PARA CONTRIBUIR COM QUALIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DE TODA A SOCIEDADE TUDO



Documentos relacionados
ÁREA METROPOLITANA DE LISBOA FACTORES DE SUCESSO PARA O TRANSPORTE FERROVIÁRIO. CP LISBOA ENG.º ÓSCAR AMORIM Lisboa, 5 de Julho de 2007

A MOBILIDADE URBANA E A SUSTENTABILIDADE DAS CIDADES. Opções da União Europeia e posição de Portugal

O Projecto de Alta Velocidade em Portugal. Lisboa, 17 de Novembro de 2008

Uma rede que nos une

Investimento na Rede Ferroviária Nacional

- Reforma do Tesouro Público

Na sua experiência profissional, salienta-se uma longa lista de obras realizadas, entre as quais:

ARQUIVO DIGITAL e Gestão de Documentos

Alargar os Horizontes -Visão CP -

CURSO GESTÃO DA MOBILIDADE E DESLOCAÇÕES

MISSÃO, VISÃO, VALORES E POLÍTICA

Eng.º José Pinto Leite

CASA PIA DE LISBOA, I.P. Gabinete da Presidente do Conselho Directivo

DOCUMENTO DE CONSULTA MODELO DE ABERTURA À INICIATIVA PRIVADA DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS DE LISBOA

Plano Intermunicipal de Mobilidade e Transportes da Região de Aveiro

Ir mais longe até onde for o futuro!

O reconhecimento como uma referência na área de consultadoria em engenharia em Portugal.

Apresentação de. resultados

Sistema de Incentivos

Permanente actualização tecnológica e de Recursos Humanos qualificados e motivados;

NOVOS INVESTIMENTOS NA FERROVIA ESTRATÉGIAS E ARTICULAÇÃO INTERMODAL 9 DE NOVEMBRO DE 2015

Case study. Gente com Ideias UMA EQUIPA COM RESPONSABILIDADE SOCIAL

Criar Valor com o Território

Memória descritiva do projecto Sanjonet Rede de Inovação e Competitividade

Identificação da empresa

MULTIMODALIDADE ÁREA METROPOLITANA DO PORTO UMA OFERTA INTEGRADA DE QUALIDADE

PROPOSTA DE REGULAMENTO INTERNO

Área Metropolitana do. Porto Programa Territorial de Desenvolvimento

.: Instrumentos de financiamento de apoio à competitividade no âmbito do Portugal de Janeiro de 2015

PERFIL PROFISSIONAL TÉCNICO/A DE SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO

Escola Secundária/3 da Maia Cursos em funcionamento Técnico de Electrónica, Automação e Comando

Mod rev 0. Manual de Boas Práticas Ambientais. Prestadores de Serviços de Manutenção de Elevadores e Escadas Rolantes

Programa de Apoio às Instituições Particulares de Solidariedade Social

Mais clima para todos

AS REDES DE TRANSPORTE NO TERRITÓRIO PORTUGUÊS

Estudos de Imagem e Notoriedade

Estratégia Europeia para o Emprego Promover a melhoria do emprego na Europa

Projecto REDE CICLÁVEL DO BARREIRO Síntese Descritiva

SESSÃO "SEMANA EUROPEIA DA ENERGIA SUSTENTÁVEL 2015" RELATÓRIO FINAL

PLANO DE ACÇÃO E ORÇAMENTO PARA 2008

APRESENTAÇÃO ACCENDO

EIXO PRIORITÁRIO VI ASSISTÊNCIA TÉCNICA. Convite Público à Apresentação de Candidatura no Domínio da Assistência Técnica aos Órgãos de Gestão

PROJECTO TER TOTAL ENERGY ROCKS

Santander Totta. Santander Totta. Especializado no Negócio de PME

PERFIL PROFISSIONAL TÉCNICO(A) DE APROVISIONAMENTO E VENDA DE PEÇAS DE VEÍCULOS AUTOMÓVEIS

O Ministério da Justiça da República Portuguesa e o Ministério da Justiça da República democrática de Timor - Leste:

Relatório Semestral de Acompanhamento

AUDITORIAS DE VALOR FN-HOTELARIA, S.A.

