Profa. Mestre. Luana Mota Martins

Documentos relacionados
CICLO DA VIDA CONCEPÇÃO

Necessidades de Energia. Leylliane Leal

Gabarito dos exercícios de estimativa da taxa metabólica basal e de gasto energético em atividade física para a disciplina de Nutrição Normal

NUTRIÇÃO E SUAS DEFINIÇÕES

Energia: medidas e. necessidade

Prescrição Dietética

NUTRIÇÃO NO DESPORTO Como calcular as necessidades energéticas para cada indíduo?

Minha Saúde Análise Detalhada

Minha Saúde Análise Detalhada

CARACTERÍSTICAS DA DIETA DO ADOLESCENTE D I S C I P L I N A : N U T R I Ç Ã O E D I E T É T I C A II P R O F : S H E Y L A N E A N D R A D E

Introdução à Nutrição

Prof. Ms. Gerson Leite

Nutrição: Faz sentido para você? Dra. Fernanda Kamp

TRATAMENTO DO EXCESSO DE PESO CONDUTA DIETÉTICA PARTE 1

Taxa Metabólica Basal: é importante medir? Tânia Kadima Magalhães Ferreira

NUT-154 NUTRIÇÃO NORMAL III. Thiago Onofre Freire

Balança Digital BEL

Características Nutricionais das Dietas Hospitalares. Juliana Aquino

Suplementação no exercício: da atividade física à alta performance. Dra. Sueli Longo CRN3-3599

ENERGIA, NECESSIDADES NUTRICIONAIS E MÉTODOS DE AVALIAÇÃO

AVALIAÇÃO IMC E DE CONSUMO DE ALIMENTOS FONTE DE PROTEÍNA, VITAMINA C E MAGNÉSIO POR ESCOLARES

Prática Clínica Nutrição Esportiva

Avaliação Nutricional

LINHA DE POBREZA: CONSTRUÇÃO DE CESTA BÁSICA DE REFERÊNCIA MARCELO MEDEIROS IPEA - BRASIL

COMPORTAMENTO ALIMENTAR

Alimentação saudável para o sobrevivente de câncer. Nutr. Maria Emilia de S. Fabre

Guias sobre tratamento da obesidade infantil

Introdução. Nutricionista FACISA/UNIVIÇOSA. 2

O que é a obesidade? Nas doenças associadas destacam-se a diabetes tipo II e as doenças cardiovasculares.

Nutrição e Dietoterapia no Adulto e Idoso - 1 Bimestre Avaliação Dietética e Recomendações Nutricionais

Bons hábitos alimentares. Coma cinco vezes por dia (menor quantidade de alimentos por refeição).

ÍNDICE. CAPÍTULO 1: INTRODUÇÃO Introdução Pertinência do trabalho Objectivos e Hipóteses de Estudo...

Apostila de Avaliação Nutricional NUT/UFS 2010 CAPÍTULO 3 AVALIAÇÃO NUTRICIONAL ADULTOS

Ficha Técnica Bioimpedância Tetrapolar Sanny Modelos BIA1010 e BIA1011AF INFORMAÇÕES GERAIS

CONSUMO E GASTO ENERGÉTICO ESTIMATIVA DE GASTO ENERGÉTICO PARA METABOLISMO DE REPOUSO E ATIVIDADE FÍSICA DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO DA FSP-USP

IMC DOS ALUNOS DO 4º PERÍODO DO CURSO TÉCNICO EM ALIMENTOS DO INSTITUTO FEDERAL DE GOIÁS CAMPI/INHUMAS.

MUDANÇA DE COMPORTAMENTO ALIMENTAR DE INDIVÍDUOS PARTICIPANTES DE UM AMBULATÓRIO DE NUTRIÇÃO

FACULDADE PITÁGORAS TÓPICOS ESPECIAIS EM NUTRIÇÃO I AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DO PACIENTE ACAMADO

Marasmo (emagrecimento grave) Kwashiorkor (edema bilateral) Kwashiorkor-marasmático, ou emagrecimento grave com edema bilateral

AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA NO IDOSO

TAXA METABÓLICA BASAL (TMB)

Brasil está entre países que enfrentam epidemia que combina obesidade e subnutrição

Parte 2.

AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO NOS PRIMEIROS ANOS DE VIDA

5º Simposio de Ensino de Graduação ESTADO NUTRICIONAL E DIETA HABITUAL DE PACIENTES INTERNADOS EM HOSPITAL PRIVADO

EMAGRECIMENTO: caso. Annie Bello PhD. Doutora em Fisiopatologia - UERJ Prof. Adjunto Nutrição clínica - UERJ Nutricionista Ensino e Pesquisa - INC

Obesidade. O que pesa na sua saúde.

