Propostas para Desenvolvimento. Econômico da Zona da Mata

Documentos relacionados
FORUM FPA IDÉIAS PARA O BRASIL

II CONFERÊNCIA ESTADUAL DAS CIDADES

Projeto Nascentes Urbanas. MÓDULO BÁSICO Autora : Deise Nascimento Proponente: OSCIP Instituto Árvore da Vida

INSTRUMENTOS DE FINANCIAMENTO DA PNDR

DIRETRIZES PARA O PROGRAMA DE GOVERNO

ASPECTOS GERAIS ECONÔMICOS -

SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, ENERGIA, INDÚSTRIA E SERVIÇOS. Secretaria de Desenvolvimento Econômico

ESTADO DO MARANHÃO PLANO DE GOVERNO DO SR. RAIMUNDO TELES PONTES DO MUNICÍPIO DE GOVERNADOR LUIZ ROCHA PARA A LEGISLATURA DE 2013.

A visão empresarial da nova institucionalidade

PROPOSTA DE GOVERNO DO PARTIDO SOCIALISTA BRASILEIRO PSB. VAMOS MUDAR JAMBEIRO

FINACIAMENTO DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL Secretaria de Fundos Regionais e Incentivos Fiscais

PLANO ESTRATÉGICO REVISÃO 4.0 DE 09/09/2015

Seminário Internacional Trabalho Social em Habitação: Desafios do Direito à Cidade. Mesa 2: AGENTES PÚBLICOS, NORMATIVOS E DIREÇÃO DO TRABALHO SOCIAL

INSTRUMENTOS DE FINANCIAMENTO DA PNDR

PROJETO GERAL. 22 A 25 / MAIO / h ÀS 20h - PARQUE DA EFAPI CHAPECÓ - SC - BRASIL

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 185, DE 2011.

9. Ao Pacto das Águas, construir com as lideranças e Associações comunitárias dos povos indígenas e populações tradicionais das áreas supracitadas,

A Agenda de Desenvolvimento pós-2015 e os desafios para os Governos Locais. Belo Horizonte 26 de Agosto de 2015

ABINEE TEC º ENITEE Encontro Nacional de Inovação Tecnológica da Indústria Elétrica e Eletrônica Fomento à Inovação Subvenção, Apoio

S enado Federal S ubsecretaria de I nfor mações DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Agenda MEI de Inovação e Manufatura Avançada

Findeter financiamento para a reconstrução e a mitigação de mudanças climáticas

Plano Safra para a Cadeia de Flores e Plantas Ornamentais do Brasil

Lei de Inovação Tecnológica

Todos dos dias construindo um futuro melhor PLANO DE GOVERNO DONIZETEOLIVEIRA COSTA VICE - PREFEITO

Propostas Dr. Marcos Norjosa

PEQUENAS EMPRESAS E PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS TENDÊNCIAS E PRÁTICAS ADOTADAS PELAS EMPRESAS BRASILEIRAS

REDE PAULISTA DE ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS. O Programa Estadual de APLs. 4ª. Conferência Nacional de APLs

Territórios de atuação do PGI no Pará

Movimento Nossa São Paulo Outra Cidade 1º Encontro Educação para uma outra São Paulo Temática: Educação Profissional

Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Piracaia PIRAPREV CNPJ: / Política de Responsabilidade Social

Gestão de Contratos Públicos e Concessões. Florianópolis, julho de 2013

CARTA DA PLENÁRIA ESTADUAL DE ECONOMIA POPULAR SOLIDÁRIA DE PERNAMBUCO AO MOVIMENTO DE ECONOMIA SOLIDÁRIA, AOS MOVIMENTOS SOCIAIS E À SOCIEDADE

Cemig 60 anos e o Novo Planejamento Estratégico

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL DO BANCO DA AMAZÔNIA

CURITIBA ANOS de PLANO DIRETOR e IPPUC

Governo do Estado do Rio Grande do Norte Sistema Integrado para Administração Financeira. Demonstrativo de Programas Temáticos PPA

Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança EIV

Política de Responsabilidade Socioambiental da PREVI

55º Fórum Nacional de Secretários de Planejamento INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA

