DICAS SOBRE CRIAÇÃO E PESCA ESPORTIVA DO DOURADO: O MAIS COBIÇADO TROFÉU DOS RIOS BRASILEIROS.



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DICAS SOBRE CRIAÇÃO E PESCA ESPORTIVA DO DOURADO: O MAIS COBIÇADO TROFÉU DOS RIOS BRASILEIROS. 1 Nome popular: Dourado Ordem: Characiforme Família: Characidae Gênero: Salminus Espécies: maxillosus, brasiliensis Considerado o Rei dos Rios, a elegância, rapidez nos movimentos, beleza de forma e cores e a extrema voracidade fazem do Dourado, o mais esportivo dentre os peixes de água doce do Brasil. Esta bela espécie, apresenta corpo de coloração amarelo ouro cintilante nos flancos e o dorso dourado esverdeado. Este padrão de cor lhe confere o nome internacional de Golden Fish. Suas nadadeiras e cauda amareladas com extremidades alaranjadas e avermelhadas torna esta espécie, uma verdadeira obra de arte. Devido a sua voracidade e esportividade, o Dourado é um peixe bastante popular entre os apaixonados pela pesca. Tornou se um valioso produto quando comercializado vivo para os pesque pagues. Sua carne, extremamente saborosa, é também muito apreciada e valorizada no mercado. Porte: Na natureza, peixes de grande porte são raros, mas é possível encontrar exemplares com pouco mais de um metro de comprimento e 25 quilos. Distribuição geográfica: Com exceção dos Rios Amazônicos, o dourado ocorre nas principais bacias hidrográficas do país, com destaque para a Bacia do Rio Paraguai e Pantanal Mato grossense, do Rio Grande, Paraná, Prata e do Rio São Francisco. Hábito Alimentar: O Dourado é um peixe estritamente carnívoro. Em seu habitat natural, alimenta se de crustáceos, insetos e peixes de menor porte, como os lambaris, os piaus, as piraputangas, os curimbatás entre outros. Existem relatos científicos até mesmo de predação de aves aquáticas.

Mas graças às estratégias de condicionamento alimentar, hoje é possível adquirir alevinos de Dourado, treinados ao consumo de ração comercial, fator decisivo no sucesso da recria e engorda destes peixes. Entretanto, as rações disponíveis no mercado, não atentem as exigências nutricionais do Dourado, o que torna o desempenho de crescimento e engorda insatisfatórios e a viabilidade do negócio dependerá principalmente do preço de comercialização. Em tanques com espécies forrageiras (lambaris, tilápias, acarás) e baixas densidade (cultivo extensivo) o desempenho tende a melhorar bastante. 2 Características Zootécnicas: Dourados alimentados exclusivamente com ração podem atingir 800 gramas a 1 quilo em 10 a 12 meses de cultivo. Cerca de 1,8 a 2,3 quilos de ração são necessários para cada quilo de dourado produzido. Dourados alimentados com ração e peixes forrageiros (lambaris, tilápias, acarás) e em densidades de 1 peixe a cada 20 m 2 (ou seja em cultivo extensivo) tem apresentado crescimentos de 1,7 à 2kg no primeiro ano. Principais Usos da Espécie: Seus criadores principais são os que o fazem por hobby, apaixonados por pesca. Em geral, poucos produtores realizam engordas de Dourados com fins comerciais. Em geral, estes atendem o mercado de pesque e pagues. São bastante eficientes como espécie controle nos tanques de segurança, utilizados contra fuga de espécies exóticas (como tilápias e catfishs) para a natureza. O povoamento de pequenas represas, açudes e lagos com peixes carnívoros como o dourado é também uma estratégia eficaz no controle de peixes pequenos como os lambaris, tilápias, carás entre outros. RECOMENDAÇÕES PARA A CRIAÇÃO DO DOURADO Ração Utilizada: A produção comercial dos dourados depende do fornecimento de rações extrusadas de alto valor nutricional e com boa palatabilidade. São rações com pelo menos 40% de proteína, 10 a 12% de extrato etéreo (gordura) e com suplementação mineral e vitamínica completas. Estas rações podem ser encontradas na forma de peletes extrusados de diversos tamanhos, que se adequam aos tamanhos dos peixes.