PROBLEMAS NUTRICIONAIS EM CÃES E GATOS OBESIDADE VISÃO GERAL

Qualidade de vida com Esporte na Unisul

* Obesidade e Desnutrição. Equipe: Divair Doneda, Vanuska Lima, Clevi Rapkiewicz, Júlia S. Prates

5º Simposio de Ensino de Graduação HÁBITOS ALIMENTARES E GASTO CALORICO DE CRIANÇAS DE 0 A 10 ANOS QUE PRATICAM NATAÇÃO E SUAS MÃES

S U M Á R I O. 1 Obesidade em cães. 2 Dieta

Quais os indicadores para diagnóstico nutricional?

EFEITOS DE DOIS PROTOCOLOS DE TREINAMENTO FÍSICO SOBRE O PESO CORPORAL E A COMPOSIÇÃO CORPORAL DE MULHERES OBESAS

Revista Brasileira de Nutrição Esportiva ISSN versão eletrônica

Avaliação do Índice de Massa Corporal em crianças de escola municipal de Barbacena MG, 2016.

Nutrição para praticantes de exercício físico com necessidades dietéticas especiais. Profa. Fernanda Moura

Recomendações Nutricionais, DRIs, Biodisponibilidade e Nutrigenômica

ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PROCESSO NUTRICIONAL. DIETAS Aula 7. Profª. Tatiane da Silva Campos

IMAGEM CORPORAL DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA

INFLUÊNCIA DA EDUCAÇÃO NUTRICIONAL NAS MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS DE COLABORADORES DE UMA PANIFICADORA

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NA PRÁTICA CLÍNICA

FACULDADE UNIÃO DE GOYAZES. Prof. MSc. Jean Carlos Rodrigues Lima CRN 1/6002

Indicam o estado físico do indivíduo. Ajudam no diagnóstico e tratamento.

XIV Encontro Nacional de Rede de Alimentação e Nutrição do SUS. Janaína V. dos S. Motta

SOBREPESO E OBESIDADE

ENERGIA: ASPECTOS INTRODUTÓRIOS

Controles e Sinais Vitais

NUTRIÇÃO NA TERCEIRA IDADE. Como ter uma vida mais saudável comendo bem.

PERFIL NUTRICIONAL PESSOAL

Programa Mais Saúde. Endereço: Av. Araxá, nº 156, Lagomar, Macaé RJ. CEP

Avaliação nutricional do paciente

MANEJO ALIMENTAR DE CÃES E GATOS NAS DIFERENTES FASES DE VIDA. M.V. Mayara Corrêa Peixoto Coordenadora de Produtos Tratto Nutrição de Cães e Gatos

A partir do consumo de nutrientes, os mecanismos de transferência de energia (ATP), tem início e estes auxiliam os processos celulares.

Relevância Clínica da Síndrome Metabólica nos Indivíduos Não Obesos

TRABALHO PESADO. Apostila 09

LITERATURA LOWAT PERCA PESO 2X MAIS RÁPIDO

Avaliação do Consumo Alimentar de Escolares da Rede Publica de Ensino Fundamental de Piracicaba

Para citar esse documento:

COMPOSIÇÃO CORPORAL: análise e comparação entre alunos do ensino fundamental do município de Muzambinho e Guaxupé

CICLO DA VIDA CONCEPÇÃO

R4 Nicole Balster Romanzini Orientadores: Dra. Rosana Radominski Dr. Henrique Suplicy

Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), tendo como consequência desnutrição e perda

Nutrição na Adolescência. Profa. Msc. Milena Maia

COMPOSIÇÃO CORPORAL DE JOVENS ESTUDANTES

Risco de doenças crônicas e o consumo excessivo de... Sal e obesidade. Roseli Oselka Saccardo Sarni. Sal e risco de doenças

EXPOSIÇÃO AO CALOR: Sobrecarga ou Conforto?