A T I V O P A S S I V O DE RIBEIRÃO PRETO FINDO EM DE Títulos. Títulos PASSIVO ATIVO CIRCULANTE DISPONÍVEL. Realizável PATRIMÔNIO/CAPITAL

XII Congresso Brasileiro de Fomento Comercial. 1º de maio de 2014

Projeto 10Envolver. Nota Técnica

Investimento Social no Entorno do Cenpes. Edson Cunha - Geólogo (UERJ) Msc. em Sensoriamento Remoto (INPE)

A RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL NO CONTEXTO DO PODER JUDICIÁRIO

PERSPECTIVAS PARA O CRESCIMENTO

A RNP e a Educação no Brasil

UNIAO VITORIOSA PLANO DE GOVERNO SAUDE

Cidades Analíticas. das Cidades Inteligentes em Portugal

Acordo de Acionistas. do Grupo CPFL Energia. Atual Denominação Social da Draft II Participações S.A.

Apresentar alternativas compensatórias a estas medidas.

Comitê Científico do Enangrad

LEI Nº / de abril de Autoria: Poder Executivo Municipal

PLANEJAMENTO ESTRATEGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM ARTES Junho de 2014 a junho de 2016

Gabinete de Empreendedorismo do Município de Albufeira

Projeto ARRANJO PRODUTIVO DE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS DO RIO GRANDE DO SUL

REUNIÃO NÚCLEO DE PLANEJAMENTO E MODERNIZAÇÃO DA GESTÃO

O Papel do Gerente/Administrador Financeiro das Empresas

Município Líder em Desenvolvimento Sustentável

A Governança do Acesso ao Patrimônio Genético e aos Conhecimentos Tradicionais Associados no Cenário Nacional

III Congresso FAPERN Ciência, Tecnologia e Inovação

O QUE ORIENTA O PROGRAMA

II Congresso Caciopar O Papel da Iniciativa Privada no Desenvolvimento Territorial

RAZÕES QUE JUSTIFICAM A PRORROGAÇÃO DA ZFM.

1ª Oficina de Trabalho do Programa CI-Brasil Instituto Werner von Braun Campinas/SP. 15 e 16 de março de Apresentação do MDIC:

1. Apresentação. 2. Histórico

Perspectivas de atuação da Assemae para fomento do saneamento básico no Brasil. Aparecido Hojaij Presidente da Assemae

Rodada de Integração Produtiva de Governadores do FCCR: Frente Norte do Mercosul

CAPÍTULO III DO FINANCIAMENTO

INFORME ETENE. INVESTIMENTOS EM INFRAESTRUTURA NO NORDESTE 2ª Edição 1. INTRODUÇÃO

Secretaria de Turismo e Lazer da Cidade do Recife

RESOLUÇÃO Nº 46/2011, de 03 de novembro de 2011.

Energias Renováveis BIODIESEL

ESTRATÉGIAS PARA A CONSOLIDAÇÃO DE UMA POLÍTICA DE CT&I PARA O NORDESTE

Investimentos em Infraestrutura e Crescimento Econômico Brasileiro

OPAS/OMS Representação do Brasil Programa de Cooperação Internacional em Saúde - TC 41 Resumo Executivo de Projeto

ESTADO DO PIAUI PREFEITURA MUNICIPAL DE COCAL DOS ALVES PI CNPJ(MF) / ADM.: A FORÇA DO POVO

Faculdade de Tecnologia SENAI Belo Horizonte

O DIRIGENTE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO NO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DA CONAE 2014 E DO PNE. Célia Maria Vilela Tavares

Art. 5º - A operação do SIDS será executada segundo as diretrizes enunciadas no art. 4º da Lei nº , de 2001.

CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI Nº, DE 2012

Sustentabilidade no Setor Público, A3P e Planos de Logística Sustentável

Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre Pró-Reitoria de Extensão - PROEX

GLOSSÁRIO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PREFEITURA MUNICIPAL DE PASTOS BONS AVENIDA DOMINGOS SERTAO 1000

Instituto de pesquisa Ambiental da Amazônia IPAM - Prestação de Assistência Técnica e Extensão Rural - ATER

PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E INOVAÇÃO DO IFRN INCUBADORA TECNOLÓGICA NATAL CENTRAL

POLÍTICA ENGAJAMENTO DE STAKEHOLDERS ÍNDICE. 1. Objetivo Abrangência Definições Diretrizes Materialidade...

