ICMS REFORMA TRIBUTÁRIA O Ministério da Fazenda, quando da sua exposição de motivos à sociedade brasileira acerca da necessidade da realização da Reforma Tributária, apresentou com o razões econômicas e de justiça Social os seguintes pontos: 1. Ele var a eficiê ncia econômica, estimulando a produçã o e o investimento pr odutivo, c om a geração de empregos e renda; 2. Ampliar o número de contribuintes, mediante a redução da informalidade; 3. Buscar a sim plificação; 4. Intensificar o combate à sonegação fiscal e à evasão tributária; 5. Neutralidade não aumento da carga tributária; e 6. Manutenção da receita da União, Estados e Municípios. 1
Seguem aba ixo as mais im porta ntes alterações que poderão ocorrer quando da votação dos Projetos de Eme ndas Constituciona is relativas à Reforma Tributária: 1. Fe deralização do ICMS; 2. Uniformização das 27 legislações esta dua is atualmente em vigor; 3. Estados possuirão competência somente para fiscalizar e arrecadar o imposto; 4. O ICMS terá apenas 5 (cinco) alíquotas, observado o limite mínimo de 7% e máximo de 25%, em todo o território nacional, mediante definição pelo Senado Federal, com possibilidade de inic iativa dos Governa dores; 5. Isenção ou alíquota mínima para cesta básica, energia elétrica de baixo consumo, insumos apropecuários e medicamentos de uso humano, nos termos da lei complementar pertinente; 6. Nas operações com energia elétrica, a incidência ocorre em todas as etapas de circulação, desde a produção ou da importação até o c ons umo, com exceção s obre as operações interestaduais; 7. Em relação à e nergia e létrica, tam bém ha verá inc idê ncia nas etapas de pr odução, de transmissão, de distribuição, de conexão e de conversão, até o destino; 8. Energia elétrica poderá ter alíquotas diferenciadas em função da quantidade consumida e do tipo de consumo; 2
9. Possibilidade de aplicação de alíquota mínima a outros produtos posteriormente definidos pelo CONFAZ; 10. CONFAZ será o responsá vel pelo regulamento único, bem c omo a aprovaçã o de convênios (no mínim o 4/5) relaciona dos à c oncessão de benefíc ios fiscais, a nistia, parcelamento, prazo de pagamento, contr ole e fiscalização; 11. O ICMS continua, até 2006, a ser devido ao Estado de Origem, cabendo a este o imposto corresponde nte à a plicaçã o da alíquota interestadual (alíquota de referência), excetuando-se o petr óle o, lubrificantes, combustíveis líquidos e gasos os dele derivados e energia elétr ica. A outra parte do produto arrecada do (diferença entre a alíquota interna e a de referência) será disponibiliza da ao Esta do de Destino; 12. As alíquotas de referência serão mantidas de forma a preservar o equilíbrio do sistema de partilha atual nos até o final de 2006 e serão revistas pelo Senado Federal em 2007; 13. A idéia do projeto é a de padronizar a cobrança de 4% no Estado de Origem e de 13% no destino; 14. Cobrança do imposto nas operações entre filiais da mesma empresa; 15. Possibilidade de aproveitamento do crédito condicionada ao pagamento do imposto operações interestadua is; 16. Operações de exportação Constituc ionalização da des oneração do imposto e aproveitame nto e ma nute nção dos créditos gera dos em operações e prestações anteriores; 3
18. Im portações de bens ou mercador ias: Apesar dos questioname ntos judiciais, fica mantida a exigênc ia do ICMS para as Pess oas Físicas ou Jur ídicas, ainda que não sejam contribuintes ha bituais do imposto; 19. Inclusão da ex pressão a qua lquer título ao artigo 155, 2 º, incis o IX, alínea a, da CF/88 Te ntativa de tributar a entrada de produtos, inde pendenteme nte da transferência de titularida de (ex: leasing); 20. Vedação à concessão ou prorrogação de incentivo ou benefício que implique na redução do im posto, exceto para as pequenas em presas com sede e a dministração no território nacional (artigo 170, IX, da CF/88) e Convênios celebrados pelo CONFAZ até a edição de Lei Complementar; 21. Benefícios em vigor (e outros aprovados até 30 de abril de 2003), destinados ao fomento industrial, agropecuário e aqueles vinculados à estrutura portuária, à cultura, ao esporte, a programas soc iais, ao investime nto em infra-estrutura r odoviária e em pr ograma habitacional, terão valida de por 11 anos, de vendo ser publicados para a fruição desse direito; 22. Be nefíc ios c oncedidos entre 01 de maio de 2003 a 30 de setembr o de 2003 serão reavaliados pelo Senado Federal; 23. Benefícios não enquadrados nas hipóteses acima e não publicados, serão extintos após 180 dias da promulgação da Emenda. 4
MISSÃO DO SETOR ELÉTRICO Resta, e ntão, e vidente que a s ocieda de brasileira de ve, por meio de suas associações e dema is instituições representativas, pressionar o Congresso Naciona l para apr ovar uma reforma tributár ia que rea lmente estimule a ec onomia brasileira, assim c omo seja soc ialme nte justa, mas princ ipa lmente que não se valha da idéia de m udança para onerar mais ainda a que les que já suportam pesadíssima carga tributária. Neste sentido, cumpre-nos acompanhar de perto os Projetos de Emenda Constitucional, relativos à reforma tributária, que estão em trâmite com o intuito de procurar colaborar com este trabalho. Considerando que a Ass ociação Bras ileira de Concessionár ias de Energia Elétrica ABCE representa a gentes de um dos setores ma is importantes de infraestrutura e que o Im posto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços ICMS é o principal tributo que compõe o pacote tributário deste setor, o elétrico, cabe à ABCE um papel primordial nessa missão. 5