ESTÁGIO CURRICULAR I MELHORIAS NAS FERRAMENTAS INTERNAS: AGILIZANDO OS PROCESSOS DE TRADUÇÃO



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Transcrição:

DENISE DE DEUS ESTÁGIO CURRICULAR I MELHORIAS NAS FERRAMENTAS INTERNAS: AGILIZANDO OS PROCESSOS DE TRADUÇÃO Empresa: Datasul Tecnologia Setor: Centro de Apoio Ao Network - CAN Supervisora: Ronize Junkes Schmitz Orientador: Edino Mariano Lopes Fernandes Curso de Tecnologia em Sistemas de Informação Centro de Ciências Tecnológias - CCT Universidade do Estado de Santa Catarina UDESC Joinville Santa Catarina - Brasil Junho 2008

iii ii APROVADO EM.../.../... Professor Edino Mariano Lopes Fernandes Mestre em Ciência da Computação Professor Orientador Professora Débora Cabral Nazário Mestre em Ciência da Computação Professor Milton P. Borba Doutor em Matemática Ronize Junkes Schmitz Supervisora da DATASUL TECNOLOGIA.

iii UDESC UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA-UDESC CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS - FEJ RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR I FOLHA DE AVALIAÇÃO FINAL Carimbo da Empresa UNIDADE CONCEDENTE Razão Social: Tech Solutions Tecnologia de Informação LTDA. CGC/MF: 03.348.931/0001-73 Endereço: Av. Santos Dumont, 935 Bairro: Santo Antônio CEP: 89218-105 Cidade: Joinville UF: SC Fone: 3802-8360 Supervisor: Ronize Junkes Schmitz Cargo: Programador IV ESTAGIÁRIO Nome: Denise de Deus Matrícula: 211210610 Endereço: Rua Tercílio Marchetti, 339 Bairro: Floresta CEP: 89211-530 Cidade: Joinville UF: SC Fone: 3454-4658 Curso de : Tecnologia em Sistemas de Informação Título do Estágio: Melhorias nas ferramentas internas: agilizando os processos de tradução Período: 03/03/2008 a 14/04/2008 Carga horária: 120 horas AVALIAÇÃO FINAL DO ESTÁGIO PELO CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS Representada pela avaliação do Processo de Estágio CONCEITO FINAL NOTA Rubrica do Professor da Disciplina Excelente (9,1 a 10) Muito Bom (8,1 a 9,0) Bom (7,1 a 8,0) Regular (5,0 a 7,0) Reprovado (0,0 a 4,9) Joinville / /

iii iv UDESC UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA-UDESC CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS - FEJ RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR AVALIAÇÃO DO ESTAGIÁRIO PELA EMPRESA Nome do Estagiário: Denise de Deus QUADRO I a) AVALIAÇÃO NOS ASPECTOS PROFISSIONAIS Pontos 1 - QUALIDADE DO TRABALHO - Considerando o possível 5 2 - ENGENHOSIDADE - Capacidade de sugerir, projetar, executar modificações ou 4 inovações. 3 - CONHECIMENTO - Demonstrado no desenvolvimento das atividades programadas. 5 4 - CUMPRIMENTO DAS TAREFAS - Considerar o volume de atividades dentro do 5 padrão razoável 5 - ESPÍRITO INQUISITIVO - Disposição demonstrada para aprender 5 6 - INICIATIVA - No desenvolvimento das atividades 4 SOMA 28 Pontuação para o Quadro I e II Sofrível - 1 ponto, Regular - 2 pontos, Bom - 3 pontos, Muito Bom - 4 pontos, Excelente - 5 pontos. QUADRO II b) AVALIAÇÃO DOS ASPECTOS HUMANOS Pontos 1 - ASSIDUIDADE - Cumprimento do horário e ausência de faltas 5 2 -.DISCIPLINA - Observância das normas internas da Empresa. 5 3 - SOCIABILIDADE - Facilidade de se integrar com os outros no ambiente de trabalho. 5 4 - COOPERAÇÃO - Disposição para cooperar com os demais para atender as atividades. 5 5 -SENSO DE RESPONSABILIDADE - Zelo pelo material, equipamentos e bens da 5 empresa. SOMA 25 c) AVALIAÇÃO FINAL Pontos LIMITES PARA CONCEITUAÇÃO SOMA do Quadro I multiplicada por 7 196 De 57 a 101 - SOFRÍVEL SOMA do Quadro II multiplicada por 3 75 De 102 a 146 - REGULAR SOMA TOTAL 271 De 148 a 194 - BOM De 195 a 240 - MUITO BOM De 241 a 285 - EXCELENTE Nome da Empresa: Tech Solutions Tecnologia de Informação LTDA. Representada pelo Supervisor: Ronize Junkes Schmitz CONCEITO CONFORME SOMA TOTAL Rubrica do Supervisor da Empresa EXCELENTE Local: Joinville Data : 16/06/2008 Carimbo da Empresa

iii v UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA - UDESC CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS - CCT PLANO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO ESTAGIÁRIO Nome: Denise de Deus Matrícula: 211210610 Endereço (Em Jlle): Rua Tercílio Marchetti, 339 Bairro: Floresta CEP: 89211-530 Cidade: Joinville UF: SC Fone: 3454-4658 Endereço (Local estágio): Av. Santos Dumont, 935 Bairro: Santo Antônio CEP: 89218-105 Cidade: Joinville UF: SC Fone: 3802-8360 Regularmente matriculado no semestre: 5ª fase 2008/1 Formatura (prevista) Semestre/Ano: 2/2008 Curso: Tecnologia em Sistemas de Informação UNIDADE CONCEDENTE Razão Social: Tech Solutions Tecnologia de Informação LTDA. CGC/MF: 03.348.931/0001-73 Endereço: Av. Santos Dumont, 935 Bairro: Santo Antônio CEP: 89218-105 Cidade: Joinville UF: SC Fone: 3802-8360 Atividade Principal : Soluções em Tecnologia Supervisor: Ronize Junkes Schmitz Cargo: Programador IV DADOS DO ESTÁGIO Área de atuação: Tradução Departamento de atuação: Centro de Apoio ao Network Fone: 3802-8360 Ramal: 8218 Horário do estágio: 14:00 às 18:00 Total de horas: 120 Período: 03/03/2008 à 14/04/2008 Nome do Professor Orientador: Edino Mariano Lopes Fernandes Departamento: Ciência da Computação Disciplina(s) simultânea(s) com o estágio Quantas: 7 Quais: Direito Aplicado Gerência de Projetos Metodologia Científica Pesquisa Operacional Redes de Computadores Sociologia das Organizações Análise e Projeto de Sistemas Avançados OBJETIVO GERAL Realizar manutenção e melhorias nas ferramentas internas da equipe visando manter as bases de tradução em inglês e em espanhol atualizadas para aplicar a tradução em todos os produtos expedidos para clientes internacionais

vi iii ATIVIDADES OBJETIVO ESPECÍFICO HORAS Estudo da linguagem Progress Estudar a linguagem Progress objetivando realizar melhorias nas ferramentas internas da equipe. 48 Implementação da tradução automática para a ferramenta interna Tradutor de Fontes. Criar um programa para buscar traduções já existentes nas bases de strings e literais. 12 Criação de um programa para incluir literais na base de tradução. Criar um programa para facilitar a inclusão de uma nova literal nas bases de tradução. 10 Alteração do programa de Consulta de Literais. Modificar o programa de Consulta de Literais para possibilitar a consulta de strings. 12 Alteração da ferramenta interna Tradutor de Fontes. Alterar o programa Tradutor de Fontes para copiar a própria string no campo de tradução se ela já estiver traduzida. 15 Inclusão de uma tela que mostre as informações das strings. Integração da Manutenção de Strings com o Wordfast. Incluir uma tela no Tradutor de Fontes que apresente informações das strings, tais como data de criação e tradutor. Criar um programa de importação e exportação de strings para o Wordfast. 9 14 Rubrica do Professor Orientador Rubrica do Coordenador de Estágios Rubrica do Supervisor da Empresa Data: Data: Data: Carimbo da Empresa Prof. César Malutta

vii iii FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS - CCT COORDENADORIA DE ESTÁGIOS TERMO DE COMPROMISSO PARA REALIZAÇÃO DE ESTÁGIOS (1) EMPRESA Tech Solutions Tecnologia de Informação LTDA. Representada por Vladimir Michels Cargo Gerente Administrativo (2) ESTAGIÁRIA Denise de Deus Matrícula 211210610 Curso Tecnologia em Sistemas de Informação (3) Da Fundação Universidade do Estado de Santa Catarina, representada pelo Professor César Malutta. Acertam o seguinte, na forma da Lei nº. 6.494, de 07/12/77, regulamentada pelo Decreto nº. 87.497, de 18/08/82, tendo em vista Convênio nº.197/07, publicado em Diário Oficial nº. 18187 de 16/08/2007. Art. 1º - O ALUNO desenvolverá Estágio: Obrigatório ( X ) Não obrigatório ( ) Art. 2º - O ESTAGIÁRIO desenvolverá atividades dentro de sua linha de formação. Art. 3º - A EMPRESA elaborará Programa de Atividades a ser cumprido pelo ESTAGIÁRIO, em conformidade com as disciplinas cursadas pelo mesmo, respeitados os horários de obrigações do ESTAGIÁRIO com a UDESC/CENTRO. Art. 4º - O Estágio será desenvolvido na Área Tradução no período de 03/03/2008 a 14/04/2008 durante o horário das 14:00 as 18:00 totalizando 120 horas/mês. 1º - Este período poderá ser prorrogado mediante prévio entendimento entre as partes. 2º - Tanto a EMPRESA como o ESTAGIÁRIO poderão a qualquer momento dar por terminado o Estágio, mediante comunicação escrita.