Diversas fábricas produzem rações para peixes carnívoros, entre elas as mais conhecidas são: Nutron, Purina, Guabi, Socil, Supra. 3 Para uma melhor compreensão dos tamanhos de peletes adequados ao tamanho dos dourados segue a seguinte tabela: PESO DO DOURADO (g) TAMANHO DO PELETE (mm) 2,5 à 50 2 50 à 100 3 4 100 à 1000 8 1000 acima 15 Obs. Sempre que tiver que fazer uma mudança de tamanho de pelete de ração, lembre se que esta deve ser gradativa, em torno de 20% ao dia, levando portanto 5 dias para a troca total. Também é importante que esta mudança não coincida com o período pós manejo para mudança de fase, para não estressar os peixes em demasia. Sistema de Produção: Sugerimos a produção do Dourado em tanques escavados, em sistemas semi intensivos quando objetivando recria para comercialização e extensivo no caso de controle de forrageiros. Para administrar e planejar com segurança a recria e engorda dos dourados, usualmente divide se a produção em fases. Produção em fases consiste em manejar e acompanhar, separando os lotes de acordo com o tamanho do peixe (ex: pequenos, médios e grandes). Isto permite maior desempenho na engorda dos peixes, pois através de manejos e estocagens de acordo com o peso individual e densidades adequadas (n de peixes por área) garante que os peixes apresentem desenvolvimento uniforme, reduzindo a competição por alimento e espaço. No caso do Dourado, pode também evitar perdas por canibalismo. Biometrias constantes do lote são importantes para avaliar o desenvolvimento, corrigir possíveis falhas e programar o momento certo de realizar as adequações na densidade e alimentação. Esta é uma pratica extremamente importante quando a produção tem a finalidade comercial.

Tab. Dados técnicos sobre a produção de Dourados em viveiros com renovação de 10% à 15% de água/dia. Peso Conversão Tempo Produção Sobrevivência Fases Inicial Peso Final (g) Alimentar (dias) (kg/ha) (Média) (g) (Média) 1 2,5 50 45 à 50 1000 1,3 à 1,5 90% 2 50 300 90 à 120 3000 1,8 94% 3 300 800 à 1000 150 à 190 4000 2,3 96% 4 No caso de povoamento com Dourados em açudes com peixes forrageiros, a densidade adequada está entre 1 peixe a cada 20 ou 25 metros quadrados. Fase 1 (2,5 à 50 g) Nesta fase são estocados 2 peixe por m 2. Esta densidade estimula a competição alimentar entre os alevinos, promovendo o aprendizado alimentar e desenvolvimento uniforme dos alevinos. Devido à predação por aves aquáticas, em especial ao biguá (Phalacrocorax brasilianus) torna se indispensável a proteção deste tanque, com rede anti pássaros (consulte nos sobre a aquisição). O arraçoamento durante essa primeira fase, é de 10 à 5% (diminuição gradativa) do peso vivo por dia, divididos em quatro à 6 tratos diários, preferencialmente ao longo do dia. Inicie o arraçoamento com peletes de ração de tamanho de 2mm ou menores, fazendo uma troca gradual (misturando por 5 dias) pela de 3 4mm quando os peixes tiverem cerca de 25grs. A alimentação com peletes de 3 4mm será mantida até os peixes atingirem 100grs. Os índices de conversão alimentar nesta fase ficam em torno de 1,3:1 à 1,5:1 isto é, para produzir 1 kg de carne é necessário 1,30à 1,5 Kg de ração. Os peixes atingem o peso de 50g em aproximadamente 45 à 50 dias e com sobrevivência esperada de 85 a 95%. Ao final de cada fase, os peixes são classificados e reestocados por tamanho, em densidades menores, em outros tanques. As classificações também são importantes, para avaliar a sobrevivência e o peso final do lote, fornecendo subsídios de planejamento para a próxima fase. Fase 2 (50g à 300g) Nesta fase alevinos de 50g são estocados nos viveiros em densidades de 1 peixe a cada m² ou seja, de 10.000 peixes/ha. O peso final de 300g é alcançado entre 90 a 120 dias de cultivo com sobrevivência média de 94%. A biomassa do tanque ao final desta fase, se estabelece ao redor de três toneladas por hectare.

