4 RESULTADOS. Resultados 63

Documentos relacionados
Modelamento Biomecânico. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

Estrutura da Coluna Vertebral

Coluna Vertebral. Coluna Vertebral Cinesiologia. Renato Almeida

Aula 4: Gráficos lineares

MOVIMENTO ROTACIONAL E MOMENTO DE INÉRCIA

Conceitos de vetores. Decomposição de vetores

Estudo dos momentos e forças articulares. Problema da dinâmica inversa. Ana de David Universidade de Brasília

Considerando a variação temporal do momento angular de um corpo rígido que gira ao redor de um eixo fixo, temos:

Centro de Gravidade e Equilíbrio e Referenciais Antropométricos. Prof. Dr. André L.F. Rodacki

Profº Carlos Alberto

Aula O Plano Cartesiano

13/4/2011. Quantidade de movimento x Massa Quantidade de movimento x Velocidade. Colisão frontal: ônibus x carro

FORÇA SOBRE ÁREAS PLANAS

Flexão. Tensões na Flexão. e seu sentido é anti-horário. Estudar a flexão em barras é estudar o efeito dos momentos fletores nestas barras.

MOVIMENTOS DA CINTURA ESCAPULAR. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

O centróide de área é definido como sendo o ponto correspondente ao centro de gravidade de uma placa de espessura infinitesimal.

MOVIMENTO TRIDIMENSIONAL. Prof. Ms. Carolina Vicentini

Turma/curso: 5º Período Engenharia Civil Professor: Elias Rodrigues Liah, Engº Civil, M.Sc.

Músculos da Cabeça e Pescoço

efeito: movimento P = m. g

Física Unidade VI Série 2

Fís. Leonardo Gomes (Caio Rodrigues)

ISEL Instituto Superior de Engenharia de Lisboa

Resistência dos. Materiais. Capítulo 3. - Flexão

Física 1. 2 a prova 02/07/2016. Atenção: Leia as recomendações antes de fazer a prova.

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia de Transportes

, Equação ESFORÇO NORMAL SIMPLES 3.1 BARRA CARREGADA AXIALMENTE

Resoluções dos exercícios propostos

NOTAS DE AULA INTRODUÇÃO À ENGENHARIA BIOMÉDICA 70

COLUNA LOMBAR 24/03/15 ANATOMIA VERTEBRAL

8 FLAMBAGEM 8.1 ESTABILIDADE DE ESTRUTURAS

Mecânica Geral. Prof. Evandro Bittencourt (Dr.) Engenharia de Produção e Sistemas UDESC. 27 de fevereiro de 2008

Unidade IV. Aula 21.2 Conteúdo: Óptica, Ser humano e Saúde. Espelhos esféricos: Estudo analítico das imagens, equação de Gauss e aplicações.

PROGRAD / COSEAC Padrão de Respostas Física Grupos 05 e 20

P 2 M a P 1. b V a V a V b. Na grelha engastada, as reações serão o momento torçor, o momento fletor e a reação vertical no engaste.

Lista de exercícios 4

ERGONOMIA Notas de Aula-Graduação

Lista 12: Rotação de corpos rígidos

Instituto Politécnico de Tomar Escola Superior de Tecnologia de Tomar ÁREA INTERDEPARTAMENTAL DE FÍSICA

MODELAGEM MATEMÁTICA DAS OSCILAÇÕES DE UM PÊNDULO

Capítulo 2. Retas no plano. 1. Retas verticais e não-verticais. Definição 1

2.1. Construção da Pista

LISTA DE EXERCÍCIOS - MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES (MHS) (versão 2014/2)

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I Curso de Eletromecânica

Cinemática do Movimento

Exercícios Primeira Prova FTR

Jorge M. V. Capela, Marisa V. Capela. Araraquara, SP

Cálculo Diferencial e Integral 1 Lista de Exercícios Aplicação de Derivadas

ANÁLISE DOS FATORES ANTROPOMÉTRICOS EM BIOMECÂNICA

UNIFEI - UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 19 Introdução ao estudo de Estabilidade Estática

O objetivo da Topografia é, representar graficamente uma porção limitada do terreno, através das etapas:

GEOMETRIA ANALÍTICA E CÁLCULO VETORIAL GEOMETRIA ANALÍTICA BÁSICA. 03/01/ GGM - UFF Dirce Uesu Pesco

Experiência 3 - Pêndulo

Biomecânica da Coluna Cervical

Série IV - Momento Angular (Resoluções Sucintas)

Centro de Gravidade e Equilíbrio e Referenciais Antropométricos

COMPLEXO SUPERIOR CINTURA ESCAPULAR

peso da barra: P = 15 N; comprimento do segmento AO: D A = 1 m; comprimento do segmento BO: D B = 0,5 m.

