Dilemas do cotidiano pediátrico: dos aspectos bioéticos aos aspectos jurídicos

Documentos relacionados
Impacto da vacina de rotavirus na América Latina e Caribe. Dra. Lúcia Helena De Oliveira Assessora Regional em Imunizações OPAS-OMS/WDC

ATUALIZAÇÃO DO CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO

Vigilância e vacinas 2018

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PEDRO DA ALDEIA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE. Criança

Brasil vai incluir meninos na vacinação contra HPV

VACINAÇÃO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

Nota Informativa nº001/2017

Dra. Tatiana C. Lawrence PEDIATRIA, ALERGIA E IMUNOLOGIA

Vacinação em prematuros, crianças e adolescentes

CARTILHA DE VACINAÇÃO. Prevenção não tem idade. Vacine-se!

CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO DA REDE PÚBLICA DE SANTA CATARINA Última atualização em 05 de janeiro de 2016

CALENDÁRIO VACINAL Superintendência de Vigilância em Saúde Gerência de Imunizações e Rede de Frio

SBP - Calendário ideal para a Criança SBP lança Calendário de Vacinação 2008

Calendário. ideal para Adolecentes

Dose única 1 dose ao nascer. 1ª dose

CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO CRIANÇA ATÉ 6 ANOS DE IDADE

Vigilância das Doenças Preveníveis por Imunização Vacinação do Profissional de Saúde

Desafios, gargalos e perspectivas em vacinas e vacinações no Brasil

Vacinas do Calendário de Imunização do Estado de São Paulo 2011 Vaccines included in the Immunization Schedule for the State of São Paulo 2011

Imunização: Como se sair bem mesmo com tantas atualizações Prof.ª Natale Souza

Vacinas. Tem na Previnna? Ao nascer 1 mês. 24 meses 4 anos. 18 meses 2 anos/ 12 meses. 15 meses. 5 meses. 4 meses. 8 meses. 3 meses. 6 meses.

MORBIDADE HOSPITALAR

UNIVERSIDADE DE SANTO AMARO Faculdade de Medicina. Acadêmicas do 2º ano Priscilla Maquinêz Veloso Renata Maia de Souza

Conduta na gestação. Uma dose de dtpa (a partir da 20ª semana de gestação).

Calendário de Vacinação da Criança

VACINAS A SEREM DISPONIBILIZADAS PARA AS CRIANÇAS MENORES DE CINCO ANOS DE IDADE NA CAMPANHA DE MULTIVACINAÇÃO 2016.

Imunização. Prof.ª Hygor Elias. Alterações no Calendário Vacinal. Varicela HPV Febre Amarela

TROCANDO IDÉIAS XX 16 e 17 de junho de 2016 Windsor Flórida Hotel - Rio de Janeiro - RJ

QUAL A DIFERENÇA ENTRE AS DAS REDES PÚBLICA E PRIVADA?

DA CRIANÇA. Calendário de Vacinação. Recomendação da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) / Adaptado DISPONIBILIZAÇÃO DE VACINAS

Introdução da segunda dose da vacina contra o sarampo aos 15 meses de idade.

NOVO CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE PARA 2016

COBERTURAS VACINAIS: IMPORTÂNCIA

REVISÃO VACINAS 15/02/2013

Imunização. Prof. Hygor Elias. Calendário Vacinal da Criança

CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO PARA O ESTADO DE SÃO PAULO

Mais da metade das crianças e dos adolescentes estão com carteira de vacinação desatualizada, diz governo

Coberturas vacinais e homogeneidade, crianças menores de 1 ano e com 1 ano de idade, Estado de São Paulo,

Calendário de vacinação para o estado de São Paulo 2017

Atualização Imunização 2017

Sala de Vacina. Afastar o refrigerador da parede, pelo menos 20 cm; Verificar a temperatura 2 vezes ao dia;

Portaria MS Nº 1533 DE 18/08/2016. Profª. Natale Souza

Prefeitura do Município de Bauru Secretaria Municipal de Saúde

Vigilância e vacinas 2018

TRABALHADORES CRECHE VACINAÇÃO FAMÍLIAS FEVEREIRO 2011

Calendário de vacinação para o estado de São Paulo 2016

Vacinação contra HPV e Controle do câncer de colo do útero no SUS Claudio Pompeiano Noronha

CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO INFANTIL. Quais vacinas são essenciais para a criança?

CASO LINHA DOS IMIGRANTES: CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAS

Danielle Guedes, Talita Wodtke e Renata Ribeiro

Qual impacto da vacina na diminuição da incidência de condilomatose e alterações citológicas?