viii Art. 5º - Pelas reais e recíprocas vantagens técnicas e administrativas, a EMPRESA designará como Supervisor Interno de Estágios e avaliador a Senhora Ronize Junkes Schmitz Art. 6º - O ESTAGIÁRIO declara concordar com as normas internas da EMPRESA, conduzir-se dentro da ética profissional e submeter-se a acompanhamento e avaliação de seu desempenho e aproveitamento. Art. 7º - O ESTAGIÁRIO se obriga a cumprir fielmente a programação de estágio. Art. 8º - O ESTAGIÁRIO responderá pelas perdas e danos conseqüentes da inobservância das normas internas da EMPRESA. Art. 9º - O ESTAGIÁRIO se compromete a elaborar Relatório sobre o Estágio realizado apresentando-o à EMPRESA através de seu Supervisor, e à Universidade através do Coordenador de Estágios respectivo. Art. 10º - A EMPRESA se responsabilizará por despesas relativas a atividades extras impostas ao ESTAGIÁRIO. Art. 11º - O ESTAGIÁRIO não terá para quaisquer efeitos, vínculo empregatício com a EMPRESA, ficando aquele segurado contra acidentes pessoais durante o estágio pela apólice nº.4638915 da Companhia Itaú Seguros. Art. 12º - O ESTAGIÁRIO receberá uma bolsa no valor de ( ). Art. 13º - Fica firmado o presente em 3 (três) vias de igual teor. Joinville, 10 de Março de 2008. (1) EMPRESA:... (2) ESTAGIÁRIO:... (2) INSTITUIÇÃO DE ENSINO:...

ix iii CRONOGRAMA FÍSICO E REAL PERÍODO (20 HORAS) 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 ATIVIDADES 1 Estudo da linguagem Progress PERÍODO (20 HORAS) 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 ATIVIDADES 1 Estudo da linguagem Progress PERÍODO (20 HORAS) 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 ATIVIDADES 1 Estudo da linguagem Progress 2 Tradução automática para o tradutor de fontes PERÍODO (20 HORAS) 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 ATIVIDADES 3 Disponibilização de informações sobre strings 4 Integração da tradução de strings com o wordfast PERÍODO (20 HORAS) 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 ATIVIDADES 4 Integração da tradução de strings com o wordfast 5 Alteração do tradutor de fontes para copiar a string

iii x 6 Inclusão de literais nas bases de tradução PERÍODO (20 HORAS) 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 ATIVIDADES 6 Inclusão de literais nas bases de tradução 7 Alteração do programa consulta de literais PERÍODO (20 HORAS) 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 ATIVIDADES 7 Alteração do programa consulta de literais

xi iii SUMÁRIO LISTA DE FIGURAS... xiii RESUMO... xiv INTRODUÇÃO...1 1.1. OBJETIVOS...1 1.1.1 Geral...1 1.1.2 Específicos...2 1.1.3. Justificativa...2 1.2. ORGANIZAÇÃO DO ESTUDO...2 2. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA DATASUL S/A...4 2.1. HISTÓRICO...5 2.2. PRINCIPAIS PRODUTOS E SERVIÇOS...7 2.3. PRINCIPAIS CLIENTES...8 2.4. DATASUL TECNOLOGIA...9 3. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES...11 3.1. PROCESSOS DE TRADUÇÃO...11 3.1.1. Strings...11 3.1.2. Literais...14 3.1.3. WordFast...15 3.2. ESTUDO DA LINGUAGEM PROGRESS...17 3.3. TRADUÇÃO AUTOMÁTICA PARA O TRADUTOR DE FONTES...19 3.4. DISPONIBILIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES SOBRE STRINGS...23 3.5. INTEGRAÇÃO DA TRADUÇÃO DE STRINGS COM O WORDFAST...25 3.6. ALTERAÇÃO DO TRADUTOR DE FONTES PARA COPIAR A STRING ORIGINAL NO CAMPO DA TRADUÇÃO...29 3.7. INCLUSÃO DE LITERAIS NAS BASES DE TRADUÇÃO...32

xii iii 3.8. ALTERAÇÃO DO PROGRAMA DE CONSULTA DE LITERAIS...36 CONSIDERAÇÕES FINAIS...41 GLOSSÁRIO...43 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...46

xiii LISTA DE FIGURAS Figura 2.1 Prédio sede da empresa Datasul S/A...4 Figura 2.2 Grande variedade de produtos e serviços...8 Figura 2.3 Estrutura Funcional da Datasul Tecnologia..... 9 Figura 3.1 Exemplo de tela de tradução do Wordfast...16 Figura 3.2 Arquitetura Progress...18 Figura 3.3 Menu de tradução de produtos mono idioma...19 Figura 3.4 Tradutor de fontes... 20 Figura 3.5 Tela de seleção de strings pendentes de tradução...22 Figura 3.6 Tela de Manutenção de strings... 24 Figura 3.7 Tela de informações das strings...25 Figura 3.8 Programa de tradução de strings...26 Figura 3.9 Tela de Exportação/Importação de strings a serem traduzidas...27 Figura 3.10 Arquivo contendo as strings a para a tradução... 27 Figura 3.11 Log de erros de importação de traduções para a base...28 Figura 3.12 Strings já traduzidas, no idioma inglês... 30 Figura 3.13 Botão de inclusão no programa de tradução de literais...35 Figura 3.14 Tela de inclusão de literais nas bases de tradução... 35 Figura 3.15 Programa de Consulta de Literais... 37 Figura 3.16 Nova tela do programa de Consulta de Traduções...39

xiv iii RESUMO Este trabalho teve como objetivo maior realizar melhorias nas ferramentas utilizadas internamente na equipe de tradução, o que evitou a perda de tempo ao executar mais de uma vez uma única tarefa, possibilitou a automatização de processos ainda executados manualmente, e agilizou os processos de tradução fazendo com que a tradução seja aplicada em todos os produtos expedidos para clientes internacionais de uma forma rápida, prática, eficiente e menos suscetível a erros, contribuindo assim para a adequação do produto ao cliente de acordo com o seu idioma e as necessidades específicas de sua empresa trazendo-lhe satisfação e aumentando sua capacidade competitiva, o que caracteriza a missão da empresa Datasul S/A.