DESNUTRIÇÃO ENERGÉTICO-PROTEICA. Regina Sawamura Departamento de Puericultura e Pediatria Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP

VALORES CRÍTICOS DO IMC PARA A SAÚDE DOS ALUNOS DO 5º ANO DO PIBID/UNICRUZ/EDUCAÇÃO FÍSICA 1

Temperatura Corpórea. 40,0 o c. 36,5 o c. Guyton, 2006

Biologia. Qualidade de Vida das Populações Humanas. Hábitos Alimentares e Exercícios Físicos Parte 1. Prof. Daniele Duó

EMENTAS DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM OBESIDADE E EMAGRECIMENTO EAD

IMPLICAÇÕES DA CLASSE DE ÍNDICE DE MASSA CORPORAL E OBESIDADE ABDOMINAL NO RISCO E GRAVIDADE DA HIPERTENSÃO ARTERIAL EM PORTUGAL

PERFIL NUTRICIONAL E DIETÉTICO DE IDOSOS NÃO INSTITUCIONALIZADOS DO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA-PB

O &D OBESITY & DIABETIC

Manejo nutricional nas. diferentes fases da vida. de cães e gatos

Relação entre a Ingestão de Café e a Saúde

EDUCAÇÃO FÍSICA FUNDAMENTAL PROF.ª FRANCISCA AGUIAR 7 ANO PROF.ª JUCIMARA BRITO

Desnutrição na Adolescência

CAPÍTULO V DISCUSSÃO DOS RESULTADOS. Evolução da percentagem de massa gorda na Escola Secundária D.Duarte 15,8 12,8

Transcrição:

Profa. Mestre. Luana Mota Martins

Conceito É a quantidade de energia de origem alimentar, necessária para cobrir as perdas do organismo vivo, durante 24 horas. Necessidade energética diária.

Componentes 1. Taxa metabólica Basal (TMB) 2. Efeito térmico da atividade física 3. Termogênese facultativa 4. Efeito térmico dos alimentos (ETA)

1. Taxa Metabólica Basal Definição: quantidade mínima de energia dispendida para manter os processos corpóreos vitais Constitui de 60-75% do gasto energético diário.

Fatores que influenciam o metabolismo Tamanho corporal e Massa corporal

Fatores que influenciam o metabolismo Idade e crescimento Idade adulta TMB 1-2%/Kg massa corporal magra

Fatores que influenciam o metabolismo Sexo Mulheres 5-10% menos calorias x Homens

Fatores que influenciam o metabolismo Estado hormonal Hipertireoidismo x Hipotireoidismo Ciclo menstrual

Fatores que influenciam o metabolismo Febre e Doença Temperatura > 37 C 13% TMB /grau Câncer, Anemia, Insuficiência Cardíaca, Hipertensão, Problemas respiratórios Desnutrição

Fatores que influenciam o metabolismo Clima

2. Efeito Térmico da Atividade Física Definição: gasto energético durante exercício físico e prática de esportes. Constitui de 15-30% das necessidades diárias de energia. Componente mais variável.

3. Termogênese Facultativa Definição: modificação no gasto energético decorrente de mudanças na temperatura, ingestão de alimentos, estresse emocional. Parece contribuir com 10-15% do gasto energético diário.

4. Efeito Térmico dos Alimentos Definição: aumento do gasto energético acima da TMB à digestão, absorção, transporte e metabolismo dos nutrientes à armazenamento de reservas corpóreas. diário. Contribui com 10% do gasto energético

Métodos Utilizados

Pedro Escudero VCI = MB x SC x 24 VCI = valor calórico inicial MB = metabolismo basal SC = super9cie corporal RT = Kcal/ABvidade x horas de trabalho RT = ração de trabalho

Pedro Escudero Gasto Calórico por hora, segundo abvidade ATIVIDADES LEVE MODERADA INTENSA MUITO INTENSA Kcal/Hora 20 I 75 75 I 150 150 I 300 > 300

Pedro Escudero VCT = VCI + RT Correções a Fazer no VCT a) Acrescentar ao VCT: 6 a 8% - - - ADE 10% - - - PPA b) Acrescentar ou reduzir 10% para o clima c) Acrescentar 250 Kcal para CI ADE = ação dinâmica e específica dos alimentos PPA = perdas na preparação e absorção dos Alimetos CI calorias indeterminadas

Pedro Escudero VCT final = VCT + correções OBS.: Quando o Peso Atual não esbver na faixa de normalidade (90-110%) calcula- se: VCT final x PT PA

Comitê on Food and Nutrition VET = GB + GA GB=Gasto Basal GA=Gasto com ABvidade Gasto basal, segundo o sexo e idade SEXO IDADE (anos) G.B 50 1,0 Kcal X PT x 24 h Masculino > 50 0,9 Kcal x PT x 24 h Feminino 50 > 50 0,9 Kcal x PT x 24 h 0,8 Kcal x PT x 24 h

Comitê on Food and Nutrition Gasto com ABvidade TIPO DE ATIVIDADE % Muito Leve 20 29 Leve 30 39 Moderada 40 49 Intensa 50-59 Muito Intensa 60