OSSOS ESCÁPULA CLAVÍCULA ÚMERO

PROBLEMAS DE PROVA. EXERCÍCIOS DA 3 a. ÁREA. UFRGS - ESCOLA DE ENGENHARIA ENG Mecânica. Atualizada em 11/11/2008

ADL Sistemas de Segunda Ordem Subamortecidos

Matemática - 3ª série Roteiro 04 Caderno do Aluno. Estudo da Reta

HIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil. MEDIÇÃO DE VAZÃO Profª. Priscila Pini

FÍSICA II. 02. Uma das extremidades de um fio de comprimento 3,0 m é presa a um diapasão elétrico; a outra passa por

TOPOGRAFIA PLANIMETRIA: CÁLCULO DE AZIMUTES EM POLIGONAIS E COORDENADAS. Prof. Dr. Daniel Caetano

A primeira coisa a fazer é saber quais são as equações das curvas quando elas já se encontram na melhor

Capítulo 11 Rotações e Momento Angular

Cinesiologia e Biomecânica Prof. Sandro de Souza

Dupla Projeção Ortogonal / Método de Monge

AVALIAÇÃO POSTURAL O QUE É UMA AVALIAÇÃO POSTURAL? 16/09/2014

Fisioterapeuta Priscila Souza

2. A ilustração seguinte mostra o deslocamento dos remadores em um lago, sendo que os remos são considerados alavancas.

Figura 9.1: Corpo que pode ser simplificado pelo estado plano de tensões (a), estado de tensões no interior do corpo (b).

Teoria das Estruturas - Aula 06

Áreas de atuação da Biomecânica. Métodos de análise : quantitativo e qualitativo

d) [1,0 pt.] Determine a velocidade v(t) do segundo corpo, depois do choque, em relação à origem O do sistema de coordenadas mostrado na figura.

LABORATÓRIO DE GEOPROCESSAMENTO DIDÁTIC

Lista de exercícios 8 Campos magnéticos produzidos por corrente

Forma e Dimensões da Terra Prof. Rodolfo Moreira de Castro Junior

FACULDADE ANHANGUERA DE SÃO JOSÉ CURSO DE FISIOTERAPIA

GGM Geometria Analítica I 19/04/2012- Turma M1 Dirce Uesu

Tronco. Funções. You created this PDF from an application that is not licensed to print to novapdf printer ( Coluna vertebral

Capítulo 3: Propriedades mecânicas dos materiais

Força. Aceleração (sai ou volta para o repouso) Força. Vetor. Aumenta ou diminui a velocidade; Muda de direção. Acelerar 1kg de massa a 1m/s 2 (N)

a unidade de θ em revoluções e do tempo t em segundos (θ(rev.) t(s)). Também construa o gráfico da velocidade angular ω em função do tempo (ω( rev.

TOPOGRAFIA. Prof. Michel Andraus

Fortaleza Ceará TD DE FÍSICA/DATA: 15/03/14

CURSO SUPERIOR DE ENGENHARIA CIVIL TEORIA DAS ESTRUTURAS II

Por que devemos avaliar a força muscular?

7 FLEXÃO COMPOSTA 7.1 FLEXÃO COMPOSTA NORMAL

Cabeça. Ossos e Músculos 24/02/2016. Ossos da Cabeça Palpação. Músculos da Cabeça Palpação. Músculos da Cabeça Palpação ANATOMIA PALPATÓRIA

9 Correlação e Regressão. 9-1 Aspectos Gerais 9-2 Correlação 9-3 Regressão 9-4 Intervalos de Variação e Predição 9-5 Regressão Múltipla

CAPÍTULO IV GEOMETRIA DAS MASSAS

Lista 8 : Cinemática das Rotações NOME:

