UM RELATO CRÍTICO REFLEXIVO A RESPEITO DAS EXPERIÊNCIAS NO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM GEOGRAFIA

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Transcrição:

UM RELATO CRÍTICO REFLEXIVO A RESPEITO DAS EXPERIÊNCIAS NO RESUMO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM GEOGRAFIA Joaquim Alves da COSTA FILHO Universidade Federal de Campina Grande joaquimfilho5@hotmail.com Fernando de Sousa GONÇALVES Universidade Federal de Campina Grande fernandogoncalves.sjp@gmail.com É importante que se discuta o Estágio Supervisionado como espaço de formação para o exercício da docência, para que assim permita ao aluno-professor o desenvolvimento de habilidades, hábitos e atitudes necessárias à prática docente, nesse sentido verificamos que o mesmo nos possibilita vivenciar uma situação de aprendizagem, onde as reflexões sobre nossa conduta e a construção da identidade de cada indivíduo vão se formando, estando todos nós em busca de aprendizagens para todo esse processo. O Estágio Supervisionado tem por finalidade preparar o aluno para a prática docente, onde o mesmo é acompanhado e avaliado por um professor da Universidade, para que ele possa orientar o desenvolvimento do discente na sala de aula. É uma fase muito importante para a formação do aluno, pois possibilita a ele ficar frente a frente com os desafios que possa enfrentar na prática do magistério. O Estágio permite a integração entre conhecimentos teóricos e práticos, e torna possível o desenvolvimento dessa prática em um processo de investigação, com isso entendemos que o alunoprofessor precisa adotar uma postura reflexiva na e sobre a sua prática. O Estágio Supervisionado é de suma importância para a formação do docente, pois, dá a oportunidade para que ele reflita a respeito da função do professor no processo de mediação do conhecimento e ainda mais, faz-nos reconhecer que o aluno é o sujeito ativo no processo de aprendizagem. Palavras-Chave: Estágio Supervisionado. Prática Docente. Aprendizagem. INTRODUÇÃO Finalizando o 5 0 semestre do curso de Licenciatura em Geografia, da Universidade Federal de Campina Grande, Campus de Cajazeiras PB. Estágio que foi realizado na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Bernardino José Batista, localizada na Rua Caboclo Manoel Bernardo, S/N, Centro, no Município de Triunfo PB, é elaborado o relatório final do estágio, onde serão relatadas todas as atividades desenvolvidas em sala de aula, as observações, a realidade de cada aluno, etc. Também foi feita uma breve pesquisa sobre a estrutura física da escola. A regência foi desenvolvida contando com uma carga horária total de 120 horas/aula, iniciada no dia 02 de dezembro de 2013, no período vespertino, na série do 2 ª ano do Ensino Médio, justificando-se em função desses alunos necessitarem de conhecer os objetos que permeiam a Geografia, na qual já são alunos que estão prestes a concluir o segundo grau de ensino, e precisa compreender a importância de se estudar Geografia. Diante das observações feitas durante o estágio, pude perceber que eles têm uma deficiência bem acentuada nessa disciplina, e o que teoricamente leva a esse nível de 1