Experiência de Pernambuco na atração de investimentos

O Desenvolvimento Sustentável na Ótica da Agricultura Familiar Agroecológica: Uma Opção Inovadora no Assentamento Chico Mendes Pombos - PE Brasil

QUADRO SINTESE POR FUNCOES 23 COMÉRCIO E SERVIÇOS ENERGIA TRANSPORTE TOTAL - GERAL

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Setembro 2009

Institui, na forma do art. 43 da Constituição Federal, a Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia SUDAM, estabelece a sua composição, natureza

São Paulo, 17 de Agosto de 2012

POLÍTICA DE ALTERNATIVAS PENAIS: A CONCEPÇÃO DE UMA POLÍTICA DE SEGURANÇA PÚBLICA E DE JUSTIÇA 1

É isto que diferencia a Loja in Company de outros modelos de negócio.

Carta de Brasília II

TENDÊNCIAS DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INDÚSTRIA

Transcrição:

Propostas para Desenvolvimento Econômico da Zona da Mata 1

Zona da Mata - População: 2.173.374 habitantes - A região é a terceira mais populosa do Estado, representando 11% dos habitantes mineiros. 2

Distribuição do PIB de Minas Gerais - 2011 Participação % do PIB da região no PIB de MG 3,91% 1,94% 4,60% 3,89% 1,89% 11,00% 5,60% 12,73% Fonte: FJP Ano Base: 2011 (*) Dados sujeitos à revisão. 46,98% 7,47% 3

Fonte: Departamento de Economia com base nos dados da FJP. (*) Dados deflacionados pelo IPCA a preços de 2002. (**) Ler a curva da região Central pela escala da direita. 4

As regiões que aumentaram a participação no PIB industrial de Minas Gerais de 2002 a 2011 foram: Região 2002 2011 Dif. Central 48,46% 58,12% 9,66% Jequitinhonha / Mucuri 1,01% 1,69% 0,68% Noroeste 0,93% 1,39% 0,46% Valores das demais regiões: Região 2002 2011 Dif. Alto Paranaíba 2,93% 2,80% -0,13% Centro-Oeste 3,79% 3,66% -0,13% Mata 6,30% 4,99% -1,31% Norte 3,34% 2,77% -0,57% Rio Doce 8,73% 5,74% -2,99% Sul 11,79% 9,94% -1,85% Triângulo 12,71% 9,63% -3,08% Fonte: Departamento de Economia com base nos dados da FJP. (*) Dados deflacionados pelo IPCA a preços de 2002. 5

Fonte: Departamento de Economia com base nos dados da FJP. (*) Dados deflacionados pelo IPCA a preços de 2002. No gráfico acima é evidente a influência de Juiz de Fora nos resultados da Zona da Mata. A partir de 2008, verifica-se um desempenho superior da Zona da Mata. 6

Arrecadação de ICMS Evolução da arrecadação de ICMS Real de Juiz de Fora Ano ICMS * Var. % ICMS Ind. * Var. % 2011 620.176.925 --- 379.656.574 --- 2012 507.406.645-18,18 291.328.892-23,27 2013 443.266.478-12,64 248.977.592-14,54 Fonte: Departamento de Economia com base nos dados da SEF MG. (*) Dados deflacionados pelo IPCA a preços de 2011. 7

Diferencial Competitivo para Zona da Mata Propostas da Fiemg Regional Zona da Mata - Ambiência Econômica - Educação - Política tributária - Saúde - Infraestrutura - Segurança - Secretarias - Vetores - Região Metropolitana 8

Diferencial Competitivo para Zona da Mata Para ser economicamente consistente e socialmente justo, o desenvolvimento precisa se propagar por Juiz de Fora e região, considerando sua vocação produtiva, sua potencialidade e suas carências. É sobre essa premissa que se deve fundamentar uma efetiva política pública de desenvolvimento regional, com objetivo de minimizar disparidades regionais. Portanto, por ter a capacidade de gerar riqueza e empregos, o apoio ao setor produtivo é a melhor e mais eficaz estratégia à disposição do poder público para viabilizar políticas de desenvolvimento, transformação e inclusão social. Ambiência Econômica Para que o desenvolvimento econômico da Zona da Mata aconteça de forma sustentável, serão necessárias medidas estruturantes, criando um ambiente propício para a atração de investimentos. Sem um aparato diversificado de políticas publicas estaduais e municipais, a atração de investimentos torna-se um desafio difícil de ser cumprido, pois não há uma ambiência econômica estruturada. 9