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS PARECER DA COMISSÃO

MODELO EUROPEU DE QUALIDADE NOS SERVIÇOS SOCIAIS EQUASS ASSURANCE. Qualidade nos Serviços Sociais

Entendimento do ICP-ANACOM. Originação de chamadas nas redes móveis nacionais

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO As Normas da família ISO 9000

PROJECTO DE LEI N.º 757/X ESTABELECE MEDIDAS DE INCENTIVO À PARTILHA DE VIATURAS

Vale Projecto - Simplificado

Case study. Galpshare UM PROGRAMA DE MOBILIDADE SUSTENTÁVEL EMPRESA

EDP. PREPARAR A ECONOMIA DO CARBONO Eficiência energética em alerta vermelho EMPRESA

VALORIZAR Sistema de Incentivos à Valorização e Qualificação Empresarial da Região Autónoma da Madeira UNIÃO EUROPEIA

Índice Descrição Valor

Câmara Municipal de Cascais é uma boa prática no relacionamento com os cidadãos

IAPMEI. (Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação)

EIXO PRIORITÁRIO VI ASSISTÊNCIA TÉCNICA

AVISO DE ABERTURA DE CONCURSO

1. Agência Nacional de Compras Públicas - Enquadramento. 2. Estratégia para as Compras Públicas. 3. Modelo de Compras Públicas Electrónicas

Sistema de Informação e Comunicação da Rede Social de Alcochete. Sistema de Informação e Comunicação - REDE SOCIAL DE ALCOCHETE

Eixo Prioritário 2 Protecção e Qualificação Ambiental. Acções de Valorização e Qualificação Ambiental. Aviso - ALG

Reabilitação do Edifício da Casa da Cultura

Apresentação. Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares. Oliveira de Azeméis Novembro 2007

PP nº 16 da RTE-T: Ligação ferroviária entre o porto de Sines e Elvas (fronteira)

Manda o Governo, pelos Ministros de Estado e das Finanças e das Obras Públicas Transportes e Comunicações, o seguinte: Artigo 1.º.

Condições do Franchising

O contributo do Cluster Habitat Sustentável

ESTRUTURA EMPRESARIAL NACIONAL 1995/98

GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS

Gestão de Energia e Eficiência Energética nas Empresas O enquadramento legal!

Programa de Estabilidade e Programa Nacional de Reformas. Algumas Medidas de Política Orçamental

1ª CONFERÊNCIA IBÉRICA DE EMPREENDEDORISMO

RELATÓRIO E CONTAS BBVA BOLSA EURO

Artigo 1.º. Âmbito e objeto

CANDIDATURAS ABERTAS:

Cooperação Territorial Transnacional: Irlanda - Espanha - França - Portugal - Reino Unido

Fórum Crédito e Educação Financeira 25 de Janeiro de António de Sousa

PUBLICAÇÕES:TECNOMETAL n.º 139 (Março/Abril de 2002) KÉRAMICA n.º 249 (Julho/Agosto de 2002)

SISTEMA DE APOIO À MODERNIZAÇÃO E CAPACITAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA CRITÉRIOS DE SELEÇÃO (PI 2.3 E 11.1)

Jornadas do Socialismo 2010 Braga, 28 e 29 de Agosto Heitor de Sousa, Economista de Transportes

Instituto da Segurança Social, I.P. Centro Distrital de Lisboa Sector da Rede Social

Plano Intermunicipal de Mobilidade e Transportes (PIMT) da Região de Aveiro. PIMT Região de Aveiro 1 16

Mod rev 0. Manual de Boas Práticas Ambientais. Prestadores de Serviços de Manutenção de Ar Condicionado

Recursos Humanos e Qualidade

COMPETITIVIDADE E INTERNACIONALIZAÇÃO DAS EMPRESAS DA REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA

AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE

POLÍTICA DE AMBIENTE, QUALIDADE E SEGURANÇA

EVOLUÇÃO DO SEGURO DE SAÚDE EM PORTUGAL

OCPLP Organização Cooperativista dos Povos de Língua Portuguesa. Proposta de Plano de Atividades e Orçamento

Transcrição:

TUDO PARA CONTRIBUIR COM QUALIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DE TODA A SOCIEDADE

008. 009 02 SÍNTESE DE GESTÃO

02.1 ORGANIGRAMA CONSELHO DE GERÊNCIA Secretaria Geral AUTORIDADE DE SEGURANÇA DA EXPLORAÇÃO COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO CP Alta Velocidade CP Longo Curso CP Regional Participadas e Relações Internacionais Planeamento e Controlo de Gestão Estratégico Organização e Gestão de Mudança Finanças e Contabilidade Auditoria Interna Jurídico e Contencioso Pessoal e Assuntos Sociais CP Lisboa Marketing e Gestão de Clientes Marca e Comunicação Imprensa e Relações Públicas CP Porto Coordenação Técnica Segurança e Protecção CP Carga Regulamentação e Segurança Circulação Aprovisionamento e Compras Instalações e Património Sistemas de Informação Gestão de Frota História e Museologia Gestão da Qualidade e Ambiente