iii INTRODUÇÃO O presente estágio foi desenvolvido na equipe de tradução, tendo como propósito realizar melhorias nas ferramentas internas da equipe, tais como ferramentas de tradução e ferramentas de coleta de dados e atualização de bases de tradução. A equipe de tradução da Datasul Tecnologia é formada por dois tradutores bilíngües (inglês e espanhol) que são responsáveis pela tradução dos produtos e os materiais relacionados a eles, bem como o suporte à relação com os clientes internacionais, como contatos telefônicos, e-mails, tradução de contratos, cartas aos clientes etc.; e por dois programadores responsáveis pela parte técnica da tradução, como base de dados, ferramentas de tradução automática, coleta dos dados a serem traduzidos, manutenção das ferramentas, melhorias no processo de tradução, suporte aos usuários internos e suporte a clientes internacionais referente a problemas de tradução. A recepção da equipe foi muito agradável. A equipe é composta por pessoas de fácil relacionamento, compreensivas e dispostas a ajudar no que for preciso. A programadora líder da equipe também foi bastante atenciosa e demonstrou muita vontade de ensinar e contribuir para a realização deste trabalho. 1.1. OBJETIVOS O objetivo principal deste trabalho é agilizar os processos de tradução, facilitando o trabalho exclusivamente manual, que é o trabalho realizado pelos tradutores, e também o trabalho técnico realizado pelos programadores da equipe, que é a busca dos dados a serem traduzidos e a atualização de bases de tradução. 1.1.1 Geral

iii 2 Realizar manutenção e melhorias nas ferramentas internas da equipe visando manter as bases de tradução em inglês e em espanhol atualizadas para aplicar a tradução em todos os produtos expedidos para clientes internacionais. 1.1.2 Específicos Os objetivos específicos deste estágio são: Estudar a linguagem Progress objetivando realizar melhorias nas ferramentas internas da equipe. Criar um programa para buscar traduções já existentes nas bases de strings e literais. Criar um programa para facilitar a inclusão de uma nova literal nas bases de tradução. Modificar o programa de Consulta de Literais para possibilitar a consulta de strings. Alterar o programa Tradutor de Fontes para copiar a própria string no campo de tradução se ela já estiver traduzida. Incluir uma tela no Tradutor de Fontes que apresente informações das strings, tais como data de criação e tradutor. Criar um programa de importação e exportação de strings para o Wordfast. 1.1.3. Justificativa A realização de melhorias nas ferramentas internas da equipe de tradução tornou-se imprescindível para facilitar, agilizar e otimizar os processos de tradução que ainda eram realizados manualmente. 1.2. ORGANIZAÇÃO DO ESTUDO O trabalho está organizado na estrutura de capítulos, sendo o primeiro capítulo o presente texto, ou a introdução. O segundo capítulo tem por objetivo apresentar a empresa concedente deste estágio, demonstrar sua estrutura, seus principais produtos e

iii 3 serviços e também um breve histórico. O terceiro capítulo é o trabalho propriamente dito, ou seja, a apresentação das atividades desenvolvidas de uma forma detalhada e que visa esclarecer os procedimentos realizados para alcançar o objetivo proposto, sendo que primeiramente são apresentados alguns conceitos importantes para a compreensão dos trabalhos realizados e depois a descrição de cada atividade executada. Por último são apresentadas as considerações finais, as conclusões tiradas, a contribuição do presente trabalho para o crescimento profissional e pessoal e também a ênfase de sua contribuição para a empresa concedente.

iii 4 2. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA DATASUL S/A Com a missão de desenvolver a capacidade competitiva de seus clientes, a Datasul, ilustrada na figura 2.1, é uma empresa brasileira, sediada em Joinville SC, de capital nacional e pioneira no desenvolvimento de soluções integradas de softwares de gestão empresarial. Priorizar o alinhamento de interesses e o compartilhamento de riscos de seus integrantes é o que constitui o modelo de negócios da Datasul, que é estruturado em um sistema de franquias, composto pela Corporação e suas subsidiárias, por Franquias de Desenvolvimento (FDES) e Franquias de Distribuição (FDIS), que juntas formam o Network Datasul. (DATASUL, 2008). Figura 2.1 Prédio sede da empresa Datasul S/A (Datasul, 2008)

iii 5 Segundo Marodin (2004) a Corporação é responsável pelo planejamento, controle e orientação de estratégias de mercado, tecnologias, marketing, vendas e gestão geral do Network Datasul. As FDES são responsáveis pela manutenção, customização, desenvolvimento de softwares, suporte técnico e prestação de serviços de consultoria. E as FDIS ficam, então, responsáveis pelas vendas de softwares, serviços de implantação, identificação e qualificação de potenciais clientes além do relacionamento pós-venda. As FDIS atuam mais próximas aos clientes. Atualmente a empresa conta com dez FDES e cinqüenta e três FDIS. Três das FDES encontram-se na Argentina, Colômbia e Chile, sendo as restantes no Brasil. Conta com cinco FDIS espalhadas pelo México, Chile, Argentina e Colômbia e as restantes distribuídas pelos principais estados brasileiros. Conta ainda com uma filial na Argentina, e subsidiárias nos Estados Unidos e México, que desenvolvem atividades semelhantes às realizadas pelas FDIS. Além disso, a Datasul atende clientes no Paraguai, Uruguai e Canadá. (DATASUL, 2008). Segundo dados de dezembro de 2006, o Network Datasul conta com aproximadamente 2.388 profissionais no Brasil e no exterior, sendo 134 na Corporação, 84 nas subsidiárias, 754 nas FDES e 1.415 nas FDIS, contratados direta ou indiretamente. De acordo com a demonstração de resultados de 2007, a Datasul atende hoje 3.233 clientes dos mais diversos setores. (DATASUL, 2008). A Datasul possui vários acordos com empresas do ramo de tecnologia, tais como Adobe, IBM, Microsoft e Progress. Os softwares são desenvolvidos em linguagens como Progress Software e Open Edge, que são linguagens de 4ª geração fornecidas pela Progress, Java (J2ME 1 ), Flex, fornecida pela Adobe e Microsoft.NET fornecida pela Microsoft. Os mais de 50.000 programas acessam bancos de dados Progress, Oracle, SQL Server. (DATASUL, 2008). De acordo com a divulgação de resultados, consolidar as novas linhas de negócio e realizar um novo ciclo de aquisições, demandando investimentos contínuos na integração e aceleração do crescimento da empresa como um todo são exemplos de perspectivas futuras da Datasul. (DATASUL, 2008). 2.1. HISTÓRICO 1 J2ME: Java 2 Micro Edition

iii 6 Fundada em 1978 pelo senhor Miguel Abuhab - um engenheiro formado no ITA Instituto Tecnológico da Aeronáutica e que atualmente é o presidente do Conselho de Administração, a Datasul iniciou suas atividades assessorando empresas do setor industrial na implantação de centros de processamentos de dados e se estabeleceu como pioneira no fornecimento de softwares de automatização de sistemas empresariais no país. (ZIMATH, 2007). Em 1986, apostando na consolidação dos PCs 2, passou a desenvolver e a comercializar softwares integrados de gestão empresarial e de controle de produção para microcomputadores. Pouco tempo depois, em 1988, instalou seu primeiro software ERP 3 para microcomputadores, então denominado SIGA/SICOP (Sistema Integrado de Gestão Administrativa e Sistema Integrado de Controle da Produção). Um ano depois lançou o Magnus, um ERP desenvolvido em linguagem de quarta geração e que utilizava banco de dados relacional, permitindo a centralização e o inter-relacionamento das diversas bases de dados de uma empresa em apenas uma, o banco de dados. (ZIMATH, 2007). Em 1996, com a normalização de processos e metodologias de desenvolvimentos de softwares, a Datasul obteve a certificação ISO 9001, que é mantida até hoje, sendo o BVQI 4 o atual órgão certificador. (DATASUL, 2008). No ano de 1998 foi desenvolvido o Datasul EMS, um software de gerenciamento de sistemas empresariais mais amigável aos usuários, por ser em ambiente gráfico, e permitindo a adoção de tecnologias desenvolvidas para a Internet. Nos anos posteriores, a empresa concentrou esforços na migração dos clientes que utilizam o Magnus e suas atualizações para o Datasul EMS. (DATASUL, 2008). Devido à necessidade de obtenção de novos recursos para colocar em prática os planos de expansão e o desenvolvimento de novos produtos, a empresa contou com o capital de dois fundos de investimentos norte-americanos, o South America Private Equity Growth Fund, L.P. e o South America Private Equity Growth Fund Coinvestors, L.P., que juntos adquiriram 27,95% do capital social total da empresa e forneceram recursos financeiros para a finalização do Datasul EMS e estabilização da empresa no mercado brasileiro diante da entrada de concorrentes internacionais, recursos estes que permaneceram no negócio até meados de 2004. Com essa nova realidade de mercado e como nova estratégia para manter seu crescimento, de acordo com Zimath (2007), em 2 PCs: Computadores Pessoais, do inglês Personal Computers. 3 ERP: Enterprise Resource Planning 4 BVQI: Bureau Veritas Quality International