LISTA DE EXERCÍCIOS 1º ANO

Estatística Aplicada ao Serviço Social

SAPATAS - DIMENSIONAMENTO

OMBRO. Úmero Cabeça Colo Tubérculo maior Tubérculo menor Sulco intertubercular

Transcrição:

Resultados 63 4 RESULTADOS Observou-se que o presente trabalho propõe-se fundamentalmente a desenvolver uma metodologia para a determinação de forças atuantes durante o movimento de flexão/extensão da coluna vertebral, utilizando-se de medições simultâneas com procedimentos de Cinemetria, Ressonância Magnética e Antropometria. Com o objetivo de selecionar das imagens obtidas, o quadro em que o indivíduo possui a maior flexão (45 graus), foi utilizado uma rotina do programa MATLAB em anexo (Figura 32). Figura 32. Imagens projetadas, registradas pelas câmeras 1 e 2 em um mesmo instante simultaneamente, com o indivíduo fazendo uma flexão de 45 graus.

Resultados 64 Pela aquisição e sobreposição das imagens de ressonância magnética, foi possível estabelecer os valores dos ângulos de inserção dos músculos de interesse, (Figuras de 33 a 39). Deslocamento vértebra-músculo [mm] 40 38 36 34 32 y=a*x+b a=tan(ângulo) ângulo 5.99522± 0.43289 Semi Espinhal curva ajustada 30 10 20 30 40 50 Posição vertical [mm] Figura 33. Gráfico do deslocamento vértebra-músculo pela posição vertical do músculo semiespinhal com a curva de ajustamento.

Resultados 65 Deslocamento vértebra-músculo [mm] 28 26 24 22 20 y=a*x+b a=tan(ângulo) ângulo 4.00493± 0.57026 Espinhal do Tórax curva ajustada 18 10 20 30 40 50 Posição vertical [mm] Figura 34. Gráfico do deslocamento vértebra-músculo pela posição vertical do músculo Espinhal Tórax com a curva de ajustamento. Deslocamento vértebra-músculo [mm] 42 40 38 36 34 32 y=a*x+b a=tan(ângulo) ângulo 4.00493± 0.57026 Ilio do Tórax curva ajustada 10 20 30 40 50 Posição vertical [mm] Figura 35. Gráfico do deslocamento vértebra-músculo pela posição vertical do músculo Iliocostal Tórax com a curva de ajustamento.

Resultados 66 Deslocamento vértebra-músculo [mm] 24 22 20 18 16 y=a*x+b a=tan(ângulo) ângulo 6.27848±0.66391 Quadrado lombar curva ajustada 14 10 20 30 40 50 Posição vertical [mm] Figura 36. Gráfico do deslocamento vértebra-músculo pela posição vertical do músculo Quadrado Lombar com a curva de ajustamento. Deslocamento vértebra-músculo [mm] 48 46 44 42 40 38 y=a*x+b a=tan(ângulo) ângulo 11.31207±1.03067 Longuissimo curva ajustada 10 20 30 40 50 Posição vertical [mm] Figura 37. Gráfico do deslocamento vértebra-músculo pela posição vertical do músculo Longuíssimo do Tórax com a curva de ajustamento.

Resultados 67 Deslocamento vértebra-músculo [mm] 30 28 26 24 22 20 y=a*x+b a=tan(ângulo) ângulo 5.71167±0.00069 Multifídus curva ajustada 10 20 30 40 50 Posição vertical [mm] Figura 38. Gráfico do deslocamento vértebra-músculo pela posição vertical do músculo Multifídus com a curva de ajustamento. Deslocamento vertebra-músculo [mm] 42 40 38 36 34 32 y=a*x+b a=tan(ângulo) ângulo 6.03571±1.10919 Ilio Lombar curva ajustada 10 20 30 40 50 Posição vertical [mm] Figura 39. Gráfico do deslocamento vértebra-músculo pela posição vertical do músculo Iliocostal Lombar com a curva de ajustamento.

