FUNDAÇÃO SOLIDARIEDADE Desde 1989 promovendo oportunidades para a vida



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Transcrição:

FUNDAÇÃO SOLIDARIEDADE Desde 1989 promovendo oportunidades para a vida

No início: um sonho Logo que a Volvo se instalou no país, no final dos anos 70, saltava aos olhos o elevado número de menores abandonados: nas ruas, nos semáforos pedindo ajuda ou vendendo toda sorte de pequenos produtos, dormindo em locais públicos como praças e pontes. Onde estavam seus pais? Por que estas crianças não estão nas escolas? O que fazem nas ruas? O que serão quando crescerem? Eram perguntas que atormentavam não apenas os executivos suecos recém chegados ao Brasil, mas também os funcionários das unidades brasileira e sueca que experimentavam um nível de qualidade de vida melhor. Qualidade, segurança e respeito ao meio ambiente valores fundamentais da marca Volvo se chocavam diante desta triste realidade. Qualidade de vida dos menores abandonados. Segurança deles e da sociedade em que vivem. E o respeito ao meio ambiente, neste caso, entendido como o próprio meio social que permite tamanha desigualdade e injustiça social. Estes foram os principais fatores que motivaram funcionários e empresa a realizarem algum tipo de iniciativa. A meta era a busca de algo que não fosse provisório e sim uma solução que realmente oferecesse a esses menores a oportunidade de uma vida melhor. Em 1989, surgia então a Fundação Solidariedade. O sonho de oferecer uma nova chance de vida para crianças e adolescentes em risco social, transformando suas vidas, se tornava realidade. Nascia então uma instituição sem fins lucrativos que viria a propiciar um atendimento voltado à formação global das crianças e adolescentes que chegassem até ela.

A essência de tudo Pautado pela visão de seus idealizadores, de encontrar soluções e não apenas práticas paliativas, a Fundação foi desenvolvida com base na missão de abrigar, oferecer educação, proteção e garantia de direitos às crianças e adolescentes em situações de risco social. Oriundas de realidades onde estiveram expostas ao abandono, negligência, maus tratos, práticas como exploração e prostituição infantil em ruas e rodovias ou até mesmo o tráfico de drogas e outros delitos, as crianças e adolescentes que chegam à entidade, encaminhadas pelos Juizados de Menores, têm uma nova chance de vida. Trabalhos são feitos para que se resgate a auto-estima, oferecendo bases de apoio para o desenvolvimento físico, mental, moral, social e afetivo, possibilitando a formação de cidadãos dignos, conscientes e participativos. Ao final, três caminhos possíveis de serem trilhados por quem ali vive: a reintegração às famílias de origem, quando possível; a inclusão do menor em uma família substituta, através de adoções; ou ainda a inserção no mercado de trabalho, quando em idade apropriada. Nos três caminhos, o preparo para um mesmo destino: a autonomia e o fortalecimento de caráter de cada um para suas escolhas durante toda a vida.

