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Transcrição:

Semanal BRASIL Renda Fixa BBI Fixed Income Research Sexta-feira, 22 de Março de 2013 RENDA FIXA Renda Fixa Macro Overview A semana transcorreu com um foco claro nos acontecimentos que se passavam em Chipre. Parece estranho, quase absurdo, que uma pequena ilha, cuja PIB é aproximadamente 10X menor que o PIB do Estado de São Paulo, tenha capacidade de trazer tantas repercussões para os mercados globais. O cerne do problema passa pela possibilidade do abandono do euro por aquele país. Na verdade, o sistema bancário de Chipre era extremamente alavancado (com consentimento das autoridades europeias ou não é outra questão) com depósitos sobre o PIB de mais de 400%. É, mais uma vez, a repetição dos excessos financeiros que vimos na Grécia, Irlanda, Espanha, etc. Dívida demais, propiciada pela alavancagem excessiva, nunca acaba bem. È cedo para dizer, mas o mínimo que pode acontecer é um longo feriado bancário, confisco de depósitos (sob o nome de imposto), controle de capitais e restrições às transações em dinheiro por algum tempo. Interessante são as comparações com o que aconteceu com a Argentina em 2000/2001 e no Plano Collor em 1990. Diga-se que as comparações não são nem um pouco descabidas diante do dilema imposto por uma corrida bancária clássica. No Brasil o impacto maior foi na cotação do dólar, o que tende ser temporário, caso as autoridades europeias, de fato, partam para as medidas desagradáveis e impopulares, mas que minimamente preservem o sistema financeiro daquela ilha. Cremos, porém, que estamos no começo da resolução dos problemas é não no fim. A questão que se coloca e se os mercados entenderão como um episódio isolado. Há uma grande tentação da mídia global em conduzir esse assunto dessa forma e com esse significado. Entendemos que os eventos em Chipre são mais uma manifestação da necessidade de alterações na arquitetura do funcionamento do UE caso queria manter o euro da forma que conhecemos. Dalton Gardimam dalton@bradescobbi.com.br 5,0% 4,0% 3,0% 2,0% 1,0% 0,0% dez-11 fev-12 abr-12 jun-12 ago-12 out-12 dez-12 fev-13 Analistas: Altair Maurílio Pereira * altair@bradescobbi.com.br 55 11 2178 4279 Caio Lombardi lombardi@bradescobbi.com.br 55 11 2178 4225 André Sonnervig andrek@bradescobbi.com.br 55 11 2178 5318 PréxDI 360 (Deflacionado pela expectativa do IPCA) *Analista responsável principal pelo conteúdo do relatório e pelo cumprimento do disposto no Art.16 da Instrução CVM 483/10 Para disclaimer e definições favor consultar página final deste relatório. Análise Setorial e Corporativa Magnesita: resultados 4T12 Desempenho desfavorável da indústria siderúrgica, principal cliente da empresa, especialmente do mercado americano continuou impactando desfavoravelmente os indicadores da Magnesita. Queda da receita líquida, do Ebitda e maior volume de recursos destinados a investimentos no trimestre elevaram marginalmente a dívida líquida e a alavancagem financeira. Perspectivas desafiadoras para vendas e geração operacional de caixa em 2013. Mantemos nosso entendimento da ausência de oportunidade para ganho no curto prazo nos bonds da Magnesita dada a expressiva valorização do papel e o novo aumento da alavancagem financeira no trimestre. Em nosso comentário corporativo analisamos os resultados do 4T12 da Magnesita divulgados na última sexta-feira. Avaliamos as perspectivas para o ano de 2013, a posição de liquidez da Companhia, e o potencial de ganhos para os bondholders após a divulgação do resultado do quarto trimestre do ano tendo em vista os preços e os yields dos papéis da Companhia negociados no mercado secundário de dívida internacional. O comportamento do mercado siderúrgico mundial no 4T12 praticamente manteve a mesma trajetória do terceiro trimestre do ano, e o mercado norte-americano (segundo maior mercado de vendas para a Magnesita) se retraiu em relação ao primeiro semestre do ano. O difícil mercado siderúrgico no quarto trimestre e no ano de 2012 na maioria dos mercados de refratários reduziu as vendas da Companhia. No 4T12 as vendas de refratários atingiram 250 mil t. com queda de 1,0% em relação ao 3T12. O quadro de vendas desfavorável limitou o crescimento da receita da Magnesita. A receita líquida total da Magnesita no 4T12 subiu apenas 0,5%, atingindo R$ 611,1 milhões. O lucro bruto recuou 2,8% sobre o realizado no 3T12 (ver mais detalhes do resultado na pág. 05). O aumento do investimento, embora módico, e a marginal redução do Ebitda no período contribuíram para o avanço do indicador de alavancagem financeira da Companhia. A Magnesita encerrou o ano de 2012 com uma dívida líquida de R$ 1.058 milhões e praticamente manteve o patamar do final do 3T12 (R$ 1.074 milhões). A dívida líquida/ebitda avançou de 2,76x no 3T12 para 2,94x no 4T12. O aumento do endividamento no ano foi devido a redução de 15,8% do Ebitda, ao efeito cambial desfavorável e aos investimentos realizados. Continuamos cautelosos com o desempenho da Magnesita no curto prazo devido a perspectiva para o mercado siderúrgico. Entendemos também que o benefício do aumento da geração operacional de caixa em consequência da produção da primeira fase do projeto de Brumado demorará um tempo maior para acontecer, retardando a redução da alavancagem. Considerando esse contexto e a expressiva valorização dos bonds (gráficos na página 06) desde o mês de maio passado, não identificamos no momento oportunidades de ganho no curto prazo. (Ver comentário na íntegra a partir da pág. 04). Conteúdo Evolução de Taxas e Ativos Página 02 Mercado de Dívida Corporativa 03 Análise Setorial e Corporativa 04 Emissões Corporativas no Mercado Externo 08 Rentabilidade de Emissões Externas 09 Ratings 10 Indicativo de Debêntures 11

