EDUCAÇÃO FINANCEIRA IMPACTOS DA CRISE
METODOLOGIA Público alvo: residentes em todas as capitais brasileiras, com idade igual ou superior a 18 anos, ambos os sexos e todas as classes sociais. Método de coleta: pesquisa realizada via web e pós-ponderada considerando sexo, idade, escolaridade, classe e região do país. Tamanho amostral da pesquisa: 805 casos, gerando uma margem de erro no geral de 3,5 p.p. para um intervalo de confiança a 95%. Data de coleta dos dados: 10 a 22 de novembro de 2017. 2 Obs.: Ao longo do relatório alguns gráficos não fecham em 100% devido ao arredondamento dos valores e/ou respostas múltiplas.
OBJETIVOS DO ESTUDO Conhecer a percepção e os efeitos dos impactos da crise financeira no orçamento das famílias e atitudes com relação às suas finanças para 2018.
Impacto da crise econômica na gestão das finanças pessoais
IMPACTO DA CRISE NA EDUCAÇÃO FINANCEIRA 72% mudaram seus hábitos financeiros por causa da crise econômica. Entre os pontos que foram mudados estão passar a evitar compras de bens supérfluos (55%), reduzir gastos com lazer (55%) e pesquisa de preços (54%). Os principais sentimentos em relação a essa mudança de hábitos são o alívio e tranquilidade por não estourar o orçamento (42%), alegria por conseguir manter ao menos o essencial (36%) e frustração por ter de deixar de comprar os produtos que gosta (32%). Mesmo supondo que a crise econômica seja resolvida em 2018, 83% pretendem manter os hábitos adquiridos. Entre os motivos para esta continuidade estão conseguir administrar melhor o orçamento (52%), aprender a economizar dinheiro (51%) e controlar melhor o impulso por compras (50%). Entre os principais aprendizados com a crise sobre as finanças, destacam-se: passar a pesquisar os preços (55%), ter mais controle sobre as compras por impulso (48%) e aprender a organizar os gastos (46%).
MUDOU OS HÁBITOS EM RELAÇÃO AO DINHEIRO POR CAUSA DA CRISE ECONÔMICA? 72% mudaram seus hábitos em relação ao dinheiro por causa da crise, enquanto 19% não mudaram. Geral Sexo Idade Classe 8,6% 10,1% 7,1% 8,6% 5,9% 19,1% 17,2% 16,8% 21,1% 21,2% 11,1% 18,6% 3,4% 19,9% 10,0% 18,9% 72,3% 68,8% 75,7% 70,2% 77,3% 70,4% 76,7% 71,1% Geral Dez/17 Homem Mulher 18 a 34 anos 35 a 49 anos 50 ou mais A/B C/D/E Sim Não Não sei Geral 2017 Masculino Feminino 18 a 34 35 a 49 50 ou mais A/B C/D/E 805 408 397 406 250 149 365 440
QUAIS HÁBITOS EM RELAÇÃO AO DINHEIRO ADOTOU EM DECORRÊNCIA DA CRISE: 55% passaram a evitar compras de bens supérfluos, sobretudo os mais velhos e as classes A/B. Outros 55% reduziram os gastos com lazer (percentual que é menor entre os mais jovens), 54% passaram a fazer pesquisas de preço antes de adquirir um produto (especialmente as classes A/B) e 52% passaram a ficar mais atentos às promoções, buscando um preço menor. * Somente para quem mudou os hábitos em relação ao uso do dinheiro por causa da crise econômica. RESPOSTAS - RM Geral Sexo Idade Classe Dez/2017 Masculino Feminino 18 a 34 35 a 49 50 ou mais A/B C/D/E Evitar a compra de bens supérfluos 55,3% 49,6% 60,2% 48,3% 51,9% 67,9% 69,1% 51,1% Reduzir os gastos com lazer 55,2% 56,0% 54,6% 43,3% 58,7% 67,1% 60,4% 53,7% Pesquisas de preço antes de adquirir um produto 54,0% 53,4% 54,5% 48,6% 57,2% 57,7% 63,8% 51,0% Atenção às promoções, sempre buscando um preço menor 51,7% 44,7% 57,7% 49,1% 52,6% 54,0% 65,6% 47,4% Buscar economizar nos serviços de luz, água e telefone, pensando no valor da conta 51,5% 52,0% 51,0% 36,2% 