Seja bem-vindo à Fundação Solidariedade Quem vem até a Fundação é sempre bem-vindo! Estamos sempre de portas abertas para receber calor e devolver amor. Receber gestos de solidariedade e devolver alegria. Trocar sorrisos e juntos, promover a felicidade. Seja bem-vindo. Conheça quem somos! Onde fica Localizada no município de Campo Magro, estado do Paraná (PR), distante 25 km do centro de Curitiba, a Fundação está numa região rural, cedida em comodato pela Prefeitura Municipal de Curitiba. No terreno, de mais de 65 mil m2, estão seis casas, que abrigam as crianças e seus monitores. Também existem áreas de convívio coletivo, como um Centro Pedagógico com biblioteca e videoteca e salas de atividades extra-curriculares, além de uma horta comunitária. Atualmente a Fundação Solidariedade abriga 45 menores. São em média oito crianças e adolescentes morando em cada casa, distribuídas por critérios de faixa etária ou parentescos existem muitos casos de irmãos que chegam juntos à entidade. A partir de 2005, a Fundação Solidariedade começou a abrigar um novo projeto. A entidade conta com uma Casa de Passagem espécie de abrigo transitório que atende o município de Campo Magro-PR, onde permanecem em média 10 menores. A proposta é manter abrigadas as crianças em situações de risco, até que suas famílias possam recebê-las novamente, dando apoio para que isto aconteça em curto espaço de tempo. O dia-a-dia Além de freqüentar regularmente as escolas da comunidade local, as crianças participam de outras atividades dentro da própria Fundação. Têm responsabilidades individuais e dividem atividades coletivas dentro da estrutura da casa e na comunidade interna, como cuidados com a horta e jardinagem e os veículos da instituição. Tudo com o objetivo de reintegrá-las a uma rotina e a um ambiente familiar comum à maioria dos lares brasileiros. Participam de um Projeto Educativo Cultural como: aula de canto, coral, dança, musicalização, flauta doce, orquestra de cordas e também de um Projeto Pedagógico, com várias propostas educativas que visam estimular seu desenvolvimento e compensar possíveis defasagens decorrentes de seu histórico.

Educadores sociais, auxiliados pelo trabalho de pedagogos, assistentes sociais e psicólogos promovem um trabalho de reintegração das crianças e adolescentes no convívio social fazendo-os participar efetivamente da comunidade nos serviços públicos e nos eventos sociais. Os adolescentes, a partir de 14 anos, são encaminhados para cursos profissionalizantes, Programa do Menor Aprendiz e da Guarda-Mirim, já com vistas ao desenvolvimento de sua autonomia pessoal e profissional no momento do desligamento da entidade. Atualmente as várias atividades culturais e educativas também são extensivas às crianças carentes da comunidade vizinha à Fundação. Funcionamento Quando foi fundada, a estrutura de funcionamento da entidade era administrada a partir da formação de um grupo de funcionários voluntários da Volvo do Brasil, encarregados da concepção do projeto e dos seus aspectos burocráticos e legais, contando com o apoio financeiro da unidade brasileira, do Grupo Volvo e também dos funcionários da Volvo na Suécia. A iniciativa coube à sueca Kiki Larsson, esposa do então diretor financeiro da Volvo do Brasil, Bjorn Larsson. Hoje, a Fundação tem uma equipe de profissionais formada por uma gestora, assistente social, psicólogo, pedagoga, professores, monitores (pais sociais), equipe administrativa e de apoio. A Fundação Solidariedade é considerada uma entidade de utilidade pública, administrada por uma assembléia geral, um conselho deliberativo e por um conselho fiscal, formado voluntariamente por funcionários da Volvo do Brasil desde diretores, gerentes, funcionários administrativos e operacionais, que atuam ou como membros dos conselhos ou como sócios-contribuintes com donativos mensais de um percentual de seus salários. Os conselhos deliberativo e fiscal se reúnem periodicamente para tomada de decisões. Além disso, a administração da Fundação conta com o apoio de todas as áreas da empresa, tais como departamento Jurídico, Recursos Humanos, Comunicação Corporativa, entre outras áreas da Volvo do Brasil.

