Demonstrações Financeiras2010



Documentos relacionados
Resultados do 2T08 PSSA3

Resultados do 3T08 PSSA3

Resultados do 4T08 e 2008 PSSA3

Relatório de Sustentabilidade 2014

Conferência Telefônica dos Resultados do 4T11 e /03/2011 às 09:30h

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

Reunião Pública de Analistas 1T11

Questionário para Instituidoras

Release de Resultado Janeiro/08

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras

Reunião Pública dos Analistas 3T11

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013

Reunião Pública de Analistas 2T10

REGULAMENTO DESAFIO CRIATIVOS DA ESCOLA

Atuando com responsabilidade para. colher um futuro melhor. Fábrica de São José dos Campos

1. Centro para a Juventude. 199 jovens frequentaram os cursos de:

PRS - Programa de Responsabilidade Social do Crea-RS

Conjunto de pessoas que formam a força de trabalho das empresas.

PRODUTOS PARA VOCÊ TRADIÇÃO E QUALIDADE EM SERVIÇOS!

"PANORAMA DA COLETA SELETIVA DE LIXO NO BRASIL"

A consolidação do modelo

Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2003

9) Política de Investimentos

Ao seu lado, onde você estiver, no que você precisar.

SESI. Empreendedorismo Social. Você acredita que sua idéia pode gerar grandes transformações?

A representação institucional do mercado segurador

APRESENTAÇÃO. Dois temas centrais foram selecionados para o debate na conferência de 2012:

PUBLICADO EM 01/08/2015 VÁLIDO ATÉ 31/07/2020

BRIEFING CRIATIVO / PEDIDO DE CRIAÇÃO

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

II. Atividades de Extensão

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004


MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE MMA

Relat a óri r o Despert r ar r 2 013

ANEXO 2 Estrutura Modalidade 1 ELIS PMEs PRÊMIO ECO

Escola de Políticas Públicas

Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO

Lucro Líquido de R$179,4 milhões ou R$2,33 por ação no 4T06 e R$460,2 milhões ou R$5,99 por ação em 2006.

A Academia está alinhada também aos Princípios para Sustentabilidade em Seguros UNPSI, coordenados pelo UNEP/FI órgão da ONU dedicado às questões da

Welcome Call em Financeiras. Categoria Setor de Mercado Seguros

Direcional Engenharia S.A.

Porto Seguro Anuncia Lucro Líquido de R$ 44,2 milhões no 4T04 Crescimento de 22% dos Prêmios Auferidos em 2004

Formando o aluno para a responsabilidade social. Esther Carvalho Março 2010

Desde a criação do programa, a New Age implementou e tem monitorado diversas ações com foco ambiental, social e econômico.

Modelo de Plano de Ação

PRÊMIO ESTANDE SUSTENTÁVEL ABF EXPO 2014

Nossos Valores Quem Somos? Nossa Missão Nossa Visão Nossa Atuação Nossos Resultados Modelos de Ecovilas e Projetos Sustentáveis.

Secretaria Municipal de meio Ambiente

FACEMA SUSTENTÁVEL: Incorporação de educação ambiental na IES: Pedro Augusto da Silva Soares

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA

Reunião Pública dos Analistas 4T11

PPA PLANO DE DESENVOLVIMENTO ESTRATÉGICO PROGRAMA ESCOLA DO LEGISLATIVO

XXV ENCONTRO NACIONAL DA UNCME

PRÊMIO SETCESP DE SUSTENTABILIDADE REGULAMENTO

A estratégia do PGQP frente aos novos desafios. 40ª Reunião da Qualidade Eduardo Guaragna

Entusiasmo diante da vida Uma história de fé e dedicação aos jovens

MBA IBMEC 30 anos. No Ibmec, proporcionamos a nossos alunos uma experiência singular de aprendizado. Aqui você encontra:

Minuta do Capítulo 8 do PDI: Políticas de Atendimento aos Discentes

Faça parte da nossa história! Plano de Patrocínio 2º semestre 2014

Projetos de Captação de Recursos do Ministério Público do Trabalho

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

MMX - Controladas e Coligadas

MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES PARA O CURSO DE FISIOTERAPIA

Cadastro das Principais

VALID / Relatório de Sustentabilidade / Gestão

INSTITUTO FEDERAL DE BRASÍLIA CAMPUS CEILÂNDIA

Dar exclusividade de parceria a FURNAS, por si e suas afiliadas, no caso de participação nos Leilões promovidos pela ANEEL.

FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃODE RECURSOS HUMANOS DA ANTT

DELOITE TOUCHE TOHMATSU Código PO-SIGA POLITICA CORPORATIVA Revisão 02

Gestão Financeira de Organizações

Atividade I Como podemos fortalecer o Núcleo na Região para garantir a continuidade dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio - ODMs?

XVI Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação 22 a 24 de julho de 2015

POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO CORPORATIVA - NOR 350

PROJETO. A inserção das Famílias no CAMP

PROGRAMA DE SUSTENTABILIDADE NAS UNIDADES DE SAÚDE

No Brasil, a Shell contratou a ONG Dialog para desenvolver e operar o Programa, que possui três objetivos principais:

ESPM Social abre processo seletivo para consultoria de marketing e comunicação

Bota pra Fazer: Negócios de Alto Impacto.

Programa Voluntários Bradesco

CAMPANHA DE SUSTENTABILIDADE (mudança no título antes chamada de Campanha Indústria Farmacêutica & Iniciativas de Responsabilidade Corporativa)

DIRETRIZES DE FUNCIONAMENTO DO MOVIMENTO NACIONAL PELA CIDADANIA E SOLIDARIEDADE/ NÓS PODEMOS

Comunidade Solidária: parcerias contra a pobreza

Alta performance: a base para os nossos clientes, a base para o seu futuro.

INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA CONS CUL Vaga

PLANO DE TRABALHO Rede Nacional de Jovens Líderes

Cooperação científica e técnica e o mecanismo de intermediação de informações

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE DO GRUPO INVEPAR

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE

Profissionais de Alta Performance

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO ELEMENTOS PARA O NOVO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

PLANO DE TRABALHO Rede Nacional de Jovens Líderes

Felipe Pedroso Castelo Branco Cassemiro Martins BALANCED SCORECARD FACULDADE BELO HORIZONTE

Transcrição:

%HermesFileInfo:B-15:20110228: O ESTADO DE S. PAULO SEGUNDA-FEIRA, 28 DE FEVEREIRO DE 2011 Economia B15 Porto Seguro S.A. Sede: Alameda Ribeiro da Silva, 275 1º andar - São Paulo Companhia Aberta - C.N.P.J. 02.149.205/0001-69 Demonstrações Financeiras2010 Automóvel 3,8 milhões de veículos segurados Saúde 467 mil vidas seguradas (planos empresariais e odontológicos) Residência Mais de 1,3 milhão de imóveis segurados Consórcio 63 mil consorciados ativos e mais de 8.346 contemplados em 2010 Vida e Previdência 2,7 milhões de vidas seguradas e 143 mil participantes de planos de previdência Cartão de Crédito e Financiamento nciamento R$ 1,2 bilhão em operações de crédito Proteção e Monitoramento nto 3 mil residências, 11 mil estabelecimentos comerciais e 387 mil veículos monitorados os 9101112