Política Tributária e Fiscal - Incentivos fiscais e burocráticos para atração de novas empresas: a) Políticas estaduais: - Simplificar a operacionalização do decreto 45.218 de 20/11/2009, incentivo fiscal de ICMS, tornando-o mais eficiente e ágil, competindo com os incentivos fornecidos pelos estados limítrofes a Minas Gerais (Rio de Janeiro e Espírito Santo); - O incentivo fiscal de ICMS deve ser concedido por empresa e não por produto; - Incentivos diferenciados para atração de empresas ao Parque Científico e Tecnológico de Juiz de Fora e Região (PCTJFR); - Simplificação e modernização do processo de licenciamento ambiental estadual; - A política de desenvolvimento municipal deverá estar atrelada à política de desenvolvimento estadual. 10

Política Tributária e Fiscal - Incentivos fiscais para atração de novas empresas: a) Políticas municipais: - Isenção de IPTU; - Isenção de ISSQN; - Licença para execução de obras; - Licença para fins de localização e funcionamento; - Isenção da taxa de vigilância sanitária; - Incentivos diferenciados para empresas de base tecnológica. 11

Política de Desenvolvimento - Reestruturação dos Fundos Estaduais de Desenvolvimento (Programas vinculados ao FINDES); - Fortalecimento da estrutura operacional e técnica das Superintendências Regionais de Regularização Ambiental (SUPRAM s) e respectivas Unidades Regionais Colegiadas (URC s); - Reestruturação do BDMG e do INDI promovendo ações para acelerar o desenvolvimento no interior do Estado considerando as peculiaridades regionais. 12

Infraestrutura Estado e Municípios: - Melhoria da infraestrutura de telecomunicações (celular 3G, Internet e TV a cabo); - Construção do novo acesso ao Porto Seco; - Término da BR-440, que irá ligar a BR-040 à BR-267 no M. Procópio; - Finalização da MG ligando a BR-040 à MG-353 - Aeroporto Internacional Presidente Itamar Franco; - Construção do Acesso Sul ligando a BR-267 à BR-040; - Criação de Distritos Industriais com infraestrutura (água, energia, Internet, gás, fibra ótica e transporte urbano) para empresas de médio e grande porte; - Criação de distritos industriais para recebimento de micro e pequenas Mapa empresas. 13

- Construção do Anel Rodoviário Sul - ligação do entroncamento da Rodovia União Indústria com a BR-267 até a BR-040 (Trevo Rio Preto/Torreões); 14

Secretarias Estado: - Criação da Secretaria de Desenvolvimento e Integração da Zona da Mata (SEDIZM). - Essa secretaria terá funcionamento similar à Secretaria de Estado de Desenvolvimento e Integração do Norte de Minas Gerais (SEDINOR). - Função: coordenar e articular programas e projetos que visem o desenvolvimento sustentável da Zona da Mata, objetivando reduzir as disparidades regionais. 15

16

Vetores Potencial de desenvolvimento socioeconômico da Zona da Mata Fonte: Gonçalves, 2009 17

18

Vetores - Vetor de Desenvolvimento BR 040 Matias Barbosa Barbacena; - Vetor de Desenvolvimento BR 267 Leopoldina Lima Duarte; - Vetor de Desenvolvimento Sítio Aeroportuário. 19

Vetores Vetor de Desenvolvimento BR 040 - Potencializar a construção da cadeia automotiva nesse eixo. Para tanto, será necessário criar distritos industriais com capacidade de recebimento de empresas de grande porte, tais como fornecedores de peças, empresas fabricantes de equipamentos eletrônicos e tecnologia embarcada, área química automotiva como combustíveis, borrachas, plásticos e derivados; - Fortalecer o potencial logístico de Juiz de Fora e região, através da implantação de condomínios logísticos. Através disso, será possível integrá-los ao Porto Seco de Juiz de Fora, e ao Aeroporto Internacional Presidente Itamar Franco, com a finalização da estrada que liga a BR 040 até a MG 353; 20

