A ESPIRAL DAS FAMÍLIAS: As fases do ciclo de vida Claudia cacau Furia César 1 Lucimara Martins Pereira



Documentos relacionados
A vida das famílias e suas fases: desafios, mudanças e ajustes

Abordagem familiar e instrumentos para profissionais da Atenção Primária à Saúde

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock

5 Considerações Finais

O DIVÓRCIO SEGUNDO CARTER &MC GOLDRICK(1995) O DIVÓRCIO É UMA CRISE DE TRANSIÇÃO;

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Anais. III Seminário Internacional Sociedade Inclusiva. Ações Inclusivas de Sucesso

LEV VIGOTSKY 1. VIDA E OBRA

2. REDUZINDO A VULNERABILIDADE AO HIV

Comunidades de prática

Unidade III Produção, trabalho e as instituições I. Aula 5.2 Conteúdo:

Trabalho em grupo: modelos de deficiência 1/5

Família. Dias, pags

Doença de Alzheimer: uma visão epidemiológica quanto ao processo de saúde-doença.

O que é Administração

PNL? o que é. Dossie. Veronica Ahrens Diretora de T&D, Trainer e Coach da SBPNL Inspirar pessoas a criarem um mundo melhor. veronica@pnl.com.

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS

Vou embora ou fico? É melhor ir embora Estratégias de Evitamento

O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é:

GESTÃO, SINERGIA E ATUAÇÃO EM REDE. Prof. Peter Bent Hansen PPGAd / PUCRS

ANÁLISE PSICOLÓGICA DO PERFIL DE CRIANÇAS E PAIS BRASILEIROS NO JAPÃO. Juliana F. de Barros - Psicóloga

USANDO A REDE SOCIAL (FACEBOOK) COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM

Ambientes Não Formais de Aprendizagem

O Indivíduo em Sociedade

Aprender a Educar Programa para Pais

Aprender a Educar Programa para Pais

UMA EXPERIENCIA EM CLÍNICA SOCIAL BIOENERGÉTICA BREVE FOCADA

NOVAS PERSPECTIVAS E NOVO OLHAR SOBRE A PRÁTICA DA ADOÇÃO:

Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar: Uma acção transformativa em Cuidados de Saúde Primários

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS

SONHO BRASILEIRO // O JOVEM BOX 1824 JOVENS-PONTE

Conversando com a Família Práticas Narrativas

difusão de idéias UM MERCADO DE TRABALHO CADA VEZ MAIS FEMININO

QUESTIONÁRIO: VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS NOME: CLASSIFIQUE EM VERDADEIRO (V) OU FALSO (F) AS SENTENÇAS ABAIXO:

SEXUALIDADE E PREVENÇÃO ÀS DST E HIV/AIDS NA TERCEIRA IDADE

Motivar pessoas para o foco da organização

MISSÃO VISÃO. Lidamos com o contexto social em permanente mudança, procurando soluções inovadoras e criativas.

AS MELHORES HISTÓRIAS E JOGOS PARA CRIANÇAS

Respostas dos alunos para perguntas do Ciclo de Debates

SUCESSÃO EM EMPRESAS RURAIS FAMILIARES CONFLITO DE GERAÇÕES

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA

ENVELHECIMENTO E A PROMOÇÃO DA SAÚDE MENTAL

Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia

MITOS E REALIDADES A QUESTÃO DA VIOLÊNCIA

CURSO E COLÉGIO ESPECÍFICO

Desenvolvimento motor do deficiente auditivo. A deficiência auditiva aparece, por vezes, associada a outras deficiências, como

Como combinado segue proposta para o coaching executivo com foco na preparação e caminhos para o seu crescimento e desenvolvimento profissional.

69% dos pais afirmam conversar com os filhos sobre dinheiro, mostra pesquisa do SPC Brasil

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto

VOCÊ, SEUS PAIS, SEUS AVÓS E ANTES DELES...

RESENHA BIBLIOGRÁFICA

Como saber que meu filho é dependente químico e o que fazer. A importância de todos os familiares no processo de recuperação.

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas.

Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3

Família. Escola. Trabalho e vida econômica. Vida Comunitária e Religião

BOLETIM INFORMATIVO MAR/ABRIL 2013 [Edição 6]

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses

Colégio Senhora de Fátima

Worldwide Charter for Action on Eating Disorders

Estudos bíblicos sobre liderança Tearfund*

Justificativa: Cláudia Queiroz Miranda (SEEDF 1 ) webclaudia33@gmail.com Raimunda de Oliveira (SEEDF) deoliveirarai@hotmail.com

Marketing de Serviços e de Relacionamento. MBA em Gestão de Marketing Prof.: Alice Selles

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

determinam o comportamento e as consequências do comportamento no contexto de interação, ou seja, na relação funcional dos comportamentos.