010. 011

RELATÓRIO E CONTAS 2005 02.2 ENQUADRAMENTO DA ACTIVIDADE A economia portuguesa teve em 2005 um crescimento moderado em resultado de um conjunto de condicionamentos, dos quais se destacam a nível externo a significativa subida do preço do petróleo e a quebra da procura. A nível interno também se verificou uma diminuição do consumo privado e das despesas de aquisição de habitação não compensadas pelo aumento das despesas públicas. No sector dos transportes ferroviários, e a nível Europeu, assinala-se pela sua importância para a transparência das relações entre as empresas de transporte e os poderes públicos, a adopção pela Comissão de uma proposta revista de regulamento relativo aos serviços- -públicos de transporte de passageiros por via-férrea e estrada. Esta proposta impõe o estabelecimento de um contrato de serviço público entre a autoridade e o operador de transportes, clarifica as regras de compensação e atribuição deste tipo de contratos, organiza as regras de abertura de concursos e prevê a possibilidade de as autoridades competentes fornecerem elas próprias serviços públicos de transporte ou atribuírem directamente contratos a um operador interno, independentemente do meio de transporte. Esta proposta de acordo com a tramitação comunitária aplicável encontra-se em fase de apreciação. A inauguração da Agência Europeia Ferroviária, com a missão de elaborar regras técnicas e de segurança comuns aos Caminhos de Ferro Europeus foi também um acontecimento importante para o sector. A nível nacional, o novo Governo que tomou posse em Março definiu a sua política na área dos transportes ferroviários estabelecendo para além de prioridades no que respeita à alta velocidade, a promoção da mobilidade sustentável nas áreas metropolitanas, tendo em vista a redução dos tempos de deslocação casa-trabalho ou escola. Neste âmbito preconizou medidas de atribuição de poderes às Autoridades Metropolitanas, de concretização de projectos integrados de bilhética, de reforço de coordenação física e tarifária de horários e definição de uma política de gestão integrada para as empresas de transporte. No que concerne a melhoria da segurança dos utilizadores do transporte, preconizou ainda a generalização de utilização de sistemas de vídeo-vigilância. Foi com este enquadramento nacional e internacional que a CP desenvolveu a sua actividade em 2005, o primeiro ano completo de implementação do Plano estratégico Líder 2005-2010. Relembra-se que com este programa a CP visa assegurar competitividade num mercado alargado, equilibrar as suas contas e criar valor para o accionista, os clientes e os colaboradores. Esta mensagem foi amplamente transmitida durante o ano a toda a empresa e aos sindicatos com vista ao alinhamento da empresa à volta dos objectivos mencionados. Refere-se ainda como positiva a apresentação da estratégia da Comissão para implementação do sistema europeu harmonizado de sinalização ferroviária nos grandes eixos prioritários da rede transeuropeia «European Rail Traffic Management System» (ERTMS)/«European Train Control System» (ETCS)], que irá implicar investimentos significativos de adaptação quer da infraestrutura, quer mesmo do material circulante.

012. 013 02.3 SÍNTESE DE ACTIVIDADE 02.3.1 Resultados Em 2005 a CP atingiu um Resultado Líquido de -197 milhões de Euros, o que corresponde a uma redução do prejuízo que registou em 2004 em cerca de 69 milhões de euros. Saliente-se que foi o primeiro ano, desde a integral separação da gestão da infraestrutura, que a empresa conseguiu atingir um Resultado Líquido inferior a 200 milhões de euros negativos. O Resultado Operacional antes Compensação ascendeu a -160 milhões de Euros, apresentando uma melhoria em relação a 2004 de cerca de 8,5 % em resultado de um acréscimo de Proveitos Operacionais antes compensações de cerca de 4% e uma redução de Custos Operacionais de 1%. A taxa de cobertura operacional é de 68% apresentando assim uma melhoria de 4 pontos percentuais relativamente a 2004. (62% de taxa de cobertura antes de Indemnizações Compensatórias). Não obstante o aumento significativo dos custos de energia para a tracção em consequência dos acentuados aumentos do preço do Combustível e da Energia eléctrica e inflação verificada, os Custos Operacionais diminuíram 1%. O decréscimo dos custos com o Pessoal em resultado da redução de 364 efectivos médios a cargo, o controlo apertado dos trabalhos especializados e dos FSE justifica o resultado. A CP Longo Curso tornou-se a primeira Unidade de Negócio da CP a atingir o break even operacional. A taxa de cobertura dos Custos Operacionais saldouse em 102%, tendo o Resultado Operacional antes compensações atingido 1,1 milhões de euros. O serviço Alfa Pendular, continuou a registar taxas de crescimento acima dos dois dígitos, tendo transportado cerca de 1,9 milhões de passageiros, mais 13% do que em 2004 e facturado 31,1 milhões de euros, mais 24% do que em 2004. Os Proveitos Operacionais antes compensações da CP Lisboa registaram uma melhoria de 6,3%, tendo o Resultado Operacional melhorado 45%. Esta melhoria operacional, traduziu-se num aumento da taxa de cobertura operacional para 93%, mais 6 pontos percentuais do que em 2004. Os Proveitos Operacionais antes compensações da CP Porto, cresceram 13,2% face a 2004, ascendendo a 14,7 milhões de euros e o Resultado Operacional melhorou 11% face a 2004. A taxa de cobertura atingiu os 53%, ou seja, mais 6 pontos percentuais do que em 2004. A CP Regional, com uma taxa de cobertura de 33%, prosseguiu o esforço de racionalização e optimização necessário para reduzir o défice desta área de negócio com tradução numa forte contenção dos Custos Operacionais (-19%). A CP Carga aumentou a taxa de cobertura dos custos em 2 pontos percentuais principalmente em resultado da contenção dos Custos Operacionais. Os Proveitos do Tráfego da Empresa cresceram 6 %. Para este crescimento contribuíram fundamentalmente a CP Longo Curso (+ 19%), a CP Porto (+14%) e a CP Lisboa (+2%). 02.3.2 Procura Em termos de Procura estancou-se a perda de passageiros quilómetro que se vinha a verificar desde 1999 e cuja tendência de inversão se vinha a registar desde 2004. Para este desempenho contribuíram os serviços de Longo Curso, com mais 6% de passageiros quilómetro e entre estes, o Serviço Alfa Pendular que transportou mais 13% de passageiros do que em 2004 e também os serviços Urbanos, onde se destacam os crescimentos de procura nas Linhas de Azambuja em Lisboa, com mais 7,3% de passageiros quilómetro e nos serviços