Vetores Vetor de Desenvolvimento BR 040 - Iniciar a construção da cadeia de empresas de base tecnológica de Juiz de Fora e Região, por meio do Parque Tecnológico, estimulando os investimentos nos setores identificados no levantamento: automotivo, farmacêutico, alimentos e móveis. As empresas instaladas no Parque absorverão a mão de obra qualificada da região, e criarão novas tecnologias para serem replicadas dentro das empresas da região. Em seu Plano de Negócios, o Parque Tecnológico se propõe a apoiar as seguintes cadeias produtivas: Alimentos; TI; Metal-mecânico; Eletroeletrônicos; Fármacos e APL s regionais. 21

Vetores Vetor de Desenvolvimento BR 267 - Criação de distritos e mini distritos industriais às margens da BR 267, sentido Leopoldina, para facilitar a implantação de empresas que possuam mercado consolidado no Nordeste; - Incentivar a criação do Polo de Fruticultura na região, sentido Leopoldina, contornando até Ubá. Através desse projeto pretende-se incentivar o plantio de frutas por agricultores, a fim de abastecer a demanda das indústrias dessa cadeia que, atualmente, trazem matéria-prima de outras regiões do país e até mesmo, através de importação; - Incentivar a oficialização e modernização do Polo produtor de mudas de plantas e flores de Dona Euzébia; 22

Vetores Vetor de Desenvolvimento BR 267 - Criação de distritos e mini distritos industriais às margens da BR 267, sentido Lima Duarte, para facilitar a implantação de empresas que possuam mercado consolidado no interior de São Paulo; - A implantação dos distritos e mini distritos industriais, sentido Lima Duarte, auxiliaria na ampliação do Polo metal-mecânico, além de fornecer mais opções para as indústrias se instalarem no município; - A instalação de empresas nessa região, pouco explorada, contribuiria para a geração de emprego em um local com grande potencial logístico. Além disso a infraestrutura de gás está disponível, trazendo mais um diferencial para as indústrias; - Incentivar a ampliação dos laticínios, uma vez que há uma bacia leiteira de alta produtividade nessa região. 23

Vetores Vetor de Desenvolvimento Sítio Aeroportuário - Com a construção da MG que ligará a BR-040 à MG-353 Aeroporto Internacional Presidente Itamar Franco, será possível a implantação do Vetor de Desenvolvimento Sítio Aeroportuário. Trata-se de uma região destinada a receber investimentos de alto valor agregado, em setores como: ciências da vida, nanotecnologia, biotecnologia, equipamentos médicos e farmacêuticos, tecnologia de informação (TI) e desenvolvimento de softwares, componentes eletrônicos, turismo de negócios, educação, parques de logística e distribuição, além de comércio varejista. 24

Vetores Vetor de Desenvolvimento Sítio Aeroportuário - O aeroporto não deve ser encarado como um lugar para pouso e decolagem de aeronaves. Deve-se enxergar o aeroporto como uma estrutura propulsora do desenvolvimento econômico regional. No entanto, para que o Vetor de Desenvolvimento Sítio Aeroportuário torne-se realidade, é necessário construir um planejamento, com a participação de todas as esferas públicas e da sociedade civil. 25

Aerotrópolis O que é Aerotrópolis? - O Aerotrópolis é um conceito desenvolvido pelo professor John Kasarda, da Universidade da Carolina do Norte (EUA). Trata-se de um centro de negócios englobando o aeroporto e seu entorno. - Através desse conceito, o núcleo central se transforma em um centro de vida urbana moderna, com real importância econômica entre os principais eixos comerciais da região, irradiando desenvolvimento para as cidades localizadas no entorno do Sítio Aeroportuário. 26

Aerotrópolis O que é Aerotrópolis? - Um Aerotrópolis oferece serviços para apoiar negócios ligados à aviação e também aos milhares de passageiros que o utilizam. Os terminais são transformados em verdadeiros shopping centers, com lojas comerciais, restaurantes, praças de eventos culturais e de lazer. Sem contar as pistas do Aeroporto, que são disputadas para a realização de feiras e exposições internacionais do setor aeronáutico civil e militar, assim como por toda a cadeia produtiva. 27

Aerotrópolis O que é Aerotrópolis? - Este conceito de Aerotrópolis poderia perfeitamente ser implantado aqui na Zona da Mata, no entorno do Sítio Aeroportuário, integrando atividades de empresas de Tecnologia da Informação, hotéis e restaurantes, escritórios comerciais, indústrias, colégios e faculdades, entreposto aduaneiro, central de fretes e logística, parque industrial e estádio esportivo. 28

29

Aerotrópolis 30

Área total do Sítio Aeroportuário 500 ha. Área destinada à construção Aeroporto Indústria e Hangares Terminal de passageiros Terminal de carga Entrada ARZM Área destinada à construção do novo Terminal de Cargas 10.000 m2 Plano de ampliação 3.100 m 31

Região Metropolitana Objetivos da Região Metropolitana da Zona da Mata (RMZM): - Adotar medidas emergenciais e ações estratégicas necessárias para garantir o desenvolvimento regional, enfocando aspectos relacionados ao controle e preservação dos ativos ambientais, bem como as medidas administrativas legais que possam ser acionadas para o controle do processo de urbanização e reprodução de periferias; - Identificar novos planos, programas e estudos a serem desenvolvidos, visando aprofundar o conhecimento sobre a região e aperfeiçoar os mecanismos de controle sobre os processos que determinam sua organização, mapeando potencialidades e limitações; - Criar um Plano Diretor da Região Metropolitana da Zona da Mata. 32

Região Metropolitana Criação da Região Metropolitana da Zona da Mata (RMZM) O que é região metropolitana? É um fato social e econômico cuja a essência é a metrópole, esta, o polo de atração e/ou dominação de um grande espaço de produção e consumo. A caracterização de uma Região Metropolitana é a intensa urbanização que dá origem a funções públicas de interesse comum aos municípios que a compõem, integrando a organização, o planejamento e a execução de programas. 33

Região Metropolitana Municípios integrantes da Região Metropolitana da Zona da Mata (RMZM): - Juiz de Fora - Belmiro Braga - Matias Barbosa - Simão Pereira - Santa Bárbara do Monte Verde - Lima Duarte - Bicas - Bias Fortes - Ewbank da Câmara - Pequeri - Santos Dumont - Coronel Pacheco - Goianá - Rio Novo - Piau - Chácara - Santana do Deserto - São João Nepomuceno - Pedro Teixeira - Rochedo de Minas 34

Região Metropolitana Objetivos da Região Metropolitana da Zona da Mata (RMZM): - Identificar programas, projetos e ações de relevância, de responsabilidade dos agentes públicos, privados e sociedade civil, que visem o desenvolvimento da região; - Caracterizar e avaliar os investimentos públicos e privados de relevância, tanto no provimento da infraestrutura (habitação, saneamento, sistema viário e de transporte, comunicação etc.), quanto no setor produtivo (geração de emprego e renda) e seus impactos no uso do solo e no meio ambiente; - Promover a sinergia e articulação entre os atores, visando nivelar as informações sobre os processos em curso na RMZM e capacitá-los para o desenvolvimento de ações integradas e compartilhadas, ao nível do aprofundamento do conhecimento, do desenvolvimento de projetos e ações estratégicas, e da construção da visão de futuro; 35

Região Metropolitana Objetivos da Região Metropolitana da Zona da Mata (RMZM): - Adotar medidas emergenciais e ações estratégicas necessárias para garantir o desenvolvimento regional, enfocando aspectos relacionados ao controle e preservação dos ativos ambientais, bem como as medidas administrativas legais que possam ser acionadas para o controle do processo de urbanização e reprodução de periferias; - Identificar novos planos, programas e estudos a serem desenvolvidos, visando aprofundar o conhecimento sobre a região e aperfeiçoar os mecanismos de controle sobre os processos que determinam sua organização, mapeando potencialidades e limitações; - Criar um Plano Diretor da Região Metropolitana da Zona da Mata. 36

Estrada Aeroporto Itamar Franco 37

Estrada Aeroporto Itamar Franco 38