dificuldade é a falta de interesse dos mesmos, onde durante as aulas eles ficam usando o celular pra diversas coisas e fazendo atividades de outras disciplinas. Nesse sentido, procuramos desenvolver, uma reflexão pautada na compreensão do estágio na formação de professores de Geografia, especialmente no que se refere ao planejamento e execução de atividades docentes no ensino médio. Para concretizar esses objetivos, cabe, incialmente, refletir sobre o lugar do estágio na formação de professores. Como justificativa, podemos entender o estágio como um instrumento imprescindível, que proporciona aos alunos dos cursos de Licenciatura um contato com a realidade na qual o mesmo atuará. Nesse caso, caracteriza-se como um elemento de análise do entendimento e da compreensão do contexto real vivenciado na prática, e até como uma maneira de auto identificação na profissão futura, assim, constitui-se como um elemento indispensável para a formação docente. O Estágio é entendido nessa perspectiva como um momento de incorporar as duas realidades, entre o professor e o aluno, ou seja, é lugar de contato entre os agentes do processo de ensino, (professor-aluno), que temporariamente busca resgatar as suas bases do passado e do futuro dentro de uma perspectiva no âmbito do trabalho. Como problemática, iremos fazer alguns questionamentos em relação as funcionalidades do estágio, como: O estágio pode contribuir para uma formação que favoreça a reflexão crítica? De que maneira a teoria e a pesquisa no estágio podem influenciar na formação crítica-reflexiva do aluno-professor? O estágio se constitui em um espaço de produção de saberes para ensinar? A partir dessas indagações, tentaremos esclarecer tais questões levantadas. O objetivo geral desse artigo, é analisar a conjuntura do estágio como espaço de vivências específicas da docência na formação inicial do professor, com vistas a corroborar com a discussão acerca da temática em foco. Os objetivos específicos desse trabalho, é expor a importância do estágio supervisionado na formação inicial de professores; Tentar entender que transformações, o cotidiano das escolas vem enfrentando; Analisar o papel do professor como sujeito investigativo e produtor de saberes. A metodologia utilizada para o desenvolvimento dessa pesquisa, pautou-se primeiramente em um estudo detalhado a respeito dos currículos, como ele surgiu, como se deu a necessidade de criação do mesmo, qual sua finalidade no contexto da educação, analisamos a crise de paradigmas que a educação brasileira enfrentou durante a ditadura 2

militar, que culminou com criação da disciplina de Estudos Sociais, e a extinção temporária das disciplinas de História e Geografia. Analisemos a postura do professor como sujeito crítico-reflexivo e produtor de saberes, e não somente como ser transmissor de ideias produzidas pela Academia. Analisamos a prática na sala de aula como supervisores, percebendo tanto a estrutura física como a pedagógica da escola onde se deu o estágio. E, por último fizemos um levantamento bibliográfico pautado nas obras de Pimenta (2008), Gómez (1995), Ghedin et al (2008), Arroyo (2000), entre outros. O presente artigo busca relatar experiências vividas durante o estágio supervisionado, na qual esse instrumento pode ser compreendido de forma essencial na formação do professor. Não é à toa que ele está presente nos cursos de Licenciatura no Brasil há quase 84 anos. O estágio pode ser entendido como um espaço onde o discente irá vivenciar uma realidade na qual ele vai enfrentar na sua vida profissional. Nesse sentido, a prática do estágio, atualmente, aponta para a necessidade de articularmos formação inicial com formação profissional, para que possamos constituir experiências importantes para que o professor desenvolva e construa seu aquário de saberes teóricos e práticos necessários à sua atuação profissional. A EXPERIÊNCIA DO ESTÁGIO A experiência como estagiário foi importante para o aprendizado, pois através dele percebemos como se caminha a educação, quais são as verdadeiras dificuldades que a escola enfrenta, apontar aqui uma forma de se comportar ou até criar uma postura para agir diante dos alunos, não é uma maneira correta de se pensar o ensino, pois cada turma de aluno requer que o professor tenha um comportamento e uma atitude diferente. De maneira análoga vamos pensar duas turmas de alunos do mesmo nível de ensino, mas de escolas diferentes, uma eu uso uma determinada metodologia, e dá certo, já na outra eu tento usar a mesma metodologia, porém não dá resultado. Por isso se o professor se apegar a uma única forma de se trabalhar na sala de aula, ele corre o risco de se perder, pois como professor trabalhamos com diversas personalidades e características diferentes, sendo assim, é importante que o professor seja um sujeito arrojado, capaz de se sobressair de qualquer situação. Para Cavalcanti (2002), não existe uma receita para se dar aula, o que existem, são ideias e métodos para se ensinar. Desde a entrada na sala de aula, o primeiro contato, e o diálogo com a turma, são verdadeiras descobertas. É importante desde o estágio supervisionado conhecermos a 3