%HermesFileInfo:B-16:20110228: B16 Economia SEGUNDA-FEIRA, 28 DE FEVEREIRO DE 2011 O ESTADO DE S. PAULO /MF nº 02.149.205/0001-69 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas, Submetemos à apreciação de V.Sas. o Relatório da Administração e as correspondentes demonstrações financeiras, com o parecer dos auditores independentes, referentes aos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2010 e de 2009. Mensagem da administração 2010 foi um ano gratificante, de trabalho intenso na integração e estruturação das equipes e construção de um modelo de vendas que aproveite sinergias e ganhos de escala, sem afetar a confiança de nenhum de nossos públicos: os funcionários das organizações associadas, dos Corretores de Seguros e todos os demais parceiros de negócios, a quem agradecemos a confiança e dedicação. Este ano também foi o primeiro exercício completo desde a associação com o Itaú Unibanco. Concluímos o exercício de 2010 com aproximadamente 3,8 milhões de veículos segurados e um total de mais de 10,7 milhões de itens cobertos pelos produtos da Corporação, o que representa um crescimento de 24,4% em relação ao ano anterior. Desconsiderando a Itaú Seguros de Auto e Residência este crescimento seria de 2,3% em relação ao ano anterior. Apresentamos crescimento de receitas em todos os produtos: a receita total cresceu 35,1%, desconsiderando a Itaú Seguros de Auto e Residência o aumento seria de 13,6%; os prêmios auferidos cresceram 36,3%, desconsiderando a Itaú Seguros de Auto e Residência este crescimento seria de 14,1%; as receitas com prestação de serviços de consórcios apresentaram aumento de 17,1%; as receitas com operações de crédito cresceram 20,8%; e as receitas com prestação de serviços médicos apresentaram aumento de 15,4%. Alcançamos um lucro líquido de R$ 623,4 milhões, e um patrimônio líquido de R$ 4.442,7 milhões com aumento de 9,7% em comparação ao ano anterior. Desconsiderando a Itaú Seguros de Auto e Residência, o lucro líquido seria de R$ 411,2 e o patrimônio líquido seria de R$ 3.316,3, com aumento de 7,9% em comparação ao ano anterior. No relatório a seguir demonstramos o desempenho das carteiras, com destaque para a carteira de automóvel, com crescimento de 40,6% em relação a 2009 - sem o acréscimo dos números resultantes da incorporação da Itaú Seguros de Auto e Residência, o crescimento seria de 14,3%. Destacamos também o trabalho dos nossos Corretores de Seguros para o crescimento que alcançamos nas demais carteiras bem como nos outros segmentos da Corporação - Portoseg, Proteção e Monitoramento, Consórcio, etc. Comemoramos em 2010 um ano da Campanha Trânsito+gentil, que visa incentivar os motoristas a buscarem uma convivência mais harmoniosa nas congestionadas ruas desta cidade. Teve início na região Metropolitana de São Paulo e foi estendida para o Rio de Janeiro e Paraná. Destacamos também a Cidade Portinho Seguro Auto, projeto que tem o objetivo de levar às crianças a importância do respeito às leis do trânsito desde cedo, que foi reformulado desde a sua estrutura, atividades lúdicas até o aumento de unidades para alcançar várias cidades do País. Além disso, temos os projetos sociais e ambientais presentes em nossas campanhas, produtos e serviços como os que envolvem o uso de bicicletas Bike Serviços e Felisa, a bicicleta elétrica, e também as campanhas de reciclagem de óleo de cozinha, pilhas e cartões que colaboram para expandir o conceito de preservação do meio ambiente a todos os nossos clientes e à sociedade. Aproveitamos para enfatizar a inauguração dos Centros de Atendimento Rápido (CAR), uma estrutura especialmente montada para garantir comodidade na hora de solucionar um sinistro. São mais de 40 unidades em todo o País. Além de ferramentas para estreitar relações com todos os nossos públicos, como a reformulação do Porto Vias, um portal de trânsito com diversos recursos para auxiliar os motoristas nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, bem como programas de qualidade de vida para funcionários, treinamento para os prestadores de serviços e benefícios a segurados, como descontos culturais e gastronômicos. Finalmente desejamos manifestar nossos agradecimentos especiais aos nossos Clientes e Acionistas pelo apoio recebido que nos ajudou a alcançar os resultados apresentados e também a dedicação de nossos funcionários e prestadores que sempre buscaram superar expectativas em nosso atendimento. Mercado segurador e de previdência O mercado segurador, setor em que atuam as principais controladas da Companhia, atingiu o volume de R$ 53,4 bilhões em prêmios auferidos, conforme estatísticas divulgadas pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), representando aumento de 14,3% sobre os R$ 46,7 bilhões de 2009, desconsiderando os prêmios de VGBL. O segmento de automóvel, que representa 22,3% dos prêmios auferidos do setor, aumentou 15,5%, alcançando R$ 20,1 bilhões. O segmento de pessoas (seguros de vida excluindo o VGBL) apresentou crescimento de 14,6%, representando 17,4% dos prêmios auferidos do setor, ocupando a segunda posição em prêmios auferidos, alcançando R$ 15,7 bilhões. O segmento de seguros patrimoniais, que representa 8,7% do setor, apresentou aumento de 20,0% em relação a 2009, atingindo prêmios auferidos de R$ 7,8 bilhões. O setor de previdência complementar arrecadou R$ 15,4 bilhões em contribuições em 2010, o que representa um aumento de 24,2% em relação aos R$ 12,4 bilhões de 2009. O segmento de VGBL (vida gerador de benefícios livres) cresceu 21,9% em relação a 2009, totalizando R$ 36,7 bilhões. Desempenho econômico-financeiro 4.548,1 5.688,9 460,2 Receitas Totais (milhões de reais) 4.866,8 6.593,9 Lucro Líquido (milhões de reais) 419,9 5.651,4 Ativos Totais (milhões de reais) 7.768,9 290,2 6.791,0 2006 2007 2008 2009 2010 14.997,7 12.804,7 2006 2007 2008 2009 2010 318,3 623,4 2006 2007 2008 2009 2010 9.176,0 Prêmios de Seguros Auferidos (milhões de reais) 3.782,0 Passivos de contratos de Seguros (milhões de reais) 2.613,4 1.529,6 4.091,8 3.053,6 Patrimônio Líquido (milhões de reais) 1.814,1 4.825,0 5.779,4 7.879,8 2006 2007 2008 2009 2010 3.586,2 2.014,5 5.488,4 4.051,0 6.409,1 2006 2007 2008 2009 2010 4.442,7 2006 2007 2008 2009 2010 Nos títulos a seguir, as expressões em 2010 e em 2009 referem-se aos saldos e índices apurados pela Companhia nos períodos de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2010 e de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2009, respectivamente. Receita total A receita total da Companhia, incluindo as receitas financeiras líquidas e receitas com imóveis de renda, totalizou em 2010 R$ 9.176,0 milhões, com crescimento de R$ 2.385,0 milhões ou 35,1% em relação aos R$ 6.791,0 milhões de 2009. Desconsiderando a ISa+r, a receita total seria em 2010 R$ 7.173,8 milhões, com crescimento de R$ 858,9 milhões ou 13,6% em relação aos R$ 6.314,9 milhões de 2009. Receitas totais milhões de reais Evolução - % 2009-2010 Prêmios de seguros auferidos (*)... 6.070,5 5.348,5 13,5 Receitas financeiras líquidas... 483,1 487,9 (1,0) Operações de créditos - Portoseg... 168,7 139,7 20,8 Contribuições de planos de previdência... 138,3 125,1 10,6 Receita de prestação de serviços - Consórcio... 133,7 114,2 17,1 Receita de prestação de serviços - Monitoramento... 57,7 60,3 (4,3) Receita de prestação de serviços - Portopar... 32,8 12,1 171,1 Receita de prestação de serviços - Atendimento... 24,2 3,8 Receita de prestação de serviços - Serviços... 9,1 4,3 111,6 Receita de prestação de serviços - Crediporto... 8,0 6,6 21,2 Receita de prestação de serviços - Integração... 4,2 4,3 (2,3) Receita de prestação de serviços - Portoserv... 2,7 2,0 35,0 Receita de prestação de serviços - Serviços Médicos... 1,5 1,3 15,4 Receitas com imóveis... 5,5 4,0 37,5 RVNE... 33,8 0,8 Receita total - Desc. ISa+r... 7.173,8 6.314,9 13,6 ISa+r... 2.002,2 476,1 320,5 Receita total... 9.176,0 6.791,0 35,1 (*) Prêmios líquidos da RVNE. Prêmios de seguros auferidos Os prêmios de seguros auferidos pela Companhia totalizaram em 2010 R$ 7.765,5 milhões, com um aumento de R$ 2.078,7 milhões ou 36,6% sobre o montante de R$ 5.686,8 milhões em 2009, desconsiderando os planos VGBL. Desconsiderando a ISa+r, os prêmios auferidos em 2010, seriam de R$ 5.990,0 milhões, com um aumento de R$ 733,3 milhões ou 13,9% sobre os R$ 5.256,7 milhões em 2009. Prêmios de seguros auferidos - milhões de reais Evolução - % Prêmios por segmento 2009-2010 Porto Seguro Auto... 3.055,0 2.783,0 9,8 Azul Seguros Auto... 944,3 714,6 32,1 Subtotal... 3.999,3 3.497,6 14,3 ISa+r Auto... 1.435,4 367,4 290,7 Total Auto... 5.434,7 3.865,0 40,6 Porto Seguro Patrimonial... 340,0 265,8 27,9 Azul Seguros Patrimonial... 4,2 3,8 10,5 Subtotal... 344,2 269,6 27,7 ISa+r Patrimonial... 266,7 62,7 325,4 Total Patrimonial... 610,9 332,3 83,8 DPVAT... 268,8 205,3 30,9 Saúde... 715,1 662,4 8,0 Pessoas... 320,1 276,8 15,6 Riscos financeiros... 196,2 179,9 9,1 Transportes... 92,6 84,4 9,7 Responsabilidade... 11,2 8,9 25,8 Outros... 48,9 15,6 213,5 Porto Seguro Uruguay... 67,0 56,2 19,2 Total de prêmios de seguros auferidos sem o VGBL... 7.765,5 5.686,8 36,6 Prêmios de VGBL... 114,3 92,6 23,4 Total de prêmios de seguros auferidos - Desc. ISa+r... 6.104,3 5.349,3 14,1 Total de prêmios auferidos... 7.879,8 5.779,4 36,3 Segmento de Seguro Automóvel - Porto Seguro: os prêmios auferidos no segmento de seguro automóvel totalizaram em 2010 R$ 3.055,0 milhões, aumento de R$ 272,0 milhões ou 9,8% sobre os R$ 2.783,0 milhões em 2009, que decorre do aumento de 6,7% da frota segurada para 1.883,5 mil veículos em 2010 em relação aos 1.765,4 mil em 2009, e pelo aumento de 2,9% do prêmio anual médio. Segmento de Seguro Automóvel - Azul Seguros: os prêmios auferidos no segmento de seguro automóvel totalizaram em 2010 R$ 944,3 milhões, aumento de R$ 229,7 milhões ou 32,1% sobre os R$ 714,6 milhões em 2009, que decorre do aumento de 33,1% da frota segurada para 822,9 mil veículos em 2010 em relação aos 618,4 mil em 2009, parcialmente compensado pela redução de 0,7% do prêmio anual médio. Segmento de Seguro Saúde: os prêmios auferidos no segmento de seguro saúde totalizaram R$ 715,1 milhões em 2010, aumento de R$ 52,7 milhões ou 8,0% sobre os R$ 662,4 milhões em 2009, que decorre do aumento de 18,2% das vidas seguradas para 467,1 mil em relação as 395,2 mil em 2009, parcialmente compensando pela redução de 8,7% do premio anual médio. Segmento de Seguro de Pessoas: os prêmios auferidos totalizaram R$ 320,1 milhões em 2010, com aumento de R$ 43,3 milhões ou 15,6% em relação aos R$ 276,8 milhões em 2009, que decorre do aumento de 5,2% da quantidade de vidas seguradas para 2.775,9 mil em 2010, em relação as 2.638,9 mil em 2009, e do aumento de 3,7% do prêmio anual médio. Contribuições de planos de previdência e prêmios de VGBL As receitas com contribuições de planos de previdência totalizaram R$ 252,6 milhões em 2010, aumento de R$ 34,9 milhões ou 16,0% em relação aos R$ 217,7 milhões em 2009, decorrente do aumento de 6,6% na receita de contribuição média. A quantidade de participantes de previdência aumentou 6,7%, passando para 142,5 mil em 2010, em relação aos 133,6 mil em 2009. Receitas de prestação de serviços - monitoramento As receitas de prestação de serviços de monitoramento eletrônico totalizaram R$ 57,7 milhões em 2010, uma redução de R$ 2,6 milhões, ou 4,3% em relação aos R$ 60,3 milhões em 2009. Que decorre da descontinuidade de uma das operações de rastreadores, desconsiderando as receitas com rastreadores em 2009, o crescimento consolidado é de 30,8%. A quantidade de clientes aumentou 28,5%, passando para 23,0 mil em 2010 em relação aos 17,9 mil em 2009. A receita anual média de prestação de serviços (jan/10 a dez/10) aumentou 8,5% passando para R$ 2.617,2 em 2010, em relação aos R$ 2.411,4 de 2009. Receitas de prestação de serviços - consórcios As receitas de administração de consórcios totalizaram R$ 133,7 milhões em 2010, com aumento de R$ 19,5 milhões ou 17,1% em relação aos R$ 114,2 milhões em 2009. O número de cotas de consórcio administradas aumentou 14,2%, passando para 62,8 mil em 2010, em relação aos 55,0 mil em 2009. Operações de crédito As receitas com operações de crédito totalizaram R$ 168,7 milhões em 2010, com aumento de R$ 29,0 milhões ou 20,8% em relação aos R$ 139,7 milhões em 2009. A carteira de operações de créditos administradas aumentou 17,4%, passando para R$ 1.189,5 milhões em 2010 em relação aos R$ 1.013,1 milhões em 2009. Receitas de prestação de serviços - Portopar As receitas da Portopar com administração financeira totalizaram R$ 32,8 milhões em 2010 aumento de R$ 20,7 milhões, ou 171,1%, em relação aos R$ 12,1 milhões de 2009, que decorre do aumento no (i) patrimônio dos fundos de R$ 1,6 bilhão ou 27,4%, (ii) da receita de serviços referentes a administração de carteiras, que teve início em 2010 atingiu R$ 4,0 milhões. Prêmios de resseguros cedidos As despesas com prêmios cedidos de resseguros totalizaram em 2010 R$ 76,5 milhões, com um aumento de R$ 39,6 milhões, ou 107,3% sobre R$ 36,9 milhões em 2009. Despesa com sinistros e benefícios creditados, líquidas As despesas com sinistros e benefícios creditados, líquidas totalizaram em 2010 R$ 4.172,7 milhões, um aumento de R$ 1.076,3 milhões, ou 34,8% sobre o montante de R$ 3.096,4 milhões em 2009. Desconsiderando a ISa+r, as despesas com sinistros em 2010, seriam de R$ 3.181,8 milhões, com um aumento de R$ 353,7 milhões ou 12,5% sobre os R$ 2.828,1 milhões em 2009. Milhões de reais Sinistralidade % Carteira Var.% Porto Seguro Auto... 1.523,7 1.353,9 12,5 52,3 51,6 Azul Seguros Auto... 557,4 439,8 26,7 68,6 70,5 Subtotal... 2.081,1 1.793,7 16,0 55,9 55,3 ISa+r Auto... 916,8 250,2 266,4 65,7 70,0 Total Auto... 2.997,9 2.043,9 46,7 58,6 56,7 Porto Seguro Patrimonial... 127,0 108,9 16,6 42,8 45,6 Azul Seguros Patrimonial... 1,6 1,1 45,5 41,6 26,5 Subtotal... 128,6 110,0 16,9 42,8 45,3 ISa+r Patrimonial... 74,1 18,1 309,4 27,3 25,5 Total Patrimonial... 202,7 128,1 58,2 35,5 40,8 DPVAT... 235,6 179,8 31,0 87,1 86,8 Saúde... 511,9 503,4 1,7 70,5 75,7 Pessoas... 98,9 90,9 8,8 33,6 34,3 Transportes... 45,0 43,9 2,5 49,1 53,8 Riscos financeiros... 41,8 75,4 (44,6) 23,0 45,6 Responsabilidade... 4,5 1,1 309,1 53,6 14,1 Outros... 1,2 0,7 71,4 27,0 22,5 Porto Seguro Uruguay... 26,7 22,1 20,8 43,2 42,7 Benefícios de planos de prev. complementar... 6,5 7,1 (8,5) Total - Desc. ISa+r... 3.181,8 2.828,1 12,5 55,7 57,2 Total... 4.172,7 3.096,4 34,8 56,8 57,6 Amortização de custos de aquisição diferidos As despesas com amortização de aquisição diferidos totalizaram, em 2010 R$ 1.550,1 milhões, com aumento de R$ 362,9 milhões ou 30,6% sobre o montante de R$ 1.187,2 milhões em 2009. Desconsiderando a ISa+r, as despesas com amortização de aquisição diferidos em 2010, seriam de R$ 1.200,5 milhões, com um aumento de R$ 94,9 milhões ou 8,6% sobre os R$ 1.105,6 milhões em 2009. O percentual sobre os prêmios ganhos em 2010 foi de 21,1%, e em 2009 22,1%, uma redução de 1,0 ponto percentual. Desconsiderando a ISa+r, o percentual sobre os prêmios ganhos em 2010 seria de 21,5%, e em 2009 22,4%, uma redução de 0,9 ponto percentual em relação a 2009. Despesas Administrativas Despesas administrativas e com tributos As despesas administrativas totalizaram, em 2010, R$ 1.462,0 milhões, com aumento de R$ 391,7 milhões ou 36,6% sobre o montante de R$ 1.060,3 milhões em 2009, principalmente, em razão de: (i) aumento de R$ 156,5 milhões ou 30,2% com pessoal e benefício pós emprego, em decorrência do aumento de 5,0% por acordo coletivo, e crescimento médio de 27,3% no quadro de funcionários. (ii) aumento de R$ 101,0 milhões ou 38,9% nas despesas com localização e funcionamento, por causa da expansão dos negócios; e (iii) aumento de R$ 64,0 milhões ou 42,6% nas despesas com serviços de terceiros, devido principalmente a: (a) aumento dos gastos com novos projetos de informática e tecnologia no montante de R$ 19,1 milhões; (b) aumento dos custos com a administradora do cartão de crédito no montante de R$ 3,5 milhões; e (c) aumento nas despesas com teleatendimento no montante de R$ 13,4 milhões. Desconsiderando a ISa+r, as despesas administrativas em 2010, seriam de R$ 1.262,1 milhões, com um aumento de R$ 235,7 milhões ou 23,0% sobre o montante de R$ 1.026,4 milhões em 2009. As despesas com tributos totalizaram, em 2010, R$ 237,8 milhões, com aumento de R$ 49,7 milhões ou 26,4% sobre o montante de R$ 188,1 milhões em 2009. Desconsiderando a ISa+r, as despesas com tributos em 2010, seriam de R$ 210,4 milhões, com aumento de R$ 38,6 milhões ou 22,5% sobre o montante de R$ 171,8 milhões em 2009. Em 2010, o índice de despesas administrativas e com tributos das seguradoras sobre os prêmios ganhos foi de 19,0% e em 2009 foi de 19,6%, com redução de 0,6 ponto percentual. Desconsiderando a ISa+r, o índice de despesas administrativas e com tributos em 2010, seria de 20,9% e em 2009 20,0%, um aumento de 0,9 ponto percentual. Participação nos lucros A Companhia e suas controladas concedem participação nos lucros aos seus funcionários e administradores. A participação nos lucros destinada a funcionários é vinculada ao alcance de metas operacionais e objetivos específicos estabelecidos e acordados no início de cada exercício. A participação nos lucros totalizou, em 2010, R$ 126,4 milhões, com aumento de R$ 45,6 milhões ou 56,4% em relação aos R$ 80,8 milhões do ano anterior, que decorre, principalmente, do aumento de 87,8% do lucro antes das participações, que totalizou, em 2010, R$ 749,7 milhões em relação aos R$ 399,1 milhões do ano anterior. Resultado financeiro As receitas financeiras totalizaram em 2010 R$ 994,7 milhões, com aumento de R$ 271,4 milhões, ou 37,5% em relação aos R$ 723,3 milhões em 2009. Desconsiderando a ISa+r, as receitas financeiras em 2010, seriam de R$ 740,5 milhões, com um aumento de R$ 65,9 milhões ou 9,8% sobre os R$ 674,6 milhões em 2009. Esse aumento se deve, principalmente: (i) As receitas com aplicações financeiras totalizaram em 2010 R$ 713,7 milhões, com um aumento de R$ 214,7 milhões, ou 43,0% em relação aos R$ 499,0 milhões em 2009, que decorre do aumento de 47,0% nas aplicações financeiras médias para R$ 6.418,2 milhões em 2010, em relação aos R$ 4.365,7 milhões em 2009, compensadas pela redução da taxa efetiva para 11,12% em 2010 em relação aos 11,43% em 2009. Desconsiderando a ISa+r, as receitas com aplicações financeiras em 2010, seriam de R$ 532,6 milhões, aumento de R$ 65,9 milhões ou 14,1% em relação os R$ 466,7 milhões em 2009, que decorre do aumento de 9,4% nas aplicações financeiras médias para R$ 4.575,6 milhões em 2010, em relação aos R$ 4.181,9 milhões em 2009 e da taxa efetiva para 11,64% em 2010 em relação aos 11,16% em 2009. As receitas com aplicações financeiras (exceto Porto Seguro Vida e Previdência) totalizaram em 2010 R$ 518,6 milhões, com um aumento de R$ 156,9 milhões, ou 43,4% em relação aos R$ 361,7 milhões em 2009, que decorre do aumento de 62,6% nas aplicações financeiras médias para R$ 5.180,8 milhões em 2010, em relação aos R$ 3.186,8 milhões em 2009, compensadas pela redução da taxa efetiva para 10,01% em 2010 em relação aos 11,35% em 2009. (ii) As outras receitas financeiras que totalizaram R$ 281,0 milhões, com aumento de R$ 56,7 milhões ou 25,3% em relação aos R$ 224,3 milhões em 2009, que decorre, principalmente, do aumento de R$ 71,6 milhões nas operações com seguros para R$ 229,3 milhões em 2010 em relação aos R$ 157,7 milhões em 2009. Desconsiderando a ISa+r, as outras receitas financeiras totalizaram, em 2010, R$ 207,9, permanecendo inalterada em relação ao ano anterior. As despesas financeiras totalizaram em 2010 R$ 285,0 milhões, com um aumento de R$ 95,6 milhões, ou 50,5% em relação aos R$ 189,4 milhões em 2009. Desconsiderando a ISa+r, as despesas financeiras em 2010, seriam de R$ 257,4 milhões, aumento de R$ 70,7 milhões ou 37,9% em relação aos R$ 186,7 milhões em 2009. Outras receitas e despesas operacionais - Outras receitas operacionais totalizaram, em 2010, R$ 520,2 milhões, com aumento de R$ 226,4 milhões ou 77,1% sobre o montante de R$ 293,8 milhões em 2009. Esse aumento se deve, principalmente: (a) ao aumento das receitas com custo de apólices de R$ 151,6 milhões ou 72,2%, (b) ao aumento das receitas de anuidade cobradas por utilização do cartão de crédito de R$ 28,5 milhões e (c) ao aumento da taxa administrativa, referente a transações com cartão de crédito, de R$ 11,9 milhões. - Outras despesas operacionais totalizaram, em 2010, R$ 519,5 milhões, com aumento de R$ 46,3 milhões ou 9,8% sobre o montante de R$ 473,2 milhões em 2009. Essa variação se deve, principalmente, ao aumento nas despesas com supervisão e cobrança, no montante de R$ 24,9 milhões. IRPJ e CSLL As despesas com IRPJ e CSLL totalizaram, em 2010, R$ 282,5 milhões, com aumento de R$ 184,4 milhões ou 188,0% sobre R$ 98,1 milhões em 2009. As taxas nominais de IRPJ e CSLL são de 40% para as seguradoras e financeiras e 34,0% para as demais, as taxas efetivas de IRPJ e CSLL em 2010 e em 2009 foram de 27,4% e 19,7%, respectivamente. Resultado e patrimônio líquido Lucro líquido O lucro líquido totalizou, em 2010, R$ 623,4 milhões, registrando um aumento de 95,9% sobre os R$ 318,3 milhões obtidos em 2009. Desconsiderando o efeito da combinação de negócios na aquisição da ISa+r (R$ 36,0 milhões líquidos de impostos), o lucro líquido seria de R$ 659,4 milhões. Desconsiderando a ISa+r, o lucro seria de R$ 411,2 milhões em 2010, registrando um aumento de 47,3% sobre R$ 279,1 milhões em 2009. O lucro líquido por ação foi de R$ 1,90 em 2010, com aumento de 95,9% sobre R$ 0,97 em 2009 considerando a quantidade de ações de 327.642. Desconsiderando a ISa+r, o lucro por ação seria de R$ 1,79 em 2010, com aumento de 46,7% sobre R$ 1,22 em 2009 considerando a quantidade de ações de 229.349. Índice combinado - seguros O índice combinado (sinistros retidos, despesas de comercialização, despesas administrativas e despesas com tributos, comparados com os prêmios ganhos), em 2010 foi de 96,3%, com uma redução de 2,2 pontos percentuais sobre os 98,5% de 2009. A redução deve-se, principalmente, a redução de 0,8 ponto percentual tanto no índice de sinistralidade como também, no ponto percentual das despesas de comercialização e de 0,6 ponto percentual nas despesas administrativas e tributos. O índice combinado considerando também outras receitas e despesas operacionais, em 2010 foi de 96,2%, com uma redução de 4,1 pontos percentuais, em relação ao índice de 2009 que foi de 100,3%. O índice combinado ampliado, que, também considera o resultado financeiro, em 2010 foi de 88,5%, apresentando uma redução de 1,5 ponto percentual, em relação ao índice de 2009 que foi de 90,0%. Índice combinado - desconsiderando ISa+r O índice combinado (sinistros retidos, despesas de comercialização, despesas administrativas e despesas com tributos, comparados com os prêmios ganhos), em 2010 foi de 97,2%, com uma redução de 1,5 ponto percentual sobre os 98,7% de 2009. A redução refere-se ao índice de sinistralidade. O índice combinado considerando também outras receitas e despesas operacionais, em 2010 foi de 97,4%, com uma redução de 3,2 pontos percentuais, em relação ao índice de 2009 que foi de 100,6%. O índice combinado ampliado, que, também considera o resultado financeiro, em 2010 foi de 90,3%, permanecendo inalterado em relação ao exercício anterior. Patrimônio líquido O patrimônio líquido da Companhia alcançou, em 2010, R$ 4.442,7 milhões, com aumento de R$ 391,7 milhões ou 9,7% em relação aos R$ 4.066,8 milhões em 2009. Dividendos e juros sobre o capital próprio De acordo com o estatuto, são assegurados aos acionistas dividendos mínimos obrigatórios de 25%, calculados sobre o lucro líquido ajustado, os quais são determinados por ocasião do encerramento do exercício. As reuniões do Conselho de Administração, realizadas em 28 de outubro de 2010 e 14 de dezembro de 2010, deliberaram créditos de juros sobre capital próprio nos montantes de R$ 96,2 milhões e R$ 54,2 milhões, respectivamente, líquidos de imposto de renda. Ainda será apreciada pela Assembléia Geral de Acionistas uma proposta adicional no montante de R$ 87,1 milhões referentes ao exercício de 2010. Investimentos A Companhia fez investimentos, no montante de R$ 182,9 milhões em 2010. Do total investido, R$ 81,8 milhões foram destinados a terrenos, obras e edificações; R$ 101,1 milhões foram destinados a equipamentos e sistemas de informática, rastreadores, móveis, veículos e outros investimentos. INOVAÇÕES EM PRODUTOS E SERVIÇOS Em 2010, a Companhia continuou ampliando e inovando sua linha de produtos e serviços, com destaques para: Felisa: bicicleta elétrica desenvolvida para propor alternativas de transporte não poluentes e facilitar a pedalada em subidas. Em 2010, houve um aumento dos pontos de vendas. Solicitação de seguro Auto pelo iphone: um aplicativo para clientes Auto solicitarem serviços e consultarem benefícios de maneira mais prática. Novo Corretor Online: reformulação do site da Porto Seguro dedicado exclusivamente aos corretores. O portal teve seu visual modificado, além de sua infraestrutura, para oferecer um ambiente ainda mais organizado e com agilidade na navegação. Reformulação Porto Vias: o serviço do Porto Seguro Auto informa em tempo real qual é o melhor trajeto entre dois ou mais caminhos previamente cadastrados. No portal, clientes e não clientes da Companhia, em São Paulo e no Rio de Janeiro, contam com várias funcionalidades na busca pelo melhor percurso no dia a dia. Porto Seguro Eventos: seguro com ampla variedade de coberturas para organizadores, público e colaboradores. A garantia básica assegura os prejuízos decorrentes de danos materiais ou corporais a terceiros ou aos próprios funcionários do segurado, ocasionados por diversos riscos, como cancelamento ou acidentes. Porto Seguro Cartões: novo benefício para os segurados que utilizam com frequência o Porto Seguro Visa, desconto de (7%) na renovação do seguro Auto para quem opta pelo cartão como forma de pagamento. Porto Seguro Acidentes Pessoais Coletivo (para o segmento escolar): um seguro que oferece proteção e assistência aos alunos em caso de acidentes nas práticas de atividades dentro e fora do estabelecimento escolar, durante o período de vigência do seguro. Centros de Atendimento Rápido (CAR): segurados contam com uma estrutura necessária para garantir comodidade na hora de solucionar um sinistro. São mais de 40 unidades em todo o país. Centro Automotivo para motos: o Porto Seguro Auto inaugurou novos centros automotivos específicos para realizar reparos e serviços de manutenção em motos. Reformulação Porto Seguro Residência: um seguro residencial ainda mais atrativo e completo para os clientes. Agora, passa a contar com quatro opções de planos de serviços: Compacto, Essencial, Conforto e Premium. Porto Serviços: atende às necessidades de segurança e manutenção dos condomínios, facilitando o dia a dia de síndicos e condôminos. O serviço é exclusivo para condomínios residenciais e comerciais da Grande São Paulo e do Litoral Paulista. Porto Seguro Acidentes Pessoais Viagem: seguro que oferece uma série de assistências em caso de incidentes que venham a ocorrer durante viagens nacionais e internacionais. GOVERNANÇA CORPORATIVA E MERCADO DE CAPITAIS A Companhia segue as melhores práticas de Governança Corporativa, fortalecendo os princípios que privilegiam a transparência, a equidade e o respeito aos seus acionistas e criam condições para o desenvolvimento e a manutenção de um relacionamento de longo prazo com seus investidores. A busca pela melhoria constante de nossas ações na área de Relações com Investidores tem como objetivo aprimorar o canal de comunicação permanente entre a Companhia e todas as partes interessadas no negócio: acionistas, órgãos reguladores, corretores, colaboradores e comunidade, entre outros. As ações da Companhia são negociadas no Novo Mercado (código PSSA3), um segmento especial do mercado de ações da Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA) destinado exclusivamente a companhias que atendam a determinados requisitos mínimos e a regras diferenciadas de governança corporativa. Entre as práticas de governança corporativa recomendadas pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), a Companhia adota: política uma ação igual a um voto ; contratação de empresa de auditoria independente para o exame das demonstrações financeiras, não sendo contratada para prestar outros serviços, que assegura a total independência;

