GABARITO DE QUESTÕES OBJETIVAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 D C B D D B C C A A B A C A D B
17. Explique a temática contida na portaria MS 529/2013. SELEÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO GABARITO DE QUESTOES DISCURSIVAS SUGESTÕES DE RESPOSTAS SUGESTÃO DE RESPOSTA: https://proqualis.net/notciaespecial/voc%c3%aa-sabe-o-que-%c3%a9-seguran%c3%a7a-do-paciente, acessado em 10.12.2017 Portaria que institui a segurança do Paciente envolve ações promovidas pelas instituições de saúde para reduzir a um mínimo aceitável, o risco de dano desnecessário associado ao cuidado de saúde. A Organização Mundial de Saúde (OMS) prioriza dois desafios globais na área de Segurança do Paciente: reduzir a infecção associada ao cuidado em saúde, por meio de campanha de higienização das mãos e, promover a cirurgia mais segura. Além de demais metas internacionais para que o paciente não sofra algum tipo de dano que poderia ser evitado através de estratégias de prevenção para Segurança do Paciente. No Brasil, as metas para Segurança do Paciente baseadas nas metas internacionais da OMS, são coordenadas pelo Programa Nacional de Segurança do Paciente do Ministério da Saúde. Identificar o paciente corretamente Melhorar a comunicação efetiva Melhorar a segurança dos medicamentos de alta-vigilância Assegurar cirurgias com local de intervenção correto, procedimento correto e paciente correto Reduzir o risco de infecções associadas aos cuidados de saúde Reduzir o risco de lesões ao paciente, decorrente de quedas O objetivo dessas metas é promover melhorias específicas na segurança do paciente por meio de estratégias que abordam aspectos problemáticos na assistência a saúde, apresentando soluções baseadas em evidências para esses problemas.
18. Sobre a continuação do seu atendimento do homem de 57 anos de idade, quais os passos no atendimento deste tipo de emergência, segundo o protocolo da American Hearth Association, 2015? SUGESTÂO DE RESPOSTA: (AHA,2015) C ompressão (30 x 2), a cada dois minutos trocar reanimador, de 100 a 120 p/min, de 5 a 6 cm de profundidade, em superfície rígida A brir via áerea ( aspirar/guedel, intubação quando possível) B ventilação, com Bolsa vala mascara ( ambu) 100%O2 D esfibrilação assim que possível (prioridade) Administra adrenalina após o segundo choque a cada 3 a 5 min Alternar com amiodarona 300mg e após 150mg.
19. A lavagem intestinal, procedimento para aliviar distensão abdominal, flatulência e constipação, preparar o paciente para cirurgias, tratamentos e exames radiológicos e endoscópios, deve ser feita com o preparo dos materiais e do paciente. Explique quais materiais e etapas a percorrer para realizar este procedimento: SUGESTÃO DE RESPOSTA: PERRY, A.G, POTTER PA, ELKIN, M.K. Procedimentos e intervenções de enfermagem. 5ª ed. Tradução de Silvia Mariângela Spada et al. Rio de Janeiro: Elsevier; 2013. MATERIAIS Catéter retal Compressas e fralda (S/N); Forro; Solução Prescrita; Suporte para irrigador; Comadre; Cuba-rim; Lubrificante/ANEST (Lilocaína); Biombo; Luvas de procedimento Papel Higiênico; Gazes; DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO Lave as mãos; Verifique a solução prescrita; Reúna o material e oriente o cliente; Conecte a sonda retal à extensão de borracha, proteger a sonda com seu invólucro e pinçar a extensão; Retirar o ar da extensão de borracha e manter a sonda protegida; Proteja a cama com o impermeável, coloque o biombo ao redor da cama; Peça ao cliente para comunicar qualquer intercorrência; Coloque em posição de SIMS à esquerda e mantê-lo protegido com um lençol; Lubrificar cerca de 10 cm da sonda retal utilizando a gaze com lubrificante; Calçar a luva;
Envolver a sonda com uma gaze marcando o comprimento a ser introduzido (cerca de 10 cm no adulto e 5 a 7 cm na criança); Afastar os glúteos, introduzir a sonda, abrir a pinça e deixar escoar o líquido; Durante a lavagem observar as reações do paciente; Ao término, pinçar a extensão, retirar a sonda retal em movimento único, desatá-la da extensão de borracha e colocá-la na cuba rim; Colocar o paciente na comadre ou levá-lo ao vaso sanitário; Retirar as luvas; Checar e anotar: horário, efeito da lavagem, aspecto e consistência das fezes
20.A sepse, uma resposta sistêmica à infecção que compromete a perfusão dos órgãos e pode levar à insuficiência de múltiplos órgãos, é causada por liberação de endotoxina, que induz a produção de fator de necrose tumoral e interleucinas, desencadeando resposta inflamatória sistêmica e hipotensão. Considerada a principal causa de morte em pacientes hospitalizados, com incidência de 400.000 por ano, a taxa de mortalidade sobe com o número de órgãos envolvidos. Em 2006, foi iniciada, de fato, a campanha Sobrevivendo à Sepse (Surviving Sepsis Campaign) que pretende, através de capacitação das Unidades de Terapia Intensiva e Ambientes de Emergência, diminuir em 25% a mortalidade por sepse grave e choque séptico mundialmente. Para isso, elaborou-se um guideline contendo várias recomendações baseadas em evidências. Os principais sinais e sintomas são: febres/calafrios, hipotensão, taquipneia, hipotermia, alterações do nível de consciência, taquicardia, sinais locais de infecção e falência terminal de órgãos (pulmão, rim e coração). Com base no exposto, elabore um texto dissertativo abordando os cuidados de enfermagem no paciente diagnosticado com sepse. SUGESTÃO DE RESPOSTA: BRASIL. Agência nacional de vigilância sanitária. Medidas de prevenção de infecção relacionada à assistência à saúde/agência nacional de vigilância sanitária. Brasília: Anvisa; 2017 / http://www.forumsepse.com.br/2016/temaslivres/pdf/tl87.pdf Diante da suspeita de sepse a enfermeira (o), deve realizar as intervenções imediatamente, conforme o pacote da campanha de sobrevivência a sepse, tendo as intervenções a serem concluídas até as 3 primeiras horas: providenciar AVP calibroso;chamar o médico de referencia;chamar o laboratório para colher hemocultura, gasometria, lactato arterial, creatinina, bilirrubina e colher culturas dos sítios pertinentes;administrar a antibioticoterapiade largo aspecto prescrita pelo médico, logo na primeira hora da identificação da sepse (como 1ª meta);administrar 30 ml/kg de cristalóides para hipotensão(boechat; BOECHAT, 2010; DELLING et al., 2013). Concluído primeiro passo do pacote até 3 horas, sendo necessário avaliar se o paciente está com hipotensão arterial sistólica menor ou igual a 90 mmhg ou pressão arterial média menor ou igual a 65mmHg,identificado a hipotensão proceder o 2 passo a ser realizada até as 6 primeiras horas sendo eles: administrar cristaloides, soro fisiológico (SF) ou ringer lactato-30 ml/kg de 30 a 60 min, caso hipotensão persistenteé necessário observar a hemodinâmica e colher lactato, em caso de hipotensão ameaçadora a vida, administrar vasopressor,
prescrito pelo médico;ao identificar o lactato arterial 2x maior que o valor normal,administrar SF ou ringer lactato 30 ml/kg de 30 a 60 min. Realizar 2ª coleta de lactato e Avaliar nova reposição (DELLING et al.,2012; ILAS,2015; WESTPHAL et al, 2011). É importante que a enfermeira (o), esteja atenta ao paciente em quadro de hipotensão, não permitindo que permaneça por mais de 40 min, pois refere grande risco de óbito, podendo realizar as drogas vasoativas prescritas pelo médico imediatamente, mesmo em AVP até que seja providenciado o CVC (ILAS, 2015). Em relação reposição volêmica, a enfermeira(o)deve reavaliar a otimização da resposta ao volume. Os parâmetros a serem avaliados são: mensurar os níveis da pressão venosa central (PVC); observar a variação do pulso; avaliar a distensibilidade cava; avaliar a distensão passiva dos membros inferiores;observar a responsividade a volume; mensurar a Svo2;avaliar o enchimento capilar; avaliar livedo reticular;avaliar sinais de resposta(ilas, 2015). A enfermeira (o) deve avaliar os níveis glicêmicos do paciente acometido com sepse, pois a hiperglicemia é comum, sendo muito importante manter entre 80-110mg/dL, proceder a insulinoterapia somente com os níveis acima de 180 mg/dl (TELES, 2011). O paciente acometido com sepse necessita de avaliação minuciosa, tendo como recomendações de intervenções de enfermagem no suporte avançado; avaliar os possíveis focos de infecção (ventilação mecânica, cateter vesical e CVC); solicitar imediatamente exames de imagens; realizar profilaxia farmacológica trombose venosa profunda (TVP) prescrita pelo médico e profilaxia mecânica com meias de compressão graduada; proceder à profilaxia para úlcera de estresse; atuar em conjunto com a nutrição e inserir dieta oral ou enteral. Discutir juntamente com a equipe multiprofissional metas de prognóstico e implementar o mais cedo possível as metas de terapias. Assim, é de extrema responsabilidade avaliar todas as funções orgânicas, atuando de forma profilática, inibindo que novas infecções ocorram (FERREIRA; NASCIMENTO, 2014; DELLING et al., 2012)