iii 7 1999 a empresa optou pela implantação de um modelo organizacional baseado em Franquias de Desenvolvimento (FDES) e Franquias de Distribuição (FDIS). O sucesso do modelo pôde ser comprovado pelo salto de crescimento que a empresa obteve, pelo alto índice de satisfação de seus clientes, pela redução significativa dos custos fixos, tornando-os variáveis ou até extinguindo-os. O ano de 2002 foi um ano de expansão de ofertas com as soluções de BI 5, CRM 6, B2B 7, e-learning, APS 8 e ASP 9. (DATASUL, 2008). A Datasul iniciou suas atividades internacionais em 1992 devido à demanda de clientes nacionais e internacionais e também à qualidade de seus produtos, porém de acordo com Sohn (2004), a companhia atuava sem um planejamento específico para o mercado externo. Com a criação das primeiras FDIS na Argentina, em 2003, a empresa passou a trabalhar com planejamento e estruturação, que deram origem as seis FDIS, espalhadas pelo Chile, Colômbia, México, Argentina e também nos Estados Unidos da América. (DATASUL, 2008). Em 2006 a empresa decidiu abrir o capital e negociar suas ações na Bovespa. Com os recursos captados da venda de ações no Novo Mercado da Bovespa a empresa está conquistando novas oportunidades de crescimento, fortalecendo sua base tecnológica e ampliando sua presença no mercado exterior. (DATASUL, 2008). 2.2. PRINCIPAIS PRODUTOS E SERVIÇOS Atualmente a Datasul conta com uma ampla variedade de produtos em diversos segmentos dentre os quais destacam-se: agroindústria, alimentos e bebidas, eletroeletrônicos, metal-mecânico, pequenas empresa, plásticos e borracha, químico e petroquímico, saúde, têxtil etc. Conforme mostra a figura 2.2, a empresa também presta serviços como outsourcing e educação corporativa, além de ser a empresa pioneira da América Latina a ter uma oferta de SaaS 10. (DATASUL, 2008). 5 BI: Business Intelligence 6 CRM: Customer Relationship Management 7 B2B: Business to Business 8 APS: Advanced Planning and Scheduling 9 ASP: Application Service Provider 10 SaaS: Software as a Service

iii 8 Figura 2.2 Grande variedade de produtos e serviços (DATASUL, 2008) Os softwares da Datasul apresentam uma estrutura modular, sendo cada módulo 11 específico para uma área da empresa ou determinado processo. Dentre os principais produtos destacam-se os seguintes: Enterprise Management System: EMS Start; EMS Básico e Avançado; Customer Relationship Management: CRM Contact Center, CRM Marketing, CRM Sales, CMR Service etc; Business Intelligence: BI Express; Humam Capital Management; Enterprise Content Management: Datasul Saúde; Datasul Agroindústria; Datasul WebDesk. Grande parte dos produtos passa pelo processo de tradução e também está disponível nos idiomas inglês e espanhol para atender a demanda de clientes internacionais. 2.3. PRINCIPAIS CLIENTES De acordo com a divulgação de resultados de 2007 a Datasul atende atualmente 3.233 clientes, dentre os quais se podem destacar Brasilata, Bandag, Condor, Grendene, 11 Módulo: parte de um sistema responsável por uma tarefa bem definida.

9 iii Conexel, Dânica, Denso Brasil, Facchini, FSB Foods, Gestamp, Hospital São Luiz, Lepper, Schulz Compressores, Wal-Mart Brasil etc. (DATASUL, 2008). 2.4. DATASUL TECNOLOGIA A Datasul Tecnologia tendo a razão social Tech Solutions Tecnologia de Informação LTDA é uma Franquia de Desenvolvimento da Datasul e foi fundada em 1999, em Joinville, Santa Catarina. Sua missão é ampliar a capacidade competitiva de seus clientes, com produtos tecnológicos e serviços técnicos no contexto da tecnologia da informação. De acordo com Molina (2008), a empresa definiu seu foco para a área de serviços como rede de dados, gestão de datacenter, infra-estrutura, helpdesk. Também se especializou no desenvolvimento de soluções de tecnologia embarcadas no ERP da Datasul. A Datasul Tecnologia conta com funcionários certificados nas mais diversas tecnologias como: Oracle, Progress, Microsoft, SQL Server, Cisco, Java, Citrix, Linux, IBM, ITIL, ECM, HP. A estrutura funcional da franquia, conforme ilustrada na figura 2.3, é composta de três níveis hierárquicos definidos, sendo o primeiro formado pela diretoria da empresa, o segundo nível constituído pela secretaria e ouvidoria, e o terceiro composto pelos vários setores da empresa, como marketing, produto, serviços, novos negócios, entre outros. Estes setores são subdivididos em Divisões, que por sua vez, são compostas por várias equipes de trabalho que desempenham funções específicas como, por exemplo, a equipe de expedição - que faz parte da divisão Centro de Apoio ao Network, que é uma subdivisão da Gestão de Serviços que é responsável por disponibilizar os produtos para os clientes. Direção Executiva Secretaria Ouvidoria Gestão de Operações Gestão de Marketing Gestão de Serviços Gestão de Produto Gestão de Novos Negócios Gestão de Desenvolvimento Gestão de Atendimento a Clientes Gestão de Controladoria Figura 2.3 Estrutura Funcional da Datasul Tecnologia (DATASUL, 2008)

10 iii Dentre os benefícios oferecidos aos seus colaboradores destacam-se a bolsa de estudos, o plano de saúde, auxílio medicamentos, creche para os filhos, valerefeição/alimentação, vale transporte.

11 iii 3. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES Esta seção tem como propósito descrever as atividades realizadas durante o período de estágio. Cada atividade será apresentada em uma subseção de modo a contemplar o plano de estágio estabelecido. No primeiro tópico são apresentados alguns conceitos que são fundamentais à compreensão do trabalho como um todo. 3.1. PROCESSOS DE TRADUÇÃO A empresa trabalha com duas abordagens para a venda de produtos para clientes internacionais: produtos mono idioma e produtos multi idiomas. O cliente que adquire um produto mono idioma recebe o produto e seus materiais apenas em um único idioma, no idioma de sua preferência, que poderá ser um dos três idiomas disponíveis: Português, Espanhol ou Inglês. Já os clientes que resolvem adquirir um produto multi idioma, terão a sua disposição o produto e seus materiais nas três línguas que são atendidas pela empresa. Nas duas abordagens são expedidos, além do produto, os elementos necessários para seu funcionamento como bancos de dados, registros, mensagens etc. e também os materiais de apoio e documentação de acordo com a língua escolhida ou nos três idiomas no caso do multi idioma. O processo de tradução dos produtos mono e multi idiomas é realizado de modos distintos, em um processo se traduz strings e no outro literais. Strings e literais são os nomes dados às palavras que são utilizadas nos produtos mono idioma e multi idioma respectivamente. 3.1.1. Strings

12 iii Nos produtos mono idioma, as palavras que são utilizadas nas telas, registros, banco de dados, tabelas, mensagens de erro e advertência, entre outros, são nomeadas de strings. As strings geralmente são grandes, envolvem além de palavras, frases e pequenos parágrafos. A tabela 3.1 apresenta alguns modelos de strings. Tabela 3.1 Exemplos de strings A tradução dessas palavras conta com algumas regras que devem ser observadas: Limite de tamanho: Palavras que irão aparecer em tela não podem ultrapassar o espaço disponível para sua apresentação, pois causarão desalinhamento dos campos na tela. Por isso é feito um cálculo de acordo com o tamanho da palavra a ser traduzida para definir a quantidade de espaço extra disponível para a tradução. Caso a tradução ultrapasse o tamanho total (tamanho da palavra + espaço extra), esta tradução deverá ser abreviada, não podendo, contudo perder a sua essência deve ser compreensível e de modo a atender o limite de tamanho.

13 iii Idioma: uma primeira divisão entre as palavras está relacionada ao idioma. Uma palavra pode existir, por exemplo, apenas para o idioma inglês, não sendo utilizada na língua espanhola ou então, o produto que utiliza essa palavra é vendido apenas no idioma inglês, não sendo necessário ser traduzida para o espanhol. Assim uma tradução que existe para um idioma pode não existir para outro. Produto: as palavras são divididas por produto. Muitas vezes uma palavra tem vários significados que variam de acordo com o contexto em que está sendo empregada. Uma mesma palavra pode ter um sentido em um produto de logística e outro em um produto para a agroindústria, por exemplo. Por isso as palavras são separadas por produtos, para serem mais específicas para cada setor econômico. Contexto: o contexto serve para designar uma tradução específica apenas para um programa ou módulo. Um exemplo comum dessa situação seriam os programas do módulo de finanças que são de impressão de cheques. Estes programas necessitam da tradução de números por extenso. Geralmente números não são traduzidos, são apresentados como algarismos, e esses programas são exceções. Caso exista uma tradução padrão para os números, essa tradução será visível a todos os outros programas e pode causar problemas quanto ao tamanho disponível para a tradução. Por isso existe uma tradução específica para esses programas, definida através de um contexto onde apenas os programas de impressão de cheques enxergam a tradução por extenso. O processo de tradução dessas strings é feito através da tradução dos programas fontes. O programa é executado no tradutor de fontes, uma ferramenta interna que verifica as palavras a serem traduzidas e as cria na base de tradução, que é a mesma para inglês e espanhol. É nesta ferramenta que os tradutores realizam a tradução das palavras que ficam gravadas em uma base de dados. Quando os tradutores concluem a tradução das palavras na ferramenta, o processo de tradução dos programas é realizado novamente para que as palavras em português que ficaram pendentes de tradução sejam alteradas para o idioma correspondente, ou seja, a tradução será buscada na base de dados conforme a tradução realizada pelos tradutores. No produto, os programas fontes estão todos traduzidos para o idioma correspondente. Ao ser executado, as palavras que

