Walter Pinheiro DESAFIOS NA GESTÃO E DESEMPENHO DE PORTOS BRASILEIROS Terminal Marítimo de Ponta da Madeira VALE
A Vale Mineradora brasileira com atuação global. Líder na produção de minério de ferro e pelotas e o segundo maior produtor de níquel. Também produz manganês, carvão, cobre, cobalto, fertilizantes e metais do grupo platina.
Sistemas de Produção Minério de Ferro no Brasil Sistema Norte Ponta da Madeira Carajás Sistema Sudoeste Corumbá Sistema Sudeste Tubarão América do Sul Itaguaí (SPBS) E TIG (Mararatiba) Sistema Sul
Corredor Norte
Corredor Norte - Mina Reservas de minério de ferro da Vale no Pará somam 6,9 bilhões de toneladas. Minério com teor de 67% Fe. Quatro usinas de beneficiamento de minério, que realizam os processos de britagem, peneiramento e classificação.
Corredor Norte - Ferrovia A EFC conta com 972 km de extensão e interliga as minas no sudeste do Pará ao Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, em São Luís. Composição de trens: 4 locomotivas e 330 vagões, com mais de 3 quilômetros de extensão. Possui mais de 18.000 vagões e 257 locomotivas.
Corredor Norte - Porto O Porto Norte possui 8 viradores de vagões, que descarregam uma média de 46 lotes de 110 vagões por dia Pátios: 16 máquinas de pátio, realizando as atividades de empilhamento e recuperação em 13 pátios, com capacidade de armazenar até 9 milhões de toneladas. Cerca de 120 quilômetros de correias transportadoras movimentam o minério, direcionando-o a um dos trê píeres: I, II e IV, que hoje têm condições de embarcar até 5 navios simultaneamente.
Corredor Norte Corredor Norte Macroprocesso Portuário Terminal Marítimo de Ponta da Madeira - VALE Macroprocessos Portuários 8 viradores 5 empilhadeiras 13 recuperadoras 8 carregadores de navios
Porto Norte - VALE Estrutura de Embarque do Terminal Píer I Píer IV Navios de até 420.000 TPB Profundidade Mínima: 23 m Extensão do Berço : 490 m Taxa Carregamento : 16Kt/h Navios até 450.000 TPB Profundidade mínima: 25m 4 CN s em 2 berços Taxa Carregamento: 4 X 16Kt/h Ponte de acesso com 1.600m Píer III Navios de até 200K TPB (P3S) Navios de até 180K TPB (P3N) Profundidade Mínima : 21 m 2 berços com 655 m Taxa Carregamento : 3 X 8Kt/h
Valemax Os navios Classe Valemax são os maiores mineraleiros do mundo em operação, capaz de transportar mais de 400 mil toneladas de minério, aliando redução de custo de frete e ganho de produtividade. O Terminal Marítimo de Ponta da Madeira foi o primeiro terminal do mundo a operar navios Valemax. Comprimento total: 362,00 m Boca (largura) máxima: 65,00 m Calado máximo: 23,00 m Velocidade de cruzeiro: 15,4 nós Autonomia: 20.500 milhas
Desafio do Terminal de Ponta da Madeira VALE
Histórico de Produção da Vale
Sistema Norte + Ativos + Performance
Entrada de Novos Ativos - Porto
Melhoria da Performance Operacional Indicadores de Produção Out/17 Out/17
1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 0,6 11,5 23,4 30,0 31,9 32,3 33,2 32,4 34,8 38,1 44,4 41,1 42,4 44,9 43,6 48,6 52,3 55,0 57,7 65,9 73,4 81,2 85,4 87,1 88,4 95,9 102,3 105,3 107,3 112,2 124,7 149,0 169,0 195,0 214,0 221,0 226,0 230,0 230,0 230,0 Volume Embarcado em PDM O que já conquistamos e o onde precisamos chegar? Produção Linha de Tempo 100 Mt 25 anos (2011) 150 Mt + 5 anos (2016) 230 Mt + 5 anos (2021)
Como criar um forte senso de urgência em um grupo amplo de pessoas para alcançar o desafio de 230Mt?
Senso de Urgência O que é senso de urgência? Bom, vamos começar pelo que NÃO é: Então, do que se trata exatamente o senso de urgência? Não é pular etapas do planejamento. Não é ficar estressado com qualquer problema que mude seus planos. Não é deixar de pensar cuidadosamente em cada decisão a ser tomada. Colocar ideias em prática, mesmo que ainda não estejam detalhadas ao extremo. Correr riscos calculados. Compreender que um erro é apenas uma etapa a mais do aprendizado que deve ser corrigida imediatamente.
De que forma implementar o senso de urgência com foco na gestão do que é importante, relevante, estratégico para o negócio?