9,0 8,5 8,0 7,5 7,0 Curva DI Futuro BM&F Depósito Interbancário 1 Dia em % - BM&F 2,15 2,10 2,05 2,00 1,95 1,90 1,85 1,80 1,75 1,70 1,65 Dólar Spot BM&F 6,5 abr-13 ago-13 dez-13 abr-14 ago-14 dez-14 abr-15 22/3/2013 15/3/2013 28/12/2012 29/9/2012 O mercado de juros nessa semana foi influenciado pelo câmbio, no qual o real superou o dólar em R$ 2,00 no mercado de balcão. Um dólar mais alto pode trazer pressão adicional para a inflação, o que fez as taxas dos juros futuros subirem, em especial entre os vencimentos mais longos, onde os investidores estrangeiros detém maior posição. Por outro lado, o IPCA-15 divulgado nessa sexta feira foi de 0,49% e ficou abaixo da previsão do mercado, o que contrabalanceou em parte esse efeito cambial desfavorável sobre a precificação dos juros. Neste contexto, a curva de juros recuou na semana. 1,60 1,55 1,50 dez-10 fev-11 abr-11 jun-11 ago-11 out-11 dez-11 fev-12 abr-12 jun-12 ago-12 out-12 dez-12 fev-13 A retirada de dólares do mercado brasileiro pelos investidores estrangeiros sustentou a valorização do dólar ante o real na semana e colaborou para o Ibovespa atingir o menor nível do ano. Após altas consecutivas, o dólar superou o patamar dos R$ 2,00 e registrou a maior cotação desde 25 de janeiro. A insatisfação dos investidores com as frequentes intervenções do governo no mercado e a maior atratividade de outras economias especialmente a do México fez com que houvesse um fluxo de saída do dólar. Na semana a moeda americana encerrou cotada a R$ 2,01 com alta de 1,24% frente a última sexta feira. WTI Crude Oil CRB Commodity Price Index 115 110 365 105 100 340 95 315 90 85 290 80 75 jan-11 mar-11 mai-11 jul-11 set-11 nov-11 jan-12 mar-12 mai-12 jul-12 set-12 nov-12 jan-13 mar-13 Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) recuaram na semana diante da preocupação de que a crise no Chipre afete o restante da Europa, prejudicando a demanda do continente por petróleo. Outro motivo do preço ser pressionado para baixo é em virtude do patamar elevado no estoque de petróleo, alinhado a fraca demanda nos EUA que é maior consumidor de petróleo do mundo. O petróleo WTI (gráfico acima) fechou a semana cotada a US$ 93,86 com queda de -1,1% frente à semana anterior, enquanto que a cotação do petróleo Brent, negociado na bolsa de Londres, encerrou cotado em US$ 107,7, com queda de -2,2% em uma semana. 265 jan-11 abr-11 jun-11 set-11 nov-11 jan-12 abr-12 jun-12 set-12 nov-12 fev-13 Os congestionamentos nos portos brasileiros diante da maior necessidade de escoamento da colheita de soja impactaram os preços futuros da commodity nas bolsas pelo mundo. Os contratos futuros de soja para maio fecharam em alta de 1,75% nessa semana. O alastramento da crise no Chipre e o possível impacto na economia de toda a Europa também refletiram no mercado de commodities com a busca de mais segurança com o aumento da demanda pelo ouro, que atingiu o maior patamar em três semanas, com uma alta de 2,5% desde o começo de março. O CRB encerrou a semana com queda de 0,59% em relação a semana passada. Ativos 11/03 a 15/03 a R$ Milhões 15/03/2013 22/03/2013 Var. Títulos Públicos Leilão Tradicional 9.605 6.755 LTN 3.292 5.770 LFT 5.678 NTN-F 985 NTN-B 636 CETIP Estoque 1 2.752.552 2.756.525 3.973 CDB 582.381 584.375 1.994 CDI 587.246 583.821-3.426 Cotas de Fundos 1.070.743 1.074.388 3.645 Debêntures 512.182 513.942 1.760 04/03 a 08/03 11/03 a 15/03 Poupança SBPE Captação Líquida 2.420-871 n/a Jan. 13 Fev. 13 BM&F Vol. Negociado # 2.831.995 4.315.901 1.483.906 DI Futuro 1.810.734 3.389.663 1.578.929 FRA 266.286 246.699-19.587 Câmbio Futuro 671.343 597.075-74.267 Ibovespa Futuro 83.633 82.464-1.169 ¹ Posição na quinta-feira # Principais Ativos Nesta semana o Tesouro Nacional realizou leilão de três títulos tanto préfixados como pós (LTN e NTN-F), sendo que a taxa média das LTNs foi 8,70%, frente a 8,60% na semana anterior. A desconfiança com o Brasil levou os investidores a exigirem taxas mais elevadas na aquisição dos títulos. Entre os ativos cetipados, os destaques foram à alta no estoque de Cotas de Fundos, que totaliza R$ 1,074 trilhão, com alta de R$ 3,6 bilhões frente à semana anterior, e a terceira queda consecutiva do estoque de CDI, acumulando perda de R$ 25,7 bilhões em 21 dias. A poupança apresentou saída líquida de R$871 milhões entre os dias 11/03 e 15/03. Taxas Proj. 2013 (1) Nacional Semana Mês Ano SELIC 0,14% 0,44% 8,00% Inflação IPCA N.A. ² +0,49% 6,20% BRL/USD (BACEN) 1,91% 1,88% R$ 2,20 CDB - Custo Captação % R$ Milhões 180 dias 180 dias 360 dias Pequenos 10 104,0 a 108,0 - - Médios 50-106,0 a 110,0 - Grandes c/ liquidez 50 - - 90,0 a 100,2 Grandes s/ liquidez 50 - - 93,0 a 102,0 Internacional 15/03/2013 22/03/2013 Var. (bps) CDS BR 5Y (bps) 130,7 140,9 10 10Y US Treasury Genérico (YTM) 2,0 1,9-11 Libor 6 Meses 0,4 0,4 1 SWAP PRE x DI 8,0 7,9-4 ¹ Projeção Bradesco Corretora Research - Final do Ano ² IPCA-15 - Março Fonte: STN, Abecip, BMF, Cetip, Bloomberg, Mercado Os preços dos títulos do Tesouro americano subiram na semana levando a queda do yield do título de 10 anos em 6 pontos base. Os investidores mostraram aversão ao risco ao aumentarem a demanda por segurança com os Treasuries em virtude dos temores relacionados à crise no Chipre. As incertezas que rondam o mercado europeu também impactaram de forma a elevarem o risco dos países da América Latina. Em paralelo, a Moody s rebaixou a nota de crédito de longo prazo da Caixa econômica Federal e BNDES contribuindo para o aumento do risco Brasil. O CDS brasileiro subiu 10 pontos base na semana. 2

Mercado de Dívida Corporativa Nesta semana, até o fechamento deste relatório, o pipeline de emissões no mercado corporativo doméstico de Renda Fixa (CVM/ANBID) registrou a entrada de uma nova operação para análise sob o regime instrução CVM nº 400. A Comgás está emitindo R$ 400,0 milhões em duas séries com prazos de até oito anos. Sob o regime instrução CVM nº 476 não foi registrado nenhuma nova operação. O mercado corporativo e de título soberano brasileiro, até o fechamento deste relatório precificou uma nova operação no mercado internacional nesta semana. A Cosan emitiu R$ 350,0 milhões a um yield de 8,8%, com vencimento em 2018. Ver emissões mais recentes nos quadros abaixo. Emissão de Debênture e NP em Análise CVM Emissor Valor R$ Milhões Série / NP Prazo (anos) Venc. Comgás 400,0 1ª Série 8,0 15/4/2020 2ª Série 5,0 15/4/2018 1ª Série 7,0 15/10/2020 Rodovias das Colinas 850,0 2ª Série 7,0 15/10/2020 3ª Série 10,0 15/4/2023 Brookfield Centrais Elétricas Brasileiras 300,0 2.000,0 1ª Série 1ª Série 3,0 6,0 15/1/2016 15/10/2018 2ª Série 2ª Série 5,0 10,0 15/1/2018 15/10/2022 #Bookbuilding N/A = Não Aplicável, N/D = Não Disponível, *Bookbuilding Fonte: CVM / ANBID Amortização a partir de Taxa # 3 anuais de 33%, a partir de 2018 CDI + 0,85% Final NTN-B 18 + 0,6% 13 semestrais de 7,7%, a partir de 2014 CDI + 3,0% 7 anuais de 14,3%, a partir de 2014 IPCA + 7,5% 3 anuais de 33%, a partir de 2021 IPCA + 8,0% Final CDI + 1,25% 2 anuais de 50%, a partir de 2017 IPCA + 6,1% Final IPCA + 6,0% IPCA + 6,3% Rating Moody's Baa3 N/D Fitch A+(bra) N/D Últimas Emissões Precificadas/Registradas No Brasil Emissor Valor R$ Milhões