AVALIAÇÃO DE IMPACTO SOCIAL E AMBIENTAL AISA PROJETO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL INTEGRADO E SUSTENTÁVEL PDRIS - TOCANTINS

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Transcrição:

E2923 V. 9 AVALIAÇÃO DE IMPACTO SOCIAL E AMBIENTAL AISA PROJETO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL INTEGRADO E SUSTENTÁVEL PDRIS - TOCANTINS ANEXO 8 PROGRAMA DE GESTÃO DE FAIXA DE DOMÍNIO DAS RODOVIAS DEZEMBRO 2011

SUMÁRIO 1 Programa de Gestão da Faixa de Domínio...1 1.1 Introdução...1 1.2 Legislação em Vigor...1 1.3 Objetivo...2 1.4 Metas...3 1.5 Público alvo...3 1.6 Metodologia...3 1.7 Subprograma de Reassentamento de População...5 1.8 Recursos Humanos e Materiais...6 1.9 Instituições Envolvidas...7 1.10 Cronograma Físico de Implantação...7 1.11 Estimativa de Custos...7 1.12 Implantação, Acompanhamento e Avaliação do Programa...8 ANEXO 7: PROGRMA DE GESTÃO DA FAIXA DE DOMÍNIO DAS RODOVIAS ii

1 Programa de Gestão da Faixa de Domínio 1.1 Introdução A faixa de domínio é um conjunto de áreas desapropriadas pelo poder público, destinadas à construção e operação de rodovia, constituída por pistas de rolamento, canteiros centrais, obras de arte, acostamentos, sinalizações e faixas laterais de segurança destinadas a acomodar os elementos do corpo estradal e facilitar a operação, manutenção e expansão da via. A proposta de implantar um Programa de Gestão da Faixa de Domínio é de grande importância para a SEINFRA/ DERTINS e para a sociedade em geral, tanto nos aspectos da segurança e operação das rodovias bem como pela fonte de receitas próprias que pode representar, permitindo reinvestir na segurança, manutenção e operação rodoviária. Com vistas a apoiar o Estado no gerenciamento das suas faixas de domínio, são propostos procedimentos administrativos para o efetivo controle da utilização e ocupação indevida, tendo-se como base legal a Lei Estadual 2.007/2008. 1.2 Legislação em Vigor Decreto Lei 3.365, de 21.06.41, que dispõe sobre a desapropriação para utilidade pública em todo território nacional. Lei Federal nº. 9.503/97, que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro, o uso de faixas laterais de domínio e das áreas adjacentes às estradas e rodovias obedecerá às condições de segurança do trânsito estabelecidas pelo órgão ou entidade Lei Estadual Nº 2.007, de 17 de Dezembro de 2008, que dispõe sobre o uso e a ocupação do solo, do subsolo e do espaço aéreo nas faixas de domínio e nas áreas lindeiras das rodovias estaduais e rodovias federais delegadas ao Estado do Tocantins e adota outras providências. Segundo a Lei Estadual se destacam os seguintes aspectos: O Art. 3º da Lei 2.007, define que o uso e ocupação da faixa de domínio acontecerá mediante pedido formalizado e projeto. Art. 3º. O uso ou a ocupação da faixa de domínio ou de área lindeira deve ser precedido de pedido formalizado e apresentação de projeto de acordo com o estabelecido em Lei e Regulamentos. O Art. 11 confere a competência ao órgão executor - Art. 11. A autorização para ocupação e/ou utilização da faixa de domínio das rodovias estaduais e das rodovias federais delegadas, a título precário, é de ANEXO 7: PROGRMA DE GESTÃO DA FAIXA DE DOMÍNIO DAS RODOVIAS 1

