INFORMATIVO DO INSTITUTO BRASILEIRO DE EXECUTIVOS DE FINANÇAS Ano 21, Nº 54, Jan/Fev/Mar e Abril de 2015.



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Transcrição:

www.ibefes.org.br INFORMATIVO DO INSTITUTO BRASILEIRO DE EXECUTIVOS DE FINANÇAS Ano 21, Nº 54, Jan/Fev/Mar e Abril de 2015. IBEF-ES tem nova diretoria O advogado Luciano Rodrigues Machado foi eleito o novo Diretor-Presidente do IBEF-ES para o biênio 2015-2017. Juntamente com ele, tomaram posse o Conselho Diretivo e de Administração do Instituto e os conselhos Fiscal, Efetivo e Suplente. O almoço-palestra que marcou a cerimônia foi realizado no dia 06 de abril, no Itamaraty Hall, em Vitória, com participação do Presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal, como palestrante. Marcaram presença, ainda, alguns dos mais destacados líderes políticos e empresariais do Espírito Santo. Páginas 4, 5, 6 e 7 IBEF Hour O IBEF-ES traz o economista Paulo Rabello como palestrante para abrir a agenda de eventos de 2015. Página 8 IBEF Jovem Orlando Caliman traça perspectivas e desafios deste ano para o Jovem Empreendedor no IBEF Hour. Página 8 Planejamento O IBEF-ES reúne diretoria em encontro anual de planejamento estratégico, na Aldeia, em Guarapari. Página 9

CURTAS ENTREVISTA INFORMATIVO DO INSTITUTO BRASILEIRO DE EXECUTIVOS DE FINANÇAS Av. Nossa Senhora da Penha, 2.035 Ed. Avelino Dadalto - 1º Andar Vitória - ES CEP: 29056-245 Telefone: (27) 3227-7825 E-mail: ibefes@ibefes.org.br Site: www.ibefes.org.br DIRETORIA DO IBEF-ES BIÊNIO 2015-2017 DIRETOR PRESIDENTE Luciano Rodrigues Machado DIRETOR VICE-PRESIDENTE Gustavo Barbosa Vargas DIRETOR DE MARKETING Celso André Guerra Pinto DIRETOR DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS Ruy Dias de Souza DIRETOR COMERCIAL José Antônio Bof Buffon DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS Leonardo Gava DIRETOR TÉCNICO Paulo Henrique Wanick Mattos DIRETOR DE RELAÇÕES COM O ASSOCIADO Alessandro Azevedo Dadalto CONSELHO FISCAL EFETIVO João Carlos Bussular Ruy Barbosa Júnior Tercio Luiz Tavares Pascoal CONSELHO FISCAL SUPLENTE Ângela Takla de Biase Nogueira José Amarildo Casagrande CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Sérgio Dominguez Sotelino Armando Maurício Max Benjamin Mário Baptista Filho Denise de Moura Cadete Gazzinelli Cruz João Carlos Ribeiro Vargas Nilton Carlos Chieppe Otacílio Pedrinha de Azevedo Ricardo Vescovi de Aragão EQUIPE IBEF-ES Diretor Executivo Henrique Jannuzzi Administrativo e Financeiro Márcio Rodrigues Comunicação e Marketing Renata Boechat Assistente Administrativo e Financeiro Pablo Miranda JORNALISTA RESPONSÁVEL Ilda Castro - MTb 203/80 ES Danielle Souto - MTb 2533 ES EDITORAÇÃO Ampla Comunicação TIRAGEM 400 exemplares IMPRESSÃO Gráfica GSA IBEF recebe homenagem da ACACCI Durante solenidade na Associação Capixaba Contra o Câncer Infantil (ACACCI), em 11 de março, o IBEF-ES recebeu o quadro de Compromisso com a Criança, referente ao ano de 2015. A peça simboliza o apoio e a contribuição do IBEF-ES na manutenção de projetos e na ajuda aos pacientes mantidos pela ACACCI, reafirmando o compromisso do Instituto com a causa social. O Diretor-Presidente do IBEF-ES, Luciano Machado, compareceu ao evento, recebendo o quadro em nome do Instituto. Happy Hour com Sérgio Vidigal O Deputado Federal Sérgio Vidigal participou de happy hour promovido pelo IBEF-ES no dia 06 de fevereiro. O objetivo do encontro foi debater os desafios da economia e da infraestrutura do Espírito Santo e Brasil. Na oportunidade, foram apresentados os principais gargalos que, na avaliação dos associados, atrapalham e dificultam o desenvolvimento das empresas e da economia. Save The Date Encontro IBEF-ES 2015 O encontro mais esperado do ano já tem data marcada: o Encontro IBEF 2015 será realizado em Pedra Azul, Domingos Martins, entre os dias 29 e 31 de maio. A agenda foi definida no mês de fevereiro. Associado, fique ligado nas informações que virão a seguir e não perca um dos eventos mais importantes do calendário 2015! Acesse: www.ibefes.org.br/encontroibef. TOTVS implementa o Sistema Protheus O IBEF-ES recebeu a equipe da TOTVS, em 16 de março, para implementação e treinamento de um novo sistema de controle financeiro, o Protheus. A