51,9% 70,7% 61,9% 48,2% Substituição de produtos por marcas similares mais baratas 45,9% 40,6% 50,5% 39,1% 44,8% 55,8% 44,9% 46,2% Controle dos gastos pessoais e/ou da família 44,4% 43,0% 45,5% 38,2% 49,4% 47,2% 62,4% 38,8% Evitar parcelamentos muito longos 43,1% 42,0% 44,2% 33,7% 41,3% 57,2% 54,6% 39,6% Pechincha/negociação nas minhas compras 37,0% 36,8% 37,2% 29,6% 38,3% 45,4% 51,3% 32,7% Mudar o local onde está acostumado a fazer compras por outro com preços melhores 36,2% 38,8% 33,9% 34,4% 31,0% 43,8% 41,4% 34,6% Compra de produtos supérfluos no supermercado, como bebidas, carnes nobres, guloseimas etc 27,6% 25,4% 29,5% 14,9% 30,0% 41,6% 34,6% 25,4% Poupar ao menos parte dos rendimentos 26,0% 28,5% 23,8% 24,5% 27,8% 26,0% 27,9% 25,4% Geral 2017 Masculino Feminino 18 a 34 35 a 49 50 ou mais A/B C/D/E 599 298 301 276 201 122 282 317
SENTIMENTOS QUE TEVE À MUDANÇA DE HÁBITO POR CAUSA DA CRISE: 42% sentiram-se aliviados e tranquilos por não estourar o orçamento, 36% sentiram-se alegres por conseguir manter ao menos o essencial (principalmente as classes A/B) e 32% frustração por ter que deixar de comprar produtos que gostam. * Somente para quem mudou os hábitos em relação ao uso do dinheiro por causa da crise econômica. RESPOSTAS - RM Geral Sexo Idade Classe Dez/2017 Masculino Feminino 18 a 34 35 a 49 50 ou mais A/B C/D/E Alívio e tranqüilidade por não estourar o orçamento Alegria por conseguir manter pelo menos o essencial Frustração por deixar de comprar certos produtos que gosta Limitação/impotência por querer e não poder comprar Constrangimento por não poder dar para família o que eles desejam 42,3% 42,4% 42,2% 42,8% 44,5% 39,5% 45,4% 41,4% 36,2% 37,4% 35,2% 37,6% 29,1% 41,7% 44,7% 33,6% 32,5% 31,8% 33,2% 33,4% 34,8% 29,2% 27,9% 34,0% 30,8% 31,9% 29,9% 29,1% 31,4% 32,5% 27,4% 31,9% 21,2% 25,1% 17,9% 19,6% 19,8% 24,6% 20,7% 21,4% Outros 0,7% 1,5% 0,1% 0,9% 0,1% 1,1% 1,6% 0,5% Geral 2017 Masculino Feminino 18 a 34 35 a 49 50 ou mais A/B C/D/E 599 298 301 276 201 122 282 317
SUPONDO QUE A SITUAÇÃO ECONÔMICA DO BRASIL MELHORE EM 2018, O QUE PRETENDE FAZER EM RELAÇÃO AOS HÁBITOS ADQUIRIDOS: 83% pretendem manter os hábitos que adquiriram durante a crise se a situação econômica do Brasil melhorar em 2018. Apenas 8% pretendem abandoná-los. * Somente para quem mudou os hábitos em relação ao uso do dinheiro por causa da crise econômica. Geral Sexo Idade Classe 9,0% 11,3% 7,1% 11,6% 8,2% 6,6% 7,3% 9,6% 82,8% 81,0% 84,4% 77,0% 82,6% 90,6% 88,1% 81,2% 8,1% 7,7% 8,5% 11,4% 9,2% 2,8% 4,6% 9,2% Geral Dez/17 Homem Mulher 18 a 34 anos 35 a 49 anos 50 ou mais A/B C/D/E Abandonar Manter/Continuar Não sei Geral 2017 Masculino Feminino 18 a 34 35 a 49 50 ou mais A/B C/D/E 599 298 301 276 201 122 282 317
O QUE LEVARIA A DAR CONTINUIDADE AOS HÁBITOS EM RELAÇÃO AO DINHEIRO ADQUIRIDOS DURANTE A CRISE: 52% poderiam dar continuidade aos hábitos adquiridos durante a crise por conseguirem administrar melhor o orçamento (principalmente classes A/B). 