Série Prazo (anos) Venc. Taxa Final Registro na CVM Cemig 410,8 1ª Série 5,0 15/2/2018 CDI + 0,69% 7/3/2013 Final 1.095,5 2ª Série 8,0 15/2/2021 IPCA + 4,7% 7/3/2013 Moody's Aa1.br 653,3 3ª Série 12,0 15/2/2025 4 anuais de 25%, a partir de 2022 IPCA + 5,1% 7/3/2013 Triângulo do Sol Auto-Estradas Iguatemi 324,0 1ª Série 7,0 15/4/2020 CDI + 2,25% 25/2/2013 7 anuais, a partir de 2014 367,0 2ª Série 7,0 15/4/2020 IPCA + 5,4% 25/2/2013 400,0 1ª Série 7,0 15/2/2020 2 anuais de 50%, a partir de 2019 CDI + 0,82% 22/2/2013 50,0 2ª Série 8,0 15/2/2021 Final IPCA + 4,31% 22/2/2013 S&P braa Fitch AA+(bra) 424,6 1ª Série 5,0 15/1/2018 3 anuais de 33%, a partir de 2016 CDI + 0,75% 20/2/2013 Sabesp 395,2 2ª Série 7,0 15/1/2020 2 anuais de 50%, a partir de 2019 IPCA + 4,5% 20/2/2013 S&P braa+ 180,0 3ª Série 10,0 15/1/2023 3 anuais de 33%, a partir de 2021 IPCA + 4,75% 20/2/2013 Cart - Conc. Auto Raposo Tavares 380,0 1ª Série IPCA + 5,8% 12,0 15/12/2024 10 anuais, a partir de 2015 370,0 2ª Série IPCA + 6,05% 21/12/2012 Moody's A1.br Desenvix 100,0 Série Única 4,0 12/12/2016 5 semestrais, a partir de 2014 CDI + 2,80% 14/12/2012 Moodys Baa1.br Algar Telecom 61,4 1ª Série 5,0 15/9/2017 3 anuais, a partir de 2015 CDI + 1,40% 24/10/2012 232,6 2ª Série 7,0 15/9/2019 3 anuais, a partir de 2017 IPCA + 6,00% 24/10/2012 S&P BrAA- 665,0 1ª Série 5,0 15/10/2017 Final CDI + 0,78% 23/10/2012 Taesa 793,0 2ª Série 8,0 15/10/2020 3 anuais, a partir de 2018 IPCA + 4,85% 23/10/2012 Fitch AAA(bra) 702,0 3ª Série 12,0 15/10/2024 4 anuais, a partir de 2021 IPCA + 5,10% 23/10/2012 Triunfo 80,7 1ª Série 5,0 15/10/2017 3 anuais, a partir de 2015 CDI + 2,3% 22/10/2012 391,8 2ª Série 5,0 15/10/2017 2 anuais, a partir de 2016 IPCA + 8,2% 22/10/2012 Fitch A+(bra) Eletropaulo 750,0 Série Única 6,0 9/10/2018 3 anuais de 33%, a partir de 2016 CDI + 1,24% 18/10/2012 Fitch BBB- 240,0 1ª Série 6,0 15/10/2018 3 anuais de 33%, a partir de 2016 CDI + 0,79% 18/10/2012 Ecorodovias 160,0 2ª Série 7,0 15/10/2019 3 anuais de 33%, a partir de 2018 IPCA + 5,00% 18/10/2012 S&P braa+ 400,0 3ª Série 10,0 15/10/2022 3 anuais de 33%, a partir de 2020 IPCA + 5,35% 18/10/2012 No Exterior (Empresas Brasileiras) Emissor Prazo (anos) Venc. Amortização YTM do Book YTM Atual Data do Book Cosan BRL 350,0 5,0 14/3/2018 Final 8,8% 8,7% 19/3/2013 Moody's Ba2e Santander 750,0 3,0 18/3/2016 Final 8,0% 7,6% 11/3/2013 Fitch BBB Cosan 500,0 10,0 14/3/2023 Final 5,0% 4,9% 7/2/2013 Moody's Ba2 Cosan BRL 500,0 5,0 14/3/2018 Final 9,5% - 7/2/2013 Moody's Ba2e Gol 200,0 10,0 12/2/2023 Final 11,0% 11,1% 7/2/2013 N/A JBS 500,0 10,0 5/2/2023 Final 6,2% 6,1% 29/1/2013 S&P BB Banco do Brasil 2.000,0 Perpétuo Call 2024 Final 6,3% 6,4% 24/1/2013 S&P BB Minerva 850,0 10,0 31/1/2023 Final 7,8% 6,7% 17/1/2013 Moody's B1 Tonon Bioenergia 300,0 7,0 24/1/2020 Final 9,3% 8,9% 16/1/2013 Fitch Be Marfrig 600,0 4,0 24/7/2017 Final 9,9% 9,5% 16/1/2013 Moody's B2 BTG Pactual 1.000,0 7,0 16/1/2020 Final 4,0% 4,5% 9/1/2013 Moody's Baa3e Banrisul 275,0 10,0 2/2/2022 Final 6,0% 5,9% 26/11/2012 Moody's Ba1 Cielo 875,0 10,0 16/11/2022 Final 3,9% 4,3% 9/11/2012 Fitch BBB+ Itau Unibanco 1.870,0 11,0 13/5/2023 Final 5,1% 4,8% 5/11/2012 Fitch BBBe QGOG Constellation 700,0 7,0 9/11/2019 Final 6,3% 5,3% 5/11/2012 Fitch BB- USJ Açúcar e Álcool 275,0 7,0 9/11/2019 Final 9,5% 7,2% 2/11/2012 Fitch BB- Samarco 1.000,0 10,0 1/11/2022 Final 4,1% 4,4% 26/10/2012 S&P BBB Caixa Economica Federal 500,0 10,0 7/11/2022 Final 3,5% 4,0% 26/10/2012 Moody's Baa1e Caixa Economica Federal 1.000,0 5,0 6/11/2017 Final 2,4% 2,9% 26/10/2012 Moody's Baa1 Odebrecht 450,0 30,0 26/6/2042 Final 5,9% - 24/10/2012 Moody's Baa3e BR Malls 175,0 Perpétuo Call 2016-7,8% - 21/10/2012 Moody's Ba1e Rodopa 100,0 5,0 11/10/2017 Final 12,5% 9,3% 11/10/2012 S&P B- OAS 500,0 7,0 10/19/2019 Final 8,3% - 10/12/2012 S&P BB- Banco do Brasil 1.925,0 10,0 10/10/2022 Final 3,9% 4,2% 2/10/2012 S&P BBB N/A = Não Aplicável, N/D = Não Disponível YTM: Yield To Maturity Valor US$ Milhões Fonte: IFR = ifrmarkets; SND = Sistema Nacional de Debêntures; Bloomberg Amortização do principal Rating Rating 3

Análise Setorial e Corporativa Magnesita: resultados 4T12 Desempenho desfavorável da indústria siderúrgica, principal cliente da empresa, especialmente do mercado americano continuou impactando desfavoravelmente os indicadores da Magnesita. Queda da receita líquida, do Ebitda e maior volume de recursos destinados a investimentos no trimestre elevaram marginalmente a dívida líquida e a alavancagem financeira. Perspectivas desafiadoras para vendas e geração operacional de caixa em 2013. Mantemos nosso entendimento da ausência de oportunidade para ganho no curto prazo nos bonds da Magnesita dado a expressiva valorização do papel e o novo aumento da alavancagem financeira no trimestre. Em nosso comentário corporativo desta semana analisamos os resultados do quarto trimestre da Magnesita, divulgado na última sexta-feira, dentro do contexto do ainda difícil mercado siderúrgico. As vendas de produtos refratários da Magnesita são diretamente ligadas ao comportamento do setor siderúrgico e da produção de aço, que tem apresentado redução de produção sendo que atualmente a capacidade de instalada global apresenta excesso de capacidade. As vendas da Companhia recuaram no quarto trimestre em relação ao terceiro trimestre de 2012. Examinamos a evolução dos principais indicadores operacionais da Magnesita, financeiros e o efeito desses indicadores no fluxo de caixa e nos resultados da Companhia. Avaliamos as perspectivas para o ano de 2013 para a posição de liquidez da Companhia, e o potencial de ganhos para os bondholders após a divulgação do resultado do quarto trimestre do ano tendo em vista os preços e os yields dos papéis da Companhia negociados no mercado secundário de dívida internacional. O comportamento do mercado siderúrgico mundial no 4T12 praticamente manteve a mesma trajetória do terceiro trimestre do ano, e o mercado norte-americano (segundo maior mercado de vendas para a Magnesita) se retraindo em relação ao primeiro semestre do ano. A produção global (62 países) de aço no 4T12, de acordo dom a World Steel Association somou 368,4 milhões de t. com queda de 2,0% em relação ao 3T12. A China, maior consumidor e produtor mundial produziu 174,2 milhões de t; -2,3% sobre o trimestre anterior. Em 2012 a produção de aço global atingiu 1.548 milhões de t., com alta de 1,2% em relação ao mesmo período de 2011. A produção de aço da América do Norte bloco, que