realidade de vida daqueles alunos que estamos trabalhando, pois facilita o desenvolvimento do trabalho e também a relação estagiário-aluno. Como exposto por Castrogiovanni (2008), Ainda existe pouca aproximação da escola com o cotidiano dos alunos. A escola não manifesta interesse em estudar as questões presente no mundo contemporâneo, pois ela não consegue explicar e contextualizar as novas dinâmicas impregnadas no contexto escolar, e o perfil do aluno de hoje. É necessário, além de gostar, amar o ensino para poder atuar na sala de aula, pois existem desafios e muitos problemas, é nesse cenário que o educador deve propor novas alternativas, e mais do que isso, se propor a ser um sujeito transformador, capaz de despertar o senso crítico de seus alunos, e nunca pensar o ensino como algo estático, mas algo que está em permanente transformação, especialmente no âmbito da Geografia, já que essa disciplina se fundamenta no princípio de tempo e espaço, ou seja, o que hoje podemos ter como verdade, amanhã talvez já não seja possível de responder aquele determinado questionamento. A PRÁTICA DO ESTÁGIO E A FORMAÇÂO DE PROFESSORES REFLEXIVOS A prática de Ensino através dos Estágios supervisionados deve ser entendida como elemento de fundamental importância no processo de formação profissional docente, pois permite a articulação do estagiário com o espaço escolar e com a sala de aula, levando a construção de múltiplas relações neste espaço, e também a troca de saberes entre o estagiário e o professor (a) supervisor (a), na qual este último teoricamente detém uma experiência na sala de aula, e pode influenciar nas nossas metodologias como futuros docentes, relações essas que levam a construção de competências para a atividade docente em geografia. Através das atividades desenvolvidas durante o estágio é possível colocá-la em prática, essa, servindo-a de suporte para a atuação do docente de forma mais qualificada no mercado de trabalho. Neste aspecto, o estágio tem o papel de possibilitar aos estudantes universitários, a vivência no cotidiano escolar, construindo novas informações e habilidades técnicas, assim como novos conhecimentos metodológicos necessários para o desenvolvimento da profissão docente. O estágio enquanto componente curricular pode não ser considerado algo que possibilite uma preparação completa para o exercício do magistério, porém, o mesmo contribui para o entendimento do verdadeiro sentido da profissão, onde os sujeitos envolvidos passam a entender o que é ser professor na sociedade atual, bem como a realidade dos problemas enfrentados pela escola pública e pelos alunos e professores nela inseridos. 4