%HermesFileInfo:B-17:20110228: O ESTADO DE S. PAULO SEGUNDA-FEIRA, 28 DE FEVEREIRO DE 2011 Economia B17 /MF nº 02.149.205/0001-69 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO estatuto social claro quanto a: (i) forma de convocação da assembleia geral; (ii) competências do Conselho de Administração e da Diretoria; e (iii) sistema de votação, eleição, destituição e mandato dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria; transparência na divulgação do Relatório da Administração; convocações de assembleias e documentação pertinente disponíveis desde a data da primeira convocação, com detalhamento das matérias da ordem do dia, sem a inclusão da rubrica outros assuntos e sempre visando à realização de assembleias em horários e locais que permitam a presença do maior número possível de acionistas; vedação ao uso de informações privilegiadas e existência de política de divulgação de informações relevantes; dispersão de ações free float, visando à liquidez dos títulos; existência de comitês, sendo, no caso da Companhia, o Comitê de Auditoria; composição do Conselho de Administração com, no mínimo, 20% de membros independentes (sem vínculos com a Companhia e com o acionista controlador); conselheiros com experiência em questões operacionais e financeiras; disponibilidade de acesso aos termos do acordo de acionistas, se existentes, a todos os demais sócios da Companhia; previsão estatutária da obrigação de se resolver por meio da arbitragem, administrada pela Câmara de Arbitragem do Mercado, toda e qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir entre Companhia, acionistas, administradores e membros do Conselho Fiscal. Comitê de auditoria Ao Comitê de auditoria da Porto Seguro S.A., órgão estatutário composto por membros independentes, compete, principalmente, avaliar, acompanhar e recomendar, de forma independente: (i) o pleno atendimento a dispositivos legais e normativos aplicáveis à Porto Seguro S.A. e às suas controladas, considerando as particularidades afetas de cada empresa, além de regulamentos e políticas internas; (ii) os sistemas de controles internos da Porto Seguro S.A. e de suas controladas; (iii) as demonstrações financeiras da Porto Seguro S.A. e de suas controladas; (iv) os trabalhos desenvolvidos pelas auditorias interna e externa; e (v) a correção ou aprimoramento de políticas, práticas e procedimentos identificados no âmbito de sua atuação. Câmara de arbitragem Conforme disposições estatutárias, a Companhia está vinculada à arbitragem na Câmara de Arbitragem do Mercado, conforme Cláusula Compromissória constante do seu Estatuto Social. MARKETING Campanha Trânsito+gentil - campanha publicitária que incentiva os motoristas a evitar atitudes agressivas e valorizar uma postura mais tolerante no trânsito. Assim, é concedido um desconto (5%) para os segurados que tem zero ponto na carteira. Teve início na região Metropolitana de São Paulo e foi estendida para o Rio de Janeiro e Paraná. Diversos artistas já apoiam a campanha e diversas ações estão programadas. O movimento já tem um ano de existência. Centro de Atendimento Rápido (CAR) - campanha publicitária do Seguro Auto para divulgação das vantagens e descontos aos segurados que se dirigirem ao CAR em caso de sinistro. Campanha de mídia realizada com mais intensidade na região Sul do País. Campanha 7% de desconto - campanha para divulgação do desconto de 7% na renovação do Porto Seguro Auto para clientes Porto Seguro Visa que utilizaram o cartão na rede Visa, nas compras do dia a dia (supermercado, combustível, farmácia, etc.), no decorrer do ano e mediante pagamento do Porto Seguro Auto com o Porto Seguro Visa. Campanha Central de Conveniência - campanha para informar aos clientes Porto Seguro Visa que eles contam com profissionais especializados em reformas e serviços para residência. O orçamento é gratuito e a reforma ou o serviço pode ser pago em até 4 vezes sem juros no cartão. Campanha Porto Seguro Vida - campanha para divulgar o seguro de vida a partir de R$ 4,00 e os benefícios de desconto em academias, clínicas de estética, cursos de idiomas e pacotes turísticos. A veiculação aconteceu no metrô de São Paulo e em algumas rádios. Campanha Porto Seguro Vida Mais Mulher - campanha para divulgar o seguro no mês das mulheres e das mães com desconto na contratação. Veiculação em rádios e pela internet. Campanha Porto Seguro Acidentes Pessoais Viagem - campanha para divulgar o novo produto para proteger os segurados em suas viagens nacionais e internacionais. Veiculação em rádios e pela internet. PRÊMIOS A Companhia recebeu diversos prêmios em 2010, dos quais destacamos: - Prêmio Marcas mais Lembradas e Preferidas, categoria Seguradora. Pesquisa Marcas de Quem Decide 2010, edição 12 anos, realizada pelo Jornal Comércio e Qualidata Pesquisas e Conhecimento Estratégico. - Prêmio Top of Mind Internet 2010, categoria Seguradora. A Seguradora mais lembrada por 17% dos internautas, pesquisa realizada pelo Datafolha. - Prêmio As 100 empresas mais ligadas do Brasil. Revista Exame Info - Editora Abril. - Prêmio Segurador Brasil 2010 - Melhor Desempenho Global Porto Seguro Seguros. Revista Prêmio Segurador Brasil 2010. - Prêmio Segurador Brasil 2010 - Destaque de Líder de Vendas - Auto. Revista Prêmio Segurador Brasil 2010. - Prêmio Top of Mind Sorocaba 2010, categoria Seguradora mais lembrada. Instituto de Pesquisa de Sorocaba (Ipeso). - Prêmio Marcas de Confiança 2010, categoria Companhia de Seguro. Revista Seleções em parceria com a Ibope Inteligência. - Prêmio e-insurance 2010, categoria Responsabilidade Social - Case: Trânsito+gentil. - Prêmio Visão dos Corretores de seguros da Costa da Mata Atlântica. - Prêmio Os melhores do Ano. Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo (Sindirepa). - Prêmio Intangíveis Brasil PIB/ 2010. - Prêmio Marcas que eu Gosto 2010, categoria Seguradora. - Fórum de Líderes - Premiação setorial Seguros e Previdência - Jayme Garfinkel. - Prêmio 100 Melhores fornecedores de Recursos Humanos. Revista Gestão de RH Especial. - Prêmio Marketing Best 2010. Fundação Getúlio Vargas - FGV-EAESP e o MadiaMundoMarketing. - Prêmio Renato Castelo Branco de Responsabilidade Social na Propaganda. Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). - Prêmio Empresas que Mais Respeitam o Consumidor. Revista Consumidor Moderno. VALOR ADICIONADO Em 2010, o valor adicionado alcançado pela Companhia totalizou R$ 2.158,5 milhões, com aumento de 60,3% sobre o montante de R$ 1.346,4 milhões de 2009, conforme distribuído abaixo: 12,6% 5,2% 17,2% 30,2% 2010 34,8% 27,1% 2009 Recursos Humanos Governo Juros e aluguéis Dividendos e juros Reinvestimentos de lucros sobre o Capital Próprio 41,4% RECURSOS HUMANOS A Corporação e suas controladas encerraram 2010 com 10.502 funcionários. Neste ano, a empresa incorporou, aproximadamente, 1.300 colaboradores oriundos da Itaú Seguros de Auto e Residência, empresa criada da associação entre a Porto Seguro e o Itaú Unibanco, no qual houve o envolvimento de todas as áreas de Recursos Humanos para receber e inserir esta equipe tanto no processo operacional quanto no embarque da identidade da Corporação em todo território nacional. Desenvolvimento/Treinamento Reconhecendo a importância da educação e da formação profissional, a Corporação investiu nesse período cerca de R$ 3,2 milhões na concessão de bolsas de estudo para cursos de nível superior e de idiomas, com média de 1.086 bolsistas no período, que representa, cerca de, 10,3% do quadro de funcionários. Em 2010, a Corporação investiu, aproximadamente, R$ 3,8 milhões em treinamento para seu quadro de colaboradores, prestadores e parceiros nos segmentos técnico, administrativo, comercial e ensino a distância. Entre os programas, destacamos a parceria com as instituições de ensino: Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC), Ensino Social Profissionalizante (ESPRO) e Escola Nacional de Seguros (FUNENSEG). Foram ministrados cursos no formato presencial, cerca de 165 mil horas em, com 29.219 participações entre funcionários e prestadores de serviço. Na modalidade à distância foram registradas 37.183 participações de funcionários. Entre os corretores de seguros, foram 12.091 participações. Investimos também em programas externos, abrangendo cursos, palestras e convenções realizados por instituições do mercado. Nesse tipo de programa, foram destinadas 7.962 horas com participação de 397 funcionários trocando experiências com pessoas de outras empresas. Para a Certificação Técnica, foram realizadas, 7.100 horas de treinamento, com o registro de 316 participações in company em parceria com a Escola Nacional de Seguros (FUNENSEG), contemplando colaboradores e prestadores de serviço. Formação de corretores - além de treinamentos presenciais e a distância para corretores, a Porto Seguro disponibiliza, também, recursos e instalações, tanto na Matriz quanto nas Sucursais e Regionais, para o seu desenvolvimento. Em 2010, após os treinamentos 1.275 funcionários foram promovidos (12,3% dos colaboradores), gerando, desta forma, oportunidades de crescimento profissional. Liderança Esse ano iniciou-se a parceria com a Fundação Dom Cabral, por meio do Programa de Desenvolvimento em Gestão de Negócios customizados em sete módulos. Atualmente, estão participando 42 líderes na primeira turma. Estruturamos um programa especifico para os novos líderes Embarcando na Liderança, com objetivo de dar boas-vindas nessa nova trajetória, compartilhar o que muda nesse novo papel e a qual a essência de ser líder na Corporação Porto Seguro. 8,6% 7,1% 15,8% Neste período, tivemos 114 colaboradores promovidos e que assumiram cargos de liderança. Programas Jovem Aprendiz A Corporação adotou em 2003 o programa Jovem Aprendiz, uma iniciativa de incentivo à aplicação prática da Lei nº 10.097, de dezembro de 2000, e do Decreto nº 5.598, de dezembro de 2005, que alterou a Consolidação das Leis do Trabalho, permitindo a contratação de jovens da faixa etária de 14 a 24 anos incompletos. Em 2010, foram 116 jovens contratados. Inclusão Eficiente A Corporação trabalha ativamente na inclusão de pessoas com deficiência, assegurando oportunidades e a inserção dos profissionais no mercado de trabalho. O programa contempla o acompanhamento dos profissionais contratados através da gestão contínua e participativa com os líderes e propostas de ações de capacitação profissional que promovam o desenvolvimento e a evolução na Corporação. Em dezembro de 2010, contamos com 321 profissionais com deficiência. Seleção de Profissionais No ano de 2010, tivemos 118 contratações de profissionais com deficiência e 21 promoções internas. Temos diversos canais de divulgação de nossas vagas incluindo o site da Corporação, parcerias e outras ferramentas de redes sociais. Feira Reatech Participação na Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade, com stand próprio para divulgação da empresa e marca, bem como captação de profissionais interessados em fazer parte da Corporação. Recebemos 423 cadastros de profissionais em nosso site. Curso de Capacitação (em parceria com a AVAPE) Treinamentos de 132 horas por turma, direcionados aos profissionais contratados para o Teleatendimento, com foco na apresentação e postura profissional, comunicação e revisão gramatical, relações interpessoais no trabalho, rotinas administrativas, atendimento ao cliente e informática básica. Até dezembro de 2010, foram treinadas 31 pessoas que atuam, hoje, como Operadores de Teleatendimento. Programa de Estágio O programa tem como objetivo proporcionar ao jovem estudante universitário, oportunidade de adquirir novos conhecimentos e desenvolvimento de sua carreira. Seleção de Profissionais A Corporação iniciou o programa em 2009, com a contratação de 14 jovens em diversas áreas, tendo como resultado a efetivação de 12 profissionais, 86% de aproveitamento. Em 2010, contratamos 19 jovens, que estão em fase de desenvolvimento em diversas áreas. Para 2011, estamos com as inscrições abertas para 20 novas vagas. Pesquisa de Clima Em 2010, realizamos a Pesquisa de Clima Organizacional. Trata-se de um dos mecanismos que a Porto Seguro utiliza a cada dois anos para verificar a compreensão e a aplicação da Missão, Visão e Valores. Gestão de Desempenho Essa ferramenta proporciona à liderança uma maneira de estimular o potencial dos seus funcionários por meio do desenvolvimento pessoal e profissional. O programa é voltado ao desenvolvimento, sensibilização e conscientização dos pontos fortes e melhorias do potencial humano, baseando-se nas competências da organização que visa fortalecer o papel da liderança como gestor de pessoas e alavancar o desempenho dos funcionários e da organização. Em 2010 incrementamos soluções tecnológicas para facilitar a sua utilização e tivemos cerca de 70% de participação do público elegível. Qualidade de Vida A Corporação acredita que a satisfação do funcionário também se deve ao incentivo à qualidade de vida. Por isso, proporciona oportunidades para promover o bem-estar dos seus funcionários com colegas e familiares. Há oito anos, a Corporação implantou o Programa Qualidade de Vida e, há quatro, abre suas portas para que a família de seus colaboradores conheça o seu dia a dia. Por meio da arte e da música, a Companhia reserva a seus colaboradores a oportunidade de demonstrarem seus talentos. Destaque para o Coral da Porto Seguro, que existe há 12 anos e é composto, hoje, por um grupo de 30 funcionários. Também foram realizados eventos que promovem a integração entre os colaboradores, como Carnaval, Festa Junina, Festival de Inverno, Jogos da Amizade, Conhecendo a Porto, Festa de Confraternização e Festa da Lembrança, esta última dedicada a funcionários com mais de uma década de trabalho na Corporação. Atividades e Eventos Em 2010, o Programa de Qualidade de Vida teve a participação de 12.361 pessoas nos seguintes eventos: Conhecendo a Porto A Corporação abre suas portas para que o funcionário traga seus familiares conhecerem seu ambiente de trabalho, além de proporcionar diversas atrações para a criançada. O evento acontece há seis anos, duas vezes ao ano. Festa Junina O Arraiá da Porto Seguro está na 9ª edição e acontece no mês de junho. Neste ano, reuniu cerca de 1.313 pessoas entre funcionários, prestadores, familiares e amigos, com barracas típicas representadas por instituições sociais, além de brincadeiras e show ao vivo. Espaço Cultura e Lazer Porto Seguro Após um período de restauração, de cerca de dois anos, o Casarão Campos Melo passou a abrigar o espaço de qualidade de vida e a biblioteca da Corporação. O objetivo desse espaço é propiciar integração, convivência, lazer e cultura para que seus frequentadores possam, além de contar com a biblioteca e sua estrutura, usufruir da área de convivência do espaço, bem como participar das aulas de condicionamento físico e yoga. Acervo Biblioteca Visa proporcionar aos funcionários e prestadores enriquecimento educacional e cultural, desenvolvimento profissional e entretenimento. Oferecemos atualmente um acervo com mais de 9.500 títulos, dentre livros, monografias, revistas, jornais, CDs e DVDs, disponíveis para empréstimo e pesquisa. Corrida de rua Em 2010, participamos de dez corridas de rua, com 1.730 participantes entre funcionários e prestadores, sendo que a Corporação recebeu quatro troféus como maior equipe representada com mais de 200 inscritos por prova. PROJETOS INSTITUCIONAIS E CULTURAIS A Companhia, preocupada em valorizar a cultura brasileira, patrocina shows e espetáculos teatrais, além de apoiar o cinema e o esporte. Em 2010, foram patrocinados 572 projetos, como peças teatrais, exposições, shows e sessões de cinema, entre outros, destinados a adultos e crianças em todo o Brasil e beneficiando o público com descontos e promoções. RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL Em 2010, foram realizados projetos de responsabilidade social ambiental por meio de ações efetivas na Companhia e em torno da comunidade em que ela está inserida. Os principais projetos são: PROJETOS SOCIAIS Grupo de voluntariado Formado por funcionários, prestadores de serviços e corretoras da Porto Seguro. Em 2010, tivemos 2.938 participações voluntárias nas ações promovidas pelo Grupo, que atendeu cerca de 63 mil pessoas carentes de instituições de todo o Brasil, por meio de ações pontuais como doações, palestras educacionais, programas de lazer e qualidade de vida. Campanhas de arrecadações Ao longo do ano, são realizadas campanhas de arrecadação por todo o Brasil. Em 2010, entre os itens arrecadados estão roupas e sapatos, brinquedos, material escolar, produtos de higiene pessoal e alimentos, totalizando 67.216 doações. Casa Campos Elíseos Melhor Um espaço para a educação, geração de renda e lazer. Inaugurada em 2005, a Casa Campos Elíseos Melhor visa promover a geração de renda para a comunidade carente do bairro que leva o seu nome, por meio da qualificação e capacitação profissional, além de promover o acesso à educação e cidadania. Em 2010, foram atendidas 3.871 pessoas da comunidade do entorno da Porto Seguro, nos seguintes projetos. Capacitação Profissional Os cursos de capacitação profissional têm o objetivo de proporcionar uma melhor condição socioeconômica e o resgate da autoestima dos moradores do bairro, por meio da valorização individual e do acesso ao emprego. O público atendido é composto de pessoas em situação de risco e de vulnerabilidade social, entre 16 e 60 anos de idade. Após a conclusão do curso, a Porto Seguro encaminha para o mercado de trabalho os alunos que têm aproveitamento satisfatório. Neste segmento de atuação são oferecidos cursos de Informática, Telemarketing, Cabeleireiro, Manicure, Montagem e Manutenção de Micros, Técnica Administrativa, Refrigeração Residencial, Portaria e Alarmes Monitorados, Mecânica e Eletroeletrônica, Funilaria e Pintura, bem como o Amigos do Seguro - realizado em parceria com a FUNENSEG. Geração de Renda As oficinas de artesanato, com duração de três a cinco meses, têm o objetivo de estimular a geração de renda, além de incentivar e valorizar o trabalho das artesãs. Entre as instrutoras de cada módulo estão moradoras do bairro, que multiplicam seus talentos para outras pessoas - como técnicas de Pintura em Tecido, Biscuit, Bijuteria, Macramê, Decoupage, Feltro e Marchetaria. Após o curso, as ex-alunas são convidadas para participarem dos bazares promovidos pela Porto Seguro. Os produtos confeccionados são comercializados dentro da própria empresa ou em espaços alternativos. Educação e Cidadania O programa Educação e Cidadania é voltado a crianças e jovens, entre 7 e 15 anos de idade, que são divididos em turmas de acordo com sua faixa etária e com programação composta por diversas oficinas simultâneas. O esporte também é utilizado nesse programa como forma de tornar a aprendizagem mais atrativa e despertar maior interesse pelos conceitos básicos de cooperação e cidadania. Esporte em Ação e Ginástica na Praça Visa desenvolver flexibilidade, força, velocidade e facilitar a integração social da comunidade. O programa é baseado no aprendizado dos esportes e jogos cooperativos, realizados na quadra esportiva da Casa Campos Elíseos Melhor. Com o sucesso desta ação, foi desenvolvido um projeto específico de ginástica para o público adulto, denominado Ginástica na Praça e praticado no próprio bairro, na praça Princesa Isabel. Espaço de Aprendizagem Foi concebido para auxiliar, ensinar e incentivar os alunos nas pesquisas, trabalhos escolares e lição de casa. O programa tem o objetivo de criar o hábito da leitura de forma prazerosa, desenvolver a linguagem por meio de oficinas de sensibilização, adequar o aluno à sua realidade escolar, bem como ajudá-lo a sanar suas dificuldades específicas, eliminando defasagens existentes. Oficina de Teatro Os jogos teatrais estimulam o autoconhecimento, a conscientização corporal do aluno e a improvisação por meio de brincadeiras lúdicas, coordenação de movimentos corporais, exercícios de respiração, descoberta das articulações, preenchimento e utilização do espaço. Dança Educação Esta oficina trabalha os diversos ritmos musicais, juntamente com as vivências no âmbito escolar, as questões sociais dos alunos e a forma como eles enxergam estas realidades pela Arte Educação. A oficina propicia soltura de movimentos, descontração e sociabilização dos alunos. Associação Crescer Sempre A Associação Crescer Sempre foi criada para atender às necessidades da área de ensino da comunidade de Paraisópolis (SP). A instituição atende 617 crianças, entre 4 e 6 anos de idade, proporcionando condições para o desenvolvimento intelectual, social, físico e afetivo, o que permite que as crianças vivenciem experiências voltadas para a formação de sua personalidade e de seu bom desempenho nas próximas etapas de aprendizagem. Além da educação infantil, a Associação realiza alfabetização de adultos, com 70 alunos. Em 2008, passou a oferecer um curso regular de ensino médio, em período integral, para 90 jovens da comunidade. A instituição trabalha embasada em uma proposta pedagógica orientada a partir de campos delimitados e instituídos do saber. Já a abordagem pedagógica prevista está comprometida com a integração entre as áreas do conhecimento, por intermédio de propostas de trabalho interdisciplinares e temas transversais. Os pontos que norteiam esta proposta são: - propiciar uma relação do ser humano com mundo, contribuindo para a formação de indivíduos mais críticos e criativos, que um dia, atuarão para transformar a realidade; - proporcionar o desenvolvimento, a fim de facilitar o processo de aprendizagem e a capacidade de ler e entender; - sensibilizar o ser humano para a necessidade de observar, explorar e conservar o meio ambiente; - dar suporte para o aluno ampliar suas formas de representação e expressão de ideias e de sentimentos, enriquecendo seu repertório em diversas áreas do conhecimento; - despertar a curiosidade do aluno na busca de informações do meio sociocultural, fazendo com que estabeleça e amplie as relações sociais; - oferecer como referência as ciências físicas, naturais e humanas para construção e comparação dos diversos fenômenos, fatos e objetos do mundo ao qual a criança pertence; - elaborar projetos no decorrer do ano como forma de organizar o conhecimento; - estimular a leitura, a escrita e a linguagem oral para que o aluno possa se comunicar e expressar com clareza e desenvoltura. Educação em Parceria O segmento Educação em Parceria da Associação Crescer Sempre desenvolve projetos de apoio às escolas públicas estaduais e outras entidades externas à comunidade escolar de Paraisópolis, valorizando e respeitando a autonomia das instituições e articulando sua atuação com base nos princípios de participação social. A concepção de parceria que fundamenta as ações, parte do reconhecimento da necessária complementaridade entre instituições públicas e privadas com a sociedade. São eixos de atuação da Educação em Parceria: relações descentralizadas e horizontais, ações coletivas, desenvolvimento de programas e projetos, considerando a multisetorialidade. Atualmente há três escolas parceiras: EE Prof. Homero dos Santos Fortes; EE Maria Zilda Gamba Natel e EE Gov. Miguel Arraes, que concentram um total de 4,6 mil alunos, todas na região de Paraisópolis. A Associação Crescer Sempre prima pela transparência de suas ações, levando em conta os pressupostos da articulação e da participação como essenciais na tomada de decisões, buscando a equidade e o bem coletivo. PROJETOS MEIO AMBIENTE Educação ambiental para a comunidade Projeto Abrigo Dom Bosco Apoio a 57 catadores de materiais recicláveis do Abrigo Dom Bosco, proporcionando geração de renda, inclusão social e melhoria da qualidade de vida, além do benefício da preservação do meio ambiente. Projeto aprendendo com brinquedos Projeto de Educação Ambiental em Escolas, por meio de tarefas educativas e livros que ensinam crianças de 7 a 11 anos a reduzir, reutilizar e reciclar materiais. O objetivo é estimular a leitura, a educação e a conscientização ambiental. Aproximadamente 310 crianças foram atendidas, com 1.400 participações e premiações com livros sobre o meio ambiente. Conservação de praças A Porto Seguro assumiu o compromisso de realizar a manutenção de áreas verdes de seis locais da capital paulista, como: o canteiro da rua Manoel Monteiro de Araújo, na Vila Jaguara; a praça David Raw, na região da avenida Pacaembu; a avenida Carvalho Pinto, na Penha, o canteiro central da avenida Rio Branco desde a alameda Eduardo Prado até a avenida Duque de Caxias; a praça Princesa Isabel e a praça Largo Coração de Jesus, na região de Campos Elíseos; e o canteiro central da avenida Gal. Edgar Faccó, em Pirituba. Educação ambiental corporativa Hora da Terra Uma ação em prol da conscientização ambiental. Foi com o intuito de conscientizar a população sobre os problemas ambientais que a Porto Seguro criou a Hora da Terra. Em todos os dias de tempo bom, ou parcialmente nublado, das 11h30 às 13h30, as luzes do Complexo Matriz são apagadas. A ideia é contribuir com o planeta e usar menos energia. Ao economizar luz, a Porto Seguro pretende também poupar recursos. Desde a implantação do programa, já foram economizados 361.00kWh. Essa economia equivale ao consumo de energia utilizada por 2 mil famílias paulistanas em um mês. Coleta seletiva de resíduos Existente na Companhia há seis anos. No último ano encaminhou para a reciclagem aproximadamente 69 toneladas de materiais: papel, metais, vidro, papelão e plástico, contribuindo com a inclusão social e geração de renda para as Cooperativas de Reciclagem. Gestão de resíduos automotivos Implantação de um sistema de gerenciamento de resíduos automotivos dos Centros Automotivos Porto Seguro. Os resíduos perigosos são reciclados e/ou destinados para coprocessamento, minimizando os impactos ambientais. As sucatas automotivas são destinadas à reciclagem, evitando seu recondicionamento e/ou envio para aterros e/ou lixões. Em 2010, foram recicladas aproximadamente 178 toneladas de sucatas automotivas. Educação ambiental Ações de conscientização ambiental para funcionários, prestadores de serviços, corretores, clientes e comunidade. Com destaque para a Semana do Meio Ambiente, lançamento do Portal Interno Eco Ambiente, palestras sobre sustentabilidade e Programa de Redução do Consumo de Papel. Inventário de Gases do Efeito Estufa Elaboração do Inventário de Gases do Efeito Estufa 2010, baseado nas diretrizes do GHG Protocol Brasil. Eliminação do uso do combustível fóssil nos veículos da frota própria. Redução aproximada de 70% das emissões diretas da Corporação Porto Seguro. Programa de redução de consumo de água e energia elétrica A Companhia adota medidas práticas que permitem a redução de até 26% do consumo nominal de energia elétrica. Entre as medidas estão: horário fixo para ligar e desligar ar-condicionado e energia elétrica, substituição de lâmpadas incandescentes por lâmpadas PL, conscientização de funcionários e colaboradores a respeito de boas práticas de uso dos microcomputadores e implantação de dispositivos de transformação de energia, como capacitores, para correção de fator de potência, eliminando gastos de energia excedente. Outra medida que evitou o desperdício de recursos naturais foi a instalação de dispositivos reguladores de vazão em todo o ambiente hidráulico dos imóveis. Com isso, a Companhia atingiu uma economia de 20% de toda água consumida em seus imóveis. Ar-condicionado ecológico A maior parte dos equipamentos de ar-condicionado da empresa tem suas torres alimentadas por água de lençol freático. Dessa forma, apesar de exigir tratamento químico mais rigoroso para a operação há economia de água potável. Além disso, a Companhia adotou gás refrigerante ecológico em suas instalações de ar-condicionado, não agredindo o meio ambiente. Campanhas Eu não sou de plástico - São Paulo Sacolas de plástico ainda são utilizadas nos supermercados brasileiros. Em São Paulo, por exemplo, correspondem a 40% das embalagens jogadas no lixo, e demoram mais de 100 anos para se decomporem, ocupando de 15 a 20% do volume do lixão (embora correspondam de 4 a 7% de sua massa apenas). Pensando nisso, a Companhia, em parceria com a prefeitura de São Paulo, desenvolveu uma sacola de compras, feita de tecido de algodão, em dois formatos diferentes. Coleta de óleo de cozinha - grande São Paulo, Campinas e Santos Campanha de educação e conscientização sobre os problemas gerados pelo óleo vegetal na água e sobre o que é possível fazer para evitar a sua contaminação, colaborando com a sua preservação. O óleo coletado é destinado à fabricação de biodiesel, um combustível renovável. Foram coletados mais de 19 mil litros de óleo vegetal usados desde o início da campanha. Reciclagem de cartões plásticos, pilhas e baterias - grande São Paulo e Santos A campanha foi desenvolvida para dar o destino correto aos cartões dos segurados e, também, para alertar a população sobre a importância da reciclagem dos resíduos eletroeletrônicos. Os resíduos eletroeletrônicos são encaminhados a uma empresa parceira que separa o material por tipo, tritura-o e encaminha-o para indústrias recicladoras para a fabricação de diversos materiais plásticos, sais e óxidos que são reutilizados pela própria indústria eletroeletrônica. Já foram coletadas mais de sete toneladas desde o início da campanha. Perspectivas Em 2010, o Produto Interno Bruto - PIB brasileiro cresceu, até o terceiro trimestre, 7,5% em relação ao mesmo período de 2009. A expectativa da Administração da Companhia é que a economia brasileira cresça, porém, a taxas mais moderadas do que as apresentadas no ano passado. As medidas tomadas pelo Governo (Aumento da taxa básica de juros e outras medidas macro-prudenciais que objetivam restringir o crescimento do crédito) devem surtir efeito, reduzindo o descompasso entre crescimento da oferta e crescimento da demanda. O ano de 2010 foi significativo para o setor de seguros, o mercado segurador apresentou um crescimento de 14,3% em relação ao ano de 2009. O ano foi significativo para o setor no que tange a ascensão das classes C e D e ao aumento de renda da população, resultando na expansão dos negócios da Companhia. As projeções para o segmento em 2011, confirmam um crescimento de 12,8%. Reiteramos a nossa orientação estratégica: (i) atenção da Companhia na subscrição, na gestão dos riscos e nas oportunidades; (ii) manter os esforços concentrados na modernização de processos operacionais e de gestão; (iii) fortalecimento do relacionamento com os corretores e (iv) permanente busca de inovações tecnológicas, que alteram a todo instante as formas de relacionamentos com clientes, corretores, investidores, governos e comunidade em geral. Portanto, a Companhia dará continuidade à busca de crescimento com lucratividade, mantendo subscrições conservadoras por meio de linhas de produto lucrativas em áreas geográficas favoráveis, mantendo os investimentos e a qualificação dos processos de atendimentos a corretores e clientes e a gestão de custos administrativos. Declaração da Diretoria Em observância às disposições constantes da Instrução CVM nº 480, a Diretoria declara que discutiu, reviu e concordou com as demonstrações contábeis relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2010 e com as opiniões expressas no parecer dos auditores independentes. Agradecimentos Registramos nossos agradecimentos aos corretores e clientes pelo apoio e pela confiança demonstrados e aos funcionários e colaboradores pela contínua dedicação. Aproveitamos também para agradecer às autoridades ligadas às nossas atividades, em especial à Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), ao Banco Central do Brasil (BACEN), ao IRB - Brasil Resseguros S.A. e à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na pessoa de seus representantes. São Paulo, 24 de fevereiro de 2011. A Administração

