000.000 0 2008 2010 2012 2014 2015 Fonte: Inep/Censo Escolar

CONCLUINTES DO ENSINO MÉDIO BRASIL 2008-2014 9.000.000 8.000.000 7.000.000 6.000.000 5.000.000 4.000.000 3.000.000 2.000.000 1.913.013 1.000.000 0 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Fonte: Inep/Censo Escolar

IDEB DO ENSINO MÉDIO E METAS FIXADAS -BRASIL (2007 A 2015) Fonte: Inep/Censo Escolar

Brasil China México Itália Chile Colômbia Alemanha Portugal Espanha França Estados Unidos Reino Unido Rússia Coréia do Sul POPULAÇÃO COM EDUCAÇÃO SUPERIOR POR FAIXA ETÁRIA (%) 80,0 70,0 69,0 60,0 50,0 49,2 40,0 30,0 35,5 20,0 10,0 0,0 16,3 11,2 18,3 25 a 34 anos 55 a 64 anos Fonte: EAG 2016 (OCDE)

Índia Brasil África do Sul Coréia do Sul Japão Colômbia Chile Espanha México França Reino Unido China Portugal Alemanha Polônia Austrália Itália PROPORÇÃO DA MATRÍCULA NO ENSINO MÉDIO EM PROGRAMAS VOCACIONAIS 60,0 56,1 50,0 40,0 38,1 42,7 42,7 44,0 46,0 47,8 49,2 50,5 34,4 30,0 30,0 26,1 22,9 20,0 17,8 10,0 8,4 12,2 0,0 2,7 Fonte: EAG 2016 (OCDE)

PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA BRASIL 2015 TOTAL: 2.187.154 614.834 mil professores ainda não tem licenciatura nem complementação pedagógica 28,1% 71,9% Com licenciatura/comp. pedagógica Sem licenciatura* *inclui docentes sem nível superior completo ou que possuem superior completo mas sem grau de licenciatura ou complementação pedagógica. Fonte: Censo Escolar 2015

A FALÊNCIA DO ATUAL ENSINO MÉDIO NO BRASIL IDEB estagnado desde 2011 RELEVÂNCIA E URGÊNCIA O desempenho em português e matemática é menor hoje do que em 1997 1,7 milhão dos jovens de 15 a 24 anos nem estuda, nem trabalha 82% dos jovens de 18 a 24 estão fora do ensino superior A população jovem do Brasil entrará em declínio após 2022 O atual sistema fracassou segundo todos os indicadores disponíveis Produziu mais desigualdade e estimulou a evasão EM virou preparação para o ENEM Para iniciar a mudança, é preciso começar a reforma hoje

ATUAL ENSINO MÉDIO NO BRASIL Mais de 60% das escolas que fizeram ENEM 2015 com alunos de nível socioeconômico médio alto, alto ou muito alto Desigualdade do modelo atual. Os alunos da escola pública praticamente se auto excluem do ENEM GRUPO INSE MÉDIAS NÚMERO DE ESCOLAS N % Muito alto 599 2.510 17,3 Alto 549 3.250 22,5 Médio alto 509 3.686 25,5 Médio 490 2.831 19,6 Médio baixo 476 1.467 10,1 Baixo 464 671 4,6 Muito baixo 454 58 0,4 *Indicador de Nível Socioeconômico (INSE) Fonte: INEP/MEC

MODELOS DE ENSINO MÉDIO NO MUNDO PAÍSES BASE COMUM (Anos) Austrália 1 Coreia do Sul 1 Finlândia 1 França - Portugal 1 Inglaterra 1 TRILHAS Acadêmicas Vocacionais Acadêmicas Vocacionais Acadêmicas Vocacionais Acadêmicas Vocacionais Acadêmicas Vocacionais Acadêmicas Vocacionais Brasil 3 Única Fontes: OCDE, 2011 e SCHWARTZMAN, 2015.