representou 22% da receita da Magnesita no 4T12, e do bloco da Europa (27 economias) que representou 18%, no trimestre recuaram 2,6% e 2,0%, respectivamente. O mercado norte americano que se manteve como o segundo bloco comercial mais relevante na receita da Magnesita a produção siderúrgica recuou 5,1% em relação ao 3T12. O bom desempenho da produção de aço do primeiro semestre de 2012 do mercado americano arrefeceu no segundo semestre restringindo as perspectivas para o mercado de refratários. A produção de aço no Brasil no 4T12 somou 8,6 milhões de t. (8,7 milhões de t. no 3T12). No ano de 2012 o total produzido atingiu 34,7 milhões de t; recuando 1,4% em relação ao ano de 2011. O difícil mercado siderúrgico no quarto trimestre e no ano de 2012 na maioria dos mercados de refratários reduziu as vendas da Companhia. No 4T12 as vendas de refratários atingiram 250 mil t. com queda de 1,0% em relação ao 3T12 (252,5 mil t.) e queda de 8,0% comparativamente ao 4T11. A queda no trimestre reflete a queda de vendas em diferentes mercados, especialmente na América do Norte. A insegurança nos vários mercados permaneceu no trimestre, atingindo o segmento de soluções refratárias com as perspectivas de crescimento não animadoras do setor siderúrgico, condição essa que não deve mudar substancialmente neste ano (ver comentário das perspectivas mais a frente). A queda dos volumes de refratários vendidos para o segmento siderúrgico, de 223,8 mil t. no 3T12 para de 217,2 mil t. no 4T12 foi em parte compensada pela maior venda para o segmento industrial. As vendas para o segmento subiram de 28,6 mil t. no 3T12 para 32,8 mil t. no 4T12 com o melhor desempenho nos principais mercados, a exceção do Europeu em que a demanda caiu diante da queda da produção industrial naquele mercado. O volume de produtos minerais vendidos pela Magnesita no 4T12 somou 123,4 mil t. com retração de 27,1% em relação ao 3T12 basicamente em razão do menor volume de sinter vendido tendo em vista a decisão estratégica da administração da Companhia em manter sinter em estoque diante do sazonalmente preço baixo para o minério no período. Esse quadro de mercado de vendas desfavorável limitou o crescimento da receita da Magnesita. A receita líquida total da Magnesita no 4T12 subiu 0,5% atingindo R$ 611,1 milhões (R$ 608,1 milhões no 3T12 e R$ 638 milhões no 2T12). A queda na receita líquida do segmento de soluções refratárias no trimestre foi de 0,2% enquanto que o crescimento da receita líquida do segmento de minerais industriais atingiu 32,8% para R$ 40,3 milhões. A receita do segmento de serviço recuou 13,6% no 4T12 somando R$ 36,9 milhões (R$ 42,7 milhões no 3T12) basicamente em razão do menor volume de trabalhos esporádicos no período. O aumento de 6,2% da receita líquida total no ano de 2012 apesar da redução dos volumes vendidos de solução refratária (88,7% da receita líquida total) reflete basicamente o resultado do efeito da desvalorização do real em relação ao dólar no período. A cotação R$/USD ao final de 2012 era de R$ 2,04 e a cotação R$/ era de R$ 2,69, com valorização de 8,9% e 10,7%, respectivamente. No quarto trimestre do ano a variação do dólar menor foi menor (+0,6%) praticamente mantendo o resultado financeiro da Companhia. Ver evolução dos volumes vendidos dos três segmentos de produtos da Magnesita no quadro de indicadores operacionais na página 07. 4

A menor queda dos custos e o aumento das despesas operacionais no 4T12 levou a queda do Ebitda e da margem Ebitda no período. O lucro bruto recuou 2,8% sobre o realizado no 3T12 em razão do menor volume vendido. Essa redução da margem bruta ocorreu basicamente pela retração da margem do segmento de soluções refratárias, tanto para a divisão de refratários (segmentos siderúrgico e industrial) como para o segmento minerais industriais. O crescimento das despesas administrativas no 4T12 foi devido à parcela realizada do plano de stock option e das despesas com consultoria (fusões e aquisições). Os aumentos das despesas administrativas contribuíram para a queda de 1,8% do Ebitda da Companhia para R$ 82,7 milhões (R$ 84,3 milhões no 3T12). A margem Ebitda da Companhia no quarto trimestre foi de 13,5% (13,9% no 3T12), com ligeira redução. A Magnesita aumentou o investimento no quarto trimestre do ano destinando a maior parte para manutenção do parque produtivo. O investimento total no período somou R$ 72,8 milhões, R$ 11,1 milhões acima dos R$ 61,7 milhões do trimestre anterior (R$ 62,4 milhões), e totalizando R$ 257,3 milhões (R$ 126,3 em projetos de expansão) no ano de 2012. No quarto trimestre R$ 43,8 milhões dos investimentos foram direcionados basicamente em manutenção. Em projetos de expansão e aumento de produtividade foram direcionados R$ 25,3 milhões e o restante de R$ 8,3 milhões em projetos de mineração. O forno HW4, em Brumado, está em plena operação e a estratégia da Magnesita é utilizar essa unidade nas operações de refratários da América do Sul, reduzindo o custo de aquisição de matéria prima, em reais, ao mesmo tempo em que processa e vende o produto em dólar. O projeto da mina de grafite (fase 1 de 40 mil t./ano) na cidade de Almanara, no estado de Minas Gerais, ainda continua em processo de avaliação. Nesta quinta-feira (21/03/2012) foi anunciada pela Companhia a obtenção da Licença Ambiental de Instalação ( LI ) do projeto. O projeto deverá passar pelas fases do estudo geológico, do desenho do projeto industrial e da avaliação de rentabilidade final, o que deverá demorar alguns meses. A Magnesita possui trinta e três novos projetos voltados para o segmento mineral que estão em fase de discussão de viabilidade econômica. A expectativa de investimento para todos os projetos da Companhia em 2013 é em torno de R$ 100,0 milhões (não assumindo investimento no projeto de Grafite), abaixo, portanto do realizado neste ano, aliviando o fluxo de caixa da Magnesita. O aumento do investimento realizado no 4T12 em relação ao terceiro trimestre do ano, embora módico, e a marginal redução do Ebitda no período contribuíram para o avanço do indicador de alavancagem financeira da Companhia. A Magnesita encerrou o ano de 2012 com uma dívida líquida de R$ 1.058 milhões e praticamente manteve o mesmo patamar do final do 3T12 (R$ 1.074 milhões), com aumento da posição em caixa em R$ 52,3 milhões, para R$ 819,9 milhões. O indicador dívida líquida/ebitda dos últimos dozes meses avançou de 2,76x ao final de Setembro para 2,94x do final de Dezembro/2012. O aumento do endividamento da Companhia durante o ano de 2012, conforme mostrado no gráfico abaixo, foi devido à redução de 15,8% do Ebitda no ano, ao efeito cambial desfavorável sobre a dívida em dólar e aos investimentos realizados, comentado acima, que foram direcionados especialmente para a conclusão do projeto Brumado. 