Portanto, o estágio é um meio que pode levar o acadêmico a identificar novas e variadas estratégias para solucionar problemas que muitas vezes o docente nem imagina encontrar na sala de aula. Assim, ele passa a desenvolver mais o raciocínio, a capacidade e o espírito crítico, além da liberdade do uso da criatividade. O fato de o estágio ser supervisionado por um docente faz com que o discente seja bem mais preparado para a sua atuação em sala de aula, com isso o estágio possibilita uma maior profissionalização do aluno estagiário, onde o mesmo já fica ciente do que poderá a vir enfrentar futuramente como profissional, nesse caso o estagiário poderá pôr em prática o que tem aprendido na Universidade. Esse momento constitui-se como uma das etapas mais importantes para a formação profissional. É através desta fase que o futuro profissional tem a oportunidade de entrar em contato direto com a realidade na qual será inserido quanto aluno em formação, além de concretizar pressupostos teóricos adquiridos pela observação de determinadas práticas específicas e do diálogo com profissionais mais experientes, ou seja, que já exercem há um certo tempo a profissão. Sobre este aspecto Pimenta et al. (2008, p. 43) ressaltam que: O papel das teorias é iluminar e oferecer instrumentos e esquemas para análise e investigação que permitam questionar as práticas institucionalizadas e as ações dos sujeitos, e ao mesmo tempo, colocar eles próprios em questionamento, uma vez que as teorias são explicações sempre provisórias da realidade. Assim, é através das atividades do estágio que o profissional em formação tem a oportunidade de investigar, analisar e intervir na realidade educacional e profissional específica, atrelando-se à busca por uma melhor organização e funcionamento da instituição educacional, bem como da comunidade escolar. É importante também ressaltar que esta tarefa possibilita a construção da identidade profissional do estagiário, levando-o muitas vezes a questionar se esta é realmente a profissão que ele deseja seguir. Outro aspecto fundamental sobre esta prática é que a mesma possibilita o contato com professores e alunos, permitindo uma reflexão mais aprofundada sobre a profissão. Assim, o estágio pode ser entendido como uma oportunidade de integrar os estudantes ao mundo do trabalho, ao passo que permite a troca de experiências, o trabalho em equipe e o desenvolvimento de habilidades, atitudes e valores inerentes à cultura do trabalho. [...] uma atividade que pode trazer imensos benefícios para a aprendizagem, para a melhoria do ensino e para o estagiário, no que diz respeito à sua formação, certamente trará resultados positivos, além de estes tornarem-se ainda mais importantes quando se tem consciência de que a maior 5

beneficiada nesse processo será a sociedade e, em especial, a comunidade a que se destinam os profissionais egressos da Universidade. (TRACZ; DIAS, 2006, p.2). É possível perceber algumas dificuldades durante a realização do estágio para os indivíduos que ainda não exercem o magistério. Essas dificuldades estão intimamente ligadas aos problemas relacionados com a falta de organização escolar, ausência de recursos e materiais didáticos, desinteresse por parte do alunado, ausência de uma estrutura adequada, entre outros. Pimenta et.al (2008, p. 103) destacam que: Um dos primeiros impactos é o susto diante da real condição das escolas e as contradições entre o escrito e o vivido, o dito pelos discursos oficiais e o que realmente acontece. Em relatórios de estágios, a primeira revelação de muitos alunos é sobre o pânico, a desorientação e a impotência no convívio com o espaço escolar. No entanto, apesar de todos esses problemas e dificuldades enfrentadas pelo estagiário que ainda não é professor, é preciso que se discuta a importância dessa tarefa para os mesmos, ao passo que proporciona a eles, que ainda não exercem a profissão, a aprendizagem de novos conhecimentos e práticas com aqueles que já possuem experiência na vida docente, bem como permite o exercício de análise e reflexão crítica em torno dessas dificuldades. Nesta perspectiva, Pimenta et al. (2008, p. 102) esclarece que: O estágio supervisionado para os alunos que ainda não exercem o magistério pode ser um espaço de convergência das experiências pedagógicas vivenciadas no decorrer do curso e, principalmente ser uma contingência de aprendizagem da profissão docente, mediada pelas relações sociais historicamente situadas. Possibilidade de contato com a escola, compreensão das relações de poder que permeiam o espaço escolar, definição de estratégias de ensino, elaboração de padrões de avaliação, estabelecimento de caminhos para a compreensão das relações professor aluno são algumas das habilidades docentes que o estágio pode construir. Pensando esse conjunto de aprendizagens, destacamos os processos de planejamento e execução de atividades de ensino em geografia como um dos elementos mais importantes do momento do estágio. A formação do professor reflexivo ganhou força no meio educacional, nos últimos anos. Gómez (1998, p. 29) conceitua a reflexividade como: 6

