UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO CURSO DE APERFEIÇOAMENTO EM TEORIA E PRÁTICA DOS CONSELHOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE SER CONSELHEIRO Mara Augusta de castro Amorim Maria Luzineide Bezerra de Menezes Nereide de Araújo Andrade Niltiany dos Santos Oliveira Freire Sueli Araújo Ramos CRIANÇAS E ADOLESCENTES PODEM DIZER NÃO ÀS DROGAS Petrolina 2015
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO CRIANÇAS E ADOLESCENTES PODEM DIZER NÃO AS DROGAS Mara Augusta de Castro Amorim Maria Luzineide Bezerra de Menezes Nereide de Araújo Andrade Niltiany dos Santos Oliveira Freire Sueli Araújo Ramos Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial de conclusão de curso de Aperfeiçoamento em Teoria e Prática dos Conselhos da Infância Ser Conselheiro. Prof. Orientador: Alisson Rosendo Petrolina 2015
SUMÁRIO 1- INTRODUÇÃO... 4 2- DESENVOLVIMENTO... 5 3- CONSIDERAÇÕES FINAIS... 6 4- REFERÊNCIAS... 7 5- ANEXOS... 8
INTRODUÇÃO O presente trabalho será desenvolvido na Casa de Acolhimento Anjo da Guarda, localizada na Rua do Sorriso, nº 605, bairro Dom Malan, Petrolina-PE. A Unidade foi inaugurada no mês de abril do ano de 2002. O atendimento é de 24 horas por dia em regime de turnos, e atende crianças e adolescentes de 0 a 14 anos (meninos de 0 a 7 anos e meninas de 0 a 14 anos), encaminhados pelo Juizado da Vara da Infância e Juventude e Conselho Tutelar. A Casa Anjo da Guarda acolhe temporariamente crianças e adolescentes que se encontram em situação de risco pessoal e social, vítima de abandono, negligência, maus tratos ou abuso sexual. O espaço de acolhimento, ainda que provisório deve e oferece todas as condições necessárias para o desenvolvimento da criança e do adolescente, conforme preconiza o Estatuto da Criança e do adolescente ECA. É sabido que as famílias hoje enfrentam situações de desigualdade social traduzidas em vulnerabilidade social, desemprego e subemprego, violência de diferentes formas, uso de drogas, conflitos e fragilização dos vínculos familiares, enfim, cerceamento de acesso aos direitos sociais, fragilizando o entendimento da família como instituição de proteção e cuidado dos seus membros, entre eles, crianças e adolescentes. A facilidade de contato que as crianças e adolescentes tem com as drogas lícitas e ilícitas, através de amigos, familiares e escolas foi à situação problema identificada. E para isso será apresentado através de peça teatral numa linguagem infantojuvenil para que venham entender os prejuízos que a droga causa na vida das pessoas e ao mesmo tempo apresentar ações preventivas para que esses prejuízos possam ser evitados, visto que, o espaço de vivência dessas crianças e adolescentes são palcos de violências ocasionadas pelo uso abusivo dessa substância. E sabendo que a adolescência é uma fase especial na vida do indivíduo e que nessa etapa o jovem não aceita orientações, pois está testando a possibilidade de ser adulto, de ter poder e controle sobre si mesmo é que a equipe sentiu a necessidade de informar os malefícios ocasionados e ainda a prevenção como a melhor solução, já que a droga é um fenômeno muito frequente e de uma enorme complexidade.
DESENVOLVIMENTO Para iniciar o projeto realizamos reuniões em grupo para discussão e escolha de possíveis temas a serem trabalhados, bem como da instituição campo de pesquisa e de execução do projeto para em seguida realizar visita à instituição, a fim de diagnosticar os problemas que mais afetam a unidade institucional. Em seguida foram realizadas reuniões de grupo com a finalidade de estudar ações para intervenção na Unidade de acolhimento e estruturação do projeto com distribuição de tarefas, e preparação de material necessário para execução. Realizamos também uma reunião com a equipe gestora da Instituição para apresentação do projeto de intervenção, bem como aprovação do cronograma e as atividades propostas. Este projeto é de extrema relevância, já que o seu processo possibilita a integração da teoria com a prática, numa busca constante com a realidade. A prevenção de drogas vai para além de ajudar as pessoas, ela busca o desenvolvimento saudável de crianças e jovens, de forma que percebam seus talentos e potenciais, tornando-se membros que contribuam para o bem de suas comunidades e da sociedade. Muitos avanços já foram tidos e como resultados tem-se agora uma melhor compreensão sobre o que torna os indivíduos mais vulneráveis a iniciar o uso de drogas (fatores de risco), tanto em âmbito individual, quanto social. As evidencias não só apontam para a falta de conhecimento sobre drogas e suas consequências, mas também para certos fatores de risco que podem ser: processos biológicos, traços de personalidade, transtornos mentais, negligencia e abuso na família, falta de vinculo com a escola e com a comunidade, normas sociais propícias e ambientes favoráveis ao uso abusivo de substancia e crescimento dentro de comunidades marginalizadas e carentes. E para colocar a ação planejada em prática, contamos com a participação de 20 crianças e adolescentes que estão acolhidas na unidade institucional, perpassando por diversas faixas etárias, sem distinção de gênero, raça e pessoa com deficiência. A ação será realizada na própria Unidade Institucional Casa de Acolhimento Anjo da Guarda com a
finalidade de envolver as crianças e adolescentes que fazem parte da unidade, para uma reflexão em relação ao uso de drogas lícitas e ilícitas. O primeiro contato com as crianças e jovens foi através de uma conversa informal sobre o conhecimento da palavra droga e quando tiveram o primeiro contato e se sabiam quais os prejuízos causados na vida da pessoa que faz uso dessas substancia. Assim que terminamos o diálogo foi apresentado um teatrinho sobre os malefícios da droga e as formas de prevenção, numa linguagem adequada para crianças e adolescentes. CONSIDERAÇOES FINAIS Este projeto foi de grande aprendizado, pois tivemos a oportunidade de relacionar a prática com a teoria. Conhecendo melhor a Unidade Institucional e comprovando o que preconiza o estatuto da criança e do adolescente - ECA sobre os direitos da criança e do adolescente. Sabemos que a crianças e adolescentes são sujeitos de direitos e que devem gozar de todos eles, sem prejuízo da proteção integral, assegurandolhes todas as oportunidades e facilidades, com a finalidade de facultar seu desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social em condições de liberdade e dignidade.
REFERENCIAS Prevenção ao uso indevido de drogas: Capacitação para Conselheiros e Lideranças Comunitárias. 3. Ed. Brasília: Presidência da Republica. Secretária Nacional de Políticas sobre Drogas SENAD, 2010. 424 p. http://www.turminha.mpf.mp.br/direitos-das-criancas/saude/dicas-de-saude. http://www.turminha.mpf.mp.br/direitos-das-criancas/18-de-maio. http://www.turminha.mpf.mp.br/direitos-das-criancas/convivencia-familiar-ecomunitaria. ECA- Estatuto da Criança e do adolescente
ANEXOS