Atualmente, cerca de 5% de todos os cânceres do homem e 10% dos da. mulher são causados pelo HPV, que atinge mais de 630 milhões de pessoas

INSTRUÇÃO NORMATIVA CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO ADAPTAÇÃO: NÚCLEO DE IMUNIZAÇÕES/DVE/CEVS/SES

VACINAÇÃO PRÉ E PÓS-TRANSPLANTES DE ÓRGÃOS ADULTO

Método epidemiológico aplicado à avaliação de intervenções (ênfase em vacinas)

ESTADO DE MINAS GERAIS SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DE MINAS GERAIS

NOTA INFORMATIVA SOBRE MUDANÇAS NO CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO PARA O ANO DE 2017

Imunização ativa e passiva

Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 1.946, DE 19 DE JULHO DE 2010

ADULTO TAMBÉM TOMA VACINA!

UTILIZAÇÃO DAS DIFERENTES VACINAS PNEUMOCÓCICAS CONJUGADAS

VACINAÇÃO DE GESTANTES. Carla Sakuma de Oliveira Médica infectologista

Vigilância e vacinas 2019

Imunizações Prof. Orlando A. Pereira FCM - Unifenas

Queda nos índices das coberturas vacinais no Brasil

Boletim Informativo do PNI Vacinação contra HPV

Escolas terão vacinação e ações contra obesidade

C l i p p i ng. Rua da Glória, 366 / 801 Glória Rio de Janeiro Tel: (21)

Resultados Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza

IMUNIZAÇÃO NA CRIANÇA E NO ADOLESCENTE

VACINAÇÃO EM PROFISSIONAIS DA SAÚDE

VACINAÇÃO DO PROFISSIONAL DE SAÚDE JOSÉ GERALDO LEITE RIBEIRO SES//FCM/FASEH-MG

Neonatologia para Concursos de Enfermagem

VACINAÇÃO E BIOSSEGURANÇA ESTADO DE VACINAÇÃO DOS ALUNOS EEUSP

VOCÊ CONHECE A HISTÓRIA DA VACINA?

CALENDÁRIOS VACINAIS. Renato de Ávila Kfouri Sociedade Brasileira de Imunizações SBIM

IMUNOBIOLÓGICOS DISPONIBILIZADO PELO PNI

VII Semana Acadêmica da UEPA Marabá Ambiente, Saúde e Sustentabilidade na Amazônia Oriental: desafios e perspectivas. 28 a 30 de Setembro/2016

Programa Nacional de Vacinação (PNV) Avaliação 2013

Vacinação na Saúde do Trabalhador Portuário

A partir dos 9 meses de idade

INSERIR O TÍTULO DO DO EVENTO

IMPRECISÕES NO REGISTRO DE DOSES APLICADAS IMPRECISÃO NA ESTIMATIVA DA POPULAÇÃO MENOR DE UM ANO

VACINANDO O PROFISSIONAL DE SAÚDE. Luciana Sgarbi CCIH - FAMEMA

Você conhece a história da vacina?

ENFERMAGEM IMUNIZAÇÃO. Calendário Vacinal Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

Vacinas e Programas de Imunização

Semana Europeia da Vacinação (24 Abril 1 Maio 2010)

séries Informação e análise

Calendário de Vacinação ocupacional Recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) 2013/2014

ESTA PALESTRA NÃO PODERÁ SER REPRODUZIDA SEM A REFERÊNCIA DO AUTOR

POLIOMIELITE e VIAJANTES

VA P CINAS ARA CRIANÇAS Dourados

SETOR DE VACINAS HERMES PARDINI TREINAMENTO VACINAS EQUIPE CALL CENTER. Enfº Adalton Neto Enfª Ana Paula

INSTRUÇÃO NORMATIVA CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO ADAPTAÇÃO: NÚCLEO DE IMUNIZAÇÕES/DVE/CEVS/SES

SAÚDE DA MULHER TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA TER UMA VIDA COM MAIS QUALIDADE E BEM-ESTAR

PREVENÇÃO E TRANSMISSÃO DA INFECÇÃO POR HPV. UNITAU-SP SETOR DE GENITOSCOPIA Prof. Dr André Luis F Santos

Histórico. Imunização. Tipos de Imunização. Imunização ativa 14/09/2009

Vacinação contra HPV nos rapazes

A VIGILÂNCIA NO CONTEXTO DA SAÚDE. Herlon Guimarães Diretor da DUVAS

Transcrição:

Simpósio de Direito Médico Modulo VII Dilemas do cotidiano pediátrico: dos aspectos bioéticos aos aspectos jurídicos Dra Gecilmara Salviato Pileggi Divisão de Reumatologia Pediátrica- HCFMRP-USP Comissão Doenças endêmicas e infecciosas SBR Membro do Comitê de calendários especiais da SBIm Membro do Comitê Interinstitucional de Fármaco vigilância de Vacina e outros Imunobiológicos (CIFAVI)