A formação de cada indivíduo, é um ganho particular que não tem preço, nem permite mensuração, apenas a certeza de que a essência da entidade está sendo cumprida de fato. Origem dos recursos Na fase de implementação da instituição, os principais envolvidos na angariação de fundos para o seu desenvolvimento foram os funcionários da Volvo do Brasil e a própria empresa, com amplo apoio dos funcionários e unidades do Grupo Volvo na Suécia e também do governo sueco. A medida que o projeto evoluiu, foram estabelecidas parcerias com outras instituições. Além disso, a Fundação recebe atualmente um importante apoio financeiro através do FIA Fundo da Infância e da Adolescência. A Fundação também recebe donativos específicos de empresas e até mesmo doações particulares. Além de contribuições financeiras são estimuladas as doações de brinquedos, roupas, e todo tipo de bem que possa ser usado pela coletividade. Para os projetos culturais a Fundação conta com a parceria da Associação Viking, que através da Lei Federal de Incentivo à Cultura e patrocínio do Ministério da Cultura e Volvo mantém várias atividades. Benefícios gerados Dos menores que passaram pela Fundação ao longo de sua existência, muitos foram reintegrados às suas famílias de origem. Outros foram adotados por famílias brasileiras e estrangeiras. Só de 2002 a 2005, quando foram intensificados os esforços para encontrar uma família substituta para as crianças e adolescentes abrigados, foram realizadas mais de 10 adoções. Os demais participantes da Fundação foram conduzidos ao mercado de trabalho e a uma vida independente a partir dos 18 anos. A entidade e as empresas e parceiros envolvidos, consideram que os resultados atingidos são satisfatórios, pois a Fundação tornou-se uma casa de proteção e formação, abrigando crianças e adolescentes que, em outras condições, estariam expostos à situações sociais caóticas. A formação de cada indivíduo, é um ganho particular que não tem preço, nem permite mensuração, apenas a certeza de que a essência da entidade está sendo cumprida de fato.

Educar através da arte O som dos acordes musicais toca a alma e o espírito. A formação musical, o coral, os violões e violinos, a dança, o ritmo folclórico. A arte entra em cena e contribui para a formação das crianças e adolescentes. A auto-estima é elevada, o equilíbrio é encontrado e os reflexos destas iniciativas são percebidos no dia-a-dia das crianças e até mesmo em seu rendimento escolar. Coral da Fundação Solidariedade Entre as várias atividades educacionais e culturais promovidas pela Fundação Solidariedade em parceria com a Associação Viking e Ministério da Cultura e realizadas através da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Um dos projetos mais bem sucedidos da entidade no resgate e promoção da educação e auto-estima das crianças foi a criação, em 2000, do Coral da Fundação. Os participantes passaram a contar com aulas regulares de canto e interpretação, na própria entidade. Atualmente com 30 integrantes entre 9 e 17 anos, que participam de aulas de musicalização, canto coral, de flauta doce e ensaios. O projeto foi tão bem sucedido que logo o Coral começou a fazer apresentações musicais em entidades filantrópicas, hospitais, escolas, shopping centers e empresas, além de participar de encontros e oficinas de música. Em 2002, a ambição foi um pouco mais longe: trabalhar na gravação de um CD. Além de estimular o desenvolvimento das crianças, a proposta também levantaria recursos para a manutenção das atividades da entidade. Em 2003 o Coral da Fundação gravou seu primeiro CD que foi distribuído como presente de final de ano pela Volvo do Brasil. Um cartão de Natal diferenciado dirigido a todos os seus públicos de relacionamento, tanto para seus funcionários, quanto para clientes, imprensa, concessionários, entre outros. O CD também foi adquirido por outras unidades do Grupo Volvo, como a Suécia e os Estados Unidos, que também fizeram deste projeto um presente para o mundo.

Orquestra de cordas Em 2005, a arte ganhou novos acordes. Violão, violoncelo e violino começaram a fazer parte do cotidiano das crianças e adolescentes. Os acordes da música têm função artística e também terapêutica porque contribuem na promoção do resgate da auto-estima destas crianças tão cedo vitimadas. Todas as semanas, as crianças, conforme suas aptidões artísticas participam da pequena orquestra de cordas. Os resultados têm agradado a alma e aos ouvidos. Dança na Fundação Na ponta dos pés, em vários ritmos a arte ganhou também a dança na Fundação. Em 2005, o primeiro grupo de dança foi criado. As aulas acontecem na própria Fundação. Além de exibições para os funcionários da própria Volvo do Brasil, também foram realizadas apresentações em escolas, empresas e instituições filantrópicas.

FUNDAÇÃO SOLIDARIEDADE Rua Mauro Medeiros Damas, 1098 Bairro Campo de São Benedito 83.535-000 Campo Magro Paraná Brasil Fone: +55 41 3677-1187 e-mail: fundacaosolidariedade@ibest.com.br Realização Patrocínio