competência exclusiva do DERTINS, segundo regulamento, resoluções e instruções normativas internas aprovadas pelo Gestor do Órgão, e é concedida às empresas e/ou pessoas físicas interessadas, por prazo determinado e de forma onerosa, observadas as normas vigentes do Código de Trânsito Brasileiro CTB, nas seguintes hipóteses: I - para ocupação de faixas trânsito ou de áreas para instalação de: a) linhas de transmissão ou distribuição de energia ou de comunicação cabo óptico; b) redes de adução, emissão ou distribuição de água e esgoto, gasodutos e oleodutos; c) bases para: 1. antenas de comunicação; 2. ferrovias e hidrovias; II - para dar acesso a empreendimentos comerciais e industriais lindeiros; III - para os disposit'ivos visuais, por qualquer meio físico destinado ao informe publicitário, de propaganda ou indicativo, cuja informação possa ser visualizada pelo usuário da rodovia correspondente; IV - para a ocupação de barracas, quiosques, reboques ou similares destinados à comercialização e/ou exposição de produtos; V - para a realização de eventos. 1.3 Objetivo Desenvolver procedimentos capazes de sistematizar o processo de gerenciamento das faixas de domínio das rodovias estaduais e das rodovias federais delegadas e de permitir o gerenciamento dos processos de novas ocupações, contemplando o registro de informações básicas tais como: tipo de ocupação (acesso, polidutos, redes de energia elétrica e telecomunicações, engenhos publicitários, entre outros); tipo de atividade (comercial, não comercial, utilidade pública, entre outros); responsável pela ocupação; localização (rodovia, quilômetros de início e fim da ocupação) referenciada aos trechos do PNV Plano Nacional de Viação; e outras informações pertinentes, tendo como base a lei estadual 2.007/2008. ANEXO 7: PROGRMA DE GESTÃO DA FAIXA DE DOMÍNIO DAS RODOVIAS 2

1.4 Metas Gestão da Faixa de Domínio; Modernização institucional e da capacitação para melhoria da prestação de serviços à sociedade; Procedimentos e um sistema informatizado para a gestão da faixa de domínio com informações integradas em um banco de dados corporativo; 1.5 Público alvo A estrutura formal da SEINFRA/ DERTINS, uma equipe de apoio especialmente contratada para esta finalidade e a sociedade em geral. 1.6 Metodologia Para a implantação do Sistema de Gestão da Faixa de Domínio será contratada uma empresa especializada que desenvolverá a informatização da gestão de solicitações e de ocupações da faixa de domínio nas rodovias sob a jurisdição do Órgão. O sistema a ser implantado pela empresa deverá dispor de ferramentas para o cadastro detalhado de ocupações, larguras das faixas de domínio, além de permitir a gestão das ocupações existentes, trâmites de pedidos de novas instalações provenientes de terceiros, inspeções em campo para verificar a viabilidade dos projetos a serem implantados, emissão das guias para as custas com vistoria e análise de projeto, cálculo do valor de ocupação, emissão e controles dos termos e contratos de permissão especial de uso, notificações, ordens de embargo, entre outros. O aplicativo deverá permitir o cadastro e o gerenciamento dos processos administrativos para novas solicitações de instalação, manutenção e retirada de elementos que podem vir a ocupar ou já ocupam a faixa de domínio, das vistorias realizadas, dos projetos, documentos entregues, guias de recolhimento efetivamente pagas, receitas realizadas e futuras. A partir de informações cadastrais das ocupações, o aplicativo deverá possibilitar que o cálculo da remuneração a título de permissão para uso e ocupação da faixa de domínio, parcelando os valores, quando couber, e conforme a metodologia de cobrança pertinente e já regulamentada. Além disso, deverá permitir a emissão das guias de recolhimento (boleto bancário), incluindo as custas com vistoria e análise dos projetos das ocupações, disponibilizando-as por e-mail para o solicitante. Além disso, o sistema deve dispor de funcionalidades que otimizará os processos de gerenciamento: ANEXO 7: PROGRMA DE GESTÃO DA FAIXA DE DOMÍNIO DAS RODOVIAS 3