%HermesFileInfo:B-18:20110228: B18 Economia SEGUNDA-FEIRA, 28 DE FEVEREIRO DE 2011 O ESTADO DE S. PAULO /MF nº 02.149.205/0001-69 BALANÇOS PATRIMONIAIS (Em milhares de reais) 1º de 1º de 1º de 1º de Janeiro Janeiro Janeiro Janeiro Nota 2009 2009 Nota 2009 2009 Ativo Caixa e equivalentes de caixa... 102 14 27 39.443 38.040 26.578 Passivo e patrimônio líquido Passivos de contratos de seguro... 15 6.409.066 5.488.427 3.586.201 Ativos financeiros... 6 Débitos de operações de seguro e resseguro... 16 384.317 356.732 250.137 Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado 6.1 450.997 415.614 174.182 7.330.333 5.544.501 3.260.286 Passivos financeiros... 17 1.063.637 890.739 583.190 Ativos financeiros disponíveis para a venda... 6.2 308.601 926.802 878.419 Impostos e contribuições a recolher... 18 4.483 790 733 213.369 179.457 117.057 Impostos de renda e contribuição social diferidos... 7.2 354.980 370.605 446.343 449.357 72.345 Empréstimos e recebíveis... 6.5 Provisões... 19 2.495 9.689 1.210.619 1.035.862 892.918 Operações de crédito... 6.5.1 367.631 360.445 331.530 Outros passivos... 20 154.918 87.685 91.684 627.655 337.370 270.617 Prêmios a receber de segurados... 6.5.2 1.925.765 1.651.520 1.002.593 Patrimônio líquido Títulos e créditos a receber... 6.5.3 766.444 574.598 303.891 Total do patrimônio líquido... 4.441.736 4.066.054 1.995.893 4.442.697 4.066.764 1.996.452 Ativos de resseguro... 34.635 14.508 5.807 Capital social... 21 a 1.870.000 1.870.000 920.000 1.870.000 1.870.000 920.000 Imposto de renda e contribuição social diferidos... 7.1 543.392 439.472 323.029 Ações em tesouraria... 21 b (23.462) (23.462) Impostos e contribuições a recuperar... 8 27.992 7.016 9.013 130.730 57.996 46.671 Reservas... 21 c 2.484.637 2.196.054 1.099.355 2.484.637 2.196.054 1.099.355 Ativos não financeiros mantidos para venda... 9 92.762 87.821 40.714 Dividendos propostos... 21 d 87.099 87.099 Dividendos a receber... 36 15.490 4.283 4.295 Participação dos acionistas não controladores Outros ativos... 10 545 379 275 595.777 547.466 478.335 no patrimônio líquido das controladas... 961 710 559 Investimentos em controladas... 13 4.456.050 4.095.382 1.905.266 Ativos intangíveis... 11 4.941 4.941 4.941 1.991.189 1.930.613 432.533 Custos de aquisição diferidos de contratos... 696.818 607.326 402.557 Outros ativos intangíveis... 4.941 4.941 4.941 1.294.371 1.323.287 29.976 Propriedades imobiliárias de investimento... 12 9.010 9.194 10.174 Ativo imobilizado... 14 661.991 621.732 628.357 Total do ativo... 4.956.117 4.527.629 2.097.999 14.797.703 12.804.708 7.768.917 Total do passivo e patrimônio líquido... 4.956.117 4.527.629 2.097.999 14.797.703 12.804.708 7.768.917 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADO (Em milhares de reais, exceto para informações sobre lucro por ação) DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA (Em milhares de reais) Nota Receitas Prêmios de seguros auferidos e contribuição de plano de previdência... 22 Caixa líquido das atividades operacionais... (11.643) 90.825 491.794 (144.633) - Seguros... 7.879.788 5.779.445 Caixa gerado (aplicado) nas operações... (717) (29.117) 765.672 423.680 - Previdência privada... 138.320 125.090 ( ) Prêmios de resseguros cedidos... (76.538) (36.918) Lucro líquido do exercício... 623.091 318.125 623.363 318.286 Prêmios líquidos emitidos... 7.941.570 5.867.617 Benefícios a empregados... (19.820) Receitas de operações de crédito... 168.671 139.706 Depreciação e amortização... 156.218 104.689 Receitas de prestação de serviços... 273.972 209.075 Outras receitas operacionais... 23 520.215 293.817 Equivalência patrimonial... (623.808) (347.242) Receitas com imóveis de renda... 5.490 3.949 Resultado na venda de imobilizado... 5.911 705 Despesas Equivalência patrimonial... 13 623.808 347.242 623.808 347.242 8.909.918 6.514.164 Variações nos ativos e passivos... Variação dos ativos financeiros ao valor justo através do resultado... (10.926) (35.383) 119.942 (241.432) (19.590) (1.785.832) (414.987) (2.284.215) - Seguros... 473.199 378.681 Variação dos ativos financeiros disponíveis para a venda... 618.201 (48.383) - Produtos de previdência... 137.375 120.805 Variação das provisões técnicas líquidas... 24 610.574 499.486 Variação das operações de crédito... (7.186) (28.915) Sinistros retidos bruto... 25 4.661.649 3.395.132 Variação dos prêmios a receber de segurados... (274.245) (648.927) Benefícios de planos de previdência complementar... 26 6.503 7.019 ( ) Recuperações de resseguradores... (29.372) (24.376) Variação dos títulos e créditos a receber... (191.846) (270.707) ( ) Recuperações de salvados e ressarcimentos... (466.085) (286.357) Variação dos ativos de resseguro... (20.127) (8.701) Despesas com sinistros e benefícios creditados, líquidas... 4.172.695 3.091.418 Variação de imposto de renda e contribuição social diferidos... (103.920) (116.443) Amortização de custos de aquisição diferidos... 27 1.550.080 1.188.893 Despesas administrativas... 28 62.847 34.223 1.588.376 1.141.122 Variação de impostos e contribuições a recuperar... (20.976) 1.997 (31.534) 38.416 Despesas com tributos... 29 14.450 10.957 237.839 188.071 Variação dos ativos não financeiros mantidos para venda... (4.941) (47.107) Custos dos serviços prestados... 34.759 36.094 Outras despesas operacionais... 30 519.487 486.492 Variação dividendos e juros a receber... (11.207) 12 77.297 45.180 8.713.810 6.631.576 Variação de outros ativos... (166) (104) (48.311) (69.131) Lucro (prejuízo) operacional antes do resultado financeiro... 546.511 302.062 196.108 (117.412) Receitas financeiras... 31 36.822 10.274 994.707 723.276 Variação dos passivos de contratos de seguro... 920.639 1.902.226 Despesas financeiras... 32 (150) (205) (284.964) (189.431) Variação dos débitos de operações de seguro e resseguro... 27.585 106.595 36.672 10.069 709.743 533.845 Variação dos passivos financeiros... 172.898 307.549 Lucro operacional... 583.183 312.131 905.851 416.433 Lucro antes do imposto de renda, da contribuição social e das participações... 583.183 312.131 905.851 416.433 Variação de impostos e contribuições a recolher... Variação de impostos de renda e contribuição social diferidos... 3.693 (15.625) 57 370.605 247.001 (3.014) 165.985 377.074 Imposto de renda e contribuição social... 7.3 39.908 5.994 (282.488) (98.147) Corrente... 39.908 12.286 (386.408) (214.590) Variação das provisões... (2.495) (7.194) 174.757 142.944 Diferido... (6.292) 103.920 116.443 Variação de outros passivos... 71.233 (3.999) 290.285 66.753 Lucro líquido do exercício... 623.091 318.125 623.363 318.286 Impostos pagos e retidos... (254.288) (153.326) Atribuível a - Acionista da Companhia... 623.091 318.125 Imposto de renda e contribuição social pagos... (253.860) (152.815) - Acionistas não controladores em controladas... 272 161 Imposto de renda retido na fonte sobre dividendos recebidos... (428) (511) Lucro por ação atribuível aos acionistas da Companhia - Básico... 34 1,90 1,25 Caixa líquido gerado (aplicado) nas atividades de investimento... 137.140 12.867 (363.524) 259.444 - Diluído... 34 1,90 1,25 Recebimento de juros sobre capital e dividendos... 155.100 64.867 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADO ABRANGENTE (Em milhares de reais) Alienação de imobilizado... Aquisição de imobilizado... Aquisição de investimento... (17.960) (52.000) 9.129 (138.527) 12.678 (107.036) Aquisição controlada ISa+r... 950.000 Lucro líquido do exercício... 623.091 318.125 623.363 318.286 Aplicação em custos de aquisição de contratos diferidos (intangível)... (189.737) (578.269) Outros lucros abrangentes... (1.430) 389 (1.430) 389 Aquisição em outros ativos intangíveis... (44.389) (17.929) Ajustes de títulos e valores mobiliários em controladas... (540) 2.692 (540) 2.692 Ajustes acumulados de conversão... (1.843) (2.863) (1.843) (2.863) Caixa líquido aplicado nas atividades de financiamento... (125.409) (103.705) (125.437) (103.738) Ajustes de avaliação patrimonial... 820 820 Distribuição de juros sobre capital e dividendos... (125.409) (103.705) (125.437) (103.738) Efeitos tributários sobre itens dos lucros abrangentes (40%)... 953 (260) 953 (260) Itens não de caixa (*)... (1.430) 389 Total dos lucros abrangentes para o exercício, líquido de efeitos tributários... 621.661 318.514 621.933 318.675 Atribuível a Aumento (redução) de caixas e equivalentes... 88 (13) 1.403 11.462 - Acionista da Companhia... 621.661 318.514 Saldo inicial de caixa e equivalentes... 14 27 38.040 26.578 - Acionistas não controladores em controladas... 272 161 Saldo final de caixa e equivalentes... 102 14 39.443 38.040 Os efeitos tributários sobre ajuste de títulos e valores mobiliários em controladas foram de R$216 (2009 - R$1.077), sobre os ajustes acumulados de conversão foram R$737 (2009-1.145) e em 2009 sobre os ajustes de avaliação patrimonial foram de R$328. (*) Itens do lucro abrangente As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Em milhares de reais) Acionistas não Nota Capital Ações em Lucros Dividendos controladores Total do patrimônio explicativa social tesouraria Reservas acumulados propostos Total em controladas líquido Saldo inicial - 1º de janeiro de 2009... 920.000 (23.462) 1.099.355 1.995.893 559 1.996.452 Aumento do capital social... 21a 950.000 950.000 950.000 Cancelamento de ações em tesouraria... 21b 23.462 (23.462) IR e CS sobre reavaliação de imóveis... 62 62 62 Aquisição ISa+r - combinação de negócios... 35 912.000 912.000 912.000 Ajustes de títulos e valores mobiliários em controladas (resultado abrangente)... 1.615 1.615 1.615 Ajustes acumulados de conversão (resultado abrangente)... (1.718) (1.718) (1.718) Ajustes de avaliação patrimonial (resultado abrangente)... 492 492 492 Lucro líquido do exercício... 318.125 318.125 161 318.286 Destinações Reserva legal... 21c 15.906 (15.906) Reserva estatutária... 21c 192.296 (192.296) Dividendos e juros sobre capital próprio... 21d (110.415) (110.415) (10) (110.425) Saldo final - 31 de dezembro 2009... 1.870.000 2.196.054 4.066.054 710 4.066.764 Ajustes de títulos e valores mobiliários em controladas (resultado abrangente)... (324) (324) (324) Ajustes acumulados de conversão (resultado abrangente)... (1.106) (1.106) (1.106) Benefícios a empregados... 33 (19.820) (19.820) (19.820) Lucro líquido do exercício... 623.091 623.091 272 623.363 Destinações Reserva legal... 21c 31.155 (31.155) Reserva estatutária... 21c 278.678 (278.678) Dividendos e juros sobre capital próprio... 21d (226.161) (226.161) (21) (226.182) Dividendos adicionais propostos... 21d (87.099) 87.099 Saldo final - 31 de dezembro 2010... 1.870.000 2.484.637 87.099 4.441.734 961 4.442.697 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADO (Em milhares de reais) Receitas... 8.647.644 6.303.819 Receitas com operações de seguros... 7.879.788 5.779.445 Receitas com operações de previdência privada... 138.320 125.090 Prestação de serviços... 241.188 197.004 Outras... 450.262 290.412 Provisão para créditos de liquidação duvidosa - constituição... (61.914) (88.132) Despesas de intermediação financeira... (31.167) (29.114) Variações das provisões técnicas... (610.574) (499.486) Operações de seguros... (473.199) (378.681) Operações de previdência... (137.375) (120.805) Receita líquida operacional... 8.005.903 5.775.219 Benefícios e sinistros... (4.172.695) (3.091.418) Sinistros... (4.166.192) (3.084.399) Despesas com benefícios... (6.503) (7.019) Insumos adquiridos de terceiros... (2.178) (18.740) (2.369.764) (1.848.789) Materiais, energia e outros... (1.077) (1.024) (584.976) (544.459) Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos... (28.474) (11.745) Serviços de terceiros, comissões líquidas... (1.101) (17.716) (1.827.121) (1.317.339) Variação das despesas de comercialização diferidas... 75.225 33.774 Perda/recuperação de valores ativos... (4.418) (9.020) Valor adicionado bruto... (2.178) (18.740) 1.463.444 835.012 Depreciação, amortização e exaustão... (59.822) (14.985) (156.218) (104.689) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras Valor adicionado líquido produzido pela entidade... (62.000) (33.725) 1.307.226 730.323 Valor adicionado recebido/cedido em transferência... 660.630 357.512 784.826 599.698 Receitas financeiras... 36.822 10.274 970.456 701.909 Resultado de equivalência patrimonial... 623.808 347.238 Outras... (185.630) (102.211) Valor adicionado total a distribuir... 598.630 323.787 2.092.052 1.330.021 Distribuição do valor adicionado... 598.630 323.787 2.092.052 1.330.021 Pessoal... 704 412 728.387 557.864 Remuneração direta... 704 412 418.911 331.875 Benefícios... 276.782 200.414 F.G.T.S.... 32.694 25.575 Impostos, taxas e contribuições... (25.314) 5.065 630.824 358.210 Federais... (25.314) 5.065 614.131 346.676 Estaduais... 696 169 Municipais... 15.997 11.365 Remuneração de capitais de terceiros... 149 185 109.478 95.661 Juros... 149 185 91.045 82.463 Aluguéis... 18.433 13.198 Remuneração de capitais próprios... 623.091 318.125 623.363 318.286 Dividendos... 177.000 115.850 177.000 115.850 Lucros retidos do exercício... 446.091 202.275 446.091 202.275 Participação dos não controladores em controladas nos lucros retidos... 272 161