iii 14 irão aparecer em tela são buscadas no próprio programa. A partir deste ponto as palavras dos produtos mono idioma serão chamadas de strings. 3.1.2. Literais Literal é o nome dado a uma palavra de um produto multi idioma. As literais geralmente são pequenas, apenas algumas palavras. Raramente são frases ou parágrafos. Também são contempladas com a regra de limite de tamanho, pois geralmente são campos que serão apresentados em tela. Contam com o espaço extra para a tradução que é calculado levando em consideração o tamanho da literal original. A tradução deve ser abreviada caso ultrapasse o espaço total disponível assim como ocorre para as strings. As literais não são divididas por produto. No momento da tradução são separadas apenas pelo idioma e são gravadas em bases de dados diferentes, uma para cada idioma, ao contrário das strings que possuem apenas uma base para inglês e espanhol e um campo na tabela para designar o idioma. Para traduções específicas existe a possibilidade de informar um módulo, que apresenta a mesma idéia de contexto das strings, a diferença está apenas no nome. O módulo tem como objetivo principal especificar traduções que são utilizadas apenas em um produto ou módulo de produto ou, ainda, especificar a tradução de termos que são utilizados apenas em determinadas áreas ou setores. Exemplos de literais podem ser observados na tabela 3.2. Tabela 3.2 Exemplos de literais

iii 15 O processo de tradução das literais é bastante complexo. A tradução não é realizada a partir de programas fontes como nas strings. Os programas fontes devem ser executados em determinados atalhos, chamados de atalhos de manutenção, que são ambientes específicos para testes e manutenção dos produtos, pois conectam as bases de dados utilizadas pelos programas onde as palavras que necessitarem de tradução serão criadas em uma base de dados em português. Após esse procedimento, a equipe de tradução realiza a captura das palavras em português, ou seja, as palavras que precisam ser traduzidas são criadas na base de traduções em inglês e na base de traduções em espanhol. Logo após, a ferramenta de tradução de literais apresenta todas as palavras que estão pendentes de tradução, que são, então, traduzidas pelos tradutores e as traduções são gravadas nas bases de tradução conforme o idioma. Com a conclusão das traduções, outro processo faz-se necessário: a atualização de um arquivo que será expedido para os clientes (um arquivo de dados de tabela com a extensão.d). Este arquivo contém as literais em português, inglês e espanhol (português: Pt.d; espanhol: Es.d; inglês: En.d). Quando o arquivo contendo essas literais for expedido para os clientes, eles devem então, realizar a importação desse arquivo para a tabela de literais que eles utilizam. É nessa tabela que a tradução será buscada no momento de execução dos programas, diferentemente das strings, onde a tradução está no próprio programa fonte. Deste ponto em diante as palavras dos produtos multi idioma serão chamadas de literais. 3.1.3. WordFast Como forma de automatizar e agilizar a tradução, os tradutores da equipe utilizam uma ferramenta chamada Wordfast. A figura 3.1 ilustra uma tela de tradução no Wordfast.

16 iii Figura 3.1 Exemplo de tela de tradução do Wordfast O texto marcado com uma linha azul é o texto a ser traduzido, ou seja, em português; e a linha em amarelo indica a tradução, que no caso está em espanhol. Esta ferramenta é disponível para o MS Word e é uma ferramenta essencialmente para quem é tradutor. Para uma pessoa que não conhece absolutamente nada de determinado idioma e queira traduzir algo a ferramenta não terá utilidade alguma, pois a finalidade desta ferramenta não é realizar uma tradução automática. A finalidade do Wordfast é possibilitar que o tradutor crie sua própria memória ao traduzir documentos. O Wordfast vai armazenando as traduções realizadas em uma memória de traduções. (WORDFAST, 2008). Na execução de uma próxima tradução ele trará as traduções que já constam em sua memória, agilizando assim o processo de tradução. Quanto mais palavras forem traduzidas com ele, maior ficará a sua memória e mais ele irá auxiliar em uma tradução futura. Uma das atividades propostas neste estágio é justamente integrar a tradução de strings com o Wordfast, processo que já é realizado na tradução das literais, mas ainda é feito manualmente na tradução de strings.

iii 17 3.2. ESTUDO DA LINGUAGEM PROGRESS Estudar a linguagem Progress foi a primeira etapa cumprida para possibilitar o desenvolvimento das atividades posteriores designadas e alcançar o objetivo proposto. Esta teve como objetivo principal a compreensão da linguagem como um todo conceitos, comandos, aplicação para possibilitar a realização de melhorias e manutenção nas ferramentas da equipe. O estudo da linguagem Progress deu-se de várias formas: Através dos treinamentos gravados: a empresa mantém uma Universidade Corporativa, onde são mantidos vários treinamentos digitais gravados sobre os mais diversos produtos e tecnologias utilizadas pela empresa, tais como, treinamentos em linguagens de programação, em módulos de produtos da empresa, certificações externas, conceitos e padrões dos produtos, enfim, é uma verdadeira biblioteca virtual. A atividade incluiu o acompanhamento de vários desses treinamentos disponíveis relacionados à linguagem Progress. No início de cada treinamento é feito um pré-teste sobre o assunto que será abordado, sendo que o treinamento não inicia sem que antes o pré-teste seja respondido. É dado um percentual de acertos do pré-teste e então se inicia o treinamento, que é visualizado na forma de apresentações, porém com áudio. O treinamento inclui assuntos teóricos, exemplos, exercícios e demonstrações. Ao término das apresentações é feito um novo teste, com as mesmas perguntas do pré-teste, e apresentado o percentual de acertos após a realização do treinamento, onde é possível verificar seu grau de aprendizado, saber se a porcentagem de acertos aumentou em relação ao pré-teste. Alguns treinamentos disponibilizam também os assuntos no formato PDF para uma melhor compreensão dos termos e conceitos teóricos. Os treinamentos foram divididos em três etapas sendo elas: Progress ADE (Ambiente de Desenvolvimento), Progress DCA (Desenvolvendo Aplicações Caracter) e Progress ACE (Ambiente para a Construção de Aplicativos), sendo que cada uma delas foi subdivididas por assunto. Através de apostilas, apresentações e livros: além dos treinamentos gravados, a empresa disponibilizou vários materiais sobre a linguagem para estudo, tais como livros, apostilas e apresentações, muitas dessas que foram utilizadas

iii 18 em treinamentos presenciais no passado. São materiais que possuem um bom conteúdo, possibilitando a compreensão do assunto em questão e que em caso de dúvida ou curiosidade podem ser consultados a qualquer momento Através da prática: uma das etapas do estudo da linguagem Progress foi através da prática, fazendo programas pequenos, com o auxílio da supervisora de estágio, com o intuito de colocar os conceitos em prática e aplicar os conhecimentos que estavam sendo adquiridos. Dentre os conhecimentos adquiridos sobre a linguagem pode se destacar os conceitos da linguagem que, de acordo com Costa (2000), Progress é uma linguagem de programação de quarta geração orientada a eventos desenvolvida pela Progress Software Corporation em 1984, que tem sua sede em Bedford, Massachusetts nos Estados Unidos, mas possui várias filiais em todo o mundo, inclusive no Brasil onde sua representante é a Progress do Brasil, localizada em São Paulo. O grande atrativo do ambiente de desenvolvimento Progress é a perfeita integração de linguagem de programação com banco de dados relacional, além de sua portabilidade e independência de plataforma, que o torna uma boa opção para a construção de qualquer aplicação comercial. Seu banco de dados relacional conta com um alto nível de performance e alto grau de segurança.(matos E PFEIFF, 1998). A figura 3.2 ilustra um esquema da arquitetura Progress. Figura 3.2 Arquitetura Progress (Datasul, 2008) Nesta figura podem ser observadas as relações entre os diversos componentes que constituem a arquitetura Progress, tais como a própria linguagem de programação 4GL, o dicionário de dados, as ferramentas de desenvolvimento, a arquitetura de servidores entre outras.