Algumas diretrizes e orientações curriculares para o Ensino Médio LDB e alterações até a lei 13.415/2017 Duas gerações de Diretrizes Curriculares Nacionais do CNE de 1998 PCNs PCNs + do Ensino Médio (MEC: 2002) Inclusão de Filosofia e Sociologia Lei nº 11.664/2008

A trajetória da lei Projeto de Reformulação do Ensino Médio PLC nº 6.840/2013 (Debates Congresso/CONSED) Plano Nacional de Educação: Lei nº 13.005/2014 - metas 03, 04, 06, 07, 08, 09, 10, 11 do PNE Medida Provisória nº 746/2016 e Lei nº 13.415/2017 Institui politica de fomento a escolas de ensino médio em tempo integral

Lei nº 13.415/2017 Reforma do Ensino Médio 1,5 ou 02 anos BNCC: Direitos de Aprendizagem para COMPETÊNCIAS e HABILIDADES As 4 áreas do conhecimento...; Obrigatório em todos os anos: Língua Portuguesa (materna) e Matemática Demais semestres Alternativas de aprofundamento: Linguagens e suas tecnologias Matemática e tecnologias Ciências da Natureza e tecn. Ciências Humanas e Sociais apl. Formação Técnica e Profissional Devem acontecer dentro ou fora da Escola, mediante parcerias educacionais

NOVO ENSINO MÉDIO O QUE É PROTAGONISMO DO JOVEM Foco no projeto de vida do aluno Autonomia para o aluno escolher a área de seu maior interesse para aprofundamento de estudos ou uma área de ensino técnico Formação técnica profissional na carga horária do Ensino Médio.

NOVO ENSINO MÉDIO Modernização da arquitetura do sistema atual: currículo mais flexível e mais conectado com as aspirações dos jovens do nosso século Possibilidade de escolha de itinerários formativos diversificados do ponto de vista acadêmico ou profissionalizante O objetivo é tornar a escola de ensino médio mais atraente e articulada com o mundo em que vivemos

NOVO ENSINO MÉDIO CARGA HORÁRIA Ampliação progressiva da carga horária anual do Ensino Médio de 800 para 1.400 horas, com prazo de cinco anos para que seja garantida uma carga horária mínima de 1.000 horas;

NOVO ENSINO MÉDIO BASE NACIONAL CURRICULAR COMUM - BNCC Língua inglesa obrigatória a partir do 6º ano; Obrigatoriedade do ensino da arte; Inclusão de novos componentes curriculares na BNCC somente com aprovação do CNE e homologação do Ministro da Educação.

NOVO ENSINO MÉDIO BNCC É CONTINUIDADE DA PROGRESSÃO QUE VEM DESDE A EDUCAÇÃO INFANTIL Mesmos marcos legais: Artigos 9 e 26 da LDB Mesmos fundamentos pedagógicos: Referência em competências e Educação integral

NOVO ENSINO MÉDIO CURRÍCULO DO ENSINO MÉDIO Obrigatoriedade dos estudos e pra ticas de educac a o fi sica, arte, sociologia e filosofia; Obrigatoriedade de língua portuguesa e matemática nos três anos do EM, assegurada a s comunidades indi genas, a utilizac a o das li nguas maternas; Obrigatoriedade do ensino da língua inglesa, com possibilidade de oferta de outras línguas estrangeiras, em caráter optativo, preferencialmente o espanhol;

NOVO ENSINO MÉDIO CURRÍCULO DO ENSINO MÉDIO A carga hora ria destinada ao cumprimento da Base Nacional Comum Curricular na o poderá ser superior a mil e oitocentas horas do total da carga hora ria do ensino me dio; A avaliação do ensino médio se dará a partir da BNCC; Currículo voltado para a formação integral do aluno, construção do seu projeto de vida, e para sua formação nos aspectos físicos, cognitivos e socioemocionais.

NOVO ENSINO MÉDIO ORGANIZAÇÃO DO ENSINO MÉDIO O curri culo do ensino me dio sera composto pela Base Nacional Comum Curricular (máx. 1.800 horas) e por itinera rios formativos, que devera o ser organizados por meio da oferta de arranjos curriculares, a saber: I a IV as áreas do conhecimento; V formac a o te cnica e profissional; itinerários formativos integrados; O aluno concluinte do ensino me dio poderá cursar mais um itinera rio formativo;