Gestão Estratégica no Contexto Portuário Nossa linha mestra Elaboração do PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, com a construção de um MAPA ESTRATÉGICO para formulação dos objetivos, indicadores e planos. SWOT Mapeamento das Oportunidades e Riscos Discussões e Debates das Prioridades Mapeamento dos Objetivos Mapa Estratégico Porto Construção do Plano de Ação Monitoramento de Indicadores 20
Gestão Estratégica no Contexto Portuário Mapa Estratégico Sustentado por pilares com objetivos e iniciativas estratégicas
Como funciona a estratégia? Pessoas e Gestão do Conhecimento Atrair e Reter Pessoas Capacitar e Desenvolver Pessoas Fortalecer Gestão Conhecimento e Inovação Criar Ambiente Favorável ao Trabalho
Como funciona a estratégia? Pessoas e Gestão do Conhecimento Atrair e Reter Pessoas Capacitar e Desenvolver Pessoas Fortalecer Gestão do Conhecimento e Inovação Criar Ambiente Favorável ao Trabalho
Como funciona a estratégia? Pessoas e Gestão do Conhecimento Mirante Sustentável na área operacional Atrair e Reter Pessoas Capacitar e Desenvolver Pessoas Fortalecer Gestão do Conhecimento e Inovação Criar Ambiente Favorável ao Trabalho
Como funciona a estratégia? Pessoas e Gestão do Conhecimento Ambiente colaborativo, Orquidário e Meliponário Atrair e Reter Pessoas Capacitar e Desenvolver Pessoas Fortalecer Gestão do Conhecimento e Inovação Criar Ambiente Favorável ao Trabalho
Como funciona a estratégia? S&S, Meio Ambiente e Comunidade Consolidar Relacionamento com Comunidade e Autoridade Desenvolvimento de Comunidade Locais Otimizar o uso dos Recursos Naturais Evoluir nossa cultura de Saúde e Segurança visando bem estar das pessoas
Como funciona a estratégia? S&S, Meio Ambiente e Comunidade Consolidar Relacionamento com Comunidade e Autoridade Otimizar o uso dos Recursos Naturais Evoluir nossa cultura de Saúde e Segurança visando bem estar das pessoas
Como funciona a estratégia? Processos Internos Maximizar a Produtividade Mão-de- Obra Alcançar Excelência na Gestão Mitigar Riscos Operacionais Buscar Eficiência Operacional Garantir Disponibilidade e Confiabilidade do Sistema
Como funciona a estratégia? Processos Internos Maximizar a Produtividade Mão-de- Obra Alcançar Excelência na Gestão Mitigar Riscos Operacionais Buscar Eficiência Operacional Garantir Disponibilidade e Confiabilidade do Sistema
Como funciona a estratégia? Processos Internos Maximizar a Produtividade Mão-de- Obra Eficiência Operacional no Embarque Alcançar Excelência na Gestão Mitigar Riscos Operacionais Embarque sem troca de porão Anticolisão P3 Aumento de Capacidade de Estocagem e Pilha Padrão Buscar Eficiência Operacional Garantir Disponibilidade e Confiabilidade do Sistema
Como funciona a estratégia? Processos Internos Maximizar a Produtividade Mão-de- Obra Alcançar Excelência na Gestão Mitigar Riscos Operacionais Buscar Eficiência Operacional Garantir Disponibilidade e Confiabilidade do Sistema
Como funciona a estratégia? Clientes e Fornecedores Garantir Qualidade do Serviço Prestado Construir Relações de Parcerias
Resultados já alcançados
Evolução Indicadores Produtividade do Embarque Influência de novos Carregadores com maior capacidade nominal. 7.934 7.909 8.819 9.084 9.842 9.742 10.041 10.194 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Evolução Indicadores Disponibilidade Física do Embarque 81,7% 83,5% 83,1% 71,5% 76,0% 75,5% 65,9% 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Evolução Indicadores Disponibilidade Física do Descarregamento Intervenção Relevante de Viradores 78,4% 81,9% 83,3% 81,7% 77,3% 60,1% 68,1% 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Evolução Indicadores Horas de Manutenção Corretiva - Embarque 4 Carregadores Navios 6 Carregadores Navios 8 Carregadores Navios 6.145 4.890 3.316 1.621 1.668 1.363 1.849 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Evolução Indicadores Horas de Manutenção Corretiva - Descarregamento 9.102 4 Viradores 6 Viradores 8 Viradores 6.636 3.449 2.095 2.402 2.854 3.564 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Como melhorar a eficiência e desempenho na prática? GESTÃO ORIENTADA PARA RESULTADOS CASE: MELHORIA DA DISPONIBILIDADE DO DESCARREGAMENTO DE VAGÕES NO TMPM 1. Elevado número paradas Operacionais e Manutenção; 2. Baixo MTBF e elevado MTTR; 3. Várias falhas relevantes por mês.
204 208 178 229 144 176 191 188 165 313 267 219 208 290 260 402 434 731 741 678 630 593 989 1.149 Gerenciamento da Rotina Para Melhoria da Eficiência Operacional MELHORIA DA DISPONIBILIDADE DO DESCARREGAMENTO DE VAGÕES NO TMPM Indicador: Horas de Manutenção Corretiva do Descarregamento Incêndio Equilíbrio Prevenção Otimização com Estabilidade
Gerenciamento da Rotina Para Melhoria da Eficiência Operacional MELHORIA DA DISPONIBILIDADE DO DESCARREGAMENTO DE VAGÕES NO TMPM 873 839 1.053 1.149 1.037 912 989 843 731 675 642 741 Indicador: Horas de Manutenção Corretiva de Descarga Incêndio Mapeamento dos Gaps Identificação Causas Priorização Serviços 1.400 Manut. Corretiva h Mapeamento Sobressalentes 1.200 Correção Apontamentos 1.000 800 600 400 200 0
Gerenciamento da Rotina Para Melhoria da Eficiência Operacional MELHORIA DA DISPONIBILIDADE DO DESCARREGAMENTO DE VAGÕES NO TMPM Indicador: Horas de Manutenção Corretiva de Descarga Incêndio Equilíbrio Detalhamento Falhas Estabelecimento do Plano de Ação Sistematização Rotina Manut. Corretiva h Visão por área 800 700 600 687 656 627 678 655 627 630 593 Ajuste Estoque Materiais 500 400 300 443 389 356 295 200 100 0
Gerenciamento da Rotina Para Melhoria da Eficiência Operacional MELHORIA DA DISPONIBILIDADE DO DESCARREGAMENTO DE VAGÕES NO TMPM Incêndio Equilíbrio Prevenção Execução Plano e Priorização Causas Grupo de Tratamento Falha Rotina Estruturada Gatilhos Operacionais Manut. Corretiva h 500 450 400 350 300 250 200 150 338 402 314 434 337 300 204 213 267 313 157 167 100 50 0
204 208 178 229 144 176 191 188 165 313 267 219 208 290 260 402 434 731 741 678 630 593 989 1.149 Gerenciamento da Rotina Para Melhoria da Eficiência Operacional MELHORIA DA DISPONIBILIDADE DO DESCARREGAMENTO DE VAGÕES NO TMPM Indicadores Horas de Manutenção Corretiva do Descarregamento Incêndio Equilíbrio Prevenção Otimização com Estabilidade Estrutura de acompanhamento Cultura implantada de Tratamento e Prevenção de Perdas Gestão da Rotina Tratamento Falha Diário Interface Operação x Manutenção
Gerenciamento da Rotina Para Melhoria da Eficiência Operacional MELHORIA DA DISPONIBILIDADE DO DESCARREGAMENTO DE VAGÕES NO TMPM jan/10 mar/10 1.149 mai/10 jul/10 989 set/10 731 nov/10 741 jan/11 mar/11 678 mai/11 jul/11 630 set/11 593 nov/11 jan/12 402 mar/12 434 mai/12 jul/12 204 set/12 313 nov/12 jan/13 208 mar/13 178 mai/13 229 jul/13 set/13 144 nov/13 jan/14 267 mar/14 mai/14 176 jul/14 191 set/14 nov/14 188 jan/15 165 mar/15 mai/15 290 jul/15 set/15 219 nov/15 jan/16 208 mar/16 260 mai/16 Maturidade e evolução constante com eficiência na Gestão Operacional.
jan/10 abr/10 jul/10 out/10 jan/11 abr/11 jul/11 out/11 jan/12 abr/12 jul/12 out/12 jan/13 abr/13 jul/13 out/13 jan/14 abr/14 jul/14 out/14 jan/15 abr/15 jul/15 out/15 jan/16 abr/16 Gerenciamento da Rotina Para Melhoria da Eficiência Operacional MELHORIA DA DISPONIBILIDADE DO DESCARREGAMENTO DE VAGÕES NO TMPM Manutenção Corretiva Manutenção Preventiva 1.400 1.200 1.000 800 600 400 200 CAOS TRANSIÇÃO ESTABILIDADE Mudança da CURVA de Manutenção Corretiva x Preventiva 1.600 1.400 1.200 1.000 800 600 400 200 0 0
1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 0,6 11,5 23,4 30,0 31,9 32,3 33,2 32,4 34,8 38,1 44,4 41,1 42,4 44,9 43,6 48,6 52,3 55,0 57,7 65,9 73,4 81,2 85,4 87,1 88,4 95,9 102,3 105,3 107,3 112,2 124,7 149,0 169,0 195,0 214,0 221,0 226,0 230,0 230,0 230,0 Volume Embarcado Porto de Ponta da Madeira - VALE Gestão Orientada para Resultados
Obrigado! walter.pinheiro@vale.com (98) 98802-7353