A capacidade de voltar sobre si mesmo, sobre as construções sociais, sobre as intenções, representações e estratégias de intervenção. Supõe a possibilidade, ou melhor, a inevitabilidade de utilizar o conhecimento à medida que vai sendo produzido, para enriquecer e modificar não somente a realidade e suas representações, mas também as próprias intenções e o próprio processo de conhecer. Tal ideia pressupõe um profissional que parte da análise de sua prática para entender os dilemas e enfrentar os desafios do magistério. Essa tendência reflexiva vem se apresentando como um novo paradigma na formação de professores. Sob esta óptica, o professor assume uma postura ativa ante os desafios da profissão. Faz-se necessário que os futuros professores vejam a escola não somente como lugar onde eles irão exercer suas atividades profissionais, ou seja, numa perspectiva de simplesmente ensinar ou reproduzir informações, mas, também, onde se produz conhecimento. Assim, o aluno professor, ao pensar seu fazer docente deve, conforme Arroyo (2000), mapear suas práticas a partir de uma reflexão sobre as escolhas feitas, as ações desenvolvidas, os conteúdos trabalhados e as avaliações realizadas. E, a partir disso, buscar novas posturas e metodologias que favoreçam a aprendizagem de seus alunos em sala de aula, tornando a relação teoria prática uma constante. Isso pode ser vivenciado pelo aluno professor no período do estágio supervisionado. A esse respeito, através da reflexão sobre a prática, Freire (1996), ressalta, surgem novas possibilidades, novas formas de pensar, novas formas de encarar e agir sobre os problemas. Essa reflexão, na formação do professor, é imprescindível porque é refletindo criticamente sobre a prática de ontem, de hoje, que se pode aperfeiçoar a futura prática. Com o processo de reflexão do professor ainda em foco, é valido ressaltar o que relata Gomez (1995, p. 103): A reflexão indica na imersão consciente do homem no mundo de sua experiência, um mundo carregado de conotações, valores, intercâmbios simbólicos, correspondências afetivas, interesses sociais e cenários políticos. O conhecimento acadêmico, teórico, científico ou técnico, só pode ser considerado instrumentos dos processos de reflexão e se for integrado significativamente [...]. Assim, o estágio supervisionado na formação de professores deve possibilitar, ao aluno professor, a articulação de conhecimentos teóricos e práticos e o desenvolvimento 7

de habilidades essenciais à docência: criatividade, autonomia, tomada de decisão e, sem dúvida, reflexão sobre a sua ação docente. Para que os objetivos da aula sejam atingidos é preciso que as questões sejam contextualizadas dentro do cotidiano vivenciado pelo aluno, relacionando com os elementos presentes no seu meio. Assim aula bem ministrada se configura como uma ferramenta que ajuda o aluno a relacionar o que está inserido no livro didático e relacionar com seu ambiente de vivência, quando isso não ocorre tudo o que foi dito na aula fica esquecido e não há uma absorção do que exposto na aula. Passini et al. (2007, p. 189), salientam que: O plano de ação para que o aluno consiga progredir inclui a utilização dos recursos disponíveis e esforços possíveis para que ele alcance os objetivos almejados: recuperação paralela, aulas de reforço, grupos de estudo, alternativas na organização da sala, utilização de métodos alternativos, recursos diferenciados. A TEORIA E A PESQUISA NO ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA PERSPECTIVA DE UMA FORMAÇÃO PARA E NA REFLEXÃO O conhecimento teórico, prioritariamente, deve orientar a prática docente. Esta prática precisa ser o núcleo em torno do qual gira o currículo acadêmico, uma vez que o conhecimento acadêmico e teórico só se torna útil diante de problemas concretos. Nessa direção, para Gómez (1995), o pensamento prático não pode ser ensinado, mas pode ser aprendido. O mesmo autor lembra que a prática deve ser um processo de investigação e não um contexto de aplicação de teorias, o que é realçado por Pimenta (2010, p. 92) quando afirma a prática é considerada mera aplicação ou degradação da teoria. A pesquisa não pode dizer o que o professor deve ser na sala de aula, sob pena de se perder na herança do tecnicismo, mas pode fornecer instrumentos para que entenda o que acontece, e assim, tentar modificá-la. Seria uma oportunidade de apropriação, pelo futuro professor, de conhecimentos teóricos e de produção de novos conhecimentos. Outro dado relevante é enfatizado por Ghedin et al. (2008, p. 78): O educador, ao assumir-se como professor-pesquisador, não distancia-se dos problemas reais e alarmantes da escola, mas pelo contrário, os torna mais próximos na medida em que os torna como objeto de investigação e amplia as formas de compreendê-los. Nesse sentido, o professor deixa de ser somente aquele que ensina. Existe sobre ele uma nova e complexa demanda de habilidades, não apenas incorporadas ao processo de ensinar, mas sobretudo às formas de refletir e avaliar este processo. A reflexividade crítica sobre as práticas e as experiências cotidianas da escola adicionada à 8