19 iii Estudar a linguagem Progress foi uma atividade indispensável à execução das demais atividades propostas por este estágio. As próximas atividades dependiam unicamente desta primeira e foi uma oportunidade de crescimento, tanto profissional quanto pessoal, pois os conhecimentos adquiridos foram acrescentados aos já conquistados; e as atividades seguintes foram então a aplicação da teoria à prática, aplicações dos conhecimentos aprendidos nesta atividade na execução de melhorias reais. 3.3. TRADUÇÃO AUTOMÁTICA PARA O TRADUTOR DE FONTES O tradutor de fontes é uma ferramenta interna utilizada pela equipe de tradução para traduzir programas, includes e menus dos produtos mono idioma da empresa. Essa ferramenta foi implementada na linguagem Progress e acessa o banco de dados de traduções das strings. É uma ferramenta visualmente agradável e do ponto de vista de usuário é prática e fácil de ser utilizada. No entanto, trata-se de uma ferramenta complexa e um tanto crítica, pois é responsável pela tradução de todos os programas no momento da expedição dos produtos para os clientes. Caso ocorra algum problema na tradução, os programas serão expedidos errados, ou seja, podem ser expedidos em português para os clientes internacionais, o que obrigará a empresa a fazer um recall. A figura 3.3 é a representação do menu de tradução dos produtos mono idioma, menu este que contém, entre outras opções, o tradutor de fontes. Figura 3.3 Menu de tradução de produtos mono idioma A ferramenta tradutor de fontes é ilustrada na figura 3.4. Os parâmetros passados para o programa são: o produto ao qual os programas fontes que serão traduzidos pertencem, o idioma para o qual se deseja realizar a tradução, se a tradução será realizada apenas para um programa ou para um diretório, o diretório onde se encontra o

20 iii programa fonte e o diretório em que será criada a cópia do programa fonte no idioma informado, além da opção de traduzir apenas os programas fontes que não constam no diretório destino. Figura 3.4 Tradutor de fontes A lógica utilizada pelo tradutor de fontes para saber o que deverá ser traduzido ou não é simples: qualquer palavra que estiver entre aspas duplas ou simples ( ou ) ele considera que deverá ser traduzida. Ao encontrar qualquer expressão entre aspas ele automaticamente cria um novo registro com a expressão na base de tradução de strings. Para que uma palavra não venha a ser traduzida, existe uma função que faz o programa ignorar a palavra, ou seja, não a cria na base de tradução, que é a função :U. Muitas vezes existem expressões que estão entre aspas mas são valores de variáveis, ou seja, não devem ser traduzidos. Uma expressão do tipo Cliente :U será ignorada pelo tradutor de fontes. Após a criação das strings na base de tradução é necessário selecionar as strings que realmente devem ser traduzidas ou não, pois poderá existir uma expressão que não necessite de tradução, como, por exemplo, uma palavra já traduzida. Se a palavra realmente necessitar de tradução, ela será selecionada para constar como pendente de tradução na base. Caso não precise de tradução, a própria palavra original será replicada no campo de tradução, evitando assim que a mesma palavra seja criada novamente em outro procedimento de tradução. No momento da seleção das strings a serem traduzidas é que entra a atividade proposta, que é a implementação da tradução automática para o tradutor de fontes, para que ele busque as traduções já existentes nas bases de dados.

21 iii A princípio, pensou-se em fazer a busca pelas traduções nas duas bases distintas, de strings e literais, pois percebeu-se depois de algumas observações que muitas das strings já constavam nas bases de tradução de literais, sendo que poderiam ser reutilizadas evitando assim retraduções desnecessárias. Mas, ao avaliar o programa, concluiu-se que ele já realiza a busca na base de strings antes da criação das strings na base de tradução, ou seja, no momento da tradução dos programas fontes uma verificação é realizada para saber se a palavra consta ou não na base. Em caso afirmativo, a palavra simplesmente é traduzida no programa fonte e não é criada na base novamente. Caso contrário é criada e fica pendentes de tradução. Restou então, fazê-lo varrer a base de literais em busca de traduções existentes. Iniciava-se então uma nova atividade a ser cumprida. Para implementar a tradução automática foi necessário criar um novo programa e alterar a tela de seleção das strings do próprio tradutor de fontes incluindo um novo botão para chamar o programa de tradução automática. O programa de tradução automática foi implementado na linguagem Progress. A grande funcionalidade desse programa é buscar traduções já existentes nas bases de tradução de literais. Como existem duas bases de tradução para as literais, uma para o inglês e outra para o espanhol, fez-se necessário a criação de um parâmetro para informar o idioma para o qual se deseja realizar a busca. Então, na tela de seleção de strings pendentes, ao ser selecionado o idioma e o produto, o idioma escolhido é passado como parâmetro para o programa de tradução automática. Este por sua vez, faz a conexão com o banco de dados de literais de acordo com a língua recebida no parâmetro, inglesa ou espanhola. Concluída a conexão com a base correspondente, o programa inicia a busca das strings que estão pendentes de tradução uma a uma na base de literais para verificar se alguma delas já é uma literal traduzida. Se for encontrada, o conteúdo do campo de tradução da literal é copiado para o campo de tradução da string em questão. A string então é marcada como traduzida, deixa de aparecer na tela de pendentes e não será necessário que ela seja traduzida à mão por um tradutor. Esse procedimento é realizado para todas as strings que estiverem pendentes de tradução. Se alguma palavra não existir na base de literais, continuará aparecendo na tela de pendentes e terá que ser traduzida à mão.

22 iii A alteração realizada no tradutor de fontes foi demasiadamente simples. Apenas foi incluído um botão na tela de seleção de strings pendentes conforme é mostrado na figura 3.5. Figura 3.5 Tela de seleção de strings pendentes de tradução Foi necessário tratar o evento do botão para chamar o programa de tradução automática. A aparência do botão foi copiada de um diretório que a empresa mantém com todos os botões utilizados nos produtos e também nas ferramentas internas no intuito de manter o padrão de interface gráfica dos programas. A contribuição deste programa de tradução automática foi muito significativa para a equipe, pois agiliza muito a tradução de strings que chegam para a tradução em grandes quantidades. Em termo de números, freqüentemente chegam entre cem e quinhentas strings para serem traduzidas. Considerando-se que uma string pode ser uma palavra ou um parágrafo, o número de palavras muitas vezes é o triplo do número de strings, o que demanda muito tempo para realizar a tradução manualmente. E o tempo muitas vezes é escasso, pois esse grande número de strings pendentes de tradução geralmente é gerado no momento da expedição dos produtos. Durante o período de tradução a expedição

23 iii pára e só dá continuidade no processo após a conclusão das traduções. Por esse motivo a tradução automática tornou-se um artifício bastante produtivo. 3.4. DISPONIBILIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES SOBRE STRINGS Algumas informações das strings, tais como a data de criação e a data da última modificação são de fundamental importância para manter o controle de alterações que ela sofreu ao longo do tempo e facilitar a resolução de problemas relacionados à tradução. Algumas vezes faz-se necessário realizar alterações na tradução de determinadas strings, mas antes é preciso saber se elas foram criadas há pouco tempo, se já foram modificadas ou se são muito antigas. Isso porque uma simples alteração em uma única tradução de string pode causar um tremendo impacto nos produtos, podendo inclusive fazê-lo parar de funcionar devido ao fato de que uma tradução pode constar de uma forma na base de dados utilizada pelos clientes e no programa fonte constar de outra maneira devido à alteração, ou vice-versa. A solicitação para alterar a tradução de determinada string pode partir de um cliente. Isso acontece porque os clientes preferem um determinado termo que é mais utilizado em sua região, ou a tradução não é utilizada em determinada região ou país apesar de existir no vocabulário do idioma, ou ainda não reflete o sentido original para determinado contexto ou área, pois quando as strings chegam para serem traduzidas, não se sabe exatamente em que módulo do produto será utilizada, é possível saber apenas em qual produto será aplicada. E como o produto integra as várias áreas de uma empresa, um termo que é utilizado no departamento financeiro pode não existir para a área de recursos humanos ou uma mesma palavra pode apresentar significados diferentes quando empregada em áreas distintas. Quando ocorre algum problema relacionado à tradução, como por exemplo, um programa está com algumas strings não traduzidas, é preciso que a base de traduções seja consultada com o intuito de verificar se a determinada string existe ou não na base e se existe, porque não está sendo traduzida. É neste momento que essas informações tornam-se necessárias. É preciso saber porque a string em questão não está traduzida e para isso a data de sua criação é um dado excepcional. É a partir da data que se pode saber se ela foi criada há pouco tempo e ainda não recebeu tradução ou se já é antiga e