possibilitando a geração e emissão dos termos de permissão de uso a partir de arquivos digitais modelo pré-elaborados; permitindo a consulta de informações e a representação da localização das ocupações e solicitações de novas ocupações na faixa de domínio com representação na forma de diagramas unifilares; disponibilizando formulário de apoio com itens a serem observados pelos técnicos nas vistorias, por tipos de solicitação e elemento; possibilitando o cadastro e a manutenção de histórico de alterações nos contratos de permissão de uso, tais como prorrogação e alteração de valores; permitindo a consulta e a geração de relatórios de contribuintes bem como a relação de contribuintes em atraso com a quitação das parcelas oriundas das taxas de ocupação da faixa de domínio; dispor de recursos para o acompanhamento das receitas por meio da análise de relatórios de estatística entre receitas previstas e receitas arrecadadas; permitindo a geração de diversas outras consultas e relatórios gerenciais dos processos de solicitação e de elementos instalados. O sistema deverá dispor de um módulo integrado, visível na página oficial do SEINFRA/ DERTINS, que permitirá aos interessados obter informações detalhadas e instruções a respeito dos procedimentos para as solicitações de ocupação ou regularização do uso da faixa de domínio. Por meio do referido módulo, os interessados poderão elaborar cadastro para novas solicitações de ocupação mediante um formulário eletrônico especificamente desenvolvido para essa finalidade, com o registro do interessado, tipo de ocupação e localização pretendida, além de outras funcionalidades, tais como: apresentar ao final do preenchimento dos dados da solicitação, um resumo com os dados informados; possibilitar aos interessados o acompanhamento do andamento dos seus processos de solicitação; permitir contato para críticas e sugestões, denúncias, etc. Deverá ser realizada campanha de conscientização da população, informando as irregularidades na utilização e ocupação das faixas de domínio, quais sejam: instalação de acampamentos ou moradia permanente ou eventual de pessoas; presença de instalações comerciais não autorizadas; lançamento e/ou depósito clandestino de resíduos sólidos; realização de queimadas ANEXO 7: PROGRMA DE GESTÃO DA FAIXA DE DOMÍNIO DAS RODOVIAS 4

nas faixas de domínio; proibição do uso da faixa como área de plantio ou exploração comercial da faixa de domínio; com vistas a resguardar a segurança do trânsito rodoviário, o meio ambiente e o patrimônio rodoviário, isto de acordo co a Lei 2.007/2008. Para a realização das campanhas de conscientização deverá ser estabelecidas atividades no Programa de Comunicação Social, onde a equipe responsável pela execução do programa desenvolverá as atividades junto a sociedade de modo geral. 1.7 Subprograma de Reassentamento de População Para atender os casos em que o Decreto de Utilidade Pública da rodovia, prevendo a faixa de domínio da mesma, atinja a relocação de famílias ou de suas atividades ou bens produtivos, em caráter temporário ou permanente, deverão ser elaborados os Planos Pontuais de Reassentamento Involuntário. Os princípios e procedimentos a serem seguidos quando da necessidade de reassentamento, permanente ou temporário, assegurando que o projeto obedeça a Política de Reassentamento Involuntário (OP/BP 4.12) do BIRD e legislação específica. Assim sendo, deve-se mencionar que os princípios que norteiam a Política de Reassentamento Involuntário do Projeto incluem: I. Evitar, ao máximo possível, os reassentamentos; II. Evitar, ao máximo, possíveis interrupções na vida da comunidade; III. Recuperar o modo de vida operante ao assegurar o mínimo do padrão anteriormente existente; IV. Assegurar a participação das famílias envolvidas, considerando o princípio de partilha conjunta da mulher e do homem nos bens e nas negociações de alternativas de compensação inerentes ao planejamento e na efetivação de qualquer atividade de reassentamento; V. Completar o cadastro das famílias afetadas no início da preparação do Plano de Reassentamento Involuntário; VI. Assegurar a aplicação de critérios de elegibilidade para compensação; VII. Estabelecer uma data limite de elebigilidade dos beneficiários a serem consideradas no Marco, a partir do início dos levantamentos para elaboração do subprojeto de engenharia ou antes da audiência pública ambiental. ANEXO 7: PROGRMA DE GESTÃO DA FAIXA DE DOMÍNIO DAS RODOVIAS 5