51% consideram que aprenderam a economizar dinheiro e 50% a controlar o impulso por compras. * Somente para quem mudou os hábitos em relação ao uso do dinheiro por causa da crise econômica e daria continuidade mesmo com a melhora do cenário em 2018 RESPOSTAS - RM Geral Sexo Idade Classe Dez/2017 Masculino Feminino 18 a 34 35 a 49 50 ou mais A/B C/D/E Consegui administrar melhor o meu orçamento 51,9% 50,9% 52,8% 55,3% 50,8% 49,3% 65,7% 47,4% Aprendi economizar dinheiro 51,2% 51,1% 51,3% 51,8% 53,0% 48,9% 49,6% 51,8% Aprendi a controlar meu impulso de compras 49,6% 49,8% 49,4% 42,7% 53,8% 53,2% 55,8% 47,5% Aprendi a fazer compras melhores 46,9% 39,9% 52,6% 45,0% 48,6% 47,3% 54,2% 44,4% Vi que manter uma vida financeira regrada não tem nada de ruim 40,9% 44,2% 38,1% 36,2% 50,6% 36,8% 47,6% 38,6% Aprendi a fazer projeto para o futuro 31,4% 36,2% 27,5% 32,6% 39,4% 22,7% 40,5% 28,4% Outros 0,6% 1,3% 0,0% 0,0% 0,5% 1,2% 2,3% 0,0% Geral 2017 Masculino Feminino 18 a 34 35 a 49 50 ou mais A/B C/D/E 488 233 255 211 170 107 238 250
O QUE LEVARIA A ABANDONAR OS HÁBITOS EM RELAÇÃO AO DINHEIRO ADQUIRIDOS DURANTE A CRISE: 44% poderiam abandonar os hábitos adquiridos durante a crise para dar fim ao momento de privação, querendo voltar ao tipo de vida que tinham antes. 26% por se sentirem mais seguros em relação ao futuro e, por isso, não precisarem mais se controlar e 23% tem dificuldades em manter uma vida financeira regrada. * Somente para quem mudou os hábitos em relação ao uso do dinheiro por causa da crise econômica e abandonaria com a melhora do cenário em 2018. RESPOSTAS - RM Geral Dez/2017 No fim do momento de privação, iria querer voltar ao tipo de vida que tinha antes 44,0% Não me sinto mais inseguro em relação ao futuro e por isso não preciso mais me controlar 26,2% Tenho dificuldades em manter uma vida financeira regrada 23,3% Gosto de comprar boas marcas, mesmo que sejam mais caras 23,1% Não tenho um projeto para o futuro que me faria economizar mesmo num momento de melhor situação financeira 19,5% Não gosto economizar, gosto de aproveitar a vida 11,8% Outros 8,9% Geral 2017 53
COM A CRISE QUAIS FORAM OS APRENDIZADOS QUE TEVE EM RELAÇÃO AS SUAS FINANÇAS: 55% passaram a pesquisar preços, 48% começaram a ter mais controle sobre as compras por impulso (principalmente as classes A/B) e 46% aprenderam a organizar os gastos (especialmente as classes A/B). RESPOSTAS - RM Geral Sexo Idade Classe Dez/2017 Masculino Feminino 18 a 34 35 a 49 50 ou mais A/B C/D/E Passei a pesquisar preços 54,8% 52,5% 57,1% 49,7% 57,8% 58,8% 54,4% 55,0% Tenho mais controle de compras por impulso 48,5% 49,2% 47,8% 42,2% 49,1% 56,1% 57,0% 46,1% Aprendi a organizar os meus gastos 46,0% 46,8% 45,3% 44,0% 43,1% 51,4% 54,9% 43,5% Importância de guardar dinheiro 39,8% 39,0% 40,6% 42,7% 43,9% 32,2% 50,2% 36,8% Passei a evitar o uso do cartão de crédito 33,8% 37,1% 30,7% 25,8% 35,1% 43,0% 39,3% 32,3% Só compro quando posso pagar à vista 30,4% 31,1% 29,7% 26,7% 26,4% 38,9% 31,5% 30,1% Não tive nenhum aprendizado 2,6% 2,9% 2,4% 3,2% 3,9% 0,7% 3,4% 2,4% Geral 2017 Masculino Feminino 18 a 34 35 a 49 50 ou mais A/B C/D/E 805 408 397 406 250 149 365 440
Caracterização da Amostra
REGIÃO Manaus 5,8% Belém 2,4% Boa Vista 0,9% Macapá 0,8% Rio Branco 0,8% Porto Velho 0,4% Palmas 0,2% 11,3% NORTE 25,3% NORDESTE Salvador 6,7% Fortaleza 5,6% Recife 5,0% João Pessoa 2,5% Maceió 1,7% São Luís 1,1% Aracajú 1,1% Teresina 0,9% Natal 0,9% Brasília 2,9% Goiânia 2,6% Campo Grande 1,3% Cuiabá 1,1% 7,7% CENTRO-OESTE 41,4% SUDESTE São Paulo 20,6% Rio de Janeiro 14,7% Belo Horizonte 5,6% Vitória 0,4% Base Geral 14,2% SUL Curitiba 8,2% Porto Alegre 4,2% Florianópolis 1,9% 14 805
SEXO E IDADE 11,0% 16,3% 12,0% 51,3% 48,7% 16,7% 23,7% 20,3% Homem Mulher 18 a 24 anos 25 a 34 anos 35 a 44 anos 45 a 54 anos 55 a 64 anos 65 anos ou mais Geral 15 805
CLASSE 22,2% 77,8% A/B C/D/E Número médio de moradores por domicílio: 3,47 Geral 16 805