Resultados 68 Os pontos dos gráficos foram ajustados linearmente, de modo que pudessem ser traçadas as retas e estabelecidos os ângulos de inserção, (tabela 5). Tabela 5 - Graus das inserções musculares de interesse e erro das mesmas. MÚSCULOS ÂNGULO ERRO (mm) APROXIMADO Multifidus 5.71 0 0.00069 Iliocostal lombar 6.03 0 1.10919 Quadrado lombar 6.27 0 0.66391 Longuíssimo do tórax 11.31 0 1.03067 Semi-espinhal do tórax 5.99 0 0.43289 Iliocostal do tórax 4.00 0 0.57026 Espinhal do tórax 4.00 0 0.57026 O modelo antropométrico de ZATSIORKY forneceu os dados necessários para a elaboração do modelo de segmentos articulados e o cálculo das forças atuantes (figura 42). SCOTT et al (2001); BOJADSEN (1998), forneceram as medidas das àreas de secção fisiológica dos músculos (PCSA) atuantes na coluna vertebral (tabela 6), As medidas foram normalizadas, considerando-se que todos os músculos do tronco têm o mesmo padrão de desenvolvimento de força.

Resultados 69 Tabela 6 - Medidas das PCSAs dos músculos atuantes na coluna vertebral e fator de correlação adotado. MÚSCULOS PCSA (cm 2 ) FATOR CORRELAÇÃO PCSA Multifídus 1,3 0,22 Semi-espinhal Tórax 0,7 0,11 Espinhal Tórax 1,6 0,27 Longuíssimo Tórax 5,9 1,0 Iliocostal Tórax 4,1 0,69 Iliocostal Lombar 4,1 0,69 Quadrado Lombar 1,6 0,27 Figura 42. Gráfico dos Segmentos: ligados pelos pontos marcados no indivíduo, indicando o deslocamento vertical e horizontal do movimento: primeiro segmento (L5 a L2); segundo segmento (L2 a T3); terceiro segmento (T3 a C7); quarto segmento (C7 ao vértice da cabeça).

Resultados 70 4.1- Cálculo das Forças atuantes Quando consideramos um segmento qualquer do corpo humano como um corpo isolado, todas as forças internas do segmento não podem ser calculadas usando tratamento mecânico convencional, que permite somente o cálculo de forças externas. No presente estudo, a coluna é abordada como composta de 3 segmentos distintos, cuja articulação entre si faz resultar no movimento de flexão/extensão da coluna. Assim, o movimento na articulação L5/S1 responde pela inclinação do tronco, enquanto o movimento do segmento torácico responde pela orientação da porção superior do tronco e cabeça. A abordagem ora considerada permite uma melhor determinação das forças musculares e de contato resultantes da elevação de uma carga igual a 20% do peso corpóreo do indivíduo, pela localização das forças de cada grupo muscular envolvido. O trabalho apresenta a metodologia para a determinação das forças atuantes em qualquer posição do movimento. Para fins ilustrativos, considera-se a situação em que o segmento lombar encontra-se a 45 0 de inclinação em relação à linha horizontal. O cálculo das forças atuantes é feito com a aplicação do conceito de equilíbrio estático (rotacional e translacional) para o tronco em relação ao eixo sagital que passa pelo plano transversal à linha articular L5/S1. Para fins de cálculo, considera-se o instante em que o indivíduo encontra-se elevando a carga, com uma inclinação do segmento lombar da coluna de 45 0 em relação à horizontal e com uma inclinação do segmento torácico da coluna de 26 0 em relação à horizontal. O princípio de equilíbrio estático postula que o somatório de todas as forças atuantes no segmento é nulo (pois não ocorre movimento acelerado). Da mesma forma o somatório de todos os momentos de força em torno do eixo que passa por L5/S1 também deve ser nulo (equilíbrio rotacional).

Resultados 71 Para um sistema de coordenadas XY, as forças envolvidas (musculares, gravitacionais e de contato) serão: P Peso do Indivíduo P c Peso da cabeça P b Peso do braço P ts Peso do tronco superior P tm - Peso do tronco Médio P ti Peso do tronco Inferior W Carga FM 1 Força muscular do Multifídus FM 2 - Força muscular do Semi-Espinhal FM 3 Força muscular do Espinhal Torácico FM 4 Força muscular do Longuíssimo Torácico FM 5 Força muscular do Iliocostal Torácico FM 6 Força muscular do Iliocostal Lombar FM 7 Força muscular do Quadrado Lombar α 1 Ângulo de inserção muscular da FM 1 α 2 Ângulo médio de inserção muscular da FM 2 α 3 Ângulo médio de inserção muscular da FM 3 α 4 Ângulo médio de inserção muscular da FM 4 α 5 Ângulo médio de inserção muscular da FM 5 α 6 Ângulo médio de inserção muscular da FM 6 α 7 Ângulo médio de inserção muscular da FM 7