O INÍCIO Cenário Epidemiológico 1970 Doença nº de casos Coef. Incidência (100 mil hab) Poliomielite 11.545 12,4 Varíola 1.771 1,9 Difteria 10.496 11,2 Coqueluche 81.014 87,0 Sarampo 109.125 117,3 Tuberculose 111.945 120,3 Fonte: PNI - 30 anos, Brasília 2003

A criação do PNI 1973: formulado o Programa Nacional de Imunizações PNI 1975: institucionalizado pela Lei 6.259/75 e regulamentado pelo Decreto 78.231/76 1977: publicado o primeiro calendário nacional de vacinação de rotina (Portaria do Ministro da Saúde nº 452/1977) 04 vacinas obrigatórias no 1º ano de vida poliomielite oral DTP sarampo BCG

Fortalecimento Década de 1990: ações visando a ampliação e intensificação da vacinação. O Brasil e outros 37 países das Américas recebem da OPAS a certificação da erradicação da transmissão autóctone do poliovírus selvagem no continente (1994) Na 24ª Conferência Sanitária Pan-Americana: eliminação do sarampo na Região, até o ano 2000 Último caso autóctone no Brasil nesse mesmo ano

Década das vacina OMS caminhando Século 21: Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais CRIE (2003). Atualmente 42 unidades no país 2004 formaliza a Vacinação virou Programa de família pela Portaria MS nº 597/2004) publica o calendário de vacinação por ciclo de vida da criança, do adolescente e do adulto e idoso (nove tipos de imunobiológicos )

CENÁRIO ATUAL Programa Nacional de Imunizações: doenças evitáveis 1. Tuberculose 2. Hepatite B 3. Difteria 4. Tétano 5. Coqueluche 6. Doenças causadas por Haemophilus influenzae B 7. Poliomielite 8. Rotavirose 9. Doença Pneumocócica 10. Doença Meningocócica 11. Sarampo 12 Caxumba 13. Rubéola 14. Varicela 15. Hepatite A 16. Febre Amarela 17. Influenza (Gripe) Grupo prioritário 18. Raiva Humana 19. HPV 20. Cólera (Militares em missão) 21. Febre Tifoide (Militares em missão)

Dos 12,7 milhões de casos de câncer estimados para 2008, no mundo, 610 mil são atribuídos à infecção pelos HPVs. Vaccine. 2012 Nov 20;30 Suppl 5:F12-23. doi: 10.1016/j.vaccine.2012.07.055. Global burden of human papillomavirus and related diseases.

http://ondacontracancer.com.br

Vacina HPV: umas das grandes conquistas das imunizações. HPV 16 e 18 causam aproximadamente: 70% dos casos de câncer do colo do útero 80%-90% dos tumores relacionados ao HPV em outros sítios HPVs 6 e 11 causam aproximadamente: 90% das verrugas anogenitais

Countries with HPV vaccine in the National Immunization Programme Introduced* to date (74 countries or 38.1%) * Includes partial introduction Not Available, Not Introduced/No Plans Not applicable (120 countries or 61.9%) Data source: WHO/IVB Database, as of 09 August 2017 Map production Immunization Vaccines and Biologicals (IVB), World Health Organization The boundaries and names shown and the designations used on this map do not imply the expression of any opinion whatsoever on the part of the World Health Organization concerning the legal status of any country, territory, city or area or of its authorities, or concerning the delimitation of its frontiers or boundaries. Dotted lines on maps represent approximate border lines for which there may not yet be full agreement. WHO 2017. All rights reserved.

Prevenção do câncer de colo uterino Coberturas de vacinação com 1 as e 2 as doses da HPV por Unidade Federativa, Brasil, 2014 e 2015* 2014 2015 Fonte: http://pni.datasus.gov.br * dados preliminares em 05/05/2016

Cobertura vacinal com a vacina HPV quadrivalente (D2), na população feminina de 9 a 15 anos. Brasil, 2013 a 2016

Este ano foram vacinados 594,8 mil (16,5%) adolescentes de 12 a 13 anos com a primeira dose. Cobertura vacinal (12 anos) Cobertura vacinal (13 anos) Cobertura vacinal (12 + 13 anos) Fonte: Sistema de Informação do PNI/SIPNI/CGPNI/DEVIT/SVS/MS dados obtidos em 02/06/2017 Nota: Dados parciais de 2017 referentes ao período de janeiro a maio, sujeitos a alterações.

Taxa de cobertura vacinal de meninas (9 a 15 anos), entre 2014 a maio de 2017, é de 45,1% (5,3 milhões) Cobertura vacinal (Dose 1) Cobertura vacinal (Dose 2) Fonte: Sistema de Informação do PNI/SIPNI/CGPNI/DEVIT/SVS/MS dados obtidos em 02/06/2017 Nota: Dados parciais de 2017 referentes ao período de janeiro a maio, sujeitos a alterações.