Nesta fase, o arraçoamento se inicia com rações com peletes 3 4mm, substituídas por peletes de 8mm quando os peixes atingirem 100g. A conversão alimentar durante esta fase é de aproximadamente 1,8:1. Na fase 02, os peixes ainda são vulneráveis a predação e a proteção com redes antipássaros ainda resulta na diminuição de perdas significativas. 5 Fase 3 (300g à 1kg) Atingindo o peso aproximadamente 300g, os peixes são divididos para os viveiros em densidade de 1 peixe a cada 2,5m 2, ou 4.000 peixes por hectare. O peso médio final de 900g é alcançado geralmente entre 150 a 190 dias de cultivo, com sobrevivência média de 96%, totalizando o período de engorda de 11 à 12 meses. O tamanho do pelete da ração a ser utilizada é de 8mm, sendo mantida até o final do ciclo produtivo. A conversão alimentar final se estabelece próximo à 2,3:1 ou seja, dois quilos e trezentos gramas de ração para cada quilo de peixe produzido. Em resumo, 11 à 12 meses é o tempo de cultivo necessário para que alevinos de Dourados treinados na ração atinjam o peso entre 800g e 1kg. Obs. Caso o produtor opte por alimentar peixes maiores de 1kg, pode se substituir gradativamente por peletes de 15mm. Considerações Finais: O Dourado adapta se muito bem ao cultivo. Porém, a criação junto com outras espécies (policultivo), requer cuidados, por se tratar de um peixe extremamente voraz. O dourado deverá ser estocado no açude ou lago (com por exemplo 100gr), quando outras espécies já estiverem com pesos superiores a 1 kg. Peixes pequenos que acaso venham a ser colocados no mesmo tanque, servirão apenas como alimento para o Dourado. É extremamente importante e necessário efetuar ao menos três manejos, separando os peixes maiores dos pequenos. Os peixes carnívoros não devem ser criados com lotes heterogêneos, evitando dominância e canibalismo. Apesar da facilidade da recria e engorda do Dourado, recomenda se cuidado e certa agilidade no manuseio e na despesca de peixes que serão comercializados vivos. O Dourado é bastante sensível ao mau manejo e quando estressado em demasia, pode não sobreviver ao transporte a longas distâncias ou mesmo apresentar alta mortalidade após o transporte.

DICAS PARA PESCA DO DOURADO: 6 Primeiramente, escolha seu equipamento e isca: Equipamentos: Prefira varas de ação média a pesada com linhas de 17, 20, 25 e 30 lb. É indispensável o uso de empate de arame ou de cabo de aço encapado com no mínimo 30cm de comprimento. Os anzóis mais usados são os de n 5/0 a 8/0. Iscas artificiais Entre as que apresentam melhores resultados são os plugs de meia água e as colheres. Iscas naturais As tuviras, lambaris, curimbatás e piraputangas são as iscas preferidas pelo dourado. Podem ser utilizadas com um pequeno chumbo para afundar a linha e manter a isca na coluna d'água.... Algumas dicas para o sucesso da pescaria: Quando fisgados, esses peixes costumam dar saltos espetaculares fora d água. Nesse momento, o pescador não pode bambear a linha, mantendo a linha esticada. Pois, a boca do dourado é bastante difícil de ser perfurada e muitas vezes o peixe consegue "cuspir" a isca. Anzóis afiados e as linhas de multifilamento, com sua baixa elasticidade, melhoram os índices de captura. Para aumentar a eficiência das fisgadas, faça a com movimentos curtos, rápidos, baixos e repetidos. Os ataques às iscas de superfície não são tão comuns como as iscas de meia água, mas, quando acontecem, são um show à parte. Vale a pena gastar algum tempo na tentativa de levantar os cardumes. Boa sorte na conquista do seu troféu!

AQUISIÇÃO DE ALEVINOS E SUPORTE TÉCNICO 7 Adquira seus alevinos de Dourado de 5 à 7 cm e outras espécies, totalmente condicionados à alimentação com rações comerciais, com a segurança e tecnologia que só o Projeto Pacu Aqüicultura Ltda oferece. Consulte nossos preços e efetue sua compra através dos telefones: (067) 3321 1220 ou 3041 0400. O Projeto Pacu distribui alevinos de pintado e outros peixes para todo Brasil por transporte aéreo e rodoviário. Fretes especiais para entregas à granel, em caminhões equipados com transfish e equipe treinada para transportar peixes vivos. Nossa equipe encontra se à disposição dos clientes e demais interessados na recria e engorda de Dourados e outras espécies e para esclarecer quaisquer dúvidas referentes à produção. Visite nossa página na internet: www.projetopacu.com.br! * Fonte das dicas de pesca: Guia Pesca e Lazer e Revista Pesca Esportiva.