Resultados 72

Resultados 73

Resultados 74 Figura 43. Gráfico do modelo com quatro segmentos articulados entre si (primeiro L5-L2, segundo L2-T3, terceiro T3-C7, quarto C7-vértice da cabeça), segundo o modelo antropométrico de Zatsiorsky; com as forças (musculares, CM, peso) localizadas nas inserções médias, os ângulos de inserções musculares e o levantamento sendo feito a 45 0 de inclinação do tronco.

Resultados 75 Da figura 43, têm-se as equações de equilíbrio. Equilíbrio Translacional: F= 0 R + FM 1 + FM 2 + FM 3 + FM 4 + FM 5 + Fm 6 + FM 7 + P ts + P tm + P ti + P c + W + P b = 0 Desmembrando as forças nas componentes segundo os eixos X e Y, vem que: eixo X: R x = 0,938FM 1 + 0,940FM 2 + 0,927FM 3 + 0,967FM 4 + 0,927FM 5 + + 0,940FM 6 + 0,780FM 7. (3) (4) A equação 4 permite a determinação da componente horizontal da força de contato R. eixo Y: R Y = 0,346FM 1 + 0,342FM 2 + 0,374FM 3 + 0,253FM 4 + 0,374FM 5 + + 0,341FM 6 + 0,626FM 7 + 0,972P. (5) A equação 5 permite o cálculo da componente vertical da força de contato R. A condição do equilíbrio rotacional estabelece que o momento de força sobre a porção do corpo isolada deve ser nulo, ou seja: M = 0 MR + MFM 1 + MFM 2 + MFM 3 + MFM 4 + MFM 5 + MFm 6 + MFM 7 + + MP ts + MP tm + MP ti + MP c + MW + MP b = 0 (6) Uma vez que o centro de rotação de referência é o eixo que passa pela articulação L5/S1, onde aplica-se ao centro de rotação, (7)

Resultados 76 MFM 1 + MFM 2 + MFM 3 + MFM 4 + MFM 5 + MFm 6 + MFM 7 + + MP ts + MP tm + MP ti + MP c + MW + MP b = 0 Para o cálculo dos momentos de força, as distâncias entre a linha de ação das forças e o centro de rotação são referidos em centímetros nos eixos X ey, medido segundo a direção do segmento lombar da coluna. A equação de equilíbrio rotacional fica: 5,75FM 1 + 7,41FM 2 + 5,52FM 3 + 9,57FM 4 + 5,66FM 5 + 5,82FM 6 + + 0,89FM 7 = 31,76P (8) Utilizando-se os fatores de correlação PCSA, podemos escrever: FM 1 = 0,22F FM 2 = 0,11F FM 3 = 0,27F Fm 4 = 1,00F Fm 5 = 0,69F Fm 6 = 0,69F Fm 7 = 0,27F 5,75 (0,22F) + 7,41 (0,11F) + 5,52 (0,27F) + 9,57 (1,00F) + 5,66 (0,69F) + 5,82 (0,69F) + 0,89 (0,27F) = 31,76P (9) Portanto F= 1,49P FM 1 = 0,22 (1,49P) = 0,32P FM 2 = 0,11 (1,49P) = 0,16P FM 3 = 0,69 (1,49P) = 0,40P Fm 4 = 1,49P Fm 5 = 0,69 (1,49P) = 1,02 P

Resultados 77 Fm 6 = 0,27 (1,49P) = 1,02P Fm 7 = 0,27 (1,49P) = 0,40P Substituindo os valores das forças musculares na equação 4 temos: R x = 4,46P (11) Substituindo os valores das forças musculares na equação 5 temos: R Y = 2,62P (12) Pitágoras): R = A força de contato R é dada simplesmente pela expressão (Teorema de 2 2 ( R x) + ( Ry ) R = 5,17P (13) Portanto a sobrecarga gerada na coluna vertebral, com um índivíduo elevando uma carga de 20% de seu peso, a 45 graus, é de aproximadamente 5,17 vezes o seu peso.