novidade permitirá ao Instituto realizar suas transições de forma mais dinâmica e exata, garantindo sigilo e controle das informações, reafirmando o compromisso do IBEF-ES em atender cada vez melhor aos seus associados e fornecedores. Almoço de diretoria Um grande e animado almoço reuniu toda a diretoria do IBEF-ES, no dia 27 de fevereiro, no restaurante Aleixo, na Praia do Canto. No encontro, o Presidente da Samarco Mineração, Ricardo Vescovi, oficializou sua participação como membro do Conselho Administrativo da instituição. Os executivos pautaram o momento instável pelo qual passa a economia do país e apontaram possíveis caminhos para dar mais segurança ao empresariado capixaba. MANTENEDORES: Construindo a história do IBEF-ES O ibefiano Geraldo Carneiro tem uma trajetória longa e de sucesso no IBEF-ES. O executivo é especializado em Gestão de Recursos de Terceiros e trabalha há 28 anos no mercado financeiro atuando em empresa de médio porte, voltada a resultados de alto desempenho. Nos últimos anos ocupou cargos estratégicos, respondendo por gestão e estruturação de carteira, clubes, fundos de investimentos, fusões e aquisições, entre outros. Em sua entrevista ao IBEF Informa, Geraldo conta um pouco de sua experiência profissional e de seus melhores momentos vividos dentro da instituição. Confira. Após quase três décadas de existência, como o senhor avalia a importância do IBEF-ES no cenário econômico capixaba? A qualidade das informações e o network promovido nos eventos realizados pelo IBEF-ES, neste período, foram fundamentais para a consolidação do Instituto junto ao associado e à sociedade capixaba. Observando a diversidade dos executivos que formam as Diretorias do IBEF-ES, verifica-se o quanto o Instituto está inserido no meio empresarial capixaba, com profissionais dos principais setores da economia. Quais fatos o senhor destacaria nos primeiros anos da história do Instituto? Destaco o empreendedorismo, a perseverança e a visão de futuro dos fundadores, fundamentais para o sucesso da nossa instituição. O que o senhor destacaria do trabalho realizado durante a sua gestão? O interesse e a participação da diretoria na realização dos projetos planejados, a inclusão de conteúdo técnico no Encontro IBEF-ES, realizado na região de Pedra Azul, e o Congresso Nacional de Executivos de Finanças, quando trouxemos a Vitória profissionais de grande destaque no cenário econômico nacional como Henrique Meirelles, Presidente do Banco Central do Brasil, e Dr. Sergio Rosa, Presidente da PREVI. Ressalto que, enquanto os interesses públicos e a sociedade civil organizada seguirem na mesma direção, o maior beneficiado será sempre a sociedade como um todo. O IBEF-ES sempre foi prestigiado pelas autoridades públicas e privadas do nosso Estado. A principal demonstração disso está na frequência em nossos eventos. Algum fato curioso ou relevante da época que gostaria de relembrar? O último evento do Congresso Nacional dos Executivos de Finanças. Tratava-se de um almoço-palestra com Dr. Henrique Meirelles, que só confirmou presença na noite anterior. Na manhã do almoço, monitoramos todos os passos do Presidente do Banco Central, do embarque no Rio de Janeiro e chegada em Vitória ao traslado do Aeroporto até o Cerimonial Itamaraty. O local do evento estava cheio e todos aguardavam a chegada dele, que atrasou uns 45minutos. Foram momentos de muita tensão. Outro fato marcante foi a cerimônia de premiação do Equilibrista de 2010, quando premiamos Renan Chieppe (Equilibrista), Maely Coelho (Empresário Destaque) e Leonardo Rogério de Castro (Ibefiano de Sucesso). Todos estavam muito orgulhosos com a premiação e Maely fez um discurso relatando sua vida profissional, em lágrimas. A audiência fez um silêncio ímpar. Foi emocionante! O maior patrimônio do IBEF-ES são os associados. É lisonjeiro participar de uma Instituição que promove o conhecimento e desenvolve o network. Que mensagem o senhor deixa para os atuais executivos associados ao Instituto? O maior patrimônio do IBEF-ES são os associados. É lisonjeiro participar de uma Instituição que promove o conhecimento e desenvolve o network. 3