IX. Assegurar que remoções não aconteçam sem as compensações acordadas; X. Efetuar um monitoramento e avaliação adequada. Através da OP. 4.12 busca-se a compensação justa e a recomposição da qualidade de vida das populações afetadas, garantindo-se, no mínimo, a reposição da situação de vida da população antes da intervenção do Projeto. A política de reassentamento do Projeto abrange impactos econômicos e sociais diretos, que sejam causados por: Apropriação involuntária de terra que resulte em (i) reassentamento ou perda de abrigo, (ii) perda de ativos ou de acesso a ativos; ou (iii) perda de fontes de renda ou meios de sobrevivência, quer as pessoas afetadas tenham ou não que se deslocar para outra área; ou A restrição involuntária de acesso a parques localmente demarcados por lei, causando impactos adversos aos meios de subsistência de pessoas deslocadas. Cabe ainda ressaltar que se recomenda como boa prática, a identificação e mitigação dos casos de impactos indiretos, em que ocorrem perdas socioeconômicas, sobretudo quando incidem em grupos pobres e vulneráveis. Para a elaboração dos Planos Pontuais de Reassentamento Involuntário devem ser consultadas de base as Fichas Ambientais, onde foram diagnosticados em campo possíveis casos de reassentamento da população. 1.8 Recursos Humanos e Materiais Os recursos humanos e materiais necessários para o bom desenvolvimento deste programa, encontram-se definidos nas Quadro 1 e Quadro 2. Quadro 1: Recursos Humanos. Profissional Quantidade Coordenador Geral 1 Consultoria Técnica 1 Fiscais 5 - Consultoria Técnica 1 Período (meses) Ação Coordenar a execução do Programa de Gestão da Faixa de Domínio Implantação do Sistema Informatizado de Gestão da Faixa de Domínio Realização das vistorias para o levantamento de informações para o Sistema Informatizado de Gestão da Faixa de Domínio Elaboração do Plano de Reassentamento Involuntário ANEXO 7: PROGRMA DE GESTÃO DA FAIXA DE DOMÍNIO DAS RODOVIAS 6

Quadro 2: Recursos materiais. Material Material de escritório Aluguel de veículo (sedan) Aluguel de veículo (traçado) Combustível (gasolina) Combustível (diesel) Quantidade 1.9 Instituições Envolvidas DERTINS; Empresas Contratadas e Organizações Conveniadas; Prefeituras Municipais; INCRA; Itertins; Ministério Público. 1.10 Cronograma Físico de Implantação Para atender as atribuições específicas do Programa de Gestão da Faixa de Domínio, este deverá apresentar em relação ao período de execução das obras, uma antecipação de 3 meses, bem como um período adicional após a execução das obras. Em conseqüência o cronograma deverá se estender por um prazo de XXX meses. 1.11 Estimativa de Custos Nas tabelas 1.3 e 1.4 são apresentadas às estimativas de custos relativos a contratação de profissionais e o consumo de materiais necessários para o desenvolvimento do programa. Quadro 3: Estimativa de custos referente à contratação de profissionais. Material Coordenador Geral 1 Consultoria Técnica 1 Fiscais 5 Consultoria Técnica 1 TOTAL Quantidade Período (meses) Preço Unitário (r$) Preço Total (r$) ANEXO 7: PROGRMA DE GESTÃO DA FAIXA DE DOMÍNIO DAS RODOVIAS 7

Quadro 4: Estimativa de custos materiais. Material Material escritório de Aluguel de veículo (sedan) Aluguel de veículo (traçado) Combustível (gasolina) Combustível (diesel) TOTAL Quantidade Período (meses) Preço Unitário (r$) Preço Total (r$) O custo final deste projeto é o somatório dos dois montantes, ou seja, R$ 1.200.000,00. 1.12 Implantação, Acompanhamento e Avaliação do Programa A SEINFRA/ DERTINS será responsável pela implantação do Programa de Gestão da Faixa de Domínio. ANEXO 7: PROGRMA DE GESTÃO DA FAIXA DE DOMÍNIO DAS RODOVIAS 8