MODALIDADES DE GESTÃO NO SUS MUNICÍPIO DE SÃO PAULO Carlos Neder EM DEFESA DO SUS SAÚDE PÚBLICA DE QUALIDADE CAMPANHA DA FRATERNIDADE 15/02/12 Carlos Neder
ALTERNATIVAS DE MODELO DE GESTÃO I SUS: SETORES PÚBLICO E PRIVADO II O DILEMA DO SUB-FINANCIAMENTO III ALTERNATIVAS DE GESTÃO E CONTROVÉRSIAS A QUESTÃO ORÇAMENTÁRIA IV PESQUISAS DE OPINIÃO E SAÚDE V MODELOS DE SAÚDE E PRIORIDADES VI ESCOLHA DAS MODALIDADES DE GESTÃO VII IMPORTÂNCIA DO PARLAMENTO E DO CONTROLE PÚBLICO VIII ALGUMAS PROPOSTAS
I SUS: SETORES PÚBLICO E PRIVADO Setor Público Privado não lucrativo Setor lucrativo e agências reguladoras Responsabilidades dos gestores no SUS A questão dos 25% dos leitos do SUS Parcerias e PPPs Autarquias especiais e fundações estatais
II O DILEMA DO SUB-FINANCIAMENTO CPMF, EC-29, CSS Contribuição Social da Saúde LRF, gastos em saúde e força de trabalho Solidariedade e pactos Participação da União e do estado no financiamento Municípios gastando acima de suas possibilidades Ambientes democráticos de negócios Controle de metas e de custos
III ALTERNATIVAS DE GESTÃO E CONTROVÉRSIAS QUESTÃO ORÇAMENTÁRIA É PARTE DO PROBLEMA Reforma do Estado e alternativas de gestão Planejamento e orçamento participativos Relação Executivo/Legislativo/Sociedade A defesa do SUS (Partidos, Entidades, Movimentos e Fóruns em Defesa do SUS e da Seguridade Social) Pastorais, centrais sindicais Controvérsias: coragem para tomar decisões políticas
IV PESQUISAS DE OPINIÃO E SAÚDE Maior preocupação da população brasileira hoje Pior índice de avaliação dos governos O SUS tem avaliação positiva de quem consegue usá-lo Crise ética da saúde suplementar e controle insuficiente Papel do Estado e modelos de saúde Insatisfação dos trabalhadores públicos e privados Usuários e trabalhadores excluídos das decisões
V MODELOS DE SAÚDE E PRIORIDADES Seguridade social, direito à saúde e intersetorialidade Atualizar a legislação do SUS: iniciativas do MS, rever marcos legais e priorizar a atenção básica, urgência e emergência Incentivos à melhoria do acesso e à qualidade das ações na atenção básica Regionalização e municipalização (regulamentação da Lei n.º 8080/90) Relação com os setores filantrópico e universitário Rever o modelo que está sendo aplicado em São Paulo
VI ESCOLHA DAS MODALIDADES DE GESTÃO 1. Opções político-administrativas 2. Características do modelo de organização das ações e dos serviços de saúde que se quer 3. Características dos sub-sistemas (orçamentário, financeiro, insumos, recursos humanos, regulação, controle, auditoria, etc.) 4. Graus de descentralização, de autonomia gerencial, de participação e de controle desejados
NOVAS PROPOSTAS DE GESTÃO 1. Opções político-administrativas e modalidades de gestão priorizadas: solidariedade entre os entes da Federação e fortalecer a gestão pública 2. Acordos de gestão e definição de metas 3. Grau de autonomia dos gestores 4. Comparar custo do processo 5. Gestão de pessoal 6. Controle público dos custos e da qualidade
VII IMPORTÂNCIA DO PARLAMENTO E DO CONTROLE PÚBLICO Prestações de contas no Parlamento e nos Conselhos de Saúde Controle de gastos (em especial das OSS e das OSCIPS) Controles interno e externo (CGU-TCU/SPDM; TCE/OSCIPS) Incentivar a implantação de conselhos gestores e de fóruns da sociedade civil Iniciativas como esta promovida pelo Movimento de Saúde e a Pastoral de Saúde
VIII ALGUMAS PROPOSTAS Estado, democracia, participação popular e controle público: aprofundar o debate Democracia participativa: a participação como diretriz de governo e do SUS Direitos dos Usuários do SUS Capacitação de gestores e de conselheiros Democratização dos meios de comunicação Participar da elaboração dos programas de governo
ALGUMAS PROPOSTAS Entre os pontos que poderiam constar dessa agenda que contribui na elaboração dos Programas de Governo em SP sugiro: Financiamento do SUS e exigir maior participação dos governos federal e estadual Discutir as diretrizes do MS e apoiar suas iniciativas Incentivar a regionalização e ver demanda do município Modelos de saúde: organização e gestão dos níveis de atenção
ALGUMAS PROPOSTAS Recuperar a proposta de gestão pública em SP A SMS deve assumir diretamente a gestão da atenção básica, fazendo dela sua prioridade Integrar as unidades e ações de pronto-atendimento na atenção básica e fazer o mesmo com as áreas urgência e emergência. Rever o papel das OSS no novo modelo Rever a relação com os setores privados, filantrópico e lucrativo Valorizar os trabalhadores do SUS Participação social e controle público efetivos
ALGUMAS PROPOSTAS Integração das políticas públicas e Conselho Municipal de Seguridade Social Fóruns em Defesa do SUS e da Seguridade Social Pastorais, Centrais Sindicais e outros movimentos na defesa do SUS e da Seguridade Democratização da comunicação e acesso a informações Plano de ações imediatas na cidade e região Contribuições para o programa de governo 2012
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