MATÉRIA ESPECIAL MATÉRIA ESPECIAL Cerimônia de posse marca nova gestão do IBEF-ES O IBEF-ES tem nova diretoria e conselhos. A cerimônia de posse dos Conselhos Diretivo e de Administração, além dos conselhos Fiscal, Efetivo e Suplente, para o biênio 2015/2017 foi realizada no dia 6 de abril, no cerimonial Itamaraty Hall. O advogado Luciano Rodrigues Machado assumiu a liderança do Instituto no Espírito Santo como Diretor-Presidente. O evento contou com palestra do renomado economista e presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal. Líderes políticos como o Governador do Estado, Paulo Hartung, e personalidades importantes do empresariado capixaba marcaram presença na solenidade, prestigiando a nova diretoria e os novos conselhos. O Diretor-Presidente eleito, Luciano Machado, deu o pontapé inicial em sua nova empreitada ressaltando ter consciência da relevância do trabalho a ser desempenhado nos próximos anos. Claro que esta não será uma tarefa exclusivamente minha. Tenho uma Diretoria do mais alto nível, que já demonstrou nos primeiros trabalhos realizados, que seguirá comigo, coesa e empenhada. Tenho também um corpo técnico que, embora enxuto, tem se mostrado capaz de responder a tempo e com eficácia às demandas propostas, ressaltou. Em sua fala, o ex-presidente do IBEF-ES, Sergio Sotelino, que assume o Conselho de Administração, agradeceu a colaboração dos parceiros nos quatro anos em que presidiu o Instituto e exaltou a importância da organização no meio executivo capixaba. Também desejou sorte e boas realizações aos que ocuparão as cadeiras da Diretoria no próximo biênio. Foram patrocinadoras e apoiadoras do evento as empresas ArcelorMittal Tubarão, ISH e Vale. Conselho Diretivo 2015-2017 Luciano Rodrigues Machado Diretor-Presidente Gustavo Barbosa Vargas Diretor Vice-Presidente Celso André Guerra Pinto Diretor de Marketing Ruy Dias de Souza Diretor de Relações Institucionais José Antonio Bof Buffon Diretor Comercial Leonardo Gava Diretor de Administração e Finanças Paulo Henrique Wanick Mattos Diretor Técnico Alessandro Azevedo Dadalto Diretor de Relações com o Associado Conselho de Administração Sergio Dominguez Sotelino Presidente Armando Maurício Max Benjamin Mário Baptista Filho Denise de Moura Gazzinelli Cruz João Carlos Ribeiro Vargas Nilton Carlos Chieppe Otacílio Pedrinha de Azevedo Ricardo Vescovi de Aragão Conselho Fiscal Efetivo João Carlos Bussular Ruy Barbosa Júnior Tercio Luiz Tavares Pascoal Conselho Fiscal Suplente Ângela Takla de Biase Nogueira José Amarildo Casagrande 4 5

MATÉRIA ESPECIAL Murilo Portugal fala sobre mercado de crédito O palestrante convidado da cerimônia de posse foi o Presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal. O economista já ocupou a cadeira de Diretor Executivo do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI) e tem sólida carreira construída na área econômica do setor público, com atuação em organismos internacionais. Com fala otimista, Portugal abordou o tema Perspectivas para o setor bancário e o mercado de crédito em 2015. Para ele, apesar deste ser um ano difícil para a economia, os desafios precisam ser vencidos. O Brasil avançou muito e, quando olho para o nosso potencial, tenho plena confiança de que superaremos essa etapa de crise, afirmou. Pontuou, ainda, a necessidade de se aumentar a eficiência de negócios e reduzir custos. 6 7

ATUALIDADES IBEF Hour com Paulo Rabello de Castro O IBEF-ES abriu sua agenda de eventos do ano com o primeiro IBEF Hour de 2015, realizado no dia 19 de março, na Fucape, em Vitória. O Doutor em Economia pela Universidade de Chicago e Presidente da Lide Economia, Paulo Rabello de Castro, foi o convidado de honra. O economista ministrou palestra baseada em seu novo livro O Mito do Governo Grátis, que trata do fenômeno político que promete distribuir vantagens e ganhos para todos, sem custos para ninguém. Assunto pertinente neste momento que o país vive, de acordo com o autor, essa questão está na raiz do declínio da economia brasileira e na estagnação do seu processo produtivo. Paulo afirmou que os países têm chegado à recessão econômica por distribuírem benefícios sem qualquer controle e transparência de gastos. O mito do Governo Grátis diz respeito a uma ilusão coletiva de um povo ou de uma comunidade. Isso acontece quando um grupo de cidadãos acredita na ideia de que o governo pode