Solmith Tem por referência adulto com abvidade moderada IDADE (anos) SEXO VET 18 I 35 35 I 55 55 I 65 Masculino 725 + (31 x PT) 650+ (28 x PT) 550 + (33,5 x PT) 18 I 35 525 + (27 x PT) Feminino 35 I 55 475 + (24,5 x PT) 55 I 65 400 + (20,5 x PT)

Solmith Correções a Fazer no VCT a) Em repouso: reduzir 20% b) ABvidade pouco intensa: reduzir 10% c) ABvidade intensa: acrescentar 20-30%

FAO/OMS (1973) VET = PT x Kcal/ABvidade 9sica ATIVIDADE Repouso Leve Moderada ABva Excepcionalmente ABva Kcal/A;vidade Masculino Feminino 30 27 42 36 46 40 54 47 62 55

FAO/OMS (1985) Há duas maneiras de se calcular 1. VET = TEMB x F.A TEMB = Taxa energébca do Metabolismo Basal FA = Fator ABvidade

FAO/OMS (1985) Equações para calcular a taxa do metabolismo basal (kcal/ dia), segundo idade e sexo. Tabela 1: A parbr do Peso Corporal (P) em Kg IDADE (ANOS) 18 30 30 60 > 60 Masculino 15,3 P+ 679 11,6 P + 879 13,5 P+ 487 SEXO Feminino 14,7 P + 496 8,7 P + 829 10,5 P + 596

FAO/OMS (1985) Tabela 2: A parbr do Peso Corporal (P) em Kg e Altura (A) em m Idade (anos) 18 30 30 60 > 60 Sexo Masculino 15,4. P + 27 A + 717 11,3. P + 16 A + 901 8,8. P + 1.128 A + 1071 Feminino 13,3. P + 334 A + 35 8,7. P + 255 A + 865 9,2. P + 637 A - 302

FAO/OMS (1985) Fator A;vidade ABvidade Masculino Feminino Leve Moderada Intensa 1,55 1,78 2,10 1,56 1,64 1,82 OBS.: paciente acamado: 1,27

FAO/OMS (1985) 2. VET = PT x Kcal/Kg/dia/ABvidade Kcal/Kg/Dia IDADE (anos) ATIVIDADE Masculino Feminino 18,1 30 30,1 65 >65 Leve Moderada Intensa Leve Moderada Intensa Leve Moderada Intensa 42 38 49 45 57 52 42 37 49 43 57 50 29 34 40 39 35 42 38 45 41 41 35 43 37 47 40 30 34 39

National Research Council (NRC, 1989) VET = TMB X FAM Gasto aproximado de energia, segundo a abvidade. Atividade Repouso Muito leve Leve Moderada Intensa Valor representativo para o fator atividade (FA), por unidade de tempo de atividade 1,0 1,5 2,5 5,0 7,0 Obs: Taxa de metabolismo basal calculada de acordo com FAO (1985) MulBplica- se a quanbdade de horas que o indivíduo passa em abvidade por cada FA correspondente e divide- se por 24 (horas) para encontrar o FAM (fator abvidade médio).

Olivares e Colaboradores O aporte energé;co é calculado segundo a a;vidade Lsica e o estado nutricional. 1. Avaliação do estado nutricional 2. Aporte energébco segundo abvidade 9sica (AF) e estado nutricional (EN). VET = PT X Kcal Estado nutricional Obeso Normal Desnutrido Kcal/dia segundo AF e EN ATIVIDADE FÍSICA Leve Moderada Intensa 20 25 30 35 30 35 40 35 45 45 50

Jaime Espejo Solá Método prá;co na a;vidade moderada. 1. Determinar o PT. 2. Com esse dado e de acordo com a idade do indivíduo, determinar, diretamente na tabela, o VCT. 3. Reduzir 20% (em repouso) ou 10% (abvidade leve). 4. Acrescentar de 20 a 30% se a abvidade for intensa.

Jaime Espejo Solá SEXO Masculino Feminino PT (Kg) 50 55 60 65 70 75 80 85 40 45 50 55 58 60 65 70 CALORIAS 18 35 35 55 55 75 2.300 2.050 1.750 2.450 2.200 1.850 2.600 2.350 1.950 2.750 2.500 2.100 2.900 2.600 2.200 3.050 2.750 2.300 3.200 2.900 2.450 3.350 3.050 2.550 1.600 1.750 1.900 2.000 2.100 2,150 2.300 2.400 1.450 1.600 1.700 1.800 1.900 1.950 2.050 2.200 1.200 1.300 1.450 1.550 1.600 1.650 1.750 1.850