2400 horas 2400 horas EXEMPLO DE FUNCIONAMENTO ATUAL ENSINO MÉDIO NOVO ENSINO MÉDIO 13 disciplinas obrigatórias Português Matemática Química Física História Geografia Biologia Educação Física Filosofia Sociologia Artes Espanhol 2ª Língua Estrangeira 1º 2º 3º Matemática Cálculo, Matemática Financeira, Linguagens Estatística,... Língua Portuguesa, Língua Estrangeira, Linguagem de Programação, Artes,... BNCC Ciências da Natureza Física, Química, Energia, Aquecimento Ciências Humana s Global,... ia, História, Filosof Empreendedoris m o, Sociologia,... BNCC Técnico em Edificação as or h 12 00 as or h 0 0 1 2 Obrigatória Itinerários Formativos

NOVO ENSINO MÉDIO - ORGANIZAÇÃO DO ENSINO MÉDIO A oferta de formac a o com e nfase te cnica e profissional considerará: I. a inclusa o de vive ncias pra ticas de trabalho no setor produtivo ou em ambientes de simulac a o, estabelecendo parcerias; II. a possibilidade de concessa o de certificados intermedia rios de qualificac a o para o trabalho, quando a formac a o for estruturada e organizada em etapas com terminalidade; As escolas devera o orientar os alunos no processo de escolha das a reas de conhecimento;

NOVO ENSINO MÉDIO - ORGANIZAÇÃO DO ENSINO MÉDIO Cursos formação técnica e profissional em a reas que na o constem do Cata logo Nacional dos Cursos Te cnicos, dependerão, para sua continuidade, do reconhecimento pelo respectivo Conselho Estadual de Educac a o, no prazo de tre s anos, e da inserc a o no catálogo, no prazo de cinco anos; A formac a o te cnica e profissional deverá ser aprovada previamente pelo Conselho Estadual de Educac a o, homologada pelo Secreta rio Estadual de Educac a o e certificada pelos sistemas de ensino;

NOVO ENSINO MÉDIO ORGANIZAÇÃO DO ENSINO MÉDIO As instituic o es de ensino emitira o certificado com validade nacional, que habilitará o concluinte do ensino me dio ao prosseguimento dos estudos em ni vel superior ou em outros cursos ou formac o es para os quais a conclusa o do EM seja etapa obrigato ria; O ensino me dio poderá ser organizado em mo dulos e adotar o sistema de cre ditos com terminalidade especi fica; Os sistemas de ensino podera o reconhecer compete ncias e firmar conve nios com instituic o es de educac a o a dista ncia com noto rio reconhecimento.

NOVO ENSINO MÉDIO - INGRESSO NO ENSINO SUPERIOR O processo seletivo para a graduação considerará as compete ncias e as habilidades definidas na Base Nacional Comum Curricular.

NOVO ENSINO MÉDIO FORMAÇÃO EXIGIDA DOS PROFESSORES Profissionais com noto rio saber reconhecido pelos respectivos sistemas de ensino poderão atuar exclusivamente nos cursos de formação técnico e profissional; Profissionais graduados que tenham feito complementac a o pedago gica, conforme disposto pelo Conselho Nacional de Educac a o; Prazo de 2 anos Os curri culos dos cursos de formac a o de docentes tera o por refere ncia a BNCC

NOVO ENSINO MÉDIO ALTERAÇÃO À LEI DO FUNDEB Inclusão no artigo que trata da distribuição proporcional dos recursos do inciso XVIII: formac a o te cnica e profissional prevista no inciso V do caput do art. 36 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996.

PRAZOS NOVO ENSINO MÉDIO As instituições responsáveis pela formação de professores terão dois anos para incorporar a BNCC aos seus currículos. Os sistemas de ensino devera o estabelecer cronograma de implementac a o das alterac o es na LDB no primeiro ano letivo subsequente a data de publicac a o da BNCC, e iniciar o processo de implementac a o, conforme o referido cronograma, a partir do segundo ano letivo subsequente a data de homologac a o da BNCC

PARA DISCUSSÃO Os riscos que corre a nova arquitetura: puxadinhos e empilhadinhos A articulação da BNCC com os itinerários: contextualização e interdisciplinaridade Fragmentação ou base comum para itinerários? As mudanças tecnológicas e a educação média

Obrigada! guiomarmello@gmail.com