produzir vantagens sem que essas medidas gerem custos a alguém, afirmou. Em seu livro, são abordados seis casos de nações envolvidas nesse modelo de governo. Traz, ainda, a história de sete países que souberam transpor esse fenômeno e hoje são exemplos de superação. Vários executivos e personalidades do cenário capixaba como a secretária da Fazenda do Estado do Espírito Santo, Ana Paula Vescovi, participaram do evento. IBEF Jovem se reúne com o economista Orlando Caliman O IBEF Jovem participou da Semana Estadual do Jovem Empreendedor, evento promovido para motivar os jovens empreendedores por meio de seminários, palestras, workshops, feiras e consultorias. Neste ano, a temática foi Perspectivas e desafios de 2015 para o Jovem Empreendedor. Como encerramento da programação, o IBEF Jovem promoveu, no dia 20 de março, o IBEF Hour, evento que já faz parte da grade anual do Instituto, com a participação de mais de 80 jovens empreendedores. O palestrante convidado, Orlando Caliman, Diretor-Presidente do Instituto Futura e Vice-Presidente Institucional do Espírito Santo em Ação, traçou um panorama da economia nacional e internacional. Em âmbito estadual, abordou as especificidades do cenário capixaba, pontos de vulnerabilidade e desempenho e perspectivas; e em nível mundial, apontou uma pequena melhora na economia global, mas que ainda sofre efeitos e ajustes da crise. Trazendo a discussão para o cenário nacional, Caliman demonstrou que a economia do Brasil depende fortemente do ambiente político e pontuou que hoje o país enfrenta um momento de instabilidade e desconfiança da sociedade. O grande desafio é melhorar o estado de confiança e ativar o espírito animal do setor produtivo, afirmou. Você sabia? Espírito Animal é o termo que John Maynard Keynes usou em seu livro de 1936, The General Theory of Employment, Interestand Money para descrever emoções que influenciam o comportamento humano e podem ser medidas em termos de confiança do consumidor. Diretoria do IBEF-ES realiza Planejamento Estratégico Para os executivos que comandam o IBEF-ES é fundamental estabelecer diretrizes de curto, médio e longo prazos para assegurar o crescimento e o fortalecimento do Instituto. Retrospectiva 2014, planejamento, projetos e ações para o biênio 2015-2017. Esses foram os temas de pauta da reunião anual de planejamento estratégico do IBEF-ES, realizada na Aldeia, em Guarapari, no dia 07 de março. O novo Diretor-Presidente do Instituto, Luciano Machado, deu as boas-vindas a todos e fez um resumo das discussões do dia. Em seguida, Sergio Sotelino, Presidente do Conselho de Administração, falou sobre um novo papel da entidade na busca do aprimoramento dos trabalhos por meio de troca de experiência com os outros Ibefes. Estar próximo dos maiores, como Minas Gerais e São Paulo, e conhecer experiências bem sucedidas, nos ajuda a cumprir uma nova missão, ressaltou. Para o Diretor de Marketing, Celso Guerra, o IBEF trilha uma caminhada de aculturamento e precisa manter o drive do crescimento e do fortalecimento desse papel, considerado por ele como importante para a sociedade. A nova missão, visão e valores da instituição, entre elas, fortalecer-se como referência em assuntos de interesse, ambiente de negócios, economia e finanças do Espírito Santo, foram apresentados aos participantes da reunião pelo Diretor Vice-Presidente do instituto, Gustavo Barbosa Vargas. No encerramento, houve debate sobre os projetos previstos para os próximos dois anos, entre eles, o apoio às atividades do IBEF Jovem, almoço-palestra, visitas técnicas e cafés da manhã, além de ciclo de palestras sobre finanças pessoais e projetos para os fóruns temáticos. 8 9

