Luiz Eduardo Barata Ferreira

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Transcrição:

Luiz Eduardo Barata Ferreira Presidente do Conselho de Administração Câmara de Comercialização de Energia Elétrica 6 de maio de 2014

Agenda A atuação da CCEE Conta-ACR Desafios para o futuro Perguntas 2

A ATUAÇÃO DA CCEE 3

CCEE como Operadora do Mercado de Energia A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica CCEE é uma associação civil de direito privado sem fins lucrativos que atua sob convenção, regras e procedimentos aprovados pela Agência Nacional de Energia Elétrica Aneel. A CCEE tem como missão: Viabilizar as atividades de comercialização de energia elétrica no Brasil Zelar pelo bom funcionamento do mercado Fomentar discussões sobre aprimoramentos do mercado 4

Evolução do Número de Agentes da CCEE Participação - mai/2014 Classe [%] Gerador a Título de Serviço Público 1,3% Gerador Autoprodutor 1,7% Distribuidor 1,8% Comercializador 5,8% Gerador Produtor Independente 20,8% Consumidor Especial 45,0% Consumidor Livre 23,7% Total 100,0% 2300 2625 2667 1403 1645 662 826 915 935 1007 58 95 126 146 194 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 5

Principais atribuições da CCEE Asmae / MAE (1999 2004) CCEE (2004 ) Cálculo do PLD Contabilização e liquidação do MCP Cálculo do PLD Contabilização e liquidação do MCP Contabilização e liquidação do MCSD Contabilização e liquidação de Reserva Apuração e liquidação de penalidades Registro e gestão dos contratos de energia Operacionalização dos leilões Cessão de Energia de Reserva Contabilização e liquidação de cotas Contabilização e liquidação de Angra Gestão da Conta ACR 6

Atuação em prol do mercado de energia A CCEE tem participado ativamente de medidas para o aprimoramento do mercado Mudança nas regras de garantias financeiras (Res. Aneel nº 531/13) Aprimoramento do processo de desligamento de agentes (Res. Aneel 545/13) Monitoramento do mercado Aperfeiçoamento das garantias financeiras resultou em R$725,2 milhões em inadimplência evitada no MCP 7

Atuação em prol do mercado de energia A CCEE tem participado ativamente de medidas para o aprimoramento do mercado Ampliação das informações disponibilizadas ao público Capacitação dos agentes e instituições do setor Aproximação junto ao Poder Judiciário para mitigar efeitos da judicialização 8

Total Liquidado pela CCEE em 2013 Além disso, a CCEE seguiu com suas atividades operacionais para viabilizar a comercialização Em 2013 a instituição passou a promover duas novas liquidações: Angra e Cotas de Garantia Física 11% R$2,1 bi 3% R$0,5 bi 1% R$0,25 bi 9% - R$1,8 bi 76% - R$15,4bi MCP Angra Cotas Reserva MCSD 9

Tecnologia a serviço do mercado A CCEE também tem investido tecnologia para apoiar o desenvolvimento do mercado - Melhoria de performance - Tempo de contabilização reduzido de 54h para 8h (pico) - Maior agilidade na implementação de mudanças Entregue em novembro de 2013 - Informação sob medida para o agente - Extração simples de relatórios e dados Entregue em dezembro de 2013 - Importação de dados - Uso no sistema dos agentes 10

Tecnologia a serviço do mercado Plataforma de Integração permitirá interação via sistema entre CCEE, agentes e instituições (regulador, operador, financeiras) Segurança e confiabilidade na troca de dados Automação de processos e redução do esforço operacional da CCEE e dos agentes Serviços iniciais e plano de implementação (roadmap) em discussão com os agentes Entrada em operação prevista para o final de julho 11

CONTA-ACR 12

PLD variação entre 2001 e 2014 900 800 A hidrologia desfavorável levou o PLD ao teto regulatório a partir de fevereiro/14 R$822,83 MWh 700 600 500 400 300 200 100 0 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 * PLDs para o patamar de carga médio SE/CO S NE N 13

Conjuntura atual A atual conjuntura do setor elétrico tem exigido elevados desembolsos por parte das distribuidoras de energia Exposição involuntária das Distribuidoras ao MCP Patamar elevado do PLD em 2014 Custo das termelétricas por disponibilidade 14

Papel da CCEE nas medidas de apoio ao setor elétrico Decreto 7.891/13 Estabelece que poderão ser repassados recursos da CDE para cobrir os custos relativos a: I. Exposição involuntária das distribuidoras no MCP II. Despacho de usinas térmicas vinculadas a CCEARs-D III. Conta-ACR, de que trata o Decreto 8.221/14 Decreto 8.221/14 Atribui à CCEE a criação e manutenção da Conta ACR Estabelece que caberá à CCEE contratar operações de crédito para a Conta-ACR Autoriza a CCEE a ceder fiduciariamente ou empenhar direitos creditórios da CDE Resolução Normativa Aneel 612/14 Regulamenta o Decreto 8.221/14 Estabelece repasses e liquidação financeira da Conta ACR Estabelece que a Aneel homologará, nos processos tarifários de 2015, encargo tarifário a ser recolhido pelas distribuidoras junto à CDE Encargo será destinado exclusivamente à quitação da obrigação da CDE Previsão de conta de reserva para suporte de eventual inadimplência 15