TERAPIA FAMILIAR SISTÉMICA: UMA BREVE INTRODUÇÃO AO TEMA

INTRODUÇÃO. Entendemos por risco a probabilidade de ocorrer um dano como resultado à exposição de um agente químico, físico o biológico.

TÍTULO: ALUNOS DE MEDICINA CAPACITAM AGENTES COMUNITÁRIOS NO OBAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE

Apesar de colocar-se no campo das Engenharias, profissional destaca-se, também, pelo aprimoramento das relações pessoais

INTRODUÇÃO A ÃO O EMPREENDE

O desafio do choque de gerações dentro das empresas

Bacharelado em Humanidades

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Universidade do Estado do Rio de Janeiro Vice-Reitoria Curso de Abordagem da Violência na Atenção Domiciliar Unidade 2-Violência e criança

O que é Estudo de Caso?

MISSÃO Ser referência no mercado pela excelência em qualidade gráfica e cognitiva, por meio de uma linha editorial diversificada.

O desafio da liderança: Avaliação, Desenvolvimento e Sucessão

Os pressupostos básicos para a teoria de Bertalanffy foram os seguintes:

AFETA A SAÚDE DAS PESSOAS

As diferentes linguagens da criança: o jogo simbólico

Katia Luciana Sales Ribeiro Keila de Souza Almeida José Nailton Silveira de Pinho. Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos)

Dicas que ajudam pais na escolha da escola dos seus filhos

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA

A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros. Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS

FUNDAMENTOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Análise dos dados da Pesquisa de Clima Relatório

Equipe: Ronaldo Laranjeira Helena Sakiyama Maria de Fátima Rato Padin Sandro Mitsuhiro Clarice Sandi Madruga

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem

VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

JUSTIÇA RESTAURATIVA COMO UM MÉTODO DE RESOLUÇÃO DE CONFLITOS

Marcos Antonio Lima de Oliveira, MSc Quality Engineer ASQ/USA Diretor da ISOQUALITAS

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

A evolução do conceito de liderança:

GÍRIA, UMA ALIADA AO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA ESTRANGEIROS Emerson Salino (PUC-SP) João Hilton (PUC/SP)

Uma reflexão sobre Desenvolvimento Económico Sustentado em Moçambique

"O valor emocional das marcas."

FORMAÇÃO PLENA PARA OS PROFESSORES

SUPERVISOR DARLAN B. OLIVEIRA

Transcrição:

A ESPIRAL DAS FAMÍLIAS: As fases do ciclo de vida Claudia cacau Furia César 1 Lucimara Martins Pereira A família é o lugar que dá origem a história de cada pessoa, é o espaço de vida privada onde se dão as relações com mais espontaneidade. Não podemos escolher nossa qualidade de membro na família a não ser, talvez, pelo casamento. Não é possível deixar de pertencer a uma família, mas algumas pessoas acreditam que A FAMÍLIA seja a unidade operacional do berço ao túmulo. As organizações familiares refletem a sociedade ao mesmo tempo em que atua na sua formação. As mudanças sócio-políticas nos levam a uma reflexão sobre os padrões adotados para compreender a família. Impor padrões normais de relacionamentos familiares é tão prejudicial quanto negar que existam algumas características no desenvolvimento das Famílias que podem ser observadas nas diferentes constituições familiares. Estas características podem ser chamadas de Fases do Ciclo de Vida das Famílias. Reconhecer estas fases nos ajuda a compreender melhor as dificuldades enfrentadas pelas famílias e assim, melhorar nossa possível contribuição ao seu desenvolvimento. Segundo Nahas, ela: Não descarta a importância das descrições das etapas, das entradas e nascimentos, e saídas e mortes na família, mas quando a abordagem se focaliza também sobre as transições, sobre as mudanças descontinuas necessárias para enfrentar novas situações de vida, há uma escuta. As pessoas percebem que ou podem ficar paradas, estacionadas em determinado momento da vida, e isso provoca dor, sintomas em uma pessoa ou disfuncionalidade em toda a família. Ou então podem viver as mudanças como coisas previsíveis, aceitáveis, e então se tranqüilizar..(nahas,1995,p.265) Desde o começo da década de 50, a terapia familiar utilizou-se de conceitos vindos da sociologia, para explicar o desenvolvimento do ciclo de vida das famílias tal qual a psicologia o fez com relação ao desenvolvimento do individuo. Mas foi em 1980, que Mônica McGoldrick e Betty Carter escreveram sobre a sucessão de estágios do ciclo de vida na família americana de classe media, incluindo um enfoque tri-geracional, e descrevendo não só as tarefas de desenvolvimento inerentes a cada estágio, mas também as dificuldades de transição. (idem,1995) 1 CLAUDIA CACAU FURIA CESAR - Enfermeira de Saúde Pública; Terapeuta Junguiana; Coordenadora da Clinica de Respnsabilidade Socaial do ITFCCamp; Coordenadora do Núcleo de Trabalhos com Grupos; Terapeuta de Família e Casal. Mestranda da Saúde Coletiva UNICAMP claudiacacau@familia.med.br www.familia.med.br LUCIMARA MARTINS PEREIRA: Psicóloga, psicoterapeuta de crianças, adolescentes, adultos; Terapeuta Familiar Sistêmica, coordenadora do GEVIDA Estudos em Violência Doméstica contra Crianças e Adolescentes, especialista no atendimento a este fenômeno pelo LACRI/IPUSP. 1