atividade da pesquisa viabilizam a reformulação da identidade do professor, como profissional e como indivíduo. CONCLUSÃO Nesse artigo, abordamos a importância do Estágio Supervisionado na formação do professor como sujeito crítico-reflexivo. Percebemos que o estágio pode contribuir significativamente para uma formação que permita a integração entre conhecimentos teóricos e práticos, promova uma prática como processo investigativo e desenvolva, no alunoprofessor, uma postura reflexiva. Além disso, percebemos que o professor necessita refletir na e sobre a sua prática, constituindo-se como um investigador dela. Entendemos que as transformações na educação só serão possíveis se houver possibilidade de uma formação onde os professores sejam instigados a refletir a despeito de sua prática em sala de aula. Salientamos a necessidade de uma ampliação na produção do conhecimento no ensino básico, pois a pesquisa têm caráter formativo e construtivo, ou seja, ela é capaz de fazer com que professor se torne um sujeito crítico e criativo no desenvolvimento de seu trabalho. Um tema tão complexo como é o Estágio Supervisionado na formação de professores precisa de uma atenção maior das academias, dos docentes, e dos licenciados. Em suma, podemos dizer que o Estágio Supervisionado constitui-se como uma etapa indispensável na formação do docente, na qual não se pode pensar em uma formação de qualidade se não houver um estágio que possa explorar todas essas potencialidades. REFERÊNCIAS ARROYO, M. Ofício de Mestre: imagens e autoimagens. Petrópolis: Vozes, 2000. CASTROGIOVANNI, A. C.. Ensino de Geografia: Práticas e Textualizações no Cotidiano. 6. ed. Porto Alegre: Editora Mediação, 2008. CAVALCANTI, L. S. Geografia e Prática de Ensino. Goiana: Alternativa, 2002. FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. GHEDIN, E. et al. Formação de professores: caminhos e descaminhos da prática. Brasília. Líber Livro Editora, 2008. GÓMEZ, A. O pensamento prático do professor a formação do professor como profissional reflexivo. In: Nóvoa, A. (Coord.). Os professores e sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1995. p. 93-114. 9

PASSINI, E. Y. et al. (Org.). Práticas de ensino em geografia e estágio supervisionado. São Paulo: Contexto, 2007. PÉREZ G. A. I. As Funções Sociais da Escola: da reprodução à reconstrução crítica do conhecimento e da experiência. In: Gimeno Sacristán, J.; Pérez Gómez, A. I. Compreender e Transformar o Ensino. 4 ed. Porto Alegre: ArtMed, 1998. PIMENTA, S.G. O estágio na formação de Professores: Unidade teoria e prática?. 9. ed. São Paulo: Cortez, 2010. PIMENTA, S. G.; LIMA, M. S. L.. Estágio: diferentes concepções. In: Estágio e Docência. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2008. p. 33 57. TRACZ, M.; DIAS, A. N. A. Estágio Supervisionado: um estudo sobre a relação do estágio e o meio produtivo. 2006. 10