PERFIL Gustavo Vargas Nome completo: Gustavo Barbosa Vargas Naturalidade: Brasileiro Formação Profissional: Mestrado em Administração de Empresas, especialização em estratégia empresarial pela Kellogg School of Management (EUA), pós-graduação em MBA - Gestão Empresarial e MBA - Finanças, Auditoria e Controladoria pela Fundação Getúlio Vargas/ FGV, e graduação em Administração de Empresas e Ciências Contábeis. Gerente Geral de Controladoria da Samarco Mineração S.A., atua também como Presidente da Cooperativa de Crédito da Samarco (Credisam) e da Cooperativa Habitacional dos empregados da Samarco (Cohesa). Cargo no IBEF-ES: Diretor Vice-Presidente Que avaliação o senhor faz do trabalho desenvolvido pela área de relação com os associados do IBEF-ES? Nos últimos anos, o IBEF tem dedicado atenção especial aos associados com a ampliação dos conteúdos técnicos nos principais eventos (Encontro IBEF, Prêmio Equilibrista e posse da Diretoria) bem como na quantidade de atividades durante o ano (café da manhã e happy hour com conteúdos relevantes em assuntos de economia e finanças, almoço-palestra e visitas técnicas). Destaco, também, nos últimos anos, o desenvolvimento do IBEF Jovem que aumentou consideravelmente a base de associados com um perfil mais jovem e que estabelece na entidade um suporte para o período de transição entre a vida acadêmica e profissional. Qual a relevância para entidades, empresas e profissionais da área de finanças participarem de uma instituição como o IBEF-ES? O que o Instituto agrega à carreira dessas entidades e profissionais? Para as empresas é uma fonte importante de divulgação e de reputação positiva, pois podemos considerar que a instituição é referência no Estado como fórum em assuntos de economia e finanças. Já para os associados, possibilita ter um ambiente adequado para a troca de informação, a atualização do conhecimento e, consequentemente, uma integração entre as empresas/entidades e seus profissionais. Como o desenvolvimento da carreira não está ligado unicamente ao ambiente interno de atuação numa organização, o relacionamento profissional e social do IBEF proporciona aprimoramento técnico e contribui com agregação de valor para a carreira de qualquer profissional. Como executivo do mercado financeiro, que balanço o senhor faz da economia brasileira no último ano e o que pode ser esperado para os próximos meses? Muitos desafios e incertezas marcaram os últimos meses, tendo em vista alguns sinais dos indicadores econômicos, bem como a perspectiva de retração do PIB para este ano. Desafios adicionais estão no campo da produção interna, com a persistência do risco de racionamento de água e energia, levando a retrações da confiança do consumidor e do empresário em investimentos para os próximos meses. Toda essa conjuntura sinaliza que deveremos trabalhar na busca pela eficiência e produtividade no setor empresarial. Redução de custo e melhoria da produtividade são as alavancas que permitirão às empresas alcançarem os ajustes necessários para transpor as dificuldades para o ano. O senhor atua em algum projeto paralelo ao IBEF- ES que gostaria de dar destaque? Além de executivo da área financeira na Samarco, ao longo dos últimos anos tenho atuado no corpo diretivo das Cooperativas de Crédito e de Habitação da Samarco, sendo o atual Presidente das duas entidades, o que proporciona aos empregados fundos financeiros para a concretização de diversos projetos pessoais, tais como a compra da casa própria e de bens importantes para o desenvolvimento familiar. 10

ARTIGO Orlando Caliman Que 2015 não será um ano fácil, com certeza a maioria dos brasileiros já estão cientes e conscientes. É claro também que, em períodos de crise, nem todos saem perdendo. Existirão sempre aqueles que, por alguma razão, conseguem ganhar. Fazem parte desse grupo, por exemplo, quem já se encontra municiado de liquidez. Quem tem dinheiro de reserva nesses momentos, especialmente em se tratando do Brasil, pode valer-se da verdadeira fartura representada pelos juros altos. Mas, o certo é que as expectativas, mantidas até o momento em baixa, apontam para uma queda do PIB projetada pelo mercado no entorno de 1%. Mas, o que chama a atenção para o caso brasileiro é o fato dessa crise se apresentar como de natureza mais endógena do que exógena. Isso significa dizer que prevalecem nela, enquanto fatores provocadores, questões mais internas do que externas. Bem diferente do que aconteceu na maioria das crises do passado. Na década de noventa, por exemplo, tivemos crises que afetaram o Brasil, mas todas elas acabaram, inclusive, recebendo nomes de outros países ou continentes. Tivemos assim a crise gerada a partir do México, a crise cambial nascida na Ásia, a crise da Rússia. Na mesma lógica aconteceu a crise de 2008, cujo impacto maior no Brasil ocorreu em 2009, deflagrada