Mantemos a divisão didática do desenvolvimento familiar, (conforme quadro abaixo), em seis estágios, baseado no trabalho de McGoldrik e Carter, entendendo que há o impacto de uma geração sobre as outras, e para o fato de 3 ou 4 gerações precisarem se acomodar a transição de ciclo de vida simultaneamente (idem,1995). 1. Jovem solteiro 2. Família sem filhos 3. Família com crianças 4. Família com adolescentes 5. Família no meio da vida 6. Família no estágio tardio Uma família não passa pelas fases do ciclo de vida linearmente, não é incomum que numa mesma família 2 ou 3 fases estejam acontecendo ao mesmo tempo, conforme mostramos nos exemplos a seguir: A família de Jussara se prepara para o casamento do 2º filho, Pedro, que tem 26 anos, e acabou de se forma em medicina. Thais a filha mais nova, que tem 15 anos, vem apresentando comportamentos sugestivos de uso de drogas. Recentemente, a tia de Humberto, esposo de Jussara, que sempre foi como uma mãe para ele, ficou viúva e deve estar se mudando para casa deles. Beatriz, 40 anos, é professora universitária, seu marido é autônomo estabelecido no comercio, tem uma filha de 17 anos que se prepara para o vestibular e um filho de 12 anos, recentemente descobriu-se grávida. A passagem por estes estágios sofre influencia de vários fatores chamados estressores verticais e horizontais. Os estressores verticais são padrões de relacionamento e funcionamento que são transmitidos para as gerações seguintes de uma família principalmente através do mecanismo de triangulação emocional (Bowen,1978). Ele inclui todas as atitudes, tabus, expectativas, rótulos e questões opressivas familiares com as quais nós crescemos. (idem 3) Podemos considerar como estressores verticais a história de cada família, seus mitos e medos, seus rituais, seus padrões de comportamento que são transmitidos através de gerações. Os estressores horizontais são as passagens de um a outro ciclo de vida, chamados eventos predizíveis que pode sofrer a interferência de eventos impredizíveis como morte prematura, doenças crônicas, acidentes, etc. Quanto mais abertura a família tiver para realizar as mudanças que a passagem de uma fase a outra exigem, maior a qualidade de vida e menos estressantes as mudanças. Podemos comparar as mudanças, denominadas por McGoldrik e Carter, de 2ª ordem, com a METÁFORA DAS MUDANÇAS DE MARCHA DE UM AUTOMÓVEL, para sairmos com o carro devemos engatar a 1ª marcha, que possui um modo de funcionar que impulsiona o carro para o movimento. 2

Assim também é a família, por exemplo: se pensarmos a família sem filhos - O CASAL JOVEM que se impulsiona - EM SE CONHECER, COM O COMPROMETIMENTO COM UM NOVO SISTEMA, FORMAÇÃO DO SISTEMA MARITAL, REALINHAMENTO DOS RELACIONAMENTOS COM AS FAMÍLIAS AMPLIADAS E OS AMIGOS PARA INCLUIR O CÔNJUGE. Se este casal casa-se grávido, ele está pulando uma etapa. Seria como sair com o carro na 2ª marcha, é possível, mas pode haver um solavanco, o carro consegue seguir, demorando um pouco mais de tempo para que a marcha utilizada esteja em seu melhor potencial e podem causar danos. O casal também seguirá o seu caminho, acrescentando as tarefas da fase seguinte - AJUSTAR O SISTEMA CONJUGAL PARA CRIAR ESPAÇO PARA O(S) FILHO(S), UNIR-SE NAS TAREFAS DE EDUCAÇÃO DOS FILHOS, NAS TAREFAS FINANCEIRAS E DOMÉSTICAS, REALINHAMENTO DOS RELACIONAMENTOS COM A FAMÍLIA AMPLIADA PARA INCLUIR OS PAPÉIS DE PAIS E AVÓS. Para alguns isto não necessariamente gerará conflitos, mas não podemos generalizar para todos. Algumas vezes, questões desta fase irão aparecer na adolescência dos filhos. NIVEIS DO SISTEMA 1. Social, cultural, político, econômico (gênero, religião, etnicidade, outros) 2. Comunidade e colegas de trabalho 3. Família ampliada 4. Família nuclear 5. Individuo EXTRESSORES VERTICAIS Padrões, mitos, segredos familiares TEMPO EXTRESSORES HORIZONTAIS Desenvolvimentais transições do ciclo de vida Imprevisíveis morte precoce, doenças crônicas, acidentes Quadro baseado na figura 1-1 estressores horizontais e verticais de Carter, Betty & McGoldrick, Monica, p.12 3

FASE DO CICLO DE VIDA FAMILIAR 1. JOVEM SOLTEIRO - SAINDO DE CASA 2. FAMÍLIAS SEM FILHOS - A UNIÃO DE FAMÍLIAS NO CASAMENTO 3. FAMÍLIAS COM CRIANÇAS 4. FAMÍLIAS COM ADOLESCENTES 5. FAMÍLIAS NA MEiA IDADE - LANÇANDO OS FILHOS E SEGUINDO EM FRENTE 6. FAMÍLIAS NO ESTÁGIO TARDIO DE VIDA AS FASES DO CICLO DE VIDA DAS FAMÍLIAS PROCESSO EMOCIONA L BÁSICO DE TRANSIÇÃO: Desenvolver a responsabilidade emocional e financeira por si mesmo Comprometimento com um novo sistema familiar Aceitação de novos membros no sistema familiar Aumentar a flexibilidade das fronteiras familiares para incluir a independência dos filhos e a fragilidade dos avós Aceitar várias saídas e entradas no sistema familiar Aceitar as mudanças de papéis geracionais MUDANÇAS QUALITATIVAS NO STATUS FAMILIAR NECESSÁRIAS PARA SE PROSSEGUIR O DESENVOLVIMENTO a. Diferenciação da identidade em relação à família de origem b. Desenvolvimento de relacionamentos íntimos com adultos iguais c. Estabelecimento de uma identidade com relação ao trabalho e independência financeira a. Formação do sistema marital b. Realinhamento dos relacionamentos com as famílias ampliadas e amigos, para incluir o cônjuge a. Ajustar o sistema conjugal para criar espaço para o(s) filho(s) b. Unir-se nas tarefas de educação dos filhos, nas tarefas financeiras e domésticas. c. Realinhamento dos relacionamentos com a família ampliada, para incluir os papéis de pais e avós a) Modificar o relacionamento progenitor-filho,para permitir ao adolescente movimentar-se para dentro e para fora do sistema familiar. b) Novo foco nas questões conjugais e profissionais dos pais (meia-idade) c) Começar a mudança no sentido de cuidar da geração mais velha a) Reorganizar o sistema conjugal como dupla b) Desenvolvimento de relacionamentos de adultopara-adulto entre os filhos crescidos e seus pais c) Realinhamento dos relacionamentos para incluir parentes por afinidade e netos d) Lidar com incapacidade e morte dos pais (avós) a) Manter o funcionamento e os interesses em si mesmo(a) em o casal, diante das mudanças físicas e emocionais da idade. b) Abrir espaço para um papel mais central para a geração dos filhos. c) Lidar com a perda do cônjuge, irmãos e outros iguais e preparar-se para a própria morte. Revisão e integração da vida Quadro Modificado a Partir da Tabela 1-1 Os Estágios do Ciclo de Vida Familiar de Carter,Betty & Mcgoldrick,Mônica, p.17, por Juares Costa e Claudia Cacau F.Cesar 4

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 1. Carter, Betty & McGoldrick, Mônica, & Col. As Mudanças no Ciclo de Vida Familiar - Uma Estrutura para a Terapia Familiar - Porto Alegre - Artes Médicas - 2º Edição. 2. Bowen,1978) 3. NAHAS, Rosemarie Rizkallah, Terapia Familiar e Transições no Ciclo de Vida, São Paulo, 1995, ANAIS vol II, APTF-SP 5