GESTÃO ESTRATÉGICA DA ÁGUA: PERDAS DE ÁGUA E DIMINUIÇÃO DE DISPÊNDIOS NOS MUNICÍPIOS.

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1 Gestão do Saneamento 2ª Edição 25 e 26 de Março de 2014 Organização: Hiria Mauricio Dantas GESTÃO ESTRATÉGICA DA ÁGUA: PERDAS DE ÁGUA E DIMINUIÇÃO DE DISPÊNDIOS NOS MUNICÍPIOS.

2 VISÃO ESTRATÉGICA DA ÁGUA A água é um insumo fundamental Vale para as empresas privadas ( agrícola, indústrias, etc..) Vale para o setor público Reconhecemos: a tendência de aumento de conflitos escassez o aumento da variabilidade climática a necessidade do tratamento após uso SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL E ECONÔMICA A água ainda não é colocada como prioridade, como linha de frente.

3 Princípio da responsabilidade do consumidor/pagador Quem não tem acesso à conta de água não valoriza a água. Não valorizando a água, não se importa com desperdícios. Inclui os gestores que utilizam o insumo e não sabem quanto custa e o volume utilizado ( escolas, hospitais, etc...) Vale para o consumidor final de água, mas vale para tomadores de recursos a fundo perdido junto ao Governo Federal direcionados à obras de abastecimento.

4 RESPONSABILIDADES Macro Sistemas Hídricos Bacias Hidrográficas Outorgas Estados da Federação e União; Rios Federais, Estaduais, Municipais Meso Sistemas de Produção e Distribuição de Água para Abastecimento Público Operador dos Sistemas de Águas Perdas que chegam a 60%, com média de 40% Micro Sistemas Prediais de Água Proprietário do Imóvel Perdas de 23% em unidade escolar ( Sautchuck et. al. 2005); Perdas de 22% em unidade hospitalar (Ilha et.al.2004)

5 PERDAS: O PAPEL DOS MUNICÍPIOS O Poder Público Municipal dois lados do balcão: Reside no Poder Concedente cede o direito de operação à estatais e privadas; É um grande consumidor de água tratada ( esgotos )

6 ANÁLISE: O PAPEL DOS MUNICÍPIOS Dentro do Balcão: Delega serviços para o OPERADORES; Produtor de água tratada (indiretamente); Delega a regulação: nova função da constituinte de 1988, função de equilíbrio; PERDAS DE ÁGUA NOS SISTEMAS PÚBLICOS DE ÁGUA, em média 40%

7 ANÁLISE: O PAPEL DOS MUNICÍPIOS Fora do Balcão Grande Consumidor Unidades Consumidoras: escolas + hospitais + ginásios de esporte + cemitérios +... Encontra-se toda a estrutura física da administração pública PERDAS DE ÁGUA NAS INSTALAÇÕES PREDIAIS

8 MUNICÍPIO DE SÃO PAULO PROPOSTAS PARA MELHORIA DA GESTÃO DE UTILITIES NA PREFEITURA DE SÃO PAULO,2012. FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS-SP Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão da Prefeitura da Cidade de São Paulo, SEMPLA, através da Coordenadoria de Estudos Econômicos, CDEC. Melhoria da qualidade do gasto público - agenda política dos gestores públicos, como visão estratégica. Controle dos dispêndios com insumos Há comitês e grupos de controle insuficientes. Há necessidade de construção de indicadores de níveis de serviço e consumo adequado

9 CONSUMO E CONTAS DE ÁGUA: MUNICÍPIO DE SÃO PAULO Consumo m3 Valor da Conta R$ Consumo de água em m³ e respectivos gastos Fonte: Elaboração própria com base em dados fornecidos (CDEC-SEMPLA, 2012)

10 CONSUMO E CONTAS DE ÁGUA: MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

11 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE Consumo m3 Valor da Conta R$

12 EVOLUÇÃO DO CONSUMO - SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

13 10 MAIORES CONSUMIDORES DA SECRETARIA DE ESPORTES

14 INTERPRETAÇÕES

15 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Manual de Conservação e Reuso da Água em Edificações, lançado pelo SindusCon 8 em agosto de 2006; Decreto nº /06 (Anexo 1), visando o uso racional da água e institui o Programa Municipal de Conservação e Uso Racional da Água e Reuso em Edificações; PURA, Programa de Uso Racional da Água, da Sabesp (OLIVEIRA, L. H. Metodologia para a implantação de programa de uso racional de água em edifícios. São Paulo: Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. 1999) ; Seminário Nacional de Melhores Práticas de Gestão da Arrecadação e do Gasto Municipal, SENAM 2013

16 PROGRAMA DE USO RACIONAL DE ÁGUA- PURA

17 GESTÃO DAS CONTAS DE ÁGUA CRÍTICA LIQUIDAÇÃO PAGAMENTO

18 GESTÃO DO CONSUMO DE ÁGUA

19 RESUMO Gestão de Contas de Água potencial de redução de 20% Gestão do Consumo potencial de redução de 30% Maurício Dantas Superintendente da Agência Reguladora de Itu, AR-Itu Geólogo, Eng. Civil, Mestre em Gestão pela FGV-SP

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