Títulos médios de anticorpos protetores contra os sorotipos 6, 11, 16 e 18 por gênero e faixa etária Meninos de 10 a 15 anos Meninas de 10 a 15 anos Mulheres de 16 a 23 anos Block SL, et al. Pediatrics. 2006;118(5):2135-45. Adaptado de Block et al 2006.

Título médio geométrico de anticorpos contra HPV na população por protocolo, 36 meses após a vacinação. Resposta imunológica similar em meninas de 9 a 13 anos que receberam 2 doses ( 0 e 6 meses ) à obtida em mulheres de 16 a 26 anos que receberam o esquema de 3 doses (0, 2 e 6 meses) 1. 1. Dobson SR, et al. JAMA. 2013; 309(17):1793-802.

http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/253123/5/9789248549762-por.pdf

ESTUDOS DE IMUNOGENICIDADE Recomendações da OMS (2014) respalda programas nacionais de imunizações para a adoção de esquema de 2 doses (intervalo mínimo de 6 meses) para prevenção de câncer de colo de útero em indivíduos hígidos de 9-13/14 anos. ESQUEMA DE 3 DOSES PARA IMUNODEFICIENTES EM QUALQUER IDADE

Redução significativa ( 90%) na infecção pelos HPV 6,11,16,18 e verrugas genitais após introdução nos programas, demonstradas primeiramente em coortes jovens na Austrália, Europa, América do Norte e Nova Zelândia. Redução desses desfechos foi rápida, demonstrada em < de 4 anos na Austrália e EUA. Subsequentemente, foram evidenciadas redução nas lesões pré-neoplásicas O Impacto da vacinação no mundo real tem sido progressivamente documentado e é decorrente da alta eficácia da vacina no grupo-alvo e dependente de altas taxas de cobertura vacinal. Maior impacto quando vacinação é feita antes da exposição ao HPV

Cobertura 50% 68% infecção por HPV 16 e 18 61% verrugas genitais Imunidade de rebanho Proteção cruzada

Frequência Redução da incidência de papilomatose respiratória recorrente Registro do Programa Nacional de Vacinação de HPV da Austrália 8 7 6 5 4 3 2 1 0 Incidência da papilomatose respiratória recorrente reportada por ano, Australia 2012-2016 0,32 0,13 0,09 0,09 2012 2013 2014 2015 2016 Ano do primeiro diagnóstico 0,04 15 novos casos relatados de 2012-2016 Incidência anual média de 0,15 por 100.000 Redução de 0,3 por 100.000 em 2012 para 0,04 por 100.000 em 2016. Entre os 15 casos, nenhuma das mães havia sido vacinada antes da gravidez 0.04 Papilomatoses Respiratoria Recorrente (RRP) 1 Australian National Surveillane of Juvenile Onset Recurrent Respiratory Papillomatosis: declining incidence post quadrivalent HPV vaccinationrrp surveillance team. HPV17-0977 Research Papers Session 07: HPV Clinical Research: Other Topics of Interest. Cape Town, South Africa, March 2017.

O que se espera com programas de vacinação contra o HPV CURTO PRAZO - Redução de infectados pelos vírus HPV6,11,16,18 - Redução de verrugas genitais em ambos os sexos MÉDIO PRAZO - Redução de lesões pré-neoplásicas associadas ao HPV LONGO PRAZO - Redução de câncer ano genital (carcinogênese) IMUNIDADE DE REBANHO REDUÇÃO DA TRANSMISSÃO REDUZ CIRCULAÇÃO REDUZ O RISCO DE INFECÇÃO Ampliação da proteção evitando a mútua transmissão

Estratégias para buscar adesão da população alvo Alcance: População que não vai às unidades de saúde População de não vacinados e/ou com esquemas incompletos População flutuante População migrante Grupos resistentes à vacinação Fonte: SESA-CEARÁ

Estratégias para buscar adesão da população alvo Articulação com as sociedades científicas Envolvimento maior com as organizações governamentais e não governamentais; Envolvimento de todos dos profissionais de saúde na orientação à vacinação Estabelecer mecanismos de comunicação social que atinjam a população adolescente e de adultos Finalizar a implantação do SI-PNI

Estratégias para buscar adesão da população alvo Parcerias: instituições de ensino escolas e universidades Estratégias Melhorar a articulação saúde e educação, especialmente Programa Saúde na Escola Monitoramento da caderneta de vacinação na matrícula na escola Fonte: SESA-CEARÁ

...um programa de vacinação de uma doença quando bem conduzido é capaz de mudar todo um sistema de saúde... Obrigada!