Através de Índices Este cálculo é para indivíduos de 50 Kg - Para cada aumento de 5kg acrescentar 150 cal. - Indivíduo com vida sedentária reduzir 20% - Indivíduo com vida abva leve reduzir 10% - ABvidade Intensa acrescentar 20%. SEXO IDADE (anos) VET 17 35 35 55 55 65 Masculino Feminino 17 35 35 55 55 65 750 + 30 x PT 750+ 25 x PT 750 + 20 x PT 500 + 27 x PT 500 + 23 x PT 500 + 19 x PT

Método RDA/89 1. Determinar o Bpo de abvidade 9sica desenvolvida pelo indivíduo; 2. Calcular a TMB de acordo com o sexo, a idade e o peso do indivíduo (Tabela 1 FAO/85) 3. MulBplicar a TMB pelo fator abvidade que melhor caracterize o nível de abvidade 9sica do indivíduo (ver informações complementares), obtendo- se o gasto energébco total (GET) diário: ABvidade Muito leve Leve Moderada Pesada Muito Pesada Fator ABvidade (x TMB) Masculino Feminino 1,3 1,3 1,6 1,5 1,7 1,6 2,1 1,9 2,4 2,2

Método dos múltiplos da taxa metabólica basal ou Método fatorial 1. Calcular a TMB de acordo com o sexo, a idade e o peso do indivíduo (Tabela 1 FAO/85); 2. Divida o resultado da TMB por 24, obtendo- se assim a TMB/ hora 3. Faça um registro das abvidades diárias, em horas, dividindo o tempo em: Período de sono Trabalho (em pé, sentado, andando) ABvidades não ocupacionais (esportes, abvidades domésbcas) ABvidade mínima de manutenção (trocar de roupas, banhar- se, sentar); 4. MulBplicar o gasto energébco bruto de cada abvidade registrada pelo tempo (horas).

Método dos múltiplos da taxa metabólica basal ou Método fatorial Gasto médio para diversos níveis de abvidades 9sicas GRAU DE ATIVIDADE Dormindo Basal Muito leve Leve Moderada Pesada GASTO MÉDIO Kcal/Kg/h Masculino Feminino 1,0 0,9 1,1 1,0 1,5 1,3 2,9 2,6 4,3 4,1 8,4 8,0

Método dos múltiplos da taxa metabólica basal ou Método fatorial 5. Dividir o resultado do somatório obbdo por 24. Confrontar esse resultado com os valores do quadro a seguir e avaliar em qual classificação de abvidade o indivíduo está inserido; SEXO ATIVIDADE FÍSICA Leve Moderada Intensa Masculino Feminino 1,55 1,56 1,80 1,64 2,10 1,82

Método dos múltiplos da taxa metabólica basal ou Método fatorial 6. Para obter a recomendação da ingestão energébca ou o gasto energébco total (GET) do indivíduo: à MulBplique o gasto energébco bruto de cada abvidade pelo tempo, em horas, e pela TMB/ hora; à Some as quilocalorias correspondentes a cada abvidade 9sica.

Necessidade Estimada de Energia (NEE ou EER), a partir de 19 anos É a ingestão média da energia dietébca para manter o balanço energébco em um adulto saudável de idade, sexo, peso e estatura definidos e grau de abvidade 9sica compatvel com boa saúde. Para peso adequado (IMC 18,5 25 Kg/m²) NEE ( ) = 662 9,53 x idade (anos) + CAF x (15,91 x peso [kg] + 539, 6 x estatura [m]) NEE ( ) = 354 6,91 x idade (anos) + CAF x (9,36 x peso [kg] + 726 x estatura [m] ) Onde: CAF= Coeficiente de ABvidade Física (NAF = Nível de ABvidade Física)

Necessidade Estimada de Energia (NEE ou EER), a partir de 19 anos Coeficiente de abvidade 9sica de acordo com o sexo e Bpo de abvidade ATIVIDADE FÍSICA SEXO Sedentário Pouco ABvo ABvo Muito abvo Masculino 1,0 1,11 1,25 1,48 Feminino 1,0 1,12 1,27 1,45 IMC sobrepeso ou obesidade NEE ( ) = 1086 10,1 x idade (anos) + AF x (13,7 x peso [kg] + 416 x estatura [m]) NEE ( ) = 448 7,95 x idade (anos) + AF x (11,4 x peso [kg] + 619 x estatura [m] )

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Correção para a Idade Para os métodos que não consideram a idade, deve- se fazer o reajuste para a idade: 13 15 anos - acrescentar 13% sobre o VCT; 16 19 anos - acrescentar 5% sobre VCT; 40 49 anos - reduzir 5% do VCT 50 59 anos - reduzir 10% do VCT 60 69 anos - reduzir 20% do VCT > 70 anos - reduzir 30% do VCT