24 iii possui tradução na base. Se o segundo caso for confirmado está ocorrendo algum problema no processo de tradução que precisa ser verificado. Diante da necessidade de manter essas informações, surgiu a idéia de gravar na base de tradução os dados referentes à data de criação, última data de modificação e a pessoa que traduziu determinada string. Não foi preciso criar novos campos na tabela de tradução, pois a tabela já dispunha de campos que puderam ser utilizados, os chamados campos-livres, que são campos a mais que foram definidos no momento da criação da tabela com a finalidade de serem utilizados futuramente, em casos específicos que necessitariam de novos campos. Foi preciso criar uma nova tela para mostrar as informações que agora seriam gravadas na base de dados. Também foi preciso realizar uma rápida alteração no programa responsável pela manutenção das strings, incluindo um novo botão em sua interface para chamar, então, a nova tela. A tela de manutenção é mostrada na figura 3.6. Figura 3.6 Tela de Manutenção de strings Na tela ilustrada na figura 3.6 é possível realizar alterações em strings já gravadas na base de dados, tais como: alterar a tradução, alterar o produto, excluir uma string,

iii 25 adicionar uma nova string, consultar determinada string entre outras, e agora também pode fazer a chamada da tela de informações através do novo botão que foi incluído na interface de manutenção e que encontra-se circulado na figura 3.6. A figura 3.4 mostra a tela que foi criada, onde são disponibilizadas as informações das strings. Figura 3.7 Tela de informações das strings As informações disponibilizadas são: a data de criação, que é gravada no momento da criação da string na base de tradução; o tradutor, o programa grava o nome da máquina da pessoa que traduziu a string e a última data de modificação, informação que é gravada e atualizada sempre que qualquer alteração seja realizada em determinada string. A linguagem de programação e a base de dados são Progress. Esta atividade não teve muita complexidade, foi uma atividade mais fácil de ser realizada. 3.5. INTEGRAÇÃO DA TRADUÇÃO DE STRINGS COM O WORDFAST Para realizar a tradução de literais, os tradutores da equipe utilizam a ferramenta Wordfast, que grava em sua memória tudo o que vai sendo traduzido ao longo do tempo. Sempre que houver uma palavra que já exista em sua memória ele a trará como sugestão de tradução, apenas para que o tradutor confirme se realmente é esta a tradução desejada. Quanto maior for a quantidade de palavras na memória do Wordfast, mais rápido será executada a tradução, pois as contribuições da ferramenta são bastante consideráveis. Por este motivo a tradução das literais foi integrada ao Wordfast e foi proposta também para a tradução de strings.

26 iii Esta atividade então teve como objetivo possibilitar a tradução de strings a partir do Wordfast, ou seja, criar um programa para integrar o programa de tradução de strings com a ferramenta utilizada pelos tradutores. Este programa foi desenvolvido na linguagem Progress. As principais funções do programa de integração são exportar as strings para um arquivo de texto e importar as traduções para a base de tradução. Para exportar as strings para um arquivo de texto (.txt), o tradutor deve entrar no programa de tradução de strings, mostrado na figura 3.8 para realizar a exportação. Figura 3.8 Programa de tradução de strings

27 iii Ao clicar no botão do Wordfast, a tela de exportação é aberta. Nela deverá ser informado o diretório onde será criado um arquivo texto, conforme a figura 3.9. Figura 3.9 Tela de Exportação/Importação de strings a serem traduzidas O programa conecta a base de tradução de strings e verifica quais delas estão pendentes, ou seja, que ainda não possuem tradução na base e grava em um arquivo texto as seguintes informações: a string a ser traduzida com as iniciais em letras maiúsculas, a string a ser traduzida com as iniciais em letras minúsculas, o produto ao qual a string será aplicada, o idioma e número do contexto. Todas estas informações estão delimitadas por um uma <trad0> e </trad0> e separadas por um $ para uma melhor visualização, conforme ilustrado na figura 3.10. Figura 3.10 Arquivo contendo as strings a para a tradução

28 iii Depois da exportação, os tradutores abrem o arquivo gerado na ferramenta Wordfast para então realizarem a tradução das strings. A string original então é sobreposta pela tradução. Apenas a string é alterada para que não ocorram problemas no momento da importação da tradução para a base de dados. Para importar as traduções para a base de dados, o tradutor executa o processo de importação de todas as traduções realizadas. O programa deve, então, atribuir a tradução correta para sua string correspondente. Ele se baseia nas informações que foram exportadas para o arquivo texto e que formam a chave de cada string: o idioma, o produto e o número do contexto. A interface utilizada para a importação é a mesma utilizada para a exportação. Caso ocorra algum problema no momento da importação das traduções para a base, o programa gera um log contendo as traduções inconsistentes, ilustrado na figura 3.11. Figura 3.11 Log de erros de importação de traduções para a base Essas inconsistências podem ser, dentre outros problemas, relacionadas ao tamanho da tradução, ou seja, se a tradução contiver mais caracteres que a sua string correspondente em português; ou até mesmo se ocorrer alguma alteração indevida na chave da string como, por exemplo, o tradutor acabou alterando a chave sem perceber. Após a importação, as strings estão traduzidas e prontas para serem usadas. E o mais interessante: as traduções estão gravadas na memória do Wordfast para serem reutilizadas quando necessário, evitando o trabalho de traduzi-las novamente. A maior dificuldade enfrentada na execução desta atividade foi encontrar a forma adequada para extrair as informações da base, que tivesse a melhor visualização possível, pois o arquivo gerado pelo programa de integração é que seria visualizado pelos tradutores. Foi complicado transformar as informações em algo visualmente

29 iii agradável para eles e que não comprometesse o processo de exportação e importação. Foram então definidos alguns caracteres que se presumiu pouco provável estarem presentes em uma string, como o $ e as tags <trad0> e </trad0>, para separar as informações e para delimitar cada registro respectivamente. A atividade contou com o auxílio da supervisora de estágio e opinião dos tradutores com relação ao formato e visualização do arquivo gerado pela exportação. A maior contribuição desta integração foi o fato de possibilitar a gravação das traduções na memória do Wordfast para serem reutilizadas, agilizando assim o processo de tradução manual que é realizado pelos tradutores. 3.6. ALTERAÇÃO DO TRADUTOR DE FONTES PARA COPIAR A STRING ORIGINAL NO CAMPO DA TRADUÇÃO A ferramenta tradutor de fontes é uma das mais utilizadas na equipe. Por esse motivo todas as atenções são voltadas a ele, visando sempre melhorar o processo de tradução de produtos mono idioma, pois o processo é bastante demorado e o volume de strings geradas para a tradução é sempre elevado. Na primeira atividade realizada no tradutor de fontes, foi criado um programa para realizar a tradução automática, ou seja, buscar traduções já existentes nas bases de literais e trazê-las para a base de strings, tornando menor o número de strings a ser traduzido manualmente. Este programa foi bastante eficiente e contribuiu muito para agilizar o processo de tradução. Porém, começou-se a perceber que, em determinados momentos, grande parte das strings geradas para a tradução já se encontrava em um dos dois idiomas atendidos pela empresa: inglês e espanhol, conforme ilustrado na figura 3.12.

iii 30 Figura 3.12 Strings já traduzidas, no idioma inglês Como o volume de strings sempre é muito elevado, o tempo que se perdia selecionando strings que já estavam traduzidas era inadmissível, era um tempo praticamente perdido. Esse era um problema que teoricamente não deveria acontecer, pois a tradução dos programas fontes parte do pressuposto de que eles estarão em português, gerando, portanto, apenas strings em português para serem traduzidas. O processo de tradução não inclui a tradução de um idioma estrangeiro para o português. Percebeu-se também, uma significativa coincidência entre a geração dessas strings em um idioma estrangeiro e o processo de expedição dos produtos, era durante o período de expedição que essas strings eram criadas. Na análise realizada com a equipe de expedição, descobriu-se que essas strings realmente eram geradas pela expedição. O que acontecia era o seguinte: no momento de expedir os produtos, algumas vezes ocorreu alguns problemas na compilação dos programas, o que fazia com que a expedição parasse completamente. O problema era corrigido e então a expedição iniciava novamente. Mas observou-se que no diretório de expedição onde se encontravam os fontes para serem traduzidos, um certo número de programas havia sido traduzido antes do surgimento de determinado erro e os restantes não chegaram a ser traduzidos; e a ferramenta de expedição não cria um diretório diferenciado para os