Fluxo da operação da Conta-ACR Parte da arrecadação da CDE a partir de 2015 vai para a Conta-ACR Financiamento começa a ser pago aos bancos a partir de 2016 Recursos arrecadados pela Conta-ACR em 2015 formarão uma Conta Reserva CCEE e agentes ficam blindados de eventuais riscos da operação - análise jurídica da operação feita pelo Escritório Soares, Bumachar, Chagas, Barros Advogados 16

Papel da CCEE nas medidas de apoio ao setor elétrico Em 22/4, a 56ª Assembleia Geral Extraordinária da CCEE aprovou a captação de financiamento para a Conta-ACR A CCEE assinou em 25/4 contrato de financiamento com dez instituições financeiras para captar R$11,2 bilhões para a Conta-ACR em três tranches O contrato assinado com os bancos garante total blindagem à CCEE e seus associados Os custos da Operação-ACR serão concentrados nos agentes de distribuição, sem afetar os demais associados e o mercado livre de energia A CCEE entende que a solução encontrada é robusta e viabiliza as liquidações financeiras do MCP, o que beneficia todo o mercado de energia Dos recursos, R$4,7 bilhões foram utilizados para viabilizar a liquidação financeira do MCP de fevereiro, em 28 e 29 de abril 17

Liquidação Financeira no Mercado de Curto Prazo Bilhões 16 15,41 Aproximadamente R$5,8 bi movimentados no MCP somente em fevereiro/14 14 12 10 8,64 9,00 8 6 5,07 5,79 4 2 3,93 2,59 2,70 2,22 1,20 1,10 0,53-2014 2013 2012 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 18

Liquidação Financeira no Mercado de Curto Prazo Bilhões R$ 7 R$ 6 2.036 credores beneficiados 80% 100,0% 90,0% 80,0% R$ 5 70,0% R$ 4 56% 60,0% R$ 3 R$ 2 R$ 1 R$ 0 36% 40% 37% 38% 39% 37% 31% 24% 19% 2,3% 2,8% 8,5% 6,4% 6,1% 4,6% 1,3% 2,7% 0,6% 1,1% 0,7% fev-mar/13 abr/13 mai-jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% Inadimplência Contabilizado Inadimplência % % Credores 19

DESAFIOS PARA O FUTURO 20

Segurança do Mercado de Energia Elétrica Aperfeiçoamento das garantias financeiras no MCP: 2ª e 3ª fase Instituições financeiras como garantidoras das operações dos agentes no MCP Criação de um fundo garantidor para quitar eventuais inadimplências restantes no MCP Objetivo é reduzir ainda mais a exposição dos agentes ao loss sharing INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS CONTABILIZAÇÃO GARANTIAS FINANCEIRAS LIQUIDAÇÃO FINANCEIRA Inadimplência? FUNDO GARANTIDOR 21

Atacado x Varejo Criação da figura do Comercializador Varejista no mercado livre de energia Separação entre os mercados de atacado e varejo Varejista como agregador de carga (incentivo à contratação de longo prazo) Maior facilidade para a atuação de agentes de pequeno porte no mercado de energia Consumidor Especial Consumidor Especial Consumidor Especial Comercializador Varejista Consumidor Especial 22

Evolução do mercado de energia elétrica A CCEE acredita que o mercado brasileiro de energia deve evoluir rumo a um ambiente maduro, que contemple adequadamente três princípios: Neutralidade Simetria da Informação Liquidez Tais pilares proporcionam um ambiente de comercialização com benefícios para o setor elétrico e a sociedade: Segurança Competitividade Transparência Organização Sustentabilidade 23

Evolução do mercado de energia elétrica Portaria 455 - Registro ex-ante de contratos: custo ou oportunidade? (Mudança, prevista para 1/6, depende de decisão judicial sobre liminar em vigor) Incerteza de preço Incerteza de volume Ex-post Ex-ante Preço > PLD Preço = f (Oferta e Demanda) Contratos com flexibilidade Requer competências de análise de risco Estimula trading e agilidade nas transações Simetria de informações Registro de preços Permite criação de índices de preços Curvas forward 24

Evolução do mercado de energia elétrica Dois mercados Contratação de curto prazo Atendimento à carga Poder de Mercado Gerador procura vender antes de declarar disponibilidade ao ONS (não há incentivo para interferência no PLD) Portaria MME nº 185/13 Cessão de montantes de energia elétrica Aumenta a liquidez do mercado Incentiva contratos de longo prazo no ambiente livre Medida amplamente positiva para o setor elétrico 25

Evolução do mercado de energia elétrica CCEE estuda avançar rumo à contabilização semanal do MCP a partir de janeiro de 2017 Registro ex-ante e semanal abre caminho para a mudança Relatório da AP 121/2013 (regulamentação das Portarias 455/12 e 185/13) determina à CCEE que apresente cronograma de atividades em 60 dias Benefícios para o setor Antecipa acerto entre credores e devedores Reduz valor em risco nas liquidações financeiras Reduz custos nas garantias financeiras e possibilita criação de clearing houses Aumenta segurança e agilidade do mercado 26

Evolução do mercado de energia elétrica Qual é o mercado livre que queremos? Maduro Equilíbrio nas relações entre compradores e vendedores Simetria de informação Liquidez Baixo custo de transação Seguro Baixo risco financeiro Ambientes de liquidação garantidos Baixo risco de contraparte Regulamentação equilibrada e estável Sustentável Capaz de financiar a expansão Atende a demanda gerada por seu crescimento Atrai novos investidores 27

OBRIGADO WWW.CCEE.ORG.BR Luiz Eduardo Barata Ferreira Presidente do Conselho de Administração - CCEE 28