%HermesFileInfo:B-19:20110228: O ESTADO DE S. PAULO SEGUNDA-FEIRA, 28 DE FEVEREIRO DE 2011 Economia B19 1. Contexto operacional e informações gerais A Porto Seguro S.A. ( Companhia ) é uma sociedade de capital aberto com sede e escritório principal localizado na Alameda Ribeiro da Silva, 275-1º andar em São Paulo, estado de São Paulo - Brasil, que tem por objeto a participação, como acionista, ou sócia, em outras sociedades empresariais, nacionais ou estrangeiras, que exploram: (a) atividade de seguros em todos os ramos; (b) atividades privativas de instituições financeiras e de sociedades equiparadas a instituições financeiras, incluindo, sem limitação, a administração de consórcios; (c) atividade de prestação de serviços e comercialização de equipamentos de monitoramento eletrônico de sistemas de proteção patrimonial; e (d) atividades conexas, correlatas ou complementares à atividade de seguros e às demais atividades descritas anteriormente. A emissão destas demonstrações financeiras foi autorizada pelo Conselho de Administração, em 23 de fevereiro de 2011. Com o objetivo de aprimoramento das informações prestadas ao mercado, a Companhia está apresentando o Balanço Social que demonstra os indicadores sociais, ambientais, o quantitativo funcional e as informações relevantes quanto ao exercício de cidadania empresarial. Algumas informações foram obtidas por meio de registros auxiliares e de determinadas informações gerenciais de suas controladas. A seguir, relacionamos as empresas controladas por ramo de atividade: (a) Seguros (i) Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais ( Porto Seguro ) - controlada direta pela Companhia (totalidade das ações exceto uma), foi constituída em 6 de setembro de 1945, autorizada a operar pelo Decreto nº 20.138, de 6 de dezembro de 1945 e tem por objeto social a exploração das operações de seguro de danos e de pessoas. (ii) Porto Seguro Vida e Previdência S.A. ( Porto Seguro Vida ) - controlada pela Porto Seguro (99,97%) foi constituída em 23 de dezembro de 1986 e tem por objeto social a exploração das operações de seguro de pessoas e de planos de previdência complementar nas modalidades de pecúlio e renda. (iii) Porto Seguro - Seguros del Uruguai S.A. ( Porto Seguro Uruguai ) - controlada integral da Porto Seguro desde 22 de dezembro de 1994, tem como principal atividade a atuação no ramo de seguro de automóveis. (iv) Porto Seguro - Seguro Saúde S.A. ( Porto Seguro Saúde ) - controlada pela Porto Seguro (99,98%), foi constituída em 12 de junho de 2001, com o objetivo de atuar como seguradora especializada em seguro-saúde. (v) Azul Companhia de Seguros Gerais ( Azul Seguros ) - controlada direta da Companhia (99,71%), desde 28 de novembro de 2003, tem por objeto social a exploração das operações de seguros de danos e de pessoas. (vi) Itaú Seguros de Auto e Residência S.A. ( ISa+r ) - controlada direta da Companhia (99,99%), desde 30 de novembro de 2009, tem por objeto social a exploração das operações de seguros de danos. (b) Financeiras e consórcio de bens (i) Porto Seguro Administradora de Consórcios Ltda. ( Porto Consórcio ) - controlada direta da Companhia (99,99%), foi constituída em 20 de julho de 1976 e tem por objeto social a administração de grupos de consórcios para aquisição de bens móveis e imóveis. (ii) Portoseg S.A. - Crédito, Financiamento e Investimento ( Portoseg ) - controlada direta da Companhia (99,98%), foi constituída em 09 de novembro de 2001 e tem como principal atividade a concessão de financiamentos para aquisição de bens e serviços, para capital de giro e operações com cartão de crédito. (iii) Portopar Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. ( Portopar ) - controlada direta da Companhia (99,99%), foi constituída em 08 de abril de 1991 e tem como atividades principais a administração de fundos de investimento e a gestão de ativos financeiros. (c) Prestadoras de serviços (i) Porto Seguro Proteção e Monitoramento Ltda. ( Porto Seguro Proteção e Monitoramento ) - controlada direta da Companhia (99,98%), foi constituída em 9 de janeiro de 1998 e tem como principal atividade a prestação de serviços relacionados à proteção e ao monitoramento eletrônico. (ii) Portoserv Promotora de Serviços Ltda. ( Portoserv ) - controlada direta da Companhia (99,50%), foi constituída em 18 de abril de 1979 e tem como principal atividade a prestação de serviços relativos ao agenciamento, à promoção, ao fomento e à administração de vendas. (iii) Crediporto Promotora de Serviços Ltda. ( Crediporto ) - controlada direta da Companhia (99,80%), foi constituída em 1º de novembro de 2006 e tem como atividade principal a prestação de serviços para obtenção de créditos e financiamento ao consumo. (iv) Integração Assessoria e Informática Ltda. ( Integração ) - controlada direta da Companhia (99,98%), desde 2 de janeiro de 2008, tem por objeto social a exploração da atividade de desenvolvimento, distribuição, assessoria, manutenção, licenciamento ou cessão de direito de uso de programas para computadores. A Companhia concluiu a alienação desta controlada em 03 de janeiro de 2011. (v) Porto Seguro Serviços Médicos Ltda. ( Serviços Médicos ) - controlada direta da Companhia (99,93%), constituída em 15 de julho de 1996, tem como atividades principais a prestação de serviços de programas de controle médico e de serviços ambulatoriais. (vi) Porto Seguro Serviços e Comércio S/A ( Porto Seguro Serviços ) - controlada direta da Companhia (99,98%), foi constituída em 14 de fevereiro de 2008 e tem por objetivo atuar na prestação de serviços relacionados, complementares ou correlatos à atividade de seguros. (vii) Porto Seguro Telecomunicações S.A. ( Porto Telecomunicações ) - controlada pela Porto Seguro Serviços (80,10%) desde 14 de dezembro de 2010 e tem como principal atividade a prestação de serviços de telecomunicações e atividades afins que viabilizem a promoção e a expansão de atividades conexas, correlatas e complementares às atividades de seguros e monitoramento e à atividade financeira. A operacionalização das atividades desta empresa somente poderá ter início após a autorização de funcionamento a ser concedida pela ANATEL - Agência Nacional de Telecomunicações. (viii) Porto Seguro Atendimento S.A. ( Porto Seguro Atendimento ) - controlada pela Porto Seguro Serviços (99,94%), foi constituída em 20 de março de 2009 e tem como principal atividade a prestação de serviços de telemarketing, central de atendimento (Call Center) e atendimento em geral. (ix) Franco S.A. Corretagem de Seguros ( Franco ) - controlada pela Azul Seguros (99,99%), tem como objeto social a prestação de serviços técnicos de corretagem e a administração de seguros. (d) Medicina de grupo (i) Portomed - Porto Seguro Serviços de Saúde S.A. ( Portomed S.A. ) - controlada direta da Companhia (99,00%) desde 20 de janeiro de 2010, tem como principal atividade operar planos privados de assistência à saúde. A operacionalização das atividades desta operadora de saúde somente poderá ter início após a autorização de funcionamento a ser concedida pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). 2. Resumo das principais políticas contábeis As principais políticas contábeis utilizadas na preparação das demonstrações financeiras estão demonstradas a seguir. Essas políticas foram aplicadas consistentemente para todos os períodos comparativos apresentados, exceto quando indicado o contrário. 2.1. Base de preparação As demonstrações financeiras foram preparadas seguindo os princípios da convenção do custo histórico, modificada pela avaliação de ativos financeiros nas categorias disponível para a venda e avaliados ao valor justo por meio do resultado. As demonstrações financeiras preparadas em conformidade com o IFRS foram preparadas segundo a premissa de continuação dos negócios da Companhia em curso normal. A elaboração das demonstrações financeiras requer que a Administração use julgamento na determinação e no registro de estimativas contábeis. Os ativos e passivos significativos sujeitos a essas estimativas e premissas envolvem, dentre outros, ajustes na provisão para riscos sobre créditos, imposto de renda e contribuição social diferidos, provisões técnicas e provisões para contingências. A liquidação das transações que envolvem essas estimativas poderá ser efetuada por valores diferentes dos estimados em razão de imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Companhia revisa essas estimativas e premissas periodicamente. (a) Demonstrações financeiras consolidadas As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas e estão sendo apresentadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs). As demonstrações financeiras consolidadas também foram preparadas e estão sendo apresentadas de acordo com os Padrões Internacionais de Demonstrações Financeiras (International Financial Reporting Standards) - IFRS emitidos pelo International Accounting Standards Board (IASB). Estas são as primeiras demonstrações financeiras apresentadas de acordo com os novos CPCs e o IFRS pela Companhia. As principais diferenças entre as práticas contábeis adotadas anteriormente no Brasil (BR GAAP antigo) e CPCs/IFRS, incluindo as reconciliações do patrimônio líquido e do resultado abrangente, estão descritas na Nota 39. (b) Demonstrações financeiras individuais As demonstrações financeiras individuais da controladora foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs) e são publicadas em conjunto com as demonstrações financeiras consolidadas. 2.1.1. Normas, alterações e interpretações de normas existentes que ainda não estão em vigor e não foram adotadas antecipadamente pela Companhia IFRS 9 Instrumentos Financeiros (emitido em novembro de 2009). Esta norma é o primeiro passo no processo para substituir o IAS 39 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração. O IFRS 9 introduz novas exigências para classificar e mensurar os ativos financeiros e provavelmente afetará a contabilização da Companhia para seus ativos financeiros. A norma não é aplicável até 1º de janeiro de 2013, mas está disponível para adoção prévia. IAS 24 (revisado), Divulgações de Partes Relacionadas (emitido em novembro de 2009). Substitui o IAS 24, Divulgações de Partes Relacionadas, emitido em 2003. O IAS 24 (revisado) é obrigatório para períodos iniciando em ou após 1º de janeiro de 2011. Aplicação prévia, no todo ou em parte, é permitida. Classificação das Emissões de Direitos (alteração ao IAS 32), emitida em outubro de 2009. A alteração aplica-se a períodos anuais iniciando em ou após 1º de fevereiro de 2010. Aplicação prévia é permitida. A alteração aborda a contabilização de direitos de ações denominados em outra moeda que não a funcional do emissor. Contanto que determinadas condições sejam atendidas, esses direitos de ações agora são classificados como patrimônio, independente da moeda em que o preço de exercício é denominado. Anteriormente, as ações tinham de ser contabilizadas como passivos derivativos. A alteração aplica-se retroativamente, de acordo com o IAS 8 Políticas Contábeis, Mudanças de Estimativas Contábeis e Erros. O IFRIC 19, Extinção dos Passivos Financeiros com Instrumentos Patrimoniais está em vigor desde 1º de julho de 2010. A interpretação esclarece a contabilização por parte de uma sociedade, quando os prazos de um passivo financeiro são renegociados e resultam na emissão pela sociedade dos instrumentos patrimoniais a um credor da sociedade, para extinguir todo ou parte do passivo financeiro (conversão da dívida). Isso requer que um ganho ou perda seja reconhecido no resultado, que é mensurado como a diferença entre o valor contábil do passivo financeiro e o valor justo dos instrumentos patrimoniais emitidos. Se o valor justo dos instrumentos financeiros emitidos não puder ser mensurado de maneira confiável, os instrumentos patrimoniais devem ser mensurados para refletir o valor justo do passivo financeiro extinto. Pagamentos Antecipados de Requerimentos Mínimos de Provimento de Fundos (alteração ao IFRIC 14). As alterações corrigem uma consequência não intencional do IFRIC 14, IAS 19 - Limite de Ativo de Benefício Definido, Exigências Mínimas de Provimento de Recursos e sua Interação. Sem as alterações, as sociedades não podem reconhecer como um ativo alguns pagamentos antecipados voluntários para contribuições mínimas de provimento de fundos. Essa não era a intenção quando o IFRIC 14 foi emitido, e as alterações corrigem isso. As alterações entram em vigor em períodos anuais iniciando em 1º de janeiro de 2011. Aplicação prévia é permitida. As alterações devem ser aplicadas retroativamente ao primeiro período comparativo apresentado. 2.2. Consolidação (a) Demonstrações financeiras consolidadas A Companhia define como controlada todas as sociedades sobre as quais tem o poder de governar as políticas financeiras e operacionais, geralmente com mais de 50% das ações com direitos a voto. A existência e o impacto de direito a voto potencial, quando existentes, e que são atualmente exercíveis são considerados quando a Companhia analisa se a Corporação exerce controle sobre uma determinada sociedade. As controladas são consolidadas a partir da data na qual o controle é transferido para a Corporação e não são mais consolidadas a partir da data em que esse controle deixa de existir. As políticas contábeis das controladas foram harmonizadas pela Companhia, quando necessário, para garantir a consistência na preparação das demonstrações financeiras, em conformidade com o IFRS e os novos CPCs e a consistência na aplicação das políticas contábeis escolhidas pela Companhia. O processo de consolidação das contas patrimoniais e de resultado corresponde à soma horizontal dos saldos das contas de ativo, passivo, receitas e despesas, segundo a sua natureza, complementada com as eliminações e os procedimentos a seguir: (i) das participações no capital e reservas mantidas entre elas; (ii) dos saldos de contas correntes e outras, integrantes do ativo e/ou passivo, mantidos entre as Companhias; (iii) dos saldos de receitas e despesas provenientes de operações realizadas entre as Companhias; (iv) destaque do valor da participação dos acionistas minoritários nas demonstrações financeiras consolidadas; (v) as demonstrações financeiras da Porto Seguro Uruguai são preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Uruguai, e não diferem significativamente das práticas contábeis adotadas pela Companhia, exceto pela correção monetária de balanço, que foi eliminada para harmonização das práticas contábeis da Companhia. A Companhia trata as transações com participações por não controladoras como transações com proprietários de ativos da Corporação. Para as compras de participações por não controladoras, a diferença entre qualquer contraprestação paga e a parcela adquirida do valor contábil dos ativos líquidos da controlada é registrada no patrimônio líquido. Os ganhos ou perdas sobre alienações para participações não controladoras também são registrados no patrimônio líquido. Quando a Companhia deixa de ter controle, qualquer participação retida na sociedade é remensurada ao seu valor justo, sendo a mudança no valor contábil reconhecida no resultado. O valor justo é o valor contábil inicial para subsequente contabilização da participação retida em uma coligada, uma joint venture ou um ativo financeiro. Além disso, quaisquer valores previamente reconhecidos em outros resultados abrangentes, relativos àquela sociedade, são contabilizados como se a Companhia tivesse alienado diretamente os ativos ou passivos relacionados. Isso significa que os valores reconhecidos previamente em outros resultados abrangentes são reclassificados no resultado. (b) Demonstrações financeiras individuais Nas demonstrações financeiras individuais as controladas são contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial. Os mesmos ajustes são feitos tanto nas demonstrações financeiras individuais quanto nas demonstrações financeiras consolidadas para chegar ao mesmo resultado e patrimônio líquido atribuível aos acionistas da controladora. No caso da Companhia, as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicadas nas demonstrações financeiras individuais diferem do IFRS aplicável às demonstrações financeiras separadas, apenas pela avaliação dos investimentos em controladas e coligadas pelo método de equivalência patrimonial, enquanto conforme IFRS seria custo ou valor justo. 2.3. Apresentação de informação por segmento As informações por segmentos operacionais são apresentadas de modo consistente com o relatório interno fornecido para o principal tomador de decisões operacionais. O principal tomador de decisões operacionais, responsável pela alocação de recursos e pela avaliação de desempenho dos segmentos operacionais, é a Diretoria-Executiva responsável inclusive pela tomada das decisões estratégicas da Corporação. A Companhia aplicou o IFRS 8 ("Segmentos Operacionais") e designou os seguintes segmentos conforme critérios qualitativos e quantitativos do IFRS para determinação de segmentos reportáveis: Prêmios auferidos - automóvel; Prêmios auferidos - Porto Seguro Saúde; Prêmios auferidos - pessoas e contribuições de planos de previdência; Receitas com consórcio; Operações de crédito; Outros. O guia quantitativo do IFRS 8 prevê a divulgação segregada para segmentos que reportarem valor absoluto do lucro ou prejuízo, receita combinada ou total dos ativos do segmento superiores a 10% até que no mínimo seja reportado o total de 75% da receita combinada da Companhia. Segundo essa norma, a Companhia leva em consideração os relatórios financeiros de avaliação de desempenho de cada segmento operacional que é utilizado pela Administração na condução de seus negócios. O detalhamento e as divulgações de segmentos operacionais foram divulgados na Nota 5. 2.4. Conversão de moeda estrangeira (a) Moeda funcional e moeda de apresentação Os itens incluídos nas demonstrações financeiras das controladas da Companhia são avaliados utilizando-se a moeda do ambiente econômico primário, ou principal, onde a sociedade opera (a moeda funcional da sociedade). Ao definir a moeda funcional de cada uma de suas controladas a Administração considerou qual a moeda que influencia significativamente o preço de venda e a maior parte do custo de seus produtos e serviços. As demonstrações financeiras consolidadas da Companhia são apresentadas em Reais (R$), que é a moeda funcional e moeda de apresentação da Companhia e suas controladas, com exceção da Porto Seguro Uruguai (vide item (c) abaixo). (b) Conversão e saldos denominados em moeda estrangeira As transações denominadas em moeda estrangeira são convertidas para a moeda funcional da controlada, utilizando-se as taxas de câmbio da data das transações. Ganhos ou perdas de conversão de saldos, denominados em moeda estrangeira, resultantes da liquidação de tais transações e da conversão de saldos na data de fechamento de balanço, são reconhecidos no resultado do período. (c) Conversão de ativos, passivos, receitas e despesas de controlada no exterior O resultado e balanço patrimonial da controlada Porto Seguro Uruguai (cuja moeda funcional é o Peso Uruguaio e não se encontra em uma economia hiperinflacionária) são convertidos para a moeda de apresentação da Companhia da seguinte forma: (a) ativos e passivos são convertidos pela taxa de câmbio de fechamento da data de encerramento do balanço; (b) receitas e despesas são convertidas pela taxa de câmbio média do período (exceto se a média desta taxa não corresponder à uma aproximação razoável para tal propósito); e (c) todas as diferenças de conversão de balanço dessa controlada são referidos como um componente separado do patrimônio líquido. 2.5. Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa, considerando as características dos ativos financeiros da Companhia, incluem dinheiro em caixa e contas bancárias. Quando necessário, contas bancárias que apresentam saldo credor na demonstração de posição financeira consolidada são consideradas para a reconciliação do saldo patrimonial de caixa e equivalentes de caixa com a demonstração consolidada de fluxo de caixa da Companhia devido ao fato de os recursos de caixa serem administrados em conjunto para este propósito. 2.6. Ativos financeiros (a) Ativos financeiros - classificação e mensuração A Companhia classifica seus ativos financeiros sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo por meio do resultado, empréstimos e recebíveis, e disponíveis para venda e mantidos até o vencimento. No caso dessa última, durante o período de divulgação, não existiam ativos financeiros classificados nessa categoria. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A Administração determina a classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial. (i) Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado Esta categoria compreende duas subcategorias: ativos financeiros detidos mantidos para negociação e ativos financeiros designados ao valor justo por meio do resultado na data inicial de sua aquisição. A Companhia classifica, nesta categoria, os ativos financeiros cuja finalidade e estratégia de investimento é de manter negociação ativa e frequente. Os derivativos também são categorizados como mantidos para negociação e, dessa forma, são classificados nesta categoria. Os ativos dessa categoria são, em geral, classificados como ativos circulantes. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são registrados imediatamente e apresentados na demonstração do resultado em Receitas de Ativos Financeiros no período em que ocorrem. A Companhia não designou nenhum ativo ou passivo financeiro ao valor justo através do uso da opção existente no IAS 39 denominada como Fair Value Option na adoção inicial do IFRS e durante o período de divulgação destas demonstrações financeiras consolidadas. Embora a Companhia faça uso de derivativos com o objetivo de proteção e mitigação de riscos financeiros, ela não aplica a denominada contabilidade de hedge (hedge accounting), tal como definida no IAS 39. (ii) Empréstimos e recebíveis Incluem-se nesta categoria os empréstimos concedidos e os recebíveis que são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados em um mercado ativo. Os empréstimos e recebíveis da Companhia compreendem as operações de crédito concedidas a clientes, prêmios a receber de segurados e demais contas a receber. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa efetiva de juros e são avaliados por impairment (recuperação) a cada data de balanço (vide política contábil para Impairment de Ativos Financeiros ). Os recebíveis originados de contratos de seguros, como os saldos de prêmios a receber de segurados, são classificados pela Companhia nessa categoria e avaliados por impairment como parte da política e com metodologia similar àquela utilizada para avaliação de impairment de outros ativos financeiros classificados na mesma categoria. (iii) Ativos financeiros disponíveis para venda Os ativos financeiros disponíveis para venda são aqueles instrumentos financeiros não derivativos que são designados nesta categoria ou que não são classificados em nenhuma das demais categorias. Os ativos financeiros disponíveis para venda são contabilizados pelo seu valor justo (acrescido dos custos de transação diretamente atribuídos), no seu reconhecimento inicial e em períodos subsequentes. Os juros de títulos disponíveis para venda, calculados com o uso do método da taxa efetiva de juros, são reconhecidos na demonstração do resultado como receitas financeiras. Dividendos recebidos de investimentos em ações, quando classificados nessa categoria, são reconhecidos no resultado do período quando o direito de recebimento do dividendo é estabelecido para a Companhia. A parcela correspondente à variação no valor justo (ganhos ou perdas não realizados) é lançada contra o patrimônio líquido, na conta ajustes de avaliação patrimonial, sendo realizada contra resultado por ocasião da sua efetiva liquidação ou por perda considerada permanente no balanço (vide política contábil para Impairment de Ativos Financeiros ). (iv) Determinação de valor justo de ativos e passivos financeiros Os valores justos dos investimentos com cotação pública são registrados com base em preços de negociação. Para os ativos financeiros sem mercado ativo ou cotação pública, a Companhia estabelece o valor justo através de técnicas de avaliação. Essas técnicas incluem o uso de operações recentes contratadas com terceiros, a referência a outros instrumentos que são substancialmente similares, a análise de fluxos de caixa descontados e os modelos de precificação de opções que fazem o maior uso possível de informações geradas pelo mercado e contam o mínimo possível com informações geradas pela Administração da própria Companhia. 2.7. Análise de recuperabilidade de ativos financeiros e não financeiros (impairment) (a) Ativos financeiros avaliados ao custo amortizado (incluindo prêmios a receber de segurados) A Companhia avalia, a cada data de balanço, se há evidência de que um determinado ativo classificado na categoria de empréstimos ou recebíveis (ou grupo de ativos) esteja deteriorado ou (impaired). Caso um ativo financeiro seja considerado deteriorado (impaired), a Companhia somente registra a perda no resultado do período, se houver evidência objetiva de (impairment) como resultado de um ou mais eventos que ocorram após a data inicial de reconhecimento do ativo financeiro nesta categoria e se o valor da perda puder ser mensurado com confiabilidade pela Administração. As perdas são registradas e controladas em uma conta retificadora do ativo financeiro. Para a análise de impairment, a Companhia utiliza diversos fatores observáveis que incluem: base histórica de perdas e inadimplência; dificuldade financeira significativa pelo cliente/segurado ou tomador do crédito, em razão de desemprego; quebra de contratos como inadimplência ou atraso nos pagamentos de juros ou principal; possibilidade de o devedor entrar em concordata ou falência, por eventual crise econômica que possa impactar o seu segmento de negócio; informações observáveis que indicam que há uma redução mensurável dos fluxos de caixa futuros de um grupo de ativos (para o acesso coletivo de impairment), embora essa redução não possa ser atribuída individualmente para os ativos individualmente não significativos. Para avaliação de impairment de ativos financeiros classificados nessa categoria a Companhia utiliza a metodologia de perda incorrida que considera se existe evidência objetiva de impairment para ativos individualmente significativos. Se a Companhia considerar que não existe evidência de que um ativo individualmente significativo esteja deteriorado, a Companhia inclui esse ativo em um grupo de ativos de risco de crédito com características similares e considera esse ativo juntamente com os demais ativos financeiros que serão testados em uma base agrupada. Para o cálculo agrupado de impairment a Companhia agrupa os ativos em uma base de características de risco de crédito (como por exemplo, ratings internos, indústria ou tipos de contrato de seguro, e outros para avaliação de prêmios a receber) na qual utiliza uma outra metodologia conhecida como Roll Rate Model para estabelecimento dos percentuais de perdas históricas, através da análise de coleta de caixa das operações de crédito com base em um período de observação limitado a 12 meses até que todos os esforços de recebimento sejam efetuados em última instância. Estas características são relevantes para a determinação dos fluxos de caixa dos grupos avaliados. Os ativos individualmente significativos que são avaliados por impairment em uma base individual não são incluídos na base de cálculo de impairment agrupado. A Companhia designa os prêmios a receber para acesso de impairment nessa categoria e os estudos econômicos de perda realizados consideram emissões feitas em períodos anteriores e elimina eventos de cancelamento de apólices não diretamente associados com perdas originadas por fatores de risco de crédito, como cancelamentos, baixa dos ativos por sinistros, emissões incorretas ou modificações de apólices solicitadas por corretores que resultam na baixa do ativo. A Companhia elaborou fluxos de caixa descontados utilizando-se da taxa efetiva de juros (original do contrato, conforme definido pelo IAS 39), levando em conta o valor justo de garantias vinculadas aos contratos para os testes individuais e agrupados de impairment, quando aplicável. Para os ativos classificados na categoria mantidos até o vencimento o valor do impairment é avaliado como a diferença entre o valor contábil do ativo e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados desses ativos, descontados pela taxa efetiva de juros do ativo. Caso o ativo esteja impaired, o valor da perda é reconhecido em uma conta retificadora (provisão) no resultado do período. Quando o ativo tiver cotação de mercado, a Companhia utiliza o valor de mercado como valor de referência para o cálculo de impairment. (b) Ativos financeiros avaliados ao valor justo A Companhia avalia a cada data de balanço se há evidência objetiva de que um ativo classificado como disponível para a venda está individualmente deteriorado. No caso de investimentos em instrumentos de capital (ações) a Companhia avalia se há um declínio significativo ou prolongado no valor de mercado do ativo. Caso tal evidência exista, a perda acumulada (avaliada como a diferença entre o custo de aquisição e o valor de mercado atual do ativo, menos quaisquer perdas por impairment registradas previamente) é removida do patrimônio líquido e reconhecida imediatamente no resultado do período. Perdas por impairment em instrumentos de capital que são registradas no resultado do período não são revertidas em períodos subsequentes. Para instrumentos de dívida, as perdas com impairment registradas são revertidas quando o valor justo do instrumento financeiro aumentar e se o aumento puder ser objetivamente relacionado a um evento que ocorreu após a data que a perda por impairment foi inicialmente reconhecida. (c) Ativos não financeiros Os ativos não financeiros que não apresentam vida útil definida, como o ágio e a marca (quando sem vida útil definida), não são amortizados e são testados por impairment anualmente. Ativos sujeitos à depreciação (incluindo ativos intangíveis não originados de contratos de seguros) são avaliados por impairment quando ocorrem eventos ou circunstâncias que indiquem que o valor contábil do ativo não seja recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida no resultado do período quando o valor contábil do ativo exceda o valor recuperável do ativo. O valor recuperável é definido pelo IFRS como o maior valor entre o valor em uso e o valor justo do ativo (reduzido dos custos de venda dos ativos). Para fins de testes de impairment de ativos não financeiros os ativos são agrupados no menor nível para o qual a Companhia consegue identificar fluxos de caixa individuais gerados dos ativos, definidos como unidades geradoras de caixa (UGCs) que são determinadas com base em critérios geográficos de operação de suas sucursais em diversas regiões. 2.8. Instrumentos financeiros derivativos e derivativos embutidos Todos os instrumentos financeiros derivativos detidos pela Companhia foram designados na categoria ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado e mantidos para negociação. Adicionalmente, a Companhia efetua uma análise de todos os contratos de serviços, instrumentos financeiros, contratos de seguro e contratos de resseguro para avaliação da existência de derivativos embutidos. Quando um derivativo embutido é identificado a Companhia primeiramente avalia se o instrumento principal (ou contrato principal, host contract ) é avaliado ao valor justo de mercado (onde o instrumento financeiro derivativo não é bifurcado e contabilizado separadamente ao valor justo de mercado nas demonstrações financeiras). Caso o instrumento não seja avaliado ao valor justo (instrumentos avaliados ao custo amortizado) a Companhia analisa se o derivativo embutido atende à definição de um derivativo, segundo o IAS 39, e se o derivativo embutido é economicamente relacionado ao contrato principal (caso onde o derivativo embutido não é bifurcado e contabilizado separadamente ao valor de mercado). Caso o derivativo embutido não seja economicamente relacionado ao contrato principal, o derivativo embutido é contabilizado separadamente e avaliado ao valor justo a cada data de balanço. A Companhia emite contratos de previdência privada que atendem à definição de um contrato de seguro onde os participantes possuem garantia de taxas de juros e opções de resgate de sua reserva. Essas garantias embutidas atendem à definição de um derivativo embutido; entretanto, a Companhia utiliza a isenção prevista no IFRS 4 onde, caso o derivativo INFORMAÇÕES ADICIONAIS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS BALANÇO SOCIAL - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO - NÃO AUDITADO (Em milhares de reais) 1. Base de cálculo Valor Valor Receita líquida (RL) 9.175.985 6.790.976 Resultado operacional (RO) 623.363 318.286 Folha de pagamento bruta (FPB) 728.387 557.864 2. Indicadores Sociais Internos Valor % sobre FPB % sobre RL Valor % sobre FPB % sobre RL Alimentação 77.730 10,67% 0,85% 63.038 11,30% 0,93% Encargos sociais compulsórios 147.565 20,26% 1,61% 124.303 22,28% 1,83% Previdência privada 5.607 0,77% 0,06% 4.681 0,84% 0,07% Saúde 40.418 5,55% 0,44% 31.745 5,69% 0,47% Segurança e saúde no trabalho 2.301 0,32% 0,03% 2.142 0,38% 0,03% Educação 3.384 0,46% 0,04% 2.592 0,46% 0,04% Cultura 197 0,03% 0,00% 98 0,02% 0,00% Capacitação e desenvolvimento profissional 3.790 0,52% 0,04% 2.762 0,50% 0,04% Creches ou auxílio-creche 3.778 0,52% 0,04% 3.108 0,56% 0,05% Participação nos lucros ou resultados 46.211 6,34% 0,50% 34.574 6,20% 0,51% Outros 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% Total - Indicadores sociais internos 330.981 45,44% 3,61% 269.043 48,23% 3,96% 3. Indicadores Sociais Externos Valor % sobre FPB % sobre RL Valor % sobre FPB % sobre RL Educação 6.397 1,03% 0,07% 3.316 1,04% 0,05% Cultura 1.500 0,24% 0,02% 5.598 1,76% 0,08% Saúde e saneamento 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% Esporte 500 0,08% 0,01% 676 0,21% 0,01% Combate à fome e segurança alimentar 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% Outros 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% Total das contribuições para a sociedade 8.397 1,35% 0,09% 9.590 3,01% 0,14% Tributos (excluídos encargos sociais) 523.848 84,04% 5,71% 285.475 89,69% 4,20% Total - Indicadores sociais externos 532.245 85,38% 5,80% 295.065 92,70% 4,34% 4. Indicadores Ambientais Valor % sobre FPB % sobre RL Valor % sobre FPB % sobre RL Investimentos relacionados com a produção/operação da empresa 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% Investimentos em programas e/ou projetos externos 136 0,02% 0,00% 269 0,08% 0,00% Total dos investimentos em meio ambiente 136 0,02% 0,00% 269 0,08% 0,00% Quanto ao estabelecimento de metas anuais ( x ) não possui metas ( x ) não possui metas para minimizar resíduos, o consumo em geral ( ) cumpre de 0 a 50% ( ) cumpre de 0 a 50% na produção/operação e aumentar a eficácia ( ) cumpre de 51 a 75% ( ) cumpre de 51 a 75% na utilização de recursos naturais, a empresa ( ) cumpre de 76 a 100% ( ) cumpre de 76 a 100% 5. Indicadores do Corpo Funcional Nº de empregados(as) ao final do período 10.502 8.791 Nº de admissões durante o período 2.775 1.619 Nº de empregados(as) terceirizados(as) 9.523 8.454 Nº de estagiários(as) 19 16 Nº de empregados(as) acima de 45 anos 918 708 Nº de mulheres que trabalham na empresa 5.459 4.286 % de cargos de chefia ocupados por mulheres 78,90% 42,40% Nº de negros(as) que trabalham na empresa 1.647 1.128 % de cargos de chefia ocupados por negros(as) 17,80% 1,00% Nº de portadores(as) de deficiência ou necessidades especiais 334 234 6 - Informações relevantes quanto ao exercíco da cidadania empresarial 2010 Metas 2011 Relação entre a maior e a menor remuneração na empresa 32 31 Número total de acidentes de trabalho 20 19 Os projetos sociais e ambientais ( ) direção ( x ) direção ( )todos(as) ( ) direção ( x ) direção ( )todos(as) desenvolvidos pela empresa e gerências emprega- e gerências empregaforam definidos por: dos(as) dos(as) Os padrões de segurança e salubridade ( ) direção ( )todos(as) ( x )todos(as) ( ) direção ( )todos(as) ( x )todos(as) no ambiente de trabalho foram e gerências emprega + Cipa e gerências emprega + Cipa definidos por: dos(as) dos(as) Quanto à liberdade sindical, ( ) não se ( ) segue as ( x ) incentiva ( ) não se ( ) segue as ( x ) incentiva ao direito de negociação coletiva envolve normas da OIT e segue a OIT envolve normas da OIT e segue a OIT e à representação interna dos(as) trabalhadores(as), a empresa: A previdência privada contempla: ( ) direção ( ) direção ( x )todos(as) ( ) direção ( ) direção ( x )todos(as) e gerências emprega- e gerências empregados(as) dos(as) A participação nos lucros ( ) direção ( ) direção ( x )todos(as) ( ) direção ( ) direção ( x )todos(as) ou resultados contempla: e gerências emprega- e gerências empregados(as) dos(as) Na seleção dos fornecedores, ( ) não são ( x ) são ( ) são ( ) não são ( x ) são ( ) são os mesmos padrões éticos e de considerados sugeridos exigidos considerados sugeridos exigidos responsabilidade social e ambiental adotados pela empresa: Quanto à participação de empre- ( ) não se ( ) apóia ( x ) organiza ( ) não se ( ) apóia ( x ) organiza gados(as) em programas de envolve e incentiva envolve e incentiva trabalho voluntário, a empresa: Número total de reclamações na empresa no Procon na Justiça na empresa no Procon na Justiça e críticas de consumidores(as): 39.351 672 5.290 38.922 631 3.121 % de reclamações e críticas na empresa no Procon na Justiça na empresa no Procon na Justiça atendidas ou solucionadas: 100% 81,10% 27,09% 100% 76,23% 14,07% Valor adicionado total a distribuir (em mil R$): Em 2010: 2.093.420 Em 2009: 1.347.181 Distribuição do Valor 30,2% governo 34,8% colaboradores(as) 27,1% governo 41,4% colaboradores(as) Adicionado (DVA): 12,6% acionistas 5,2% terceiros 17,2% retido 8,6% acionistas 7,1% terceiros 15,8% retido 7. Outras informações - Porto Seguro S.A. - CNPJ. 02.149.205/0001-69. Detalhamentos, comentários e projetos estão destacados no Relatório de Administração da Companhia, publicado juntamente com as demonstrações financeiras. - Para esclarecimentos sobre informações declaradas: Celso Damadi - Fone: (11) 3366-1722 - e-mail: celso.damadi@portoseguro.com.br - Esta empresa não utiliza mão-de-obra infantil ou trabalho escravo, não tem envolvimento com prostituição ou exploração sexual de criança ou adolescente e não está envolvida com corrupção. - Nossa empresa valoriza e respeita a diversidade interna e externa. /MF nº 02.149.205/0001-69