31 iii fontes traduzidos, apenas sobrepõe os fontes traduzidos no diretório português. Então, no momento de reiniciar a expedição as strings dos fontes que já se encontravam traduzidos eram criadas na base de tradução, pois por estarem em outro idioma não constavam na base devido ao fato de que antes de criar novas strings o programas de criação apenas consulta o campo da tabela da base de dados em português, ou seja, o campo que contém a string original, em português. Portanto, as strings que estavam em outro idioma seriam criadas na base como sendo strings novas. Esse problema foi discutido entre as partes envolvidas e ficou definido que a equipe de expedição fará uma melhoria na ferramenta, fazendo com que ela crie um novo diretório de fontes traduzidos, mantendo o diretório em português sem alterações, para evitar a geração dessas strings inconsistentes. Porém, enquanto a melhoria não é realizada, adotamos como paliativo uma alteração no programa de tradução automática do tradutor de fontes, para evitar o retrabalho e a perda de tempo para selecionar strings que já se encontram traduzidas. Essa alteração caracteriza mais uma atividade realizada neste estágio. A proposta desta atividade foi alterar o programa criado em uma atividade anterior fazendo com que no momento da realização da tradução automática, onde ele busca traduções que já existem nas bases de literais, esse programa realizasse também uma verificação nas traduções já existentes da base de strings. A principal funcionalidade desta alteração foi fazer o programa realizar uma varredura também no campo de tradução da tabela da base de dados, ou seja, o programa verifica se uma string que está pendente já consta na base de traduções como sendo uma tradução. Se ela já existir na base como sendo uma tradução isso significa que a string já está em um idioma estrangeiro e por isso não necessita ser traduzida. O programa então copia a própria string em seu respectivo campo de tradução. Na hora de realizar a tradução de um programa fonte e ele apresentar alguma string já traduzida, a string continuará igual no programa traduzido, pois a tradução é a mesma que a string original. Esse procedimento não é o mais eficiente devido ao monte de lixo (strings em outro idioma no campo em que eram para aparecer em português) que está sendo criado na base de traduções. Mas, considerando que os lixos seriam criados de qualquer forma (o problema só será resolvido quando a melhoria na ferramenta de expedição for concluída), resolveu-se, ao menos, o problema de retrabalho e perda de tempo da equipe de tradução. Essa alteração agilizou muito a seleção de strings pendentes de tradução,

32 iii pois de acordo com o volume gerado perdia-se até duas horas selecionando strings que já estavam em outro idioma que não fosse o português. Essa atividade não apresentou grandes dificuldades na sua realização, foi efetivamente simples. Apenas os testes foram exaustivos, foi necessário realizar várias simulações, pois o tradutor de fontes é chamado por várias outras ferramentas utilizadas pela empresa em geral e é caracterizado como um programa bastante crítico. Qualquer problema que venha a ocorrer com esta ferramenta gerará impacto em todos os outros processos internos da empresa, gerando um efeito cascata. Por isso o cuidado ao liberar qualquer alteração, por mais simples que esta possa ser, é imenso. É preciso tentar prever o máximo de possibilidades que possam ocorrer para garantir-se de que realmente tudo está funcionando perfeitamente. A atividade teve o acompanhamento direto da supervisora de estágio e esclarecimentos de equipe GAPE Gestão de Ambientes e Processos de Expedição para a compreensão do problema que estava ocorrendo. 3.7. INCLUSÃO DE LITERAIS NAS BASES DE TRADUÇÃO Para que uma nova literal seja incluída em uma das bases de tradução, receba a tradução e seja disponibilizada para ser utilização pelo produto é necessário que uma série de passos seja seguida: 1º passo: o desenvolvedor responsável pelo programa deve executá-lo em um atalho específico do produto ao qual pertence o programa. Este procedimento criará as literais em uma base de dados que mantém apenas literais em português. Antes da criação é realizada uma verificação para que literais que já existam na base não sejam criadas novamente; 2º passo: a equipe de tradução realiza a chamada captura das literais. A captura é caracterizada pela varredura da base de literais em português em busca de literais que existam nesta base mas não constam nas bases de tradução em inglês e em espanhol. Essas literais novas então são criadas na base em inglês e também na base em espanhol para que possam receber a tradução; 3º passo: a da equipe de ADF Administração de Dados e Funções realiza a captura das novas literais criadas na base em português para uma base mantida por eles.

iii 33 É a partir dessa base que serão gerados os arquivos <.d> que são expedidos para os clientes contendo todas as literais em português, inglês e espanhol; 4º passo: as novas literais são traduzidas pelos tradutores; 5º passo: a equipe de ADF atualiza a base mantida por eles, ou seja, realiza uma varredura nas bases de tradução em inglês e em espanhol a procura das traduções para as novas literais que ainda não possuem tradução. Após essa atualização o arquivo <.d> de literais é gerado contendo todas as novas literais e suas respectivas traduções. Este é o processo normal para a criação de literais nas bases de tradução e ocorre uma vez na semana. Mas as vezes ocorrem algumas exceções: algumas literais não são criadas pelo processo normal, pois a técnica de tradução não foi usada corretamente, ou a literal possui algum caracter especial. Outras vezes, uma literal pode ter um significado específico para um determinado módulo, mas possui apenas uma tradução padrão para todos os módulos. Nestes casos a literal precisa ser criada à mão e separadamente conforme foi solicitado. E muitas vezes a solicitação de criação fora do processo normal parte de clientes e deve ser atendida o mais breve possível. Um exemplo de literal que foi preciso incluí-la à mão foi os numerais de vinte e um a vinte e nove para impressão de cheques em espanhol. Na língua espanhola esses numerais não possuem a mesma estrutura de linguagem do português, com um e entre os números: vinte e um em espanhol é veintiuno e nos produtos estava traduzido como veinti y uno pois a base de tradução espanhol continha apenas os numerais separados, ou seja, apenas o vinte e o um. No momento da impressão dos cheques ele juntava os numerais e adicionava o y. Essa foi uma solicitação urgente e partiu de um cliente que precisava faturar, mas seus cheques estavam sendo impressos errados e não seriam aceitos pelo banco. A inclusão dessas literais que caracterizam uma exceção nas bases deveria seguir todos os processos explicados anteriormente: executar a literal nos atalhos de manutenção do produto, capturar a literal da base em português para as bases de tradução, o que demandava muito tempo, pois a captura e criação nas bases de tradução são bastante demoradas devido ao fato de que toda a base em português deve ser varrida, não sendo possível capturar apenas a literal em questão. Além disso, após a captura os tradutores deveriam atualizar a tradução a partir da ferramenta de tradução de literais. Surgiu então a necessidade de implementar um programa que facilitasse esta inclusão.

34 iii O programa criado tem a finalidade de incluir as literais diretamente na base de tradução conforme o idioma em questão, eliminando alguns passos do processo normal. Foi desenvolvido inicialmente para conectar a base de tradução e criar a literal informada através de uma tela. Diferentemente do processo tradicional onde a tradução não poderia ser informada no momento da criação, com o novo programa de inclusão foi possível informar também a tradução juntamente com sua respectiva literal em português, além do módulo. Mas de acordo com os testes realizados, a literal que era criada pelo novo programa era incluída apenas nas bases de tradução em inglês ou espanhol. Elas apareciam normalmente na base de tradução e no arquivo <.d> conforme o idioma para o qual a literal foi incluída. Contudo, as literais não estavam sendo criadas na base em português, e conseqüentemente não estariam no arquivo <Pt.d>, o que caracterizava um problema. As literais precisavam constar no arquivo <.d> em português, pois é a partir do português que a sua respectiva tradução é encontrada. Concluiu-se então que a base de literais em português deveria ser conectada também, o programa de inclusão deveria ser alterado. A alteração no programa envolveu a inclusão da conexão com a base de literais em português. No momento da inclusão através do programa, as literais passaram a ser criadas na base em português. Continua sendo possível informar também a tradução. Após a inclusão o processo de captura deve ser iniciado. Caso seja informada apenas a literal na inclusão, ela será capturada e ficará pendente de tradução na base e na ferramenta de tradução. Se a tradução for conhecida e informada já no momento da inclusão, a literal será capturada normalmente e não constará como pendente, não sendo necessário realizar mais nenhum processo referente à tradução, apenas aguardar a atualização dos arquivos <.d>. A tela de inclusão de literais foi criada em linguagem Progress. Para chamar esta tela, foi necessário incluir um novo botão na interface do programa de tradução de literais que é mostrado na figura 3.13.

35 iii Figura 3.13 Botão de inclusão no programa de tradução de literais O botão destacado na figura 3.13 é o botão responsável por abrir a tela de inclusão de literais, que é ilustrada na figura 3.14. Figura 3.14 Tela de inclusão de literais nas bases de tradução