no coração da economia mundial, Estados Unidos. Em síntese temos agora uma crise genuinamente brasileira. Nascida, criada e engordada internamente. Podemos identificar vários fatores ou causalidades que contribuíram para o estado atual da arte. Convenhamos, literalmente uma arte. Portanto, não no sentido positivo. Na verdade, a crise econômica encontra fundamento de causalidade principalmente no que podemos entender como o ativo de maior valor simbólico e intangível -, em um ambiente econômico, que é a confiança. O Brasil passa no momento por forte processo de deterioração do estado de confiança. E vamos encontrar as raízes desse estado principalmente na política. O Brasil até que se saiu bem no período do auge da crise, em 2009 e 2010, aplicando uma política acertada para o momento que se resumiu no acionamento de componentes da demanda agregada mais sensíveis às políticas econômicas do tipo ativa. Aliás, tipicamente keinesianas, como se esperaria para aquele momento. Assim, o governo federal literalmente abriu o gás para o crédito destinado ao consumo. Assim, nossa economia fundamentou por alguns poucos anos no dinamismo do consumo catapultado pelo crédito. No entanto, como sabemos, tanto nos valendo do acervo acumulado de conhecimentos e teorias econômicas, como também de experiências do passado, não há como apostar apenas no consumo como propulsor de uma retomada sustentável de trajetórias de crescimento. Não seria diferente aqui no Brasil. O acionamento da dinâmica econômica pela via do consumo encontrou logo o teto, além de não ter conseguido motivar e mobilizar os investimentos produtivos, como se esperaria. A economia do país acabou enveredando para uma armadilha que agora vem se mostrando perigosa e difícil de ser desarmada. Expandiu os gastos públicos, aumentou subsídios a setores específicos da economia, reduziu juros, desgarrou-se da obrigação de produzir superávit primário, segurou artificialmente os preços administrados, como da gasolina e da energia e mais outras iniciativas controversas. O resultado disso todos nós sabemos: o país e principalmente a sua economia perdeu referenciais. Perdeu o rumo. Se observarmos bem o que está acontecendo no mundo vamos ver que o Brasil é hoje um ponto fora da curva, tanto no conjunto mais amplo de países, quanto no grupo denominado de emergentes. Junto a seus pares emergentes é o que deverá apresentar o menor percentual de crescimento da economia. Destoa tanto da média global de crescimento, que deverá chegar a 3,5%, quanto também em relação às economias europeias. Somente não se destoa, infelizmente, de seus pares mais próximos como a Venezuela e a Argentina. Que aliás, não se configuram como modelos a serem seguidos. As crises, no entanto, devem ser avaliadas não somente pelo lado dos problemas que desencadeiam, mas também pelo que podem provocar em termos de oportunidades para correção de erros e rotas. Elas geram lições, que se bem aprendidas, podem produzir transformações importantes e desejadas do ponto de vista de um desenvolvimento econômico e social mais sustentado e sustentável. O que se deseja é que o lado ruim do ano de 2015 se concretize efetivamente como um estágio de ruptura. Uma ruptura em relação a um modelo já provado como esgotado. Essa é, pelo menos, a perspectiva de quem vê e avalia a crise como uma passagem necessária, só que acreditando que o que virá mais à frente será inevitavelmente diferente, será melhor. Mas, é bom reforçar, o fator decisivo para essa travessia é a confiança. É bom que fique claro, entretanto, que a confiança deve ser vista e admitida como condição necessária, porém não suficiente. A confiança é sim a fagulha necessária para que condições objetivas sejam criadas, principalmente aquelas que possam fazer do Brasil um país mais eficiente e competitivo. No fundo, o Brasil precisa rapidamente antenar-se, conectarse ao que está já acontecendo no mundo, especialmente no conjunto de países que estão conseguindo sair de forma sustentada da fase de crise. Para isso só há um caminho: uma educação engajada na contemporaneidade e principalmente no futuro. Não há outro caminho. Orlando Caliman é Diretor- Presidente do Instituto Futura e Vice-Presidente Institucional do Espírito Santo em Ação 12