%HermesFileInfo:B-20:20110228: B20 Economia SEGUNDA-FEIRA, 28 DE FEVEREIRO DE 2011 O ESTADO DE S. PAULO embutido atenda à definição de um contrato de seguro por si só, a Companhia não efetua a bifurcação do derivativo embutido neste contrato. Essas garantias embutidas são consideradas no teste de adequação dos passivos (LAT) porque modificam os fluxos de caixa estimados dos contratos. Todos os instrumentos financeiros derivativos são avaliados ao seu valor justo no seu reconhecimento inicial e na sua avaliação subsequente, com mudanças no valor justo, registradas imediatamente no resultado do período. 2.9. Compensação (apresentação líquida) de ativos e passivos financeiros Ativos e passivos financeiros somente são apresentados líquidos no balanço patrimonial quando há um direito legal irrevogável de compensar ativos e passivos com a contraparte e quando a Companhia apresenta a intenção de liquidar os instrumentos em uma forma líquida ou realizar o ativo e liquidar um determinado passivo financeiro simultaneamente. 2.10. Avaliação de ativos de contratos de resseguro Os ativos de resseguro são representados por valores a receber de resseguradores a curto e longo prazo, dependendo do prazo esperado de realização (ou recebimento) dos ativos de resseguro com os resseguradores. Os ativos de resseguro são avaliados consistentemente com os saldos associados com os passivos de seguro que foram objeto de resseguro e conforme os termos e condições de cada contrato. Os passivos a serem pagos a resseguradores são compostos substancialmente por prêmios pagáveis em contratos de cessão de resseguro. Quaisquer ganhos ou perdas originados na contratação inicial de resseguro são amortizados durante o período de expiração do risco dos contratos. A Companhia acessa a recuperabilidade (impairment) dos ativos de resseguro regularmente e, no mínimo, a cada data de balanço. Quando há evidência objetiva de impairment, a Companhia reduz o valor contábil do ativo de resseguro ao seu valor estimado de recuperação e reconhece imediatamente qualquer perda no resultado do período. Conforme permitido pelo IFRS 4, a Companhia utiliza uma metodologia similar àquela utilizada para ativos financeiros mantidos até o vencimento para determinar que haja evidência objetiva de deterioração em um ativo de resseguro (vide metodologia descrita na política contábil 2.7). Consequentemente, as perdas por impairment são avaliadas utilizando-se metodologia similar aquela aplicada para ativos financeiros, conforme permitido pelo IFRS 4. Essa metodologia também leva em consideração disputas e casos específicos que são analisados pela Administração quanto à documentação e ao trâmite do processo de recuperação com os resseguradores. 2.11. Ativos intangíveis (a) Ágio O ágio contabilizado pela Companhia na aquisição de empresas representa o excesso do custo de aquisição sobre o valor justo dos ativos líquidos adquiridos na data da combinação de negócios. O ágio é testado anualmente por impairment e avaliado ao custo deduzido de quaisquer perdas de impairment identificadas nesse teste. Quaisquer perdas contabilizadas não são revertidas. (b) Marcas - ISa+r As marcas registradas em uma combinação de negócios são reconhecidas pelo valor justo na data da aquisição, com vida útil indefinida, vide nota 11. (c) Marcas e Patentes Os gastos relacionados a marcas e patentes são reconhecidos pelo valor justo na data da aquisição, com vida útil definida. (d) Relacionamento com clientes O intangível de relacionamento com clientes, adquirido em uma combinação de negócios, é reconhecido pelo valor justo na data da aquisição. O relacionamento com clientes tem vida útil finita e é contabilizado pelo seu valor de custo menos a amortização acumulada. A amortização é calculada usando o método linear durante a vida esperada da relação. (e) Canal de distribuição O canal de distribuição, adquirido em uma combinação de negócios, é reconhecido pelo valor justo na data da aquisição. O canal de distribuição tem vida útil finita e é contabilizado pelo seu valor de custo menos a amortização acumulada. A amortização é calculada usando o método linear durante a vida esperada da relação. (f) Valores de negócios adquiridos - Value of Business Acquired (VOBA) Os valores de negócios, adquiridos em uma combinação de negócios, são reconhecidos pelo valor justo na data da aquisição. O VOBA tem vida útil finita e é contabilizado pelo seu valor de custo menos a amortização acumulada. A amortização é calculada usando o método linear durante a vida esperada. (g) Softwares Os custos associados à manutenção de softwares são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento que são diretamente atribuíveis ao projeto e aos testes de produtos de software identificáveis e exclusivos, controlados pela Companhia, são reconhecidos como ativos intangíveis quando os seguintes critérios são atendidos: (i) é tecnicamente viável concluir o software para que ele esteja disponível para uso; (ii) a administração pretende concluir o software e usá-lo ou vendê-lo; (iii) o software pode ser vendido ou usado; (iv) o software gerará benefícios econômicos futuros prováveis, que podem ser demonstrados; (v) estão disponíveis recursos técnicos, financeiros e outros recursos adequados para concluir o desenvolvimento e para usar ou vender o software; e (vi) o gasto atribuível ao software durante seu desenvolvimento pode ser mensurado com segurança. Os custos diretamente atribuíveis, que são capitalizados como parte do produto de software, incluem os custos com empregados alocados no desenvolvimento de softwares e uma parcela adequada das despesas diretas relevantes. Outros gastos com desenvolvimento que não atendam a esses critérios são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento previamente reconhecidos como despesa não são reconhecidos como ativo em períodos subsequentes. Os custos com desenvolvimento de softwares reconhecidos como ativos são amortizados durante sua vida útil estimada (vida útil definida), não superior a cinco anos e são alocados às suas respectivas unidades geradoras de caixa e avaliados para impairment periodicamente pela Companhia. (h) Licenças de uso de software adquiridos As licenças de software adquiridas são capitalizadas com base nos custos incorridos para adquirir os softwares e fazer com que eles estejam prontos para ser utilizados. Esses custos são amortizados durante sua vida útil estimável até cinco anos. (i) Outros ativos intangíveis A Companhia adquiriu certos direitos de comercialização de seus produtos em diversos canais de vendas nas atividades comerciais de varejo. O valor pago por esses direitos, acrescida dos custos diretos incrementais da transação, foram contabilizados pela Companhia como ativo intangível de vida útil definida e amortizado pelo prazo contratual segundo o IAS 36. (j) Custo de aquisição diferidos de contratos As comissões e os outros custos de angariação são diferidos e amortizados de acordo com o prazo de vigência das apólices ou com a estimativa de permanência dos segurados e são refletidos no saldo da conta Custo de aquisição diferidos de contratos. 2.12. Propriedades imobiliárias de investimento (Investment Properties) Ativos imobiliários (prédios e terrenos) que não são classificados como propríedades de uso próprio e que são alugados para terceiros para auferir renda são classificados como propríedades imobiliárias de investimento segundo o IAS 40. Os imóveis de investimento são avaliados ao custo de aquisição reduzido por depreciação. Esses ativos imobiliários compreendem propriedades que são alugadas a terceiros e classificadas segundo o IAS 17 como um leasing operacional. Como a Companhia utiliza o modelo de custo permitido pelo IAS 40 para imóveis de investimento, esses ativos são avaliados por impairment e alocados à suas respectivas unidades geradoras de caixa segundo o IAS 36 (vide política contábil 2.7 (c)). 2.13. Ativo imobilizado de uso próprio O ativo imobilizado de uso próprio compreende imóveis de uso próprio, equipamentos, móveis, máquinas e utensílios, veículos utilizados na condução dos negócios da Companhia. O imobilizado de uso é demonstrado ao custo histórico reavaliado até 31 de dezembro de 2007 (terrenos e edifícios são demonstrados pelo valor reavaliado até 31 de dezembro de 2007, com base em avaliações efetuadas em 22 de dezembro de 2006 por peritos independentes). Esse custo foi utilizado como custo atribuído na adoção do IFRS e dos novos CPCs como isenção opcional permitida pelo IFRS 1/CPC 37 para a adoção do IFRS pela primeira vez. O custo do ativo imobilizado é reduzido por depreciação acumulada do ativo (exceto para terrenos, cujo ativo não é depreciado) até a data de preparação das demonstrações financeiras. O custo histórico do ativo imobilizado compreende gastos que são diretamente atribuíveis para a aquisição dos itens capitalizáveis e para que o ativo esteja em condições de uso. Gastos subsequentes são capitalizados ao valor contábil do ativo imobilizado ou reconhecidos como um componente separado do ativo imobilizado, somente quando é provável que benefícios futuros econômicos associados com o item do ativo irão fluir para a Companhia e o custo do ativo possa ser avaliado com confiabilidade. Quando ocorre a substituição de um determinado componente ou parte de um componente, o item substituído é baixado, apropriadamente. Todos os outros gastos de reparo ou manutenção são registrados no resultado do período conforme incorridos. A depreciação de outros itens do ativo imobilizado é calculada segundo o método linear e conforme o período de vida útil estimada dos ativos (os terrenos não são depreciados). As taxas de depreciação utilizadas pela Companhia estão divulgadas na nota 14.Após estudo das vidas úteis, concluiu-se que as taxas de depreciação não diferem, substancialmente, das utilizadas pela legislação fiscal vigente. O valor residual dos ativos e a vida útil dos ativos são revisados, e ajustados, se necessário, a cada data de balanço. O valor contábil de um item do ativo imobilizado é baixado imediatamente se o valor recuperável do ativo for inferior ao valor contábil do ativo. 2.14. Contratos de arrendamento mercantil (leasing) Contratos de arrendamento mercantil (leasing) em que uma porção significativa dos riscos e benefícios sobre os ativos são retidos pela Companhia são classificados como leasing operacionais. Pagamentos feitos pela Companhia em leasing operacionais (líquidos de quaisquer incentivos recebidos do arrendador) são reconhecidos no resultado do exercício linear e proporcionalmente ao período do arrendamento. Em IFRS, segundo o IAS 17, os contratos de leasing devem ser classificados como contratos de leasing financeiro ou leasing operacional levando-se em consideração uma combinação de certos indicadores previstos em IFRS, tais como: (i) o contrato transfere propriedade sobre o ativo alugado até o final do prazo de vigência do contrato; (ii) o arrendatário tem a opção de comprar o ativo por um valor que é esperado ser suficientemente menor que o valor justo de mercado do ativo, na data em que a opção de compra pode ser exercida e cuja expectativa de exercício é razoavelmente certa no início do contrato; (iii) o prazo do leasing corresponde substancialmente ao prazo de vida útil econômica do ativo alugado, mesmo que o título de propriedade não seja transferido para o arrendatário; (iv) na data de início do leasing, o valor presente dos aluguéis mínimos a serem pagos corresponde substancialmente ao valor justo de mercado do ativo; e (v) o ativo alugado seja de tal natureza especializada que somente o arrendatário pode utilizar o ativo sem modificações substanciais. Quando o contrato é classificado como um leasing financeiro em IFRS, na perspectiva do arrendatário, o ativo alugado é registrado e um passivo correspondente também é registrado pelo valor presente dos aluguéis mínimos a serem pagos no contrato. Após o registro inicial, o imobilizado é depreciado pelo prazo de vigência do contrato e as obrigações são avaliadas pelo método da taxa efetiva de juros com uma despesa financeira registrada no resultado do período. Quando os contratos transferem substancialmente os riscos e benefícios sobre os ativos alugados para a Companhia, estes contratos são classificados como leasing financeiro e consequentemente a Companhia registra um passivo pelo valor presente dos aluguéis mínimos futuros devidos no contrato e um ativo correspondente ao menor valor entre o valor presente dos aluguéis mínimos futuros e o valor justo do ativo na data inicial do contrato. A Companhia apropria os juros financeiros ao longo do período do contrato e o ativo é depreciado pelo prazo contratual do aluguel. Quando a Companhia é arrendatária em contratos de aluguel e os contratos são classificados como leasing operacional, as despesas de aluguel são registradas no resultado do período durante o período de vigência do contrato. Adicionalmente, a Companhia efetua uma análise para identificação de quaisquer outros contratos de serviços, fornecimento ou outsourcing atendem à definição de um contrato de leasing segundo o IFRIC 4 - Determining wheter a Contract Contains a Lease. Durante o período de divulgação não existiam contratos de arrendamento mercantil (leasing) classificados na categoria de leasing financeiro. 2.15. Ativos não financeiros mantidos para a venda A Companhia detém certos ativos que são mantidos para a venda, oriundos da retomada de ativos que foram dados como garantia de operações de crédito (empréstimos e financiamentos) concedidas a clientes, bem como estoques de salvados recuperados após o pagamento de sinistros aos segurados. Esses ativos são avaliados ao valor justo, deduzido de custos diretamente relacionados à venda do ativo e que são considerados necessários para que a titularidade do ativo seja transferida para terceiros em condições de funcionamento. As despesas que são de responsabilidade do cliente, como despesas de leilão do ativo, não são deduzidas do valor justo do ativo. Quando a Companhia elabora o teste de adequação dos passivos (LAT) de contratos de seguros, as recuperações estimadas de salvados referentes aos pagamentos futuros de sinistros (não incluindo os ativos recuperados que se encontram em estoque de salvados na data-base do teste) são consideradas como um elemento do fluxo de caixa (vide política contábil 2.17.2). 2.16. Contratos de seguro e contratos de investimento - Classificação A Companhia emite diversos tipos de contratos de seguros gerais e produtos de acumulação (previdência complementar aberta) que transferem risco de seguro, risco financeiro ou ambos. A Companhia classifica os contratos emitidos como contratos de seguro quando os contratos transferem risco significativo de seguro. Como guia geral, a Companhia define risco significativo de seguro como a possibilidade de pagar benefícios adicionais significativos aos segurados na ocorrência de um evento de seguro (com substância comercial) que são maiores do que os benefícios pagos caso o evento segurado não ocorra. Contratos de investimento são aqueles contratos que não transferem risco de seguro ou transferem risco de seguro insignificante. Na data de adoção do IFRS a Companhia não identificou contratos classificados como contratos de investimento. Os contratos de assistência a segurados nos quais a Companhia contrata prestadores de serviços (ou utiliza funcionários da própria Companhia) para prestação de serviços, como serviços a residências e automóveis, assistência 24 horas, vidros, dentre outros riscos, também são avaliados para fins de classificação de contratos e são classificados como contratos de seguro para IFRS quando há transferência significativa de risco de seguro entre as contrapartes no contrato. A Companhia emite contratos de seguro saúde coletivo para empresas de diversos portes onde a Companhia possui o direito irrevogável e contratual de aumentar prêmios futuros ou a obrigação de devolver certos montantes de excedente técnico caso certos índices de sinistralidade, ou fatores predeterminados no contrato (segundo fórmula de cálculo preestabelecida) sejam alcançados. Tais contratos não apresentam um elemento discricionário (DPF - Discretionary Participation Feature, segundo o IFRS 4) porque a Companhia não dispõe de discrição sobre os montantes a serem restituídos nas apólices coletivas (caso a sinistralidade ou resultado da apólice for benéfico para a Companhia). Esses contratos foram classificados como contrato de seguro porque os resultados das apólices podem ser desfavoráveis para a Companhia. O segurado tem a opção de cancelamento do contrato com aviso prévio de 60 dias, para contratos de vigência mínima de 12 meses (conforme RN 195 de 14 de julho de 2009 - Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS) sem obrigação ao cliente de pagamento dos valores de sinistralidade devidos à Companhia, perfazendo assim, um cenário provável, e com substância comercial, de retenção de risco significativo de seguro para a Companhia com base em experiência histórica. Os contratos de resseguro também são classificados segundo os princípios de transferência de risco de seguro do IFRS 4. Os contratos de resseguro que não atendem à definição de um contrato de seguro segundo o IFRS 4, são classificados como ativos financeiros. 2.17. Avaliação de passivos originados de contratos de seguro 2.17.1. Passivos de contratos de seguro A Companhia utilizou as diretrizes do IFRS 4 para avaliação dos contratos de seguro e conversão das demonstrações financeiras consolidadas em conformidade com IFRS. Segundo o IFRS 4, a Companhia contou com a isenção de utilizar as políticas contábeis anteriores, ou seja, BR GAAP (políticas e práticas contábeis geralmente aceitas no Brasil que estão relacionadas adiante) utilizada para avaliação dos passivos de contratos de seguro e ativos de contratos de resseguro. Além da utilização desta isenção, a Companhia aplicou as regras de procedimentos mínimos para avaliação de contratos de seguro como: (i) teste de adequação de passivos, (ii) avaliação de nível de prudência utilizado na avaliação de contratos de seguro, dentre outras políticas aplicáveis. A Companhia não aplicou os princípios de Shadow Accounting (ou Contabilidade Reflexa) já que não possui contratos cuja avaliação dos passivos, ou benefícios aos segurados, sejam impactados por ganhos ou perdas não realizados de títulos classificados como disponíveis para a venda segundo o IAS 39 que são registrados em reserva do patrimônio líquido. Adicionalmente, a Companhia não identificou situações onde tenha utilizado excesso de prudência, conforme definido pelo IFRS 4, na avaliação de contratos de seguro segundo o seu GAAP anterior, ou BR GAAP. A Companhia não identificou provisões para catástrofes não permitidas segundo o IFRS 4, na data de adoção do IFRS 4. Segundo BR GAAP, as provisões técnicas são constituídas de acordo com as determinações do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP, da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e da ANS, cujos critérios, parâmetros e fórmulas são documentadas em Notas Técnicas Atuariais (NTA), descritas a seguir: Seguros de ramos elementares (automóvel, transportes, patrimonial, etc.), vida sem cobertura por sobrevivência e saúde (i) A provisão de prêmios não ganhos - PPNG é calculada pro rata dia, com base nos prêmios emitidos e tem por objetivo provisionar a parcela dos mesmos, correspondente ao período de risco a decorrer, contado a partir da data-base de cálculo, para os seguros de ramos elementares, vida em grupo e acidentes pessoais. (ii) A provisão de riscos não expirados - PRNE é calculada pro rata dia, com base nos prêmios líquidos emitidos e tem por objetivo provisionar a parcela dos mesmos, correspondente ao período de risco a decorrer, contado a partir da data-base de cálculo, para os seguros de vida individual. (iii) A provisão de prêmios não ganhos de riscos vigentes mas não emitidos - PPNG-RVNE tem como objetivo estimar a parcela de prêmios não ganhos, referentes aos riscos assumidos pela seguradora, cujas vigências já se iniciaram e que estão em processo de emissão, conforme metodologia prevista em NTA, para os seguros de ramos elementares, vida em grupo e acidentes pessoais. (iv) A provisão de riscos não expirados de riscos vigentes mas não emitidos - PRNE-RVNE tem como objetivo estimar a parcela de riscos não expirados, referentes aos riscos assumidos pela seguradora, cujas vigências já se iniciaram e que estão em processo de emissão, conforme metodologia prevista em NTA, para os seguros de vida individual. (v) A provisão de sinistros a liquidar - PSL é constituída com base na estimativa dos valores a indenizar, efetuada por ocasião do recebimento do aviso de sinistro, líquida dos ajustes do cosseguro. É constituída provisão adicional para sinistros a liquidar (IBNER), com o objetivo de estimar os valores dos ajustes que os sinistros avisados sofrerão ao longo dos respectivos processos de análise. Essa provisão é calculada com técnicas estatísticas e atuariais com base no desenvolvimento histórico de sinistros, conforme metodologia prevista em NTA para os seguros de vida e ramos elementares. Para o Seguro Saúde, a PSL é constituída com base nas indenizações a pagar, apuradas por ocasião do recebimento do aviso do sinistro, quer por apresentação da conta médica, quer pelo aviso do prestador do atendimento ao segurado. (vi) A provisão de sinistros ocorridos mas não avisados - IBNR é constituída com base na estimativa dos sinistros que já ocorreram, mas que ainda não foram avisados à seguradora e é calculada com técnicas estatísticas e atuariais, com base no comportamento histórico observado entre a ocorrência do sinistro e o aviso do mesmo, conforme metodologia prevista em NTA, para os seguros e/ou as coberturas de ramos elementares, vida e saúde. A provisão de sinistros ocorridos mas não avisados do ramo DPVAT (seguro obrigatório) é constituída conforme determina a Resolução CNSP nº 192/08. (vii) A provisão de insuficiência de prêmios - PIP, para a carteira de seguro de vida é constituída com o objetivo de suprir a insuficiência decorrente da impossibilidade de aplicação do reenquadramento tarifário dos contratos vigentes, em decorrência de decisões judiciais. Essa provisão é calculada com base na metodologia prevista em NTA, considerando a diferença entre o que os segurados efetivamente pagam e os riscos a que estão sujeitos. (viii) A provisão de oscilação de riscos - POR é constituída com o objetivo de reduzir os impactos nas taxas de risco, em decorrência de sinistros atípicos e vultosos, nos seguros empresariais, residenciais e condominiais e nos seguros de transportes nacional e internacional. Essa provisão é calculada com base na metodologia prevista em NTA. (ix) A provisão matemática de benefícios concedidos - PMBC do ramo de seguro saúde é constituída com base na expectativa de despesas médico-hospitalares futuras dos segurados que estão em gozo do benefício de remissão (falecimento do segurado titular com manutenção da cobertura aos segurados dependentes sem o respectivo pagamento de prêmios) e é calculada conforme metodologia prevista na NTA, com base no valor presente das respectivas despesas esperadas com taxa de desconto de 6% ao ano. (x) A provisão de despesas administrativas - PDA é constituída com o objetivo de cobertura de déficit administrativo, com base nos recursos originados dos resultados administrativos apurados mensalmente do convênio DPVAT. Previdência complementar e vida com cobertura de sobrevivência (i) As provisões matemáticas de benefícios a conceder - PMBaC e provisões matemáticas de benefícios concedidos - PMBC representam o valor das obrigações assumidas com os participantes dos planos de previdência complementar das modalidades de renda e pecúlio, estruturados nos regimes financeiros de capitalização e de capitais de cobertura, bem como do seguro do ramo de vida com cobertura de sobrevivência. As referidas provisões são determinadas por cálculos atuariais de acordo com as metodologias previstas nas respectivas NTA s. (ii) A provisão de insuficiência de contribuições - PIC, apurada com base na avaliação atuarial, é constituída para atender aos desvios relativos às bases técnicas das PMBaC e PMBC e é calculada com base no valor presente da diferença entre as bases técnicas contratuais e as bases técnicas realmente esperadas, conforme metodologia prevista na NTA, considerando como premissa realista de taxa de juros 6% ao ano e de mortalidade a tábua AT-2000. (iii) A provisão de despesas administrativas - PDA é constituída para atender às despesas operacionais futuras no pagamento de benefícios aos participantes. Esta provisão também é constituída para os planos que ainda estão em fase de contribuição, supondo uma premissa de taxa de conversão em renda futura. A provisão é calculada com base na metodologia prevista na NTA, considerando o valor presente das despesas futuras esperadas, taxa de desconto de 6% ao ano e tábua de mortalidade AT-2000. (iv) A provisão de riscos não expirados - PRNE é calculada pro rata dia, com base nas contribuições líquidas recebidas no mês, e tem por objetivo provisionar a parcela da contribuição correspondente ao período de risco a decorrer, contado a partir da data-base de cálculo. (v) A provisão