550 500 450 400 350 300 250 200 Evolução Ebitda e Alavancagem 3,0 x 2,9 x 2,8 x 2,8x 2,9x 2,5 x 2,1 x 2,1 x 2,1 x 2,2 x 2,3 x 2T10 3T10 4T10 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 2T12 3T12 4T12 3,5 x 3,0 x 2,5 x 2,0 x 1,5 x 1,0 x 0,5 x 0,0 x Ebitda 12 Meses (R$ Milhões) Dívida Líquida/EBITDA A dívida bruta de R$ 1.878 milhões ao final do 4T12 (R$ 1.842 milhões ao final do 3T12) subiu 2,0% no trimestre. Dessa dívida, 81,4% é em linhas expostas a variação cambial. Dessa dívida total, os bonds emitidos no mercado de internacional ao final do 4T12 representavam 57,4%. O cronograma de amortização da dívida até o final de 2015 soma apenas 17,3% do total (ver cronograma de amortização na página 07). O cenário no curto prazo para o desempenho da Companhia não se alteram em relação ao nosso último comentário. As perspectivas para vendas da Magnesita continuam abaixo do desejado vis a vis a situação atual para os vários mercados destinado da Companhia. Continuamos acreditando que a mudança do cenário para a Companhia e para as indústrias do setor ainda dependerá da atividade econômica na China, maior produtor de aço, indústria que dita o desempenho para a indústria de refratários. O comportamento dos preços de vendas também não se mostra 5

positivas e a Companhia espera no máximo manter a condição de preço real, sem conquistar margens adicionais neste ano. Como fazemos periodicamente em nosso trabalho de acompanhamento dos resultados da Magnesita, analisamos a evolução dos bonds da Companhia no mercado secundário internacional de bonds. Nesta quarta-feira, o Yield to Maturity (YTM) do MAGGBZ 7 7/8 emitido em 25/10/2010 (vencimento em 30/03/2020 com call option em 04/4/2015 a 103,32 do valor de face) era negociado a 5,95%, com queda de 32 pontos em relação à 30/11/2012. Desde o início de 2012 a queda é de 180 pontos. O MAGGBZ 8 5/8 perpétuo era precificado a um yield de 8,0%, com queda de 24 pontos desde o final de Novembro. Desde a divulgação dos resultados do quarto trimestre, os yields dos bonds MAGGBZ 7 7/8 e do MAGGBZ 8 5/8 praticamente se mantiveram estáveis. Continuamos mantendo nossa cautela em relação ao desempenho da Companhia no curto prazo tendo em vista a difícil perspectiva para mercado siderúrgico. Entendemos também que o aumento da geração operacional de caixa em consequência da produção da primeira fase do projeto de Brumado demorará um tempo maior, retardando a estratégia da Companhia de reduzir a alavancagem financeira abaixo de 2,5x. A alavancagem se acelerou no 4T12 e as perspectivas para o ano de 2013 não são animadoras. Considerando esse contexto e a expressiva valorização do papel desde o mês de maio passado, conforme demonstrado no gráfico abaixo, não identificamos no momento oportunidades de ganho no curto prazo. Mantemos nossa indicação de que de que a posição long nos bonds da Companhia (held to maturity) pode proporcionar maior rentabilidade ao investidor em relação a outras oportunidades de investimentos. Destacamos novamente a evolução dos preços e yields e o comportamento dos spreads dos bonds de vencimento em 2020 sobre a curva soberana. 120 115 110 105 100 95 90 Evolução do preço e do yield do MAGGBZ 7 7/8 9,5 9 8,5 8 7,5 7 6,5 6 85 abr-11 jul-11 out-11 jan-12 abr-12 jul-12 out-12 jan-13 5,5 Price Yield G-Spreads dos Bonds Perpétuos 900 GSHPBR 10 11/29/49 800 700 G-Spread 600 500 400 300 MAGGBZ 8 5/8 04/29/49 CSNABZ 7 09/29/49 BRASKM 7 3/8 10/29/49 ODBR 7 1/2 09/29/49 BRPRSA 9 10/29/49 BANBRA 9 1/4 10/31/49 BANBRA 6.25 PERP BANBRA 8 1/2 10/29/49 GLOPAR 6 1/4 07/29/49 200 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 6

Na sequência, listamos os principais indicadores de ativo, resultado, cobertura e o cronograma da dívida financeira da Magnesita. Principais Números Indicadores Operacionais Produto 1T10 2T10 3T10 4T10 2010 1T11 2T11 3T11 4T11 2011 1T12 2T12 3T12 4T12 4T12/4T11 4T12/3T12 Mil Toneladas Soluções Refratárias 258 259 256 264 1.037 278 294 263 272 1.107 275 283 252 250-8,0% -1,0% Minerals 170 371 181 161 882 130 146 172 226 674 229 213 169 123-45,4% -27,1% Serviços (R$ Milhões) 31 45 41 43 159 45 37 37 34 153 31 37 43 37 7,7% -13,6% Resultado e Posição de Ativo Consolidado - R$ Milhões Indicadores de Crédito e Amortização de Dívida - R$ Milhões Resultado 1T12 2T12 3T12 4T12 Posição de Liquidez (R$ Milhões) 31/12/12 Rec. Líquida 607 638 608 611 Dívida Bruta 1.878 L. Bruto 182 202 186 180 Curto Prazo 128 EBITDA 88 105 84 83 Longo Prazo 1.750 L. Líquido 28 37 11 0 Caixa + Aplicação Financeira 820 Margem Bruta % 29,9% 31,6% 30,5% 29,5% Dívida Líquida 1.058 Margem EBITDA % 14,4% 16,5% 13,9% 13,5% Margem Líquida % 4,7% 5,8% 1,8% 0,0% Índices de Cobertura Div.Líq./ EBITDA * 2T10 3,0 x 3T10 2,9 x 4T10 2,8 x 1T11 2,1 x 2T11 2,1 x 3T11 2,1 x 4T11 2,2 x 1T12 2,3 x 2T12 2,8 x 3T12 2,9 x 4T12 Posição Patrimonial 1T12 2T12 3T12 4T12 Ativo Circulante + LP 2.093 2.320 2.280 2.273. Caixa e Aplicação Financeira 669 813 768 820. Contas a Receber 509 538 521 516. Estoques 581 595 633 654 Ativo Permanente 3.133 3.273 3.401 3.411 * EBITDA Últimos 12 Meses Cronograma de Amortização R$ Milhões % Por Ano Curto Prazo 128 7% 2013 16 1% 2014 101 5% 2015 79 4% Após 2015 1.554 83% Passivo Circulante + LP 2.547 2.815 2.814 2.872. Dívida Total 1.637 1.873 1.842 1.878. Fornecedor 298 314 319 359. Impostos e Encargos 100 94 96 95 Patrimônio Líquido 2.678 2.779 2.867 2.811 Ativo Total 5.226 5.594 5.681 5.683 Dívida CP / Dívida Total 0,05 x 0,05 x 0,07 x 0,07 x Dívida Líquida / Pat. Líquido 0,36 x 0,38 x 0,37 x 0,38 x Pat. Líquido / Ativo Total 0,51 x 0,50 x 0,50 x 0,49 x US$ Milhões Montante Bonds 250,0 400,0 Emissão 1T12 1T2010 Venc. Final Perpétuo 2020 Juros Semestral Semestral Principal Call 04/2017 Final Cupom 8,625% 7,875% Fonte: Empresa 7

Emissões Corporativas no Mercado Externo Principais Bonds de empresas brasileiras negociados no mercado externo em Dólar em 22/03/2013 Data de Rating Bond Empresa Estoque Setor Opção Cupom Vencimento Preço YTW Z-spread Emissão Composto Variação Preço (%) 3M BRFSBZ 7 1/4 01/28/20 BFF INTERNATIONAL LTD 750 Alimentos e Bebidas CALLABLE 7,3 28/1/2010 28/1/2020 118,5 5,5 4,1 276,6 Baa3-0,98% BRFSBZ 5 7/8 06/06/22 BRF - BRASIL FOODS SA 750 Alimentos e Bebidas CALLABLE 5,9 6/6/2012 6/6/2022 111,5 7,1 4,3 253,9 Baa3 2,23% JBSSBZ 8 1/4 01/29/18 JBS FINANCE II LIMITED 900 Alimentos e Bebidas CALLABLE 8,3 29/7/2010 29/1/2018 109,6 1,7 4,9 446,6 Ba3 6,86% JBSSBZ 8 1/4 02/01/20 JBS USA LLC/JBS USA FINA 700 Alimentos e Bebidas CALLABLE 8,3 30/1/2012 1/2/2020 109,3 3,3 6,0 530,4 Ba3 8,81% JBSSBZ 7 1/4 06/01/21 JBS USA LLC/JBS USA FINA 650 Alimentos e Bebidas CALLABLE 7,3 27/5/2011 1/6/2021 105,0 4,9 6,3 506,4 Ba3 10,87% JBSSBZ 6 1/4 02/05/23 ESAL GMBH 500 Alimentos e Bebidas CALLABLE 6,3 5/2/2013 5/2/2023 101,3 6,1 6,0 448,6 B2 3,38% MRFGBZ 8 3/8 05/09/18 MARFRIG HOLDING EUROPE B 734 Alimentos e Bebidas AT MATURITY 8,4 9/5/2011 9/5/2018 93,9 3,9 9,9 897,4 B2 15,98% MRFGBZ 9 7/8 07/24/17 MARFRIG HOLDING EUROPE B 600 Alimentos e Bebidas CALLABLE 9,9 24/1/2013 24/7/2017 101,0 3,4 9,6 880,3 B1-1,62% MRFGBZ 9 1/2 05/04/20 MARFRIG OVERSEAS LTD 500 Alimentos e Bebidas CALLABLE 9,5 4/5/2010 4/5/2020 97,8 4,9 9,9 858,4 B1 17,83% MINERV 12 1/4 02/10/22 MINERVA LUXEMBOURG SA 130 Alimentos e Bebidas CALLABLE 12,3 10/2/2012 10/2/2022 125,6 3,2 6,1 545,7-7,93% MINERV 7 3/4 01/31/23 MINERVA LUXEMBOURG SA 850 Alimentos e Bebidas CALLABLE 7,8 31/1/2013 31/1/2023 107,7 5,8 6,5 495,0-3,68% ELEBRA 7 3/4 11/30/15 CENT ELET BRASILEIRAS SA 300 Elétricas AT MATURITY 7,8 30/11/2005 30/11/2015 114,7 2,4 2,1 157,4 Ba2-1,57% ELEBRA 6 7/8 07/30/19 CENT ELET BRASILEIRAS SA 1000 Elétricas AT MATURITY 6,9 30/7/2009 30/7/2019 114,9 5,2 4,2 292,6 Ca -3,50% ELEBRA 5 3/4 10/27/21 CENT ELET BRASILEIRAS SA 1750 Elétricas AT MATURITY 5,8 27/10/2011 27/10/2021 107,2 6,7 4,7 300,9 Baa1-3,26% BANBRA 4 1/2 01/22/15 BANCO DO BRASIL (CAYMAN) 950 Financeiras AT MATURITY 4,5 22/1/2010 22/1/2015 104,4 1,7 2,0 160,1 Baa1-1,08% BANBRA 6 01/22/20 BANCO DO BRASIL (CAYMAN) 500 Financeiras AT MATURITY 6,0 22/1/2010 22/1/2020 115,2 5,6 3,5 211,5 Baa1-2,87% BANBRA 5 7/8 01/26/22 BANCO DO BRASIL (CAYMAN) 1500 Financeiras AT MATURITY 5,9 26/5/2011 26/1/2022 107,8 6,9 4,8 303,3 - -0,15% BANBRA 5 7/8 01/19/23 BANCO DO BRASIL (CAYMAN) 750 Financeiras AT MATURITY 5,9 19/6/2012 19/1/2023 108,0 7,4 4,8 294,4 - -0,09% BANBRA 6 1/4 12/29/49 BANCO DO BRASIL (CAYMAN) 2000 Financeiras PERP/CALL 6,3 31/1/2013 PERP 98,8 7,8 6,4 436,2 Baa3-1,90% BANSAF 6 3/4 01/27/21 BANCO SAFRA S.A.(CAYMAN) 500 Financeiras AT MATURITY 6,8 27/1/2011 27/1/2021 114,6 6,1 4,5 296,3 Baa3 2,56% BANVOR 5 1/4 02/11/16 BANCO VOTORANTIM 1250 Financeiras AT MATURITY 5,3 11/2/2011 11/2/2016 106,7 2,7 2,8 228,5 B1 1,05% BANVOR 7 3/8 01/21/20 BANCO VOTORANTIM 1150 Financeiras AT MATURITY 7,4 20/1/2010 21/1/2020 112,8 5,4 5,1 378,4 B1-0,72% BCOABC 7 7/8 04/08/20 BANCO ABC-BRASIL SA 400 Financeiras AT MATURITY 7,9 8/4/2010 8/4/2020 112,5 5,3 5,7 431,2 B1 4,50% BNDES 6.369 06/16/18 BANCO NAC DE DESEN ECONO 1000 Financeiras AT MATURITY 6,4 4/6/2008 16/6/2018 117,0 4,5 2,8 184,0 B2-3,11% BNDES 6 1/2 06/10/19 BANCO NAC DE DESEN ECONO 1000 Financeiras AT MATURITY 6,5 10/6/2009 10/6/2019 119,0 5,1 3,1 188,1 Baa1-4,03% BNDES 5 1/2 07/12/20 BANCO NAC DE DESEN ECONO 1000 Financeiras AT MATURITY 5,5 12/1/2010 12/7/2020 114,0 6,0 3,3 184,9 Baa1-4,60% BRADES 4 1/8 05/16/16 BANCO BRADESCO (CAYMAN) 500 Financeiras AT MATURITY 4,1 16/5/2011 16/5/2016 105,4 2,9 2,3 176,4 Baa2-0,40% BRADES 4 1/2 01/12/17 BANCO BRADESCO (CAYMAN) 800 Financeiras AT MATURITY 4,5 12/1/2012 12/1/2017 107,3 3,5 2,5 179,1 Baa2 0,85% BRADES 6 3/4 09/29/19 BANCO BRADESCO (CAYMAN) 750 Financeiras AT MATURITY 6,8 29/9/2009 29/9/2019 114,5 5,2 4,2 289,1 Ba1-0,91% BRADES 5.9 01/16/21 BANCO BRADESCO (CAYMAN) 1600 Financeiras AT MATURITY 5,9 16/8/2010 16/1/2021 108,4 6,2 4,6 305,0 Baa3 0,12% BRADES 5 3/4 03/01/22 BANCO BRADESCO (CAYMAN) 1100 Financeiras AT MATURITY 5,8 1/3/2012 1/3/2022 107,5 7,0 4,7 295,3 Baa1 0,01% BRSRBZ 7 3/8 02/02/22 BANCO EST RIO GRANDE SUL 775 Financeiras AT MATURITY 7,4 2/2/2012 2/2/2022 109,6 6,5 6,0 424,9 WR -1,24% BTGPBZ 4 7/8 07/08/16 BANCO BTG PACTUAL/CAYMAN 500 Financeiras CALLABLE 4,9 8/7/2011 8/7/2016 105,2 3,0 3,2 262,2 WR 0,51% BVMFBZ 5 1/2 07/16/20 BM&FBOVESPA SA 612 Financeiras CALLABLE 5,5 16/7/2010 16/7/2020 111,1 6,0 3,7 227,0 WR -2,47% DAYCOV 6 1/4 01/28/16 BANCO DAYCOVAL SA 300 Financeiras AT MATURITY 6,3 28/1/2011 28/1/2016 105,0 2,6 4,4 383,9 Baa3 0,33% HSBC 4 05/11/16 HSBC BANK BRASIL SA 500 Financeiras AT MATURITY 4,0 11/5/2011 11/5/2016 104,8 2,9 2,4 183,2 Baa3 1,69% NORBRA 3 5/8 11/09/15 BANCO DO NORDESTE BRASIL 300 Financeiras AT MATURITY 3,6 9/11/2010 9/11/2015 103,0 2,5 2,4 194,4 Baa1 0,12% NORBRA 4 3/8 05/03/19 BANCO DO NORDESTE BRASIL 300 Financeiras AT MATURITY 4,4 3/5/2012 3/5/2019 103,2 5,2 3,8 256,1 Baa1-0,11% SANBBZ 4 1/2 04/06/15 BANCO SANTANDER BRASIL 850 Financeiras AT MATURITY 4,5 6/4/2010 6/4/2015 104,0 1,9 2,5 204,7-1,16% SANBBZ 4 1/4 01/14/16 BANCO SANTANDER BRASIL 850 Financeiras AT MATURITY 4,3 14/1/2011 14/1/2016 104,5 2,6 2,6 207,1 Ba1 1,84% SANBBZ 4 5/8 02/13/17 BANCO SANTANDER BRASIL 1350 Financeiras AT MATURITY 4,6 13/2/2012 13/2/2017 105,8 3,5 3,0 231,6 Ba1 2,60% CIELBZ 3 3/4 11/16/22 CIELO SA/CIELO USA INC 875 Financeiras AT MATURITY 3,8 16/11/2012 16/11/2022 95,6 7,9 4,3 238,1 Ba1-3,57% ITAU 5 1/8 05/13/23 ITAU UNIBANCO HLDG SA/KY 1870 Financeiras AT MATURITY 5,1 13/11/2012 13/5/2023 102,9 7,7 4,8 280,5 Ba1 1,66% CAIXBR 2 3/8 11/06/17 CAIXA ECONOMICA FEDERAL 1000 Financeiras AT MATURITY 2,4 5/11/2012 6/11/2017 97,7 4,3 2,9 201,9 Ba1-2,13% CAIXBR 3 1/2 11/07/22 CAIXA ECONOMICA FEDERAL 500 Financeiras AT MATURITY 3,5 5/11/2012 7/11/2022 96,3 7,9 4,0 203,6 - -4,87% BANBRA 3 7/8 10/10/22 BANCO DO BRASIL (CAYMAN) 1925 Financeiras AT MATURITY 3,9 10/10/2012 10/10/2022 97,4 7,7 4,2 230,4 - -2,73% BTGPBZ 5 3/4 09/28/22 BANCO BTG PACTUAL/CAYMAN 800 Financeiras AT MATURITY 5,8 28/9/2012 28/9/2022 100,5 7,1 5,7 383,9 NR -0,39% ITAU 5 1/2 08/06/22 ITAU UNIBANCO HLDG SA/KY 1375 Financeiras AT MATURITY 5,5 6/8/2012 6/8/2022 104,2 7,3 4,9 309,3 Ba2 0,17% CSNABZ 6 7/8 09/21/19 CSN ISLANDS XI CORP 750 Mineração e Aço AT MATURITY 6,9 21/9/2009 21/9/2019 111,6 5,3 4,8 348,6 - -1,37% CSNABZ 6 1/2 07/21/20 CSN RESOURCES SA 1200 Mineração e Aço CALLABLE 6,5 21/7/2010 21/7/2020 107,6 5,8 5,2 377,5 - -2,13% CSNABZ 7 09/29/49 CSN ISLANDS XII 1000 Mineração e Aço PERP/CALL 7,0 23/9/2010 PERP 101,7 2,3 6,3 580,2 Baa3 0,31% GGBRBZ 7 1/4 10/20/17 GTL TRADE FINANCE INC 1500 Mineração e Aço AT MATURITY 7,3 22/10/2007 20/10/2017 114,2 3,8 3,8 299,1 Baa3-2,21% GGBRBZ 7 01/20/20 GERDAU HOLDINGS INC 1250 Mineração e Aço AT MATURITY 7,0 24/11/2009 20/1/2020 114,2 5,4 4,5 320,0 Baa3-1,88% GGBRBZ 5 3/4 01/30/21 GERDAU TRADE INC 1250 Mineração e Aço AT MATURITY 5,8 1/10/2010 30/1/2021 106,6 6,3 4,7 315,6 Baa3-2,55% USIM 8 1/4 06/14/16 COSIPA COMMERCIAL LTD 200 Mineração e Aço AT MATURITY 8,3 14/6/2006 14/6/2016 113,4 2,8 3,8 320,2 Baa3 4,19% USIM 7 1/4 01/18/18 USIMINAS COMMERCIAL LTD 400 Mineração e Aço CALLABLE 7,3 18/1/2008 18/1/2018 111,4 4,0 4,6 368,5 Baa3 3,45% SAMMIN 4 1/8 11/01/22 SAMARCO MINERACAO SA 1000 Mineração e Aço CALLABLE 4,1 31/10/2012 1/11/2022 97,5 7,7 4,4 253,8 Caa3-2,59% VALEBZ 5 5/8 09/11/42 VALE SA 1500 Mineração e Aço CALLABLE 5,6 11/9/2012 11/9/2042 99,8 14,3 5,6 283,8 B1-1,53% HYPEBZ 6 1/2 04/20/21 HYPERMARCAS SA 750 Outros CALLABLE 6,5 20/4/2011 20/4/2021 108,5 2,7 4,5 396,6-3,01% BRASKM 7 1/4 06/05/18 BRASKEM FINANCE LTD 500 Petroquímicas CALLABLE 7,3 5/6/2008 5/6/2018 115,2 4,3 4,0 299,5 Ba1-1,03% BRASKM 7 05/07/20 BRASKEM FINANCE LTD 750 Petroquímicas CALLABLE 7,0 7/5/2010 7/5/2020 113,2 5,6 4,8 338,5 Ba1-2,48% BRASKM 5 3/4 04/15/21 BRASKEM FINANCE LTD 1000 Petroquímicas CALLABLE 5,8 15/4/2011 15/4/2021 105,6 6,3 4,9 328,9 Ba2-1,15% BRASKM 5 3/8 05/02/22 BRASKEM FINANCE LTD 500 Petroquímicas CALLABLE 5,4 2/5/2012 2/5/2022 103,8 7,0 4,8 304,9 Ba1-0,70% BRASKM 7 1/8 07/22/41 BRASKEM AMERICA FINANCE 750 Petroquímicas CALLABLE 7,1 22/7/2011 22/7/2041 103,3 12,1 6,9 417,7 Ba3-3,64% BRASKM 7 3/8 10/29/49 BRASKEM FINANCE LTD 700 Petroquímicas PERP/CALL 7,4 4/10/2010 PERP 104,1 2,3 5,6 516,1 Ba3-1,38% MAGGBZ 7 7/8 03/30/20 REARDEN G HOLDINGS EINS 400 Mineração e Aço CALLABLE 7,9 30/3/2010 30/3/2020 110,6 1,8 4,2 380,7 Baa3 0,11% MAGGBZ 8 5/8 04/29/49 MAGNESITA FINANCE LTD 250 Mineração e Aço PERP/CALL 8,6 5/4/2012 PERP 106,6 3,3 6,7 601,3 Baa3 2,26% OGXPBZ 8 1/2 06/01/18 OGX AUSTRIA GMBH 2563 Óleo e Gás CALLABLE 8,5 3/6/2011 1/6/2018 77,6 3,7 14,8 1387,5 Baa2-14,83% OGXPBZ 8 3/8 04/01/22 OGX AUSTRIA GMBH 1063 Óleo e Gás CALLABLE 8,4 30/3/2012 1/4/2022 75,0 5,4 13,2 1155,5 - -14,78% QGOGCO 6 1/4 11/09/19 QGOG CONSTELLATION SA 700 Óleo e Gás CALLABLE 6,3 9/11/2012 9/11/2019 105,3 4,6 5,2 406,7 Baa2 5,20% FIBRBZ 7 1/2 05/04/20 FIBRIA OVERSEAS FINANCE 1356 Papel e Celulose CALLABLE 7,5 4/5/2010 4/5/2020 112,0 1,9 3,3 283,2 Baa3 1,24% FIBRBZ 6 3/4 03/03/21 FIBRIA OVERSEAS FINANCE 750 Papel e Celulose CALLABLE 6,8 3/3/2011 3/3/2021 111,3 2,7 3,7 322,0 Baa3 3,41% SUZANO 5 7/8 01/23/21 SUZANO TRADING LTD 650 Papel e Celulose CALLABLE 5,9 23/9/2010 23/1/2021 104,1 6,2 5,2 365,9-3,54% BRMLBZ 8 1/2 01/29/49 BR MALLS INTL FINANCE 405 Shoppings PERP/CALL 8,5 21/1/2011 PERP 109,1 2,5 5,0 451,9 B3-1,05% CSANBZ 7 02/01/17 RAIZEN ENERGY FINANCE 400 Açúcar Etanol e Energia CALLABLE 7,0 26/1/2007 1/2/2017 114,2 3,4 3,0 235,4 B3-0,97% OIBRBZ 5 3/4 02/10/22 OI SA 1500 Telecomunicações CALLABLE 5,8 10/2/2012 10/2/2022 105,1 6,9 5,0 328,0 Baa3-0,48% OIBRBZ 5 1/2 10/23/20 TELEMAR NORTE LESTE SA 1787 Telecomunicações CALLABLE 5,5 15/9/2010 23/10/2020 105,0 6,1 4,7 318,2 - -0,71% GOL 9 1/4 07/20/20 GOL FINANCE 300 Transporte CALLABLE 9,3 20/7/2010 20/7/2020 97,5 5,1 9,7 834,0 Baa3 5,54% GOL 8 3/4 04/29/49 GOL FINANCE 200 Transporte PERP/CALL 8,8 5/4/2006 PERP 77,2 8,5 11,4 903,8-9,32% TAM 9 1/2 01/29/20 TAM CAPITAL 2 INC 300 Transporte CALLABLE 9,5 29/10/2009 29/1/2020 112,0 1,7 5,1 465,9-0,13% TAM 8 3/8 06/03/21 TAM CAPITAL 3 INC 500 Transporte CALLABLE 8,4 3/6/2011 3/6/2021 111,8 2,7 5,5 495,6 Baa3 2,41% ODBR 5 1/8 06/26/22 ODEBRECHT FINANCE LTD 600 Construção CALLABLE 5,1 26/6/2012 26/6/2022 105,8 7,3 4,4 252,3 Baa1-0,61% ODBR 6 04/05/23 ODEBRECHT FINANCE LTD 729 Construção CALLABLE 6,0 5/4/2011 5/4/2023 112,8 7,5 4,4 248,0 B1 1,09% ODBR 7 1/8 06/26/42 ODEBRECHT FINANCE LTD 850 Construção CALLABLE 7,1 26/6/2012 26/6/2042 114,7 13,0 6,0 330,6 Ba2 2,58% ODBR 7 1/2 09/29/49 ODEBRECHT FINANCE LTD 750 Construção PERP/CALL 7,5 14/9/2010 PERP 106,7 2,2 4,6 412,7 WR 0,04% ODEBRE 6.35 06/30/21 ODEBRECHT DRILL VIII/IX 1425 Construção CALL/SINK 6,4 18/11/2010 30/6/2021 110,8 5,8 4,6 312,7 WR -1,91% OASCBZ 8 1/4 10/19/19 OAS INVESTMENTS GMBH 500 Construção CALLABLE 8,3 19/10/2012 19/10/2019 107,3 4,3 6,7 560,7 WR 4,30% OSXBBZ 9 1/4 03/20/15 OSX 3 LEASING BV 500 Transporte CALLABLE 9,3 20/3/2012 20/3/2015 100,0 1,7 9,6 882,6 - -4,59% SCHAHN 5 7/8 09/25/22 SCHAHIN II FINAN CO SPV 750 Outros CALL/SINK 5,9 28/3/2012 25/9/2022 104,9 7,3 5,2 332,4 Baa2-0,28% VOTORA 6 5/8 09/25/19 VOTO-VOTORANTIM O/S TRAD 1000 Construção CALLABLE 6,6 25/9/2009 25/9/2019 115,5 5,4 3,9 260,8 Baa2 0,09% VOTORA 7 3/4 06/24/20 VOTORANTIM OVERSEAS IV 400 Construção CALLABLE 7,8 24/6/2005 24/6/2020 120,8 5,6 4,4 293,5 Baa2 0,21% VOTORA 6 3/4 04/05/21 VOTO-VOTORANTIM LTD 750 Construção CALLABLE 6,8 5/4/2010 5/4/2021 116,4 6,2 4,3 271,7 Baa2-0,09% VOTORA 7 1/4 04/05/41 VOTORANTIM CIMENTOS SA 1250 Construção CALLABLE 7,3 5/4/2011 5/4/2041 110,1 12,2 6,5 376,4 Baa2 1,31% VALEBZ 4 5/8 09/15/20 VALE OVERSEAS LIMITED 1.000 Mineração e Aço CALLABLE 4,6 15/9/2010 15/9/2020 105,9 6,3 3,7 219,4 A3-0,77% VALEBZ 4 3/8 01/11/22 VALE OVERSEAS LIMITED 2.250 Mineração e Aço CALLABLE 4,4 11/1/2012 11/1/2022 102,8 7,2 4,0 221,3 A3-1,62% VALEBZ 7.2 09/15/32 VALE INCO LTD 400 Mineração e Aço CALLABLE 7,2 23/9/2002 15/9/2032 123,8 11,3 5,2 265,3 A3 3,70% VALEBZ 8 1/4 01/17/34 VALE OVERSEAS LIMITED 800 Mineração e Aço AT MATURITY 8,3 15/1/2004 17/1/2034 129,3 11,0 5,8 322,5 A3-0,34% VALEBZ 6 7/8 11/21/36 VALE OVERSEAS LIMITED 2.500 Mineração e Aço CALLABLE 6,9 21/11/2006 21/11/2036 114,7 12,1 5,7 305,6 Ba2-1,23% VALEBZ 6 7/8 11/10/39 VALE OVERSEAS LIMITED 1.750 Mineração e Aço CALLABLE 6,9 10/11/2009 10/11/2039 115,5 12,8 5,7 300,8 Baa3-1,22% PETBRA 5 7/8 03/01/18 PETROBRAS INTL FIN CO 1.750 Óleo e Gás CALLABLE 5,9 1/11/2007 1/3/2018 112,2 4,3 3,2 223,8 Baa2-1,45% PETBRA 8 3/8 12/10/18 PETROBRAS INTL FIN CO 577 Óleo e Gás AT MATURITY 8,4 10/12/2003 10/12/2018 124,7 4,6 3,5 245,0 Baa2-1,96% PETBRA 7 7/8 03/15/19 PETROBRAS INTL FIN CO 2.750 Óleo e Gás CALLABLE 7,9 11/2/2009 15/3/2019 122,1 4,9 3,7 254,9 Baa2-2,87% PETBRA 5 3/4 01/20/20 PETROBRAS INTL FIN CO 2.500 Óleo e Gás CALLABLE 5,8 30/10/2009 20/1/2020 110,5 5,6 4,0 261,2 Baa2-2,87% PETBRA 5 3/8 01/27/21 PETROBRAS INTL FIN CO 5.250 Óleo e Gás CALLABLE 5,4 27/1/2011 27/1/2021 108,3 6,4 4,1 254,3 Baa2-3,47% PETBRA 6 7/8 01/20/40 PETROBRAS INTL FIN CO 1.500 Óleo e Gás CALLABLE 6,9 30/10/2009 20/1/2040 115,5 13,0 5,7 300,5 Baa2-7,96% PETBRA 6 3/4 01/27/41 PETROBRAS INTL FIN CO 2.250 Óleo e Gás CALLABLE 6,8 27/1/2011 27/1/2041 114,2 13,3 5,7 297,6 Baa2-8,28% EMBRBZ 6 3/8 01/24/17 EMBRAER OVERSEAS LTD 376 Transporte CALLABLE 6,4 18/5/2007 24/1/2017 113,2 3,4 2,7 204,0 Baa2-0,25% EMBRBZ 6 3/8 01/15/20 EMBRAER OVERSEAS LTD 500 Transporte CALLABLE 6,4 8/10/2009 15/1/2020 116,0 5,5 3,7 233,7 Baa2 1,06% EMBRBZ 5.15 06/15/22 EMPRESA BRAS DE AERONAU 500 Transporte CALLABLE 5,2 15/6/2012 15/6/2022 109,4 7,3 3,9 210,3 Baa2 1,55% BNDES 6.369 06/16/18 BANCO NAC DE DESEN ECONO 1.000 Financeira AT MATURITY 6,4 4/6/2008 16/6/2018 117,0 4,5 2,8 184,0 Baa2-3,11% BNDES 6 1/2 06/10/19 BANCO NAC DE DESEN ECONO 1.000 Financeira AT MATURITY 6,5 10/6/2009 10/6/2019 119,0 5,1 3,1 188,1 Baa2-4,03% BNDES 5 1/2 07/12/20 BANCO NAC DE DESEN ECONO 1.000 Financeira AT MATURITY 5,5 12/1/2010 12/7/2020 114,0 6,0 3,3 184,9 Baa2-4,60% Source: Bloomberg 8

Indicativo de Rentabilidade de Emissões Externas Yields x Apresentamos nesta seção o quadro dos principais bonds (sovereign e corporativos) negociados atualmente no mercado externo. Os gráficos apresentam os yields (fonte: Bloomberg, em 22/03/2013) segmentados por rating: BBB, BBB-, BBB+, BB, B e os Sovereign Bonds. BBB+ BBB 8,0 5,0 BRADES 5 3/4 03/01/22 7,0 ITAU 10 1/2 11/23/15 4,5 BRADES 5.9 01/16/21 Yield to Worst % 6,0 5,0 4,0 3,0 VALEBZ 4 3/8 01/11/22 VALEBZ 5 5/8 09/15/19 VALEBZ 8 1/4 01/17/34 VALEBZ 6 7/8 11/10/39 Yield to Worst % 4,0 3,5 3,0 2,5 BRADES 6 3/4 09/29/19 PETBRA 5 3/8 01/27/21 VOTORA 6 5/8 09/25/19 CAIXBR 3 1/2 11/07/22 NORBRA 4 3/8 05/03/19 PETBRA 8 3/8 12/10/18 BANBRA 6 01/22/20 BNDES 5 1/2 07/12/20 BNDES 6 1/2 06/10/19 SANBBZ 4 5/8 02/13/17 CAIXBR 2 3/8 11/06/17 SANBBZ 4 1/2 04/06/15 PETBRA 6 1/8 10/06/16 HSBC 4 05/11/16 2,0 VALEBZ 6 1/4 01/23/17 VALEBZ 6 1/4 01/11/16 2,0 BRADES 4 1/8 05/16/16 BANBRA 4 1/2 01/22/15 1,0 1,5 BRADES 0 05/16/14 0,0 0 2 4 6 8 10 12 14 1,0 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 BBB- 8 BB+ / BB / BB- 9 CEEB 11 3/4 04/27/16 7 USJACU 9 7/8 11/09/19 Yield to Worst % 8 7 6 5 4 BANSAF 10 1/4 08/08/16 OIBRBZ 9 3/4 09/15/16 BRASKM 7 3/8 10/29/49 BRFSBZ 7 1/4 01/28/20 OIBRBZ 5 3/4 02/10/22 SCHAHN 5 7/8 09/25/22 BRASKM 7 05/07/20 BRASKM 5 3/4 04/15/21 GGBRBZ 5 3/4 01/30/21 ODBR 5 1/8 06/26/22 GGBRBZ 7 01/20/20 Yield to Worst % 6 5 4 3 JBSSBZ 8 1/4 02/01/20 CSNABZ 7 09/29/49 JBSSBZ 10 1/2 08/04/16 TAM 9 1/2 01/29/20 HYPEBZ 6 1/2 04/20/21 MAGGBZ 7 7/8 03/30/20 CSNABZ 10 01/15/15 SBSPBZ 6 1/4 12/16/20 FIBRBZ 7 1/2 05/04/20 SUZANO 5 7/8 01/23/21 CSNABZ 6 1/2 07/21/20 ELEBRA 6 7/8 07/30/19 BTGPBZ 5 3/4 09/28/22 ELEBRA 5 3/4 10/27/21 3 BTGPBZ 4 7/8 07/08/16 CSANBZ 7 02/01/17 2 CSNABZ 9 3/4 12/16/13 2 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 B- / B / B+ CCC- / C+ 13 45 12 OGXPBZ 8 3/8 04/01/22 40 REDEM 11 1/8 04/29/49 Yield to Worst % 11 10 9 8 MRFGBZ 9 7/8 07/24/17 MRFGBZ 9 5/8 11/16/16 GVOBR 10 1/2 01/28/18 CIMTUP 9 3/4 05/11/18 OSXBBZ 9 1/4 03/20/15 BCOBMG 9.15 01/15/16 GOL 7 1/2 04/03/17 GVOBR 11 3/4 02/09/22 GOL 10 3/4 02/12/23 MRFGBZ 9 1/2 05/04/20 MRFGBZ 8 3/8 05/09/18 GOL 8 3/4 04/29/49 Yield to Worst % 35 30 25 20 15 10 LUPABZ 9 7/8 07/29/49 BCOBMG 9.95 11/05/19 BCOBMG 8 7/8 08/05/20 7 OASCBZ 8 1/4 10/19/19 MINERV 7 3/4 01/31/23 6 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 5 0 2 3 4 5 6 7 8 9 10 9

Ratings Corporativos Mudança de Rating - Período 15/03/2013 a 22/03/2013 Empresa Data Agência Escala Rating Atual Anterior Outlook Bertin 22/03/2013 Moody's Dívida Sênior s/ Garantia Ba3 B1 22/03/2013 Moody's Estável JBS 22/03/2013 Moody's Dívida Sênior s/ Garantia Ba3 B1 22/03/2013 Moody's Rating Corporativo LP Ba3 B1 22/03/2013 Moody's Estável BR Properties 21/03/2013 Fitch Estável 21/03/2013 Fitch Default ML LP BB BB- 21/03/2013 Fitch Nacional Nacional LP AA-(bra) A(bra) 21/03/2013 Fitch Default ME LP BB BB- 21/03/2013 Fitch Dívida Sênior s/ Garantia BB BB- Caixa Economica Federal 21/03/2013 Moody's Força Financeira Bancária D D+ 21/03/2013 Moody's Dívida Sênior s/ Garantia Baa2 Baa1 21/03/2013 Moody's Depósitos Bancários ML LP Baa2 A3 Estável 21/03/2013 Moody's Positivo BNDES 20/03/2013 Moody's Positivo 20/03/2013 Moody's Rating ML Baa2 A3 20/03/2013 Moody's Dívida ME LP Baa2 Baa1 BNDES Participacões 20/03/2013 Moody's Dívida Sênior s/ Garantia Baa2 A3 20/03/2013 Moody's Rating LP Baa2 20/03/2013 Moody's Rating ML Baa2 A3 20/03/2013 Moody's Positivo Fibria Celulose 15/03/2013 S&P Estável 15/03/2013 S&P Crédito ML LP BB+ BB 15/03/2013 S&P Crédito ME LP BB+ BB Fonte: Bloomberg 10

Indicativo de Taxas de Debêntures Taxas e Prazos das Debêntures no Mercado Apresentamos nesta seção o quadro das principais emissões de debêntures que estão atualmente no mercado. Os gráficos apresentam os preços indicativos (informados pelas instituições financeiras contribuidoras e apuradas pela ANDIMA) classificados por indexador (DI, IGPM e IPCA) e o respectivo duration (Fonte: ANDIMA - dados em 22/03/2013). Adicionalmente, comparamos o preço indicativo das emissões em DI com o equivalente em % do DI e DI + spread. IPCA + % 8,0% 7,0% 6,0% 5,0% 4,0% 3,0% CEAR22 CCRD25 UNDA22 TAES21 BNDP24 CMTR22 TRAC12 Debêntures indexadas pelo IPCA + % AMLP43 HYPE33 CVIA21 AVIA21 VIAN21 BRML21 JHSP13 BNDS35 ALLG28 TNLE25 BRML22 BRTO29 CMTR23 BNDP36 CBAN21 CBAN11 2,0% 0,5 1,5 2,5 3,5 4,5 5,5 6,5 CMTR33 IGPM + % 10,4% 9,8% 9,2% 8,6% 8,0% 7,4% 6,8% 6,2% 5,6% ANHB11 ANHB21 ECOV21 Debêntures indexadas pelo IGPM SUZB13 ECOV31 5,0% 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,0% Debêntures indexadas CDI + % 140% Debêntures indexadas em % do CDI DI + % 2,5% 2,0% 1,5% 1,0% 0,5% MRVE11 BISA12 ALLG15 ABNB11 BESA11 ALLG16 GEPA11 VIAN11 TNLE15 CVRD27 BISA13 GFSA18 IGTA12 AMPL33 SBSPA5 LRNE14 Em % do DI 135% 130% 125% 120% 115% 110% 105% BISA13 MRVE11 BISA12 ALLG16 BESA11 ALLG15 VIAN11 GEPA11 ABNB11 TNLE15 CVRD27 GFSA18 HYPE23 SBSPA5 AMPL33 LRNE14 0,0% 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 100% 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 Em % do DI 114% 112% 110% 108% 106% 104% LAME13 ITSA11 VIVO24 NATU14 BPAR23 ESCE12 IGTA11 Debêntures indexadas % do CDI CCHOA2 CROD12 AMLP14 MILS11 VOES14 CCHOA6 LORTA4 CEPE14 ITAP13 LAME26 LORT15 ANHB14 102% 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 DI + % 1,2% 1,0% 0,8% 0,6% 0,4% LAME13 ESCE12 ITSA11 IGTA11 VIVO24 NATU14 Debêntures indexadas CDI +% CCHOA2 CROD12 AMLP14 MILS11 VOES14 CCHOA6 LORTA4 CEPE14 ITAP13 LAME26 LORT15 ANHB14 BPAR23 0,2% 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 11