RELATÓRIO E CONTAS 2005 Urbanos do Porto, com um acréscimo de procura na ordem dos 9,3% de passageiros quilómetro. Estes aumentos atenuaram as perdas decorrentes do encerramento do túnel do Rossio. No negócio de mercadorias, a crise no sector da construção civil e obras públicas tiveram influência negativa nos importantes tráfegos de Cimento e Balastro, a qual foi compensada no entanto por uma atitude comercial mais agressiva na obtenção de outros tráfegos nomeadamente, dos Contentores, Carvão, Petcoke e Cereais e farinhas. Em consequência houve um aumento de toneladas transportadas (+0,3% face a 2004) e toneladas quilómetro transportadas (mais 6,2% face a 2004) Procura Global CP Tráfego de Passageiros 2005 2004 05/04 Passageiros (10 3 P) 130.609 133.555-2,2% CP Lisboa 96.336 99.891-3,6% CP Porto 16.574 15.682 +5,7% CP Regional 13.037 13.569-3,9% CP Longo Curso 4.662 4.414 +5,6% Passageiros-Quilómetro (10 6 PK) 3.412 3.415 0% CP Lisboa 1.271 1.303-2,5% CP Porto 446 408 + 9,3% CP Regional 602 675-10,8% CP Longo Curso 1.093 1.029 + 6,3% Proveitos do Tráfego Passageiros (10 3 ) 175.965 161.708 +8,8% CP Lisboa 67.563 66.473 +1,6% CP Porto 14.240 12.528 +13,7% CP Regional 31.209 29.789 +4,8% CP Longo Curso 62.953 52.918 +19,0% Tráfego de Mercadorias* Toneladas 9.587 9.556 +0,3% Toneladas - Quilómetro 2.422 2.281 +6,2% Proveitos (10 3 ) 65.000 65.539-0,8% * Vagão Completo 02.3.3 Oferta Em 2005 produziram-se cerca de 38 milhões de Comboios quilómetro, ou seja, 3,3% mais do que em 2004. De salientar que o serviço Intercidades na Linha da Beira Baixa passou a ser efectuado com tracção eléctrica aproveitando a electrificação da infraestrutura até Castelo Branco. No corrente ano reforçou-se também a oferta do serviço Alfa Pendular no Eixo Atlântico passando os Alfas a realizar 24.500 Km/mês, contra os anteriores 18.000 Km/mês. O Serviço Intercidades foi reintroduzido na cidade de Setúbal. Relativamente ao serviço Urbano reforçou-se o Serviço prestado no eixo Porto-Aveiro com a introdução de uma família de comboios no percurso Granja-Porto e optimizou-se o Horário de Lisboa de forma a assegurar cadências 7/7min em Sintra e de 4/4min na Linha da Azambuja. Finalmente, no transporte Regional incrementou-se, sempre que possível, a utilização das automotoras em detrimento das locomotivas e carruagens. No transporte de mercadorias aproveitaram-se melhor os comboios que passaram a fazer maiores percursos. Oferta Global CP 2005 2004 05/04 Comboios KM (10 3 Cks) 37.675 36.462 +3,3% CP Lisboa 7.226 7.010 +3,1% CP Porto 3.718 3.320 +12,0% CP Regional 12.196 CP Longo Curso 6.861 18.885* +0,9%* CP Carga 7.674 7.248 +5,9% *Corresponde a CP Regional e Longo Curso

014. 015 02.3.4. Acções Das acções desenvolvidas pela Empresa para o Cliente durante 2005 merecem especial relevo o rejuvenescimento e revitalização da imagem da CP; a criação de ofertas integradas de viagens e entretenimento (Musicard CP); o lançamento de campanhas de ofertas de bilhetes no IC19 (Bilhetes Sintra/Lisboa) e em Aveiro, Guimarães e Braga (Bilhetes CP/Porto); a venda de comboios fretados; a oferta conjugada Comboio/ Automóvel (CP/Avis); o lançamento de um novo site cp.pt; o lançamento de venda de bilhetes pela Internet para o serviço Alfa Pendular e Intercidades; a introdução do Bilhete SMS; a criação da figura do Provedor para o Cliente com Necessidades Especiais. 02.3.5 Participadas Finalmente refere-se que se registou uma melhoria da actividade das Participadas com principal destaque para a EMEF cujos Resultados Líquidos melhoraram 59%. A EMEF obteve um contrato de produção de vagões para Bósnia Herzegovina no valor de 32 milhões de Euros. Ainda em 2005 a CP resolveu conjuntamente com a REFER o dossier Bombardier, enquadrado na reestruturação da EMEF. Estas acções e de uma maneira geral a actividade da empresa tiveram boa aceitação por parte dos Clientes o que se traduziu na melhoria dos Índices de satisfação. De salientar ainda que o desejo da Empresa de satisfazer os seus Clientes traduziu-se numa preocupação de trabalhar com qualidade, reconhecida através da renovação da certificação de qualidade das Unidades CP Lisboa, CP Porto e Serviços Centrais. Iniciou-se ainda em 2005 o processo de certificação da CP Longo Curso e da Unidade de Gestão de Frota. A CP procurou ainda rentabilizar o material descontinuado vendendo em 2005 material no valor de 6 milhões de euros para a Argentina. Preparou ainda a negociação do contrato de venda e assistência de mais 16 milhões.

RELATÓRIO E CONTAS 2005 02.4 GESTÃO DE FROTA Pela Deliberação 05/2005 de Fevereiro de 2005, o CG definiu uma nova orientação estratégica para a gestão do material circulante, criando então a Unidade de Gestão de Frota (UGF) que passa a assegurar as competências da anterior Unidade de Material e ainda as do Gabinete de Inovação e Desenvolvimento, com excepção da gestão ambiental. Continuou a UGF a gerir os activos patrimoniais da Empresa em Material Circulante no sentido de gerar mecanismos de rentabilização da frota. Com a transferência das equipas de gestão de material circulante, que existiam nas UNs, para a UGF, iniciouse o processo evolutivo para a transformação desta numa Unidade de Serviços Partilhados, cujo objectivo é vir a implementar um modelo de gestão de material baseado na disponibilização do material circulante às UN Operadoras com definição do valor de uma renda, a suportar por estas, indexada à utilização do material. Beneficiação de Material Circulante Foi concluída a montagem do Sistema Convel nas Automotoras das séries 350; 450 e 600;Foi instalado o Rádio Solo-Comboio em 84 Unidades de várias séries; Foi montado o sistema de vídeo vigilância em 78 automotoras da CP Lisboa. Deu-se continuidade às relações com o Governo Argentino, através do seu Ministério do Planeamento Federal, Investimento e Serviços, com vista à venda já em 2006 de Material Circulante excedentário. Como habitualmente a UGF geriu os investimentos em Material Circulante que atingiram, em 2005, o valor de 50,9 milhões de euros, destacando-se: Aquisição de Material Circulante Contratualizou-se o fornecimento de 15 Locomotivas Eléctricas, com hipótese de opção de mais 10, principalmente destinadas ao transporte de mercadorias. Modernização de Material Circulante Foi concluída a modernização das UTE de Silício com a reabilitação das últimas 21 Unidades; Foram também modernizadas 16 carruagens climatizadas do tipo Corail; Foram ainda remodeladas 5 Locomotivas Eléctricas da série 2600.

016. 017 02.5 RECURSOS HUMANOS 02.5.1 Evolução do Efectivo Na linha do que tem acontecido nos últimos anos, voltou a verificar-se em 2005 uma significativa contracção do efectivo vinculado de 6,1%, face a 2004. EFECTIVO EM 31 DE DEZEMBRO 2004 2005 Efectivo Vinculado 4.747 4.459 Efectivo a Cargo 4.706 4.409 Ao Serviço 4.684 4.389 ao Serviço c/ contrato a termo 42 67 Com Suspensão do CT 20 18 Cedido Pago 2 2 Efectivo Cedido não Pago 29 25 Com Suspensão do CT 12 25 COMPARAÇÃO DO EFECTIVO MÉDIO As 428 saídas representam um decréscimo de 33,0% em relação ao ano transacto. Destas 363 (84,8%) corresponderam a rescisões dos contratos de trabalho por mútuo acordo. 2004 2005 125 140 admissões 639 A taxa de trabalho suplementar cresceu 0,48% em relação ao ano transacto. A taxa de absentismo registou uma redução de 0,39%. 7,91% saídas 428 5020 4958 4936 11,82% 12,30% 7,52% 4642 4594 4572 Taxa trabalho suplementar 2004 2005 taxa absentismo Vinculado Cargo ao serviço 2004 2005 Foram efectuadas 140 admissões, o que representa em relação ao ano transacto, um acréscimo de 12,0%. Das admissões realizadas, 35 foram com contrato por tempo indeterminado e 105 com contrato a termo. Estas últimas inseriram-se nas necessidades pontuais de serviço, nomeadamente, assegurar o funcionamento das colónias de férias e o combate à fraude com o apoio das Brigadas de Fiscalização. 02.5.2 Relações Laborais A Empresa firmou em 2005 um acordo sobre matéria salarial e pecuniária com a quase totalidade das Organizações Sindicais representativas dos trabalhadores ao seu serviço. No processo de revisão dos AE s, em 2005, reconhecida a necessidade da ponderação das especificidades da CP, diferiu-se para momento posterior a negociação dos AE s para adaptação ao Código do Trabalho. Promoveu-se o envolvimento e participação dos Sindicatos no Programa Líder 2010.

RELATÓRIO E CONTAS 2005 02.5.3 Formação Profissional e Avaliação Psicológica Ao longo de 2005 a empresa manteve uma forte aposta na qualificação dos seus trabalhadores tendo, com a participação da sua associada Fernave, elaborado planos e executado acções de formação para os profissionais das várias categorias. De entre as várias acções executadas destacamos a conclusão da Campanha da Segurança na Condução, iniciada em 2004 e que abrangeu 1.200 formandos. Globalmente foram realizadas 666 acções de formação, para 4.516 formandos, num total 138.923 horas de formação. Para avaliação psicológica foram efectuados 514 exames, 78 de controlo periódico relativos a trabalhadores com funções relevantes para a segurança da circulação ferroviária, nomeadamente maquinistas, 6 de controlo especial, 1 de reconversão e 429 de selecção. 02.5.4 Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho Em 2005, intensificou-se a prevenção da sinistralidade laboral, com os objectivos de reduzir o absentismo e aumentar a produtividade. Continuaram a desenvolverse as actividades inerentes à Protecção da Saúde e Prevenção dos Riscos Profissionais, das quais mereceram especial destaque as seguintes acções: Informação periódica, sobre boas práticas seguras e salutares, através da e-newsletter Trabalho Seguro e de folhetos; sob o efeito de álcool e de drogas ilícitas, em colaboração com a Pactogest, que resultou num baixo nível de abusos - dos 6.122 testes aleatórios de alcoolemia, apenas 10 foram positivos (com 0,5 gramas de álcool, ou mais, por litro de sangue) e dos 1.208 testes aleatórios de toxicologia, apenas um foi positivo; Vistorias aos postos de trabalho, realizadas em número de 604, pelos técnicos de Segurança e Higiene e 24, pelos Médicos de Trabalho, excedendo em 16% as intervenções realizadas no ano anterior. Em resultado destas acções, o ano de 2005 registou um decréscimo significativo dos acidentes de trabalho, tendo a sinistralidade grave diminuído acentuadamente, relativamente aos dois anos anteriores, como se verifica no quadro seguinte, relativo a acidentes ocorridos em serviço: ACIDENTES DE TRABALHO 2003 2004 2005 COM BAIXA 223 168 147 SEM BAIXA 77 115 87 MORTAIS 2 1 0 TOTAL 302 284 234 No âmbito da saúde, realizaram-se 4.330 exames médicos periódicos, ocasionais e de admissão de acordo com as obrigações legais, mantendo-se as categorias afectas à circulação sujeitas à realização de exames médicos anuais. Formação, em colaboração com a Fernave, sobre as múltiplas vertentes da Segurança e Saúde, já abordadas em anos anteriores, acrescidas de mais acções de formação sobre a Campanha de Segurança Tudo OK? ; Prevenção, controlo e tratamento de trabalhadores

018. 019 02.6 PATRIMÓNIO HISTÓRICO 02.6.1 Actividade Museológica A reorganização institucional desta área, consubstanciada na criação do Gabinete de História e Museologia, traduziu-se na gestão integrada e no melhor aproveitamento das sinergias dos recursos humanos e das valências científico-históricas da Museologia e do Arquivo Histórico e Fotográfico. A divulgação e preservação do património incidiu na remusealização dos espaços abertos ao público; na preparação da reabertura do espaço museológico de Bragança em colaboração com a Autarquia; na promoção e participação em exposições (CC Sonae de Viana do Castelo); na produção de folhetos informativos e na publicação on-line do Regulamento e Guia do Arquivo. A Empresa é parceira do projecto comunitário eheritrain - e Railways Heritage que trata da exploração, na Internet, de conteúdos digitais relacionados com o património ferroviário. A colaboração institucional consubstanciou-se na produção da exposição A mobilidade no Século XIX em parceria CP/ACP - Automóvel Club de Portugal; na exposição sobre os 140 Anos do Jornal Diário de Notícias; na participação, com a Câmara Municipal de Lousada, no evento sobre os 130 Anos da chegada do comboio a Caíde - Linha do Douro. A CP, presidindo, continuou a integrar a Comissão Instaladora do Museu Nacional Ferroviário. Forneceu-se a informação de enquadramento científico e histórico da Edição Filatélica dos CTT, evocativa dos 150 Anos de Caminho de Ferro em Portugal. Prosseguiu o trabalho com a RTP para a realização do filme institucional temático. O material circulante eléctrico mais antigo da Linha de Cascais e uma grua rolante, de origem inglesa, dos anos 20, passaram a integrar a colecção museológica ferroviária nacional. Continuou a disponibilizar-se material circulante de museu para as viagens turísticas em comboios a vapor e veículos diesel históricos, promovidas pela CP Regional e integradas na campanha de promoção da região do Douro. O total de visitantes nos espaços museológicos ultrapassou os 13 mil, sendo o Museu de Lousado o mais visitado, com cerca de 5 mil, seguiu-se-lhe Macinhata do Vouga com mais de 4 mil. Para estes números contribuiu a edição do Roteiro da Associação MC2P de que a Empresa é membro. Face ao novo enquadramento organizacional reviuse, no âmbito do Sistema de Gestão da Qualidade, o procedimento relativo ao Arquivo Histórico e Fotográfico. Promoveu-se e dinamizou-se o acesso dos investigadores aos fundos documentais e fotográficos pela publicação na Internet do Guia e do Regulamento do Arquivo. Iniciou-se o tratamento e a inventariação dos desenhos técnicos de material circulante. Incorporou-se documentação proveniente das áreas de Planeamento, Apoio à Produção, Inovação e Desenvolvimento, Informática, Auditoria Interna, Comercial e Marketing e Relações Internacionais. A Empresa participou no livro Ponte Maria Pia - A obra-prima de Seyrig, editado pela Ordem dos Engenheiros - Região Norte.

RELATÓRIO E CONTAS 2005 02.7 ACESSO ÀS INFRA-ESTRUTURAS No final do ano de 2005, a Rede Ferroviária Nacional tinha uma extensão de 3.613 km, dos quais 2.839 km com tráfego ferroviário. As características da rede com tráfego ferroviário em 2005 estão evidenciadas no quadro seguinte. REDE FERROVIÁRIA EM 2005 Com E SEM Tráfego Ferroviário COM Tráfego Ferroviário Electrificada NÃO ELECTRIFICADA 25.000V 1.500V Sub-TOTAL TOTAL SEM Tráfego Ferroviário Via Larga 1.410.777 25.450 1.436.227 1.211.372 2.647.599 324.880 Via Única 844.122 844.122 1.195.933 2.040.055 Via Dupla 533.855 25.450 559.305 15.439 574.744 Via Múltipla 32.800 32.800 32.800 Via Estreita 191.733 191.733 448.672 Via Única 191.733 191.733 TOTAL 1.410.777 25.450 1.436.227 1.403.105 2.839.332 773.552 Fonte: REFER Nos ultimos quatro anos a rede electrificada aumentou 531 km. As intervenções foram ao longo do país com predominância na Linha do Sul. Sistemas de Segurança e Controlo de Comando Convel ATS Rádio Solo/Comboio Rádio Solo/Comboio s/transmissão de Dados Fonte: REFER 1.232 km 25 km 1.492 km 25 km Acções de Conservação e Manutenção Com o objectivo de melhorar as condições de disponibilidade da infra-estrutura, foi realizado um conjunto de acções, destacando-se: reabilitação do Túnel do Rossio, reparadas anomalias e patologias existentes e levantadas pela Equipa de inspecção REFER e LNEC; protecção de Fundações de Pontes na Linha do Douro; manutenção preventiva sistemática da superestrutura de via através do ataque mecânico pesado; substituição de carris nas Linhas do Norte, Oeste e Ramal de Alfarelos; L. Sul (km 105,615 ao PK108,781) empreitada para reabilitação da via; estabilização de talude em várias linhas da rede; deservagem química na rede ferroviária nacional, a terminar em 2006; L. Douro - Túneis da Má Passada, Pedra Caldeira e Valeira - empreitada para concepção e reparação. Acções de Modernização Destacam-se: Electrificação da Linha da Beira Baixa, que contempla também uma nova sinalização e telecomunicações, a supressão de passagens de nível e a remodelação de edifícios e plataformas de algumas estações e apeadeiros;

020. 021 Progresso nos trabalhos de estabilização do Túnel do Rossio e simultaneamente remodelação da Estação do Rossio; Apesar dos constrangimentos provocados ao cliente pelo encerramento daquela infra-estrutura ferroviária, a questão da segurança de pessoas e bens exigiu esta intervenção. De acordo com informação da REFER, a reabertura do Túnel está prevista para 4º trimestre de 2006, após concluída uma intervenção profunda; Passagens de Nível A REFER no ano de 2005 suprimiu 128 PN s e reclassificou 154. Conclusão das intervenções no interface Poente de Campanhã, no âmbito da construção da Nova Gare Intermodal, numa parceria entre a REFER, através da INVESFER (empresa detida pela REFER) a Câmara Municipal do Porto e a Empresa Metro do Porto, SA, o que viabilizou a abertura à exploração do novo parque de estacionamento subterrâneo, com uma capacidade para 450 viaturas; Conclusão dos trabalhos de beneficiação da estação de Rio Tinto, os quais, para além da construção de uma passagem inferior de peões, com acesso por escadas e elevadores às novas plataformas de passageiros, contemplaram ainda a construção de um interface com capacidade para cerca de 50 lugares; Instalação do Sistema de Controlo Automático da Velocidade dos Comboios (CONVEL), nos troços Ermesinde - Lousado, Contumil - Ermesinde, Cete - Caíde, Contumil - Leixões, Lousado - Santo Tirso e Lousado - Braga; Conclusão da modernização do Sub troço 2.1 (Entroncamento - Albergaria) - Trabalhos Gerais de Construção Civil, Via e Catenária; Instalação de Sinalização Electrónica, no Sub troço 2.1 (Entroncamento - Albergaria); Modernização do Sub troço 3.2 (Quintans-Ovar) - Trabalhos gerais de construção civil, via e catenária.

RELATÓRIO E CONTAS 2005 02.8 SEGURANÇA A Segurança é um dos valores basilares da actividade de transportes e, por isso, a Empresa possui uma metodologia própria de actuação, bem regulamentada, assistida por sistemas técnicos redundantes e fiáveis, boa formação do seu pessoal e de uma organização técnica estruturada, cujo desempenho é depois objecto de monitorização integrada das componentes da segurança Safety, Security, Segurança Ambiental e HSST - Higiene/Saúde/Segurança no Trabalho. Em 2005 foram registados 845 acidentes (dos quais 607 foram apedrejamentos a comboios). Todas as ocorrências foram devidamente registadas e classificadas no Programa Synergi, permitindo localizar pontos negros, casos mais frequentes e calcular o nível de risco da exploração. Como resultado pode-se observar uma clara diminuição do número de acidentes e, por consequência, uma melhoria continuada da segurança de 2003 a 2005: ACIDENTES Dos acidentes verificados em 2005 resultaram 99 mortos, 70 feridos graves e 169 feridos ligeiros, na sua maioria estranhos ao caminho de ferro, como se pode constatar nos gráficos: a) MORTES EM 2005 Total 99 Terceiros, não autorizados ou desconhecidos 85 passageiros c/s título de transporte 12 outros trabalhos ferroviários (refer, etc.) empreiteiro/contratado/serviços 02 agente ferroviário cp 0 20 40 60 80 100 120 1400 1200 1000 800 600 400 200 0 1189 892 846 616 607 573 504 388 239 2003 2004 2005 b) LESÕES GRAVES EM 2005 Total 70 Terceiros, não autorizados ou desconhecidos 45 passageiros c/s título de transporte 23 outros trabalhos ferroviários (refer, etc.) empreiteiro/contratado/serviços agente ferroviário cp 02 0 10 20 30 40 50 60 70 80 ACIDENTES FERROVIÁRIOS APEDREJAMENTOS ACIDENTES TOTAIS

022. 023 c) LESÕES COM TRATAMENTO EM 2005 Total Terceiros, não autorizados ou desconhecidos 29 passageiros c/s título de transporte 99 outros trabalhos ferroviários (refer, etc.) 11 empreiteiro/contratado/serviços 04 agente ferroviário cp 26 169 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 A grande maioria das vítimas mortais verificou-se em colhidas (88%), assim como os feridos graves (50%). Os passageiros com ferimentos ligeiros (29%) sofreram maioritariamente quedas na plataforma de embarque. Não se verificaram passageiros mortos em colisões de comboios ou descarrilamentos.

RELATÓRIO E CONTAS 2005