de riscos não expirados de riscos vigentes mas não emitidos - PRNE-RVNE tem como objetivo estimar a parcela de riscos não expirados referentes aos riscos assumidos pela seguradora cujas vigências já se iniciaram e que estão em processo de emissão, conforme metodologia prevista em NTA. (vi) A provisão de sinistros ocorridos mas não avisados - IBNR é constituída com base na estimativa dos sinistros que já ocorreram, mas que ainda não foram avisados à seguradora, e é calculada conforme critérios estabelecidos pela Circular SUSEP nº 288/05. A provisão de sinistros ocorridos mas não avisados do ramo DPVAT (seguro obrigatório) é constituída conforme determina a Resolução CNSP nº 192/08. (vii) A provisão de benefícios a regularizar - PBAR é constituída em decorrência do avi so do evento ocorrido e com base nos valores devidos de pecúlios e rendas vencidas. (viii) A provisão de excedente financeiro - PEF abrange os valores de excedentes financeiros provisionados, a serem utilizados de acordo com o regulamento do plano de previdência. (ix) A provisão de oscilação de riscos - POR é constituída para cobertura de eventuais desvios nos compromissos esperados, conforme metodologia prevista em NTA. 2.17.2. Teste de adequação dos passivos (LAT - Liability Adequacy Test) Conforme requerido pelo IFRS 4, em cada data de balanço a Companhia elabora o teste de adequação dos passivos para todos os contratos vigentes na data de execução do teste. Este teste é elaborado considerando-se como valor líquido contábil todos os passivos de contratos de seguro permitidos segundo o IFRS 4, deduzidos dos ativos intangíveis diretamente relacionados aos contratos de seguros que incluem despesas de aquisição diferidas e valores de negócios adquiridos - VOBA (Value of Business Acquired) originado de combinações de negócios. Para esse teste, a Companhia elaborou uma metodologia que considera a sua melhor estimativa de todos os fluxos de caixa futuros, que também incluem as despesas incrementais e de liquidação de sinistros, utilizando-se premissas correntes para o teste. Para determinação das estimativas dos fluxos de caixas futuros, os contratos são agrupados em função de similaridades (ou características de risco similares), e consequentemente, como os respectivos riscos de seguro são gerenciado sem conjunto pela Administração. Os fluxos de caixa são trazidos a valor presente, a partir de premissas de taxas de juros livres de risco. Caso seja identificada qualquer deficiência no teste em referência, a Companhia registra a perda imediatamente como uma despesa no resultado do período, primeiramente reduzindo os custos de aquisição (Deferred Acquisition Cost - DAC), ou outros ativos intangíveis, e posteriormente constituindo provisões adicionais aos passivos de seguro já registrados na data do teste. Qualquer ativo intangível, como por exemplo DAC, que tenha sido baixado como resultado deste teste não é subsequentemente restabelecido pela Companhia em circunstâncias onde o teste demonstre resultados favoráveis para a Companhia e suas controladas. Alguns contratos permitem que a Companhia adquira a titularidade sobre o ativo ou adquira o direito de venda do ativo danificado que tenha sido recuperado (tal como salvados). A Companhia também possui o direito contratual de buscar ou cobrar ressarcimentos de terceiros, tais como sub-rogação de direitos, para pagamentos de danos parciais ou totais cobertos em um contrato de seguro. Consequentemente, conforme permitido pelo IFRS 4, estimativas de recuperação de salvados e de reembolsos originados de sub-rogação de direitos são incluídos como um redutor na avaliação (estimativa do fluxo de pagamentos dos contratos de seguros) e, consequentemente, na execução dos testes de adequação dos passivos. Quando o ativo é recuperado em data subsequente à ocorrência do sinistro, a Companhia classifica o ativo na categoria de outros ativos, com avaliação ao valor justo, deduzido dos custos de venda do ativo para colocação do ativo em condições de uso por terceiros. Para os ramos de risco decorrido, a Companhia leva em consideração os prêmios ganhos observados, para efetuar a melhor estimativa de receita de prêmios no período subsequente à data-base de cálculo. Para os produtos de acumulação (plano de previdência), também classificados como contratos de seguro, a Companhia elaborou uma metodologia que leva em consideração elementos que impactam diretamente o fluxo de caixa dos referidos contratos, tais como, níveis de permanência dos participantes, taxas de conversão em renda, retorno dos ativos garantidos aos participantes durante as fases de acumulação e concessão de benefício (excedente financeiro), opções de taxas de juros garantidas (índices de inflação IGP-M ou ganhos realizados de ativos acima da remuneração deste índice para produtos tradicionais) e opções de resgate. Como conclusão dos testes realizados, não foram encontradas insuficiências em nenhum dos agrupamentos analisados, para os exercícios apresentados. 2.18. Passivos financeiros 2.18.1. Empréstimos e financiamentos Os passivos originados de empréstimos e financiamentos são reconhecidos inicialmente ao valor justo, líquido de custos de transações incrementais diretamente atribuíveis à originação do passivo financeiro. Estes passivos são avaliados subsequentemente pelo método da taxa efetiva de juros que leva em consideração os custos de transação e os juros dos contratos são apropriados até o vencimento dos contratos. A Companhia avalia quaisquer opções de resgate antecipado ou regras diferenciadas de liquidação de dívida com a finalidade de identificação de derivativos embutidos em tais contratos segundo o IFRS. Para empréstimos pós-fixados, a taxa efetiva de juros é reestimada periodicamente, quando o efeito de reavaliação da taxa efetiva de juros dos contratos é significativo. 2.18.2. Outros passivos financeiros Demais contas a pagar são inicialmente reconhecidas ao valor justo de mercado e quaisquer efeitos significativos de ajuste a valor presente é reconhecido segundo o método da taxa efetiva de juros até a data de liquidação, quando o efeito do ajuste a valor presente é material. Para este cálculo, em casos onde os passivos financeiros não possuem uma taxa de juros predeterminada (ou explícita no contrato), a Companhia utiliza uma taxa de mercado similar à taxa de juros de referência que seria cobrada, hipoteticamente, por uma instituição bancária no mercado, para financiamento ou compra de um ativo similar considerando, inclusive, o risco de crédito da Companhia para este propósito. 2.19. Benefícios a empregados A Companhia patrocina o plano Portoprev, que é classificado como um plano de contribuição definida, segundo os critérios do IAS 19. Ganhos ou perdas atuariais são registrados na demonstração de lucros abrangentes no período em que são originados. Adicionalmente, a Companhia também oferece benefícios pós-emprego de seguro saúde, seguro de vida e benefícios calculados com base em uma política de benefícios que atribui uma determinada pontuação para seus funcionários conforme o período de prestação de serviços. O passivo para tais obrigações foi calculado através de metodologia atuarial específica que leva em consideração as taxas de rotatividade de funcionários, taxas de juros para a determinação do custo de serviço corrente e custo de juros, tais como definidos segundo o IAS 19. Outros benefícios demissionais, tais como multa ou provisões ao FGTS também foram calculados segundo essa metodologia, para os funcionários já aposentados, para os quais esse direito já tenha sido estabelecido. As demais provisões trabalhistas são calculadas segundo normas e leis trabalhistas em vigor na data de preparação das demonstrações financeiras e são registradas segundo o regime de competência e conforme os serviços são prestados pelos funcionários. 2.20. Outras provisões, ativos e passivos contingentes A Companhia reconhece uma provisão somente quando existe uma obrigação presente (legal ou de responsabilidade social) como resultado de um evento passado, quando é provável que o pagamento de recursos deverá ser requerido para liquidar a obrigação e quando a estimativa pode ser feita de forma confiável para a provisão. Quando alguma destas características não é atendida a Companhia não reconhece uma provisão. As provisões são ajustadas a valor presente quando o efeito do desconto a valor presente é material. A Companhia constitui provisões para fazer face a desembolsos futuros que possam decorrer de ações judiciais em curso, de natureza cível, fiscal e trabalhista. As provisões são constituídas a partir de uma análise individualizada, efetuada pelos assessores jurídicos da Companhia e de suas controladas, dos processos judiciais em curso e das perspectivas de resultado desfavorável implicando um desembolso futuro. Os tributos, cuja exigibilidade está sendo questionada na esfera judicial, são registrados levando-se em consideração o conceito de obrigação legal. As obrigações legais (fiscais e previdenciárias) decorrem de processos judiciais relacionados a obrigações tributárias, cujo objeto de contestação é sua legalidade ou constitucionalidade que, independentemente da avaliação acerca da probabilidade de êxito, têm seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações financeiras e são atualizadas monetariamente de acordo com a legislação fiscal (taxa SELIC). Os depósitos judiciais são atualizados monetariamente e apresentados como dedução do valor de seu correspondente passivo, quando houver, e os critérios para compensação são atendidos. Quando os critérios para compensação não são atendidos, os depósitos judiciais são apresentados no ativos. 2.21. Capital social As ações emitidas pela Companhia são classificadas como um componente do patrimônio líquido, quando a Companhia não possuir a obrigação de transferir caixa ou outros ativos para terceiros. Custos adicionais, diretamente atribuíveis à emissão das ações próprias são registrados no patrimônio líquido, deduzidos dos recursos recebidos. Quando a Companhia recompra suas ações próprias (ações em tesouraria), o valor pago, incluindo custos diretamente atribuíveis à transação e incrementais, é deduzida do patrimônio líquido. Quando as ações são subsequentemente vendidas, qualquer valor recebido é incluído no patrimônio líquido, líquido de quaisquer custos de transação diretamente atribuíveis à transação e incrementais. 2.22. Políticas contábeis para reconhecimento de receita 2.22.1. Reconhecimento de prêmio emitido de contratos de seguro As receitas de prêmio dos contratos de seguro são reconhecidas proporcionalmente, e ao longo do período de cobertura do risco das respectivas apólices. Para contratos de investimento, se aplicável, a Companhia não reconhece os prêmios recebidos (ou pagos, para prêmios de resseguro) no resultado do exercício, utilizando o método de contabilidade de depósito aplicável para ativos e passivos financeiros. As contribuições recebidas de participantes de planos de previdência privada são reconhecidas no resultado do exercício, quando efetivamente recebidas pela Companhia, para os contratos que atendem à definição de um contrato de seguro segundo o IFRS 4. O Imposto sobre Operações Financeiras - IOF a recolher, incidente sobre os prêmios a receber, é registrado no passivo da Companhia e é retido e recolhido simultaneamente ao recebimento do prêmio. 2.22.2. Receita de juros e dividendos recebidos As receitas de juros de instrumentos financeiros (incluindo as receitas de juros de instrumentos avaliados ao valor justo por meio do resultado) são reconhecidas no resultado do exercício, segundo o método do custo amortizado e pela taxa efetiva de retorno. Quando um ativo financeiro é reduzido, como resultado de perda por impairment, a Companhia reduz o valor contábil do ativo ao seu valor recuperável, correspondente ao valor estimado dos fluxos de caixa futuro, descontado pela taxa efetiva de juros e continua reconhecendo juros sobre estes ativos financeiros como receita de juros no resultado do exercício. Os juros cobrados sobre o parcelamento de prêmios de seguros são diferidos para apropriação no resultado no mesmo prazo do parcelamento dos correspondentes prêmios de seguros. As receitas de dividendos de investimentos em ativos financeiros representados por instrumentos de capital (ações) são reconhecidas no resultado quando o direito a receber o pagamento do dividendo é estabelecido. 2.22.3. Receitas com imóveis de renda As receitas de aluguéis de ativos imobiliários de investimento (classificados como leasing operacionais) são reconhecidas no resultado do período, segundo o método linear e proporcionalmente ao longo do período do aluguel. Quaisquer incentivos ou despesas de aluguel são reconhecidos seguindo o mesmo padrão de reconhecimento de receita. 2.22.4. Receitas de consórcio de bens As receitas de taxas de administração são reconhecidas conforme os serviços de administração dos planos são prestados pela Companhia. As comissões sobre as vendas de quotas de consórcio são apropriadas ao resultado no momento da comercialização das quotas e ato de finalização (ou performance da venda). 2.22.5. Programas de fidelidade Segundo o IFRIC 13, quando uma sociedade vende bens ou serviços e o contrato de venda contém múltiplos elementos, a sociedade deve alocar a receita para os diversos elementos do contrato com base no valor justo relativo da consideração recebida na transação. Nesse contexto, a Companhia avalia situações onde os contratos de seguro vendidos aos segurados possuam componentes de valor financeiro significativo onde uma porção da receita, ou onde o prêmio tenha sido majorado em sua precificação, para cobrir diversos benefícios que podem ser utilizados por clientes da Companhia em estabelecimentos de terceiros, ao longo da vigência dos contratos de seguro. A Companhia avalia a materialidade destes componentes e se o padrão de reconhecimento de receita (como por exemplo, o padrão de utilização destes benefícios) divergiria significativamente do padrão de reconhecimento do prêmio de seguro emitido com base na expiração do risco do contrato. Adicionalmente, a Companhia emite cartões de crédito que possuem diversos programas de benefícios aos seus clientes. Estes programas incluem programas de bonificação com base em milhagens ou outros parâmetros de fidelidade, onde a Companhia estima as suas obrigações relativas ao custo das bonificações futuras, com base no valor justo destes benefícios e considera diversas premissas atuais para a valorização deste componente em suas demonstrações financeiras. Estas premissas incluem comportamento de utilização dos benefícios pelos clientes, tipo de benefício e estimativa de expiração dos benefícios pela não utilização por parte do cliente durante o período do exercício das bonificações. 2.22.6. Receitas de prestação de serviços e de comercialização de equipamentos de monitoramento A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produtos e serviços no curso normal das atividades da Companhia. A receita é apresentada líquida dos impostos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos, bem como das eliminações das vendas entre empresas da Corporação. A Companhia reconhece a receita quando o valor da receita pode ser mensurado com segurança, é provável que benefícios econômicos futuros fluirão para a entidade e quando critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades, conforme descrição a seguir. A Companhia baseia suas estimativas em resultados históricos, levando em consideração o tipo de cliente, o tipo de transação e as especificações de cada venda. 2.23. Distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio A distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio para os acionistas é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras ao final do exercício, com base no estatuto social da Companhia. Qualquer valor acima do mínimo obrigatório somente é provisionado na data em que são aprovados pelos acionistas. O benefício fiscal dos juros sobre capital próprio é reconhecido na demonstração de resultado. A taxa utilizada no cálculo dos juros sobre o capital próprio limita-se à Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP durante o período aplicável e ao que for maior entre: (i) 50% do lucro líquido da Companhia (depois da dedução da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL e antes de se considerar a referida distribuição e quaisquer deduções referentes ao imposto de renda); e (ii) 50% dos lucros acumulados da Companhia e das reservas de lucros. 2.24. Imposto de renda e contribuição social A despesa de imposto de renda e contribuição social dos períodos referidos inclui as despesas de impostos correntes e os efeitos dos tributos diferidos. A Companhia reconhece no resultado do período os efeitos dos impostos de renda e contribuição social, exceto para os efeitos tributários sobre itens que foram diretamente reconhecidos no patrimônio líquido, onde nestes casos, os efeitos tributários também são reconhecidos no patrimônio líquido. Os impostos correntes são calculados com base em leis e regras tributárias vigentes na data de preparação do balanço patrimonial. No Brasil, o imposto de renda corrente é calculado à alíquota-base de 15% mais adicional de 10% sobre o lucro real tributável acima de R$ 240 anuais. A provisão para contribuição social é constituída à alíquota de 15% para as seguradoras e financeiras e 9% para as demais controladas e para a Companhia (). São constituídas provisões para imposto de renda e contribuição social diferidos sobre diferenças temporárias, cujo montante é transferido para impostos a pagar, no passivo circulante, na realização ou baixa desses ativos. Os impostos diferidos são reconhecidos utilizando-se o método dos passivos (ou liability method segundo o IAS 12) sobre diferenças temporárias originadas entre as bases tributárias de ativos e passivos e os valores contábeis respectivos destes ativos e passivos. As taxas utilizadas para constituição de impostos diferidos são as taxas vigentes ou substancialmente vigentes na data de preparação do balanço patrimonial. Impostos diferidos ativos são reconhecidos no limite de que seja provável que lucros futuros tributáveis estejam disponíveis. 3. Estimativas e julgamentos contábeis As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. (a) Estimativas e julgamentos utilizados na avaliação de passivos de seguros O componente onde a Administração mais exerce o julgamento e utiliza estimativa é na constituição dos passivos de seguros da Companhia. Existem diversas fontes de incertezas que precisam ser consideradas na estimativa dos passivos que a Companhia irá liquidar em última instância. A Companhia utiliza todas as fontes de informação internas e externas disponíveis sobre experiência passada e indicadores que possam influenciar as tomadas de decisões da Administração e dos atuários da Companhia para a definição de premissas atuariais e da melhor estimativa do valor de liquidação de sinistros para contratos cujo evento segurado já tenha ocorrido. Consequentemente, os valores provisionados podem diferir dos valores liquidados efetivamente em datas futuras para tais obrigações. As provisões que são mais impactadas por uso de julgamento e incertezas são aquelas relacionadas aos ramos de contratos de seguro de grandes riscos (como exemplo, riscos especiais) e contratos de seguro com cobertura de vida. (vide nota 4.1 - análise de sensibilidade) (b) Estimativas e julgamentos utilizados na avaliação de provisões para contingências fiscais, cíveis e trabalhistas A Companhia possui um grande número de processos judiciais trabalhistas, fiscais e cíveis em aberto, na data de preparação das demonstrações financeiras consolidadas, em conformidade com o IFRS. Consequentemente, o processo utilizado pela Administração para a contabilização e construção das estimativas contábeis leva em consideração a assessoria jurídica de especialistas na área, evolução dos processos e status (ou instância) de julgamento de cada caso específico. Adicionalmente, a Companhia utiliza seu melhor julgamento sobre estes casos, informações históricas de perdas onde existe alto grau de julgamento aplicado para a constituição destas provisões segundo o IAS 37. (c) Estimativas utilizadas para cálculo de impairment de ativos financeiros Conforme requerido pelo IFRS, a Companhia aplica as regras de análise de impairment para créditos individualmente significativos, bem como premissas para avaliação de impairment para grupos de ativos de riscos similares em uma base agrupada. Nesta área, a Companhia aplica alto grau de julgamento para determinar o grau de incerteza, associado com a realização dos fluxos contratuais estimados dos ativos financeiros, incluindo os prêmios a receber de segurados e créditos a receber de concessões de empréstimo a clientes. Neste julgamento está incluído o acesso do tipo de contrato, indústria, segmento, localização geográfica do devedor, histórico de vencimento e outros fatores relevantes que possam afetar a constituição das perdas para impairment sobre ativos financeiros. (d) Estimativas utilizadas para cálculo de créditos tributários Impostos diferidos ativos são reconhecidos no limite de que seja provável que lucros futuros tributáveis estejam disponíveis. Esta é uma área que requer a utilização de alto grau de julgamento da Administração da Companhia na determinação das estimativas futuras quanto à capacidade e determinação de horizonte de geração de lucros futuros tributáveis. (e) Estimativas de valor justo de instrumentos financeiros O valor justo de instrumentos financeiros que não são negociados em mercados ativos (por exemplo, quotas de empresas de capital fechado) é determinado mediante o uso de técnicas de avaliação. A Companhia usa seu julgamento para escolher diversos métodos e definir premissas que se baseiam principalmente nas condições de mercado existentes na data do balanço. A Companhia utilizou a análise do fluxo de caixa descontado para cálculo de valor justo de diversos ativos financeiros disponíveis para venda, ativos estes não negociados em mercados ativos. 4. Gestão de riscos originados de instrumentos financeiros e contratos de seguros 4.1. Gestão de risco de seguro A Companhia oferece, por intermédio de suas controladas diretas e indiretas (Porto Seguro, Porto Seguro Saúde, Porto Seguro Vida, Azul Seguros, Itaú Seguros de Auto e Residência e Porto Seguro Uruguai), ampla gama de produtos de seguro, incluindo seguro de automóvel, saúde, patrimoniais, vida, transportes e planos de previdência, para pessoas físicas, jurídicas e sociedades governamentais no Brasil e no Uruguai. A Companhia tem como objetivo investir em novos e melhores processos de seleção de riscos e precificação. Os elementos-chave da política de subscrição da Companhia são e continuarão sendo (i) manutenção de controle centralizado de subscrição, para garantir que as políticas e os procedimentos da Companhia sejam utilizados de maneira consistente e apropriada; (ii) acompanhamento permanente da qualidade dos negócios propostos pelos corretores; e (iii) utilização de técnicas para o desenvolvimento de seu próprio banco de dados de subscrições, sinistros e outras experiências estatísticas para que a Companhia possa selecionar e avaliar riscos de forma técnica e comercialmente precisa. A Companhia define risco de seguro como o risco transferido por qualquer contrato onde haja a possibilidade futura de que o evento de sinistro ocorra e onde haja incerteza sobre o valor de indenização resultante do evento de sinistro. Os contratos de seguro que transferem risco significativo são aqueles onde a Companhia possui a obrigação de pagamento de um benefício adicional significativo aos seus segurados em cenários com substância comercial, classificados através da comparação entre cenários nos quais o evento ocorra, afetando os segurados de forma adversa, e cenários onde o evento não ocorra. Pela natureza intrínseca de um contrato de seguro, o seu risco é de certa forma, acidental e consequentemente sujeito a oscilações. Para um grupo de contratos de seguro onde a teoria da probabilidade é aplicada para a precificação e provisionamento, a Companhia entende que o principal risco transferido para a Companhia é o risco de que sinistros avisados e os pagamentos de benefícios resultantes desses eventos excedam o valor contábil dos passivos de contratos de seguros. Essas situações ocorrem, na prática, quando a frequência e severidade dos sinistros e benefícios aos segurados são maiores do que previamente estimados, segundo a metodologia de cálculo destes passivos. A experiência histórica demonstra que, quanto maior o grupo de contratos de riscos similares, menor seria a variabilidade sobre os fluxos de caixa que a Companhia incorreria para fazer face aos eventos de sinistros. A Companhia utiliza estratégias de diversificação de riscos e programas de resseguro, com resseguradoras que possuam rating de risco de crédito de alta qualidade, de forma que o resultado adverso de eventos atípicos e vultosos seja minimizado. Não obstante, parte dos riscos de crédito e subscrição aos quais a Seguradora está exposta é minimizado em função da menor parcela dos riscos aceitos possuírem importâncias seguradas elevadas. /MF nº 02.149.205/0001-69

%HermesFileInfo:B-21:20110228: O ESTADO DE S. PAULO SEGUNDA-FEIRA, 28 DE FEVEREIRO DE 2011 Economia B21 Desta forma, minimizam-se as possibilidades de desvios na severidade dos sinistros observados e de insuficiência ou perdas na recuperação. Estas evidências podem ser comprovadas, em função dos prêmios cedidos em resseguro representarem aproximadamente 0,97% dos prêmios de seguros auferidos, no exercício de 2010, e dos valores de sinistros recuperados de resseguro representarem 0,63% dos sinistros retidos brutos, no mesmo período. Além disso, as retenções fixadas em contratos de resseguro são iguais ou inferiores aos limites técnicos fixados com a SUSEP, em conformidade com a legislação vigente. Os fatores que agravam o risco de seguro incluem a incapacidade na diversificação de risco, tipo do risco, questões geográficas e o tipo de segmento de negócios, fator relevante para os ramos de riscos especiais em que a Companhia opera. A estrutura de gestão de riscos de seguros da Companhia considera a similaridade dos riscos transferidos pelos diversos contratos e ramos em que a Companhia opera e a experiência acumulada ao longo dos anos para lidar com diversos riscos específicos ou especiais, e pelo histórico de negociação para gestão dos mesmos. Os principais segmentos de gestão de riscos de seguros estão estruturados da seguinte forma: Automóveis particulares e comerciais Saúde Vida Seguros patrimoniais e de crédito Transportes Previdência complementar Os objetivos da subscrição de riscos da Companhia é desenvolver sua carteira de seguros de forma conservadora e rentável. A Companhia acredita que as técnicas de subscrição de riscos que emprega oferecem vantagem adicional na identificação e entendimento do risco e na definição do preço de seguros, de forma apropriada, particularmente no que diz respeito ao seguro de automóveis. As políticas de subscrição de riscos da Companhia são definidas centralizadamente pela matriz, através de seus departamentos técnicos. A unidade de cálculo de tarifas do departamento atuarial da Companhia analisa a adequação do prêmio e utiliza dados exclusivos coletados e analisados pela Companhia, com relação a cada linha de negócio. Consequentemente, diferentes preços são fixados para apólices de seguros patrimoniais, de acordo com as diversas variáveis aplicáveis a cada risco específico, como, por exemplo, no caso de seