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Transcrição:

Expoente de negócios Com uma economia bastante diversificada, o Centro-Oeste do Brasil e o estado de Minas Gerais atraem indústrias e demais empreendedores, que enxergam boas oportunidades de crescimento nestas regiões Gabriela Ferigato A região Centro-Oeste é a segunda mais extensa do Brasil, ocupando 18,8% da área total. Responsável por 9,6% do PIB nacional, sua economia se destaca pelo potencial do agronegócio, que engloba as agroindústrias e a produção agropecuária. As maiores concentrações de bovinos estão localizadas na região, uma média de 34,6% do total existente no Brasil, de acordo com o IBGE. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as exportações da região foram as que mais cresceram de janeiro a abril deste ano, comparadas ao mesmo período de 2011, com expansão de 18,19%. Também ganham destaque as indústrias de alimentos, mecânica, química e têxtil, assim como o turismo, especialmente devido à beleza natural, a exemplo do Pantanal Mato-Grossense. Minas Gerais aparece como o segundo estado mais populoso do País e com a terceira maior economia. Em 2009, seu PIB foi de R$ 287,1 bilhões. Dessa movimentação, os serviços são responsáveis por 53,6%, enquanto a indústria responde por 26,4% e a agropecuária, por 7,9%. Até 2015, a expectativa de investimentos no setor de mineração no estado é de US$ 25 bilhões, mais de um terço do total previsto para todo o País no período, US$ 26 68,5 bilhões, segundo dados do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). Os principais projetos envolvem ferro, alumínio, bauxita, fosfato e ouro. De acordo com o presidente do Sindseg-MG/GO/MT/DF, Augusto Matos, as regiões têm atraído a atenção do mercado segurador. Essa aproximação vem atendendo as demandas geradas pelo crescimento econômico do Centro- Oeste e de Minas Gerais, potencializando a geração de bons negócios. Em 2011, seis companhias associadas ao Sindseg abriram sucursais nestas regiões, pontua Matos. Atualmente, o Sindicato conta com 30 companhias associadas. Segundo ele, o mercado a ser conquistado passa por investimentos em infraestrutura, o que gera a necessidade do seguro. A ascensão das classes C e D sugere aumento dessa demanda, entretanto há necessidade de criar produtos acessíveis que contemplem a inserção da nova classe média no mercado de seguros. Outro ponto-chave é a expansão de financiamentos, com a redução da taxa de juros, que contribui para aumento do consumo do seguro, afirma. Segundo informações do Sindseg, com dados da Susep, o mercado segurador da região fechou 2011 com arrecadação de R$ 16,7 bilhões em prêmios e contribuições, registrando aumento de 10,5% em relação a 2010. O presidente do Sindseg afirma que, apesar do seguro automóvel ainda ser o ramo com maior arrecadação de prêmios entre os ramos não vida (R$ 3,2 bilhões), outros setores vêm apresentando crescimento, como o seguro habitacional (34%), riscos financeiros (25%) e transportes (23%). Para 2012, a estimativa é que os seguros gerais cresçam 12%, com movimentação de R$ 18,5 bilhões. Para os segmentos que apontam boas expectativas de crescimento neste ano temos os seguros de responsabilidades, riscos financeiros, habitacional e transporte, ressalta Matos. Maria Helena Monteiro, diretora de ensino da Escola Nacional de Seguros, destaca que o mercado está muito promissor devido à cadeia produtiva relacionada às grandes obras para a Copa do Mundo de 2014. Belo Horizonte (MG), Brasília (DF) e Cuiabá (MT) fazem parte do grupo (composto por 12 cidades) que sediarão o evento esportivo. Vemos grandes oportunidades nos seguros de obras, seguro garantia e de responsabilidade civil, garante Maria Helena. Segundo ela, tem aumentado o número de corretores em busca de especialização em novos produtos. A Revista Apólice conversou com todos os presidentes dos Sincor s da região Centro-Oeste e de Minas Gerais. Confira abaixo:

José Cristóvão Martins presidente do Sincor-MT Contamos com 802 pessoas físicas e jurídicas ativas no Mato Grosso - 43% destes são sindicalizados e 17% são associados. Em nosso estado, o seguro auto ainda figura na liderança do mercado, seguido por capitalização e vida. Os ramos de imóveis e da construção civil têm influenciado tanto no crescimento das contratações de seguros tradicionais quanto no fomento de outros ramos. Um exemplo disso são os seguros de garantias contratuais, que por força das prestações de serviços e obras relacionadas à Copa do Mundo aquecem o mercado. Os seguros rurais e de transporte devem seguir crescendo. Promover uma grande interação entre corretor, segurador e a sociedade em geral é nosso grande desafio. É importante que nossa categoria se mantenha unida em torno de questões técnicas e éticas, que dizem respeito a todos nós e tornarão o nosso mercado cada vez mais atraente. Dorival Alves de Sousa presidente do Sincor-DF Brasília possui um comércio bastante ativo, com pequenas e médias indústrias e um canteiro de obras com várias construções residenciais e comerciais. Temos um complexo bastante divergente com suas cidades satélites como Taguatinga, Ceilândia, Gama, Guará etc. Podemos afirmar que, atualmente, mais de 50% dos corretores ativos são sindicalizados e temos 300 profissionais associados ao Sincor. O principal seguro comercializado na região é o automóvel, seguido de vida e condomínio. Sobre as dificuldades enfrentadas pelo mercado na nossa região, destaco o custo para manutenção de uma empresa corretora, que é muito alto, devido às despesas com aluguel e a dificuldade em conseguir um alvará para funcionamento. O Governo do DF cria regras difíceis para o empresário se estabelecer em toda a região. Também estamos lutando contra a proliferação dos corretores de seguros para-quedistas, que saem de seus estados de origem para competirem com os profissionais estabelecidos no Distrito Federal. Trata-se de uma concorrência predatória e irresponsável. Pedro Bonacina presidente do Sincor-MS A contribuição sindical na nossa região gira em torno de 60 a 70% e social, em torno de 40%. Entre pessoas físicas e jurídicas totalizam 255 associados ao Sincor. Os segmentos que mais se destacam são: vida, automóvel e previdência, sendo que, além destes, o residencial apresenta oportunidade de crescimento. Em relação aos principais problemas enfrentados pelo mercado de seguros na nossa região, destaco a dificuldade de atendimento pelas seguradoras aos corretores do interior, em virtude da distância. Joaquim Mendanha de Ataídes presidente do Sincor-GO Em Goiás destacam-se as indústrias alimentícias, de bebidas, mineração, vestuário, calçados, automotiva, máquinas agrícolas, química, alcooleira e farmacêutica. A balança comercial de Goiás nesta última década (exportações e importações) representou um crescimento da ordem de 27,80% ao ano. Seu PIB obteve crescimento médio de 11,8% ao ano, acima da média nacional. Os ramos de seguros mais vendidos no estado, nos últimos cinco anos, são: seguro auto, com crescimento médio anual da ordem de 15,43%; seguro de pessoas, 18,81%; previdência privada, 23,70%; transporte, 13,48%; rural, 28,51%; residencial, 22,37%; propriedades e outros, 37,19%. O Sincor-GO possui 317 corretores de seguros (PF) e 297 corretoras (PJ) associadas, ou seja, um total de 614 associados, abrangendo mais de 70% do universo de corretores no estado. Nós mantemos um programa denominado Banco de Talentos, cujo objetivo é suprir as empresas corretoras de seguros com profissionais aptos a exercer as atividades de assistências técnicas. O mercado de seguros em Goiás nunca esteve tão positivo e dinâmico como agora. Entretanto, com essa demanda crescente, alguns problemas vêm sendo enfrentados pelos corretores de seguros de Goiás, como o número insuficiente de oficinas mecânicas credenciadas, a necessidade de ampliar o atendimento das empresas de vistoria prévia e de sinistro, principalmente no interior do estado, e a falta de comunicação mais voltada à cultura do seguro. 27

Maria Filomena Magalhães Branquinho presidente do Sincor-MG Os profissionais corretores associados ao Sincor-MG hoje somam 1.638. Temos percebido que, cada vez mais, os jovens vêm optando pela profissão, visualizando na corretagem de seguros um excelente ramo de atividade, que pode proporcionar a eles realização profissional e independência financeira. Esses jovens, via de regra com formação superior completa, são corretores que questionam, argumentam e querem sempre o melhor. A relação entre corretores e seguradoras vem amadurecendo e se profissionalizado ao longo do tempo. Precisamos ainda de soluções para questões derivadas da terceirização de serviços pelas companhias e da transferência de serviços administrativos da seguradora para o corretor. Compreendemos que todas as instituições do mercado, inclusive as seguradoras, precisam investir mais na formação do seus recursos humanos para garantir ao segurado uma prestação de serviço de melhor qualidade. Seguradoras De olho no crescimento e na diversidade de negócios da região, o mercado de seguros mira suas atividades e atuação para os estados. A Tokio Marine, além da diretoria, conta com dois superintendentes regionais, um para Minas Gerais e outro para o Centro-Oeste. A seguradora possui 10 sucursais de varejo nas principais cidades dos estados e uma de licitações, que atende a todo Brasil, em Goiânia. As regiões são muito importantes para o Brasil, apresentam forte crescimento e uma economia diversificada, com mineração, agricultura, pecuária, turismo e indústria, o que possibilita a oportunidade de negócios em muitos segmentos. Em função disso, nossos investimentos para as regiões são sempre priorizados, declara Márcia Radavelli, diretora comercial varejo Minas Gerais/ Márcia Radavelli, da Tokio Marine 28 Centro Oeste da Tokio Marine Seguradora. Atualmente as regiões representam cerca de 20% das vendas do varejo da companhia. Outra seguradora que aposta nessas localidades é a Marítima Seguros, que opera em Minas Gerais há mais de 30 anos e atualmente conta com uma intensiva expansão para o interior do estado. Neste ano, a Marítima Saúde iniciou sua operação em MG, que inclui mais de dois mil serviços médicos na região. A meta da companhia é a de que Minas Gerais possa representar, em três anos, 20% da carteira no segmento saúde que, segundo estimativas, deve chegar a 40 mil vidas seguradas e R$ 100 milhões em prêmios. Também neste ano foi inaugurada uma filial em Brasília, e a de Goiás completou um ano de atuação. Destacamos a potencialidade do segmento agrícola, que está bastante alinhada com a força da Marítima nos produtos agropecuários. Também vamos atender fortemente o seguro garantia, responsabilidade civil, riscos de engenharia e produtos empresariais, expõe Marcelo Araújo Braz, diretor regional da Marítima Seguros para Minas Gerais e Centro-Oeste e diretor financeiro do Sindseg-MG/GO/MT/DF. A Chubb também atua nas regiões por meio das filias de Belo Horizonte e Brasília, que são operações estratégicas no plano de negócios da seguradora. Segundo Alessandro Gomes, superintendente de filiais da Chubb, a companhia mantém uma operação bastante equilibrada, com destaque para o seguro automóvel, de pessoas, massificados e riscos empresariais. Em 2011, as regiões representaram aproximadamente 16% do volume de prêmios da seguradora, revela Gomes. Por meio de representações e sucursais, a Mutual Seguros já atuava na região Centro-Oeste e em Minas Gerais mas, visando atender a demanda crescente nesses polos, a companhia optou por ampliar o investimento nessas localidades criando as filiais no Mato Grosso (Cuiabá) e em Minas Gerais (Belo Horizonte). As duas regiões apresentam excelentes oportunidades de negócios para a seguradora e seus parceiros, por meio, por exemplo, do responsabilidade civil facultativa e responsabilidade civil obrigatória (RCF/RCO) para os segmentos de empresas de turismo e de transporte de passageiros, com especial destaque para o RCF Caminhão, que no Marcelo Braz, da Marítima Seguros

Cláudia Zalaf, da Mutual Márcio Magnaboschi, da MetLife momento são os focos da nossa estratégia comercial, destaca Cláudia Zalaf, superintendente da Mutual Seguros. Somadas, a região Centro-Oeste e o estado de Minas Gerais respondem por cerca de 30% da produção mensal da seguradora. Com filiais em Belo Horizonte, Brasília e Goiânia, a MetLife investe na região, principalmente por causa da expansão dos setores ligados ao agronegócio, ao grande aumento da renda per capita em cidades como Brasília e no forte potencial do parque industrial e do setor de comércio e serviços em Minas Gerais. Tradicionalmente trabalhamos bem nos produtos de vida em grupo, seja para pequenas e médias empresas, bem como para grandes corporações. O dental tem sido muito vendido e hoje temos posição de destaque, principalmente em BH. Também trabalhamos muito forte com produtos de varejo como AP Estudante e alguns projetos de venda de seguros individuais, expõe Márcio Magnaboschi, diretor executivo de vendas da MetLife. Segundo ele, a companhia está sempre voltada em promover interação com os corretores locais. Fazemos visitas comerciais, capacitação e programas de treinamento, esse último principalmente em planos odontológicos, para ajudar os corretores a crescer seu negócio. Como parte do plano de expansão geográfica do Grupo, a Tempo Assist inaugurou em dezembro do ano passado um escritório em Belo Horizonte e, em maio deste ano, em Brasília. De acordo com Vitor Alt, vice-presidente da Tempo Saúde Seguradora, em ambas regiões há um intenso trabalho voltado ao relacionamento comercial e pós-venda das marcas Tempo Saúde Seguradora e Tempo Dental. Recentemente, a empresa desenvolveu um plano de saúde exclusivo para Minas Gerais. Ele possui coberturas adicionais isentas de custo, tais como escleroterapia estética de veias, RPG e descontos em farmácias. Além disso, conta com opções de livre escolha com reembolso, assegura Alt. Segundo o executivo, a região metropolitana de Minas Gerais está entre as cinco praças Vitor Alt, da Tempo Saúde Seguradora com maior potencial de vendas da Tempo Saúde Seguradora. Um dos fatores que impulsiona esse crescimento é o aumento das micro e pequenas empresas (MPEs). O estado contou com um incremento de mais de 700% no número de MPEs. Especializada em seguro garantia e com atuação focada nos corretores desse ramo, a Pottencial Seguradora está presente em Minas Gerais e no Centro- Oeste faz dois anos. Cláudio Denucci, gerente comercial da companhia, afirma que em MG o seguro garantia apresentou um crescimento de 33,49% de 2010 para 2011. Para 2012, há expectativa de um incremento de cerca de 20% em comparação ao ano passado. O atendimento às demandas diárias é feito pelo nosso sistema de solicitações, localizado em nosso site. Ele traz agilidade e praticidade ao dia a dia do nosso parceiro corretor. Mas apesar de toda a tecnologia que disponibilizamos aos nossos parceiros, não dispensamos as visitas periódicas aos seus escritórios, para escutar e entender as suas necessidades

Mercado de Seguros Prêmios emitidos por Estados e Regiões em milhões (Janeiro/março 2012) Claudio Denucci, da Pottencial e assim melhorarmos exponencialmente nosso atendimento, certifica Denucci. Em 2011, as duas regiões representaram uma média de 30% do total de prêmio direto emitido pela Pottencial. Corretoras As corretoras atuantes no Centro- Oeste e em Minas Gerais destacam a importância das seguradoras estarem presentes fisicamente nas regiões. Essa presença incentiva a cultura do seguro e as companhias conseguem identificar as necessidades da região, além de estreitar o relacionamento com os corretores e, desse modo, agilizar a relação comercial e operacional no atendimento aos sinistros, realça José Fernando Bairros Faracco, sócio da Imperatriz Corretora de Seguros (Mato Grosso do Sul). Segundo Alexandre Faria, diretor da Multiseg Seguros (Minas Gerais), é essencial que os representantes locais dos escritórios/filiais das seguradoras possuam autonomia em suas operações, caso contrário cria-se barreiras na relação entre corretora/seguradora. O corretor Ademir Galera, diretor da Galera s Corretora de Seguros (Mato Grosso), segue com essa mesma opinião, pontuando que muitos riscos, em sua região, não são aceitos. Os seguros para máquinas agrícolas e madeireiras, por exemplo, têm difícil aceitação, pois falta autonomia regional para as companhias. Essa autonomia está centralizada na matriz, finaliza Galera. MT: R$176/ Participação: 0,6% MS: R$206/ Participação: 0,7% GO: R$578/ Participação: 2,0% DF: R$802/ Participação: 2,8% MG: R$2.349/ Participação: 8,1% Mato Grosso Capital: Cuiabá População 2010: 3.035.122 Área (km²): 903.329,700 (hab/km²): 3,36 Número de Municípios: 141 Mato Grosso do Sul Capital: Campo Grande População 2010: 2.449.024 Área (km²): 357.145,836 (hab/km²): 6,86 Número de Municípios: 78 Distrito Federal Capital: Brasília População 2010: 2.570.160 Área (km²): 5.787,784 (hab/km²): 444,07 Número de Municípios: 1 Região Centro-Oeste R$ 1.761 / Participação: 6,1% Brasil R$ 28.908 mi / participação: 100% Goiás Capital: Goiânia População 2010: 6.003.788 Área (km²): 340.103,467 (hab/km²): 17,65 Número de Municípios: 246 Minas Gerais Capital: Belo Horizonte População 2010: 19.597.330 Área (km²): 586.520,368 (hab/km²): 33,41 Número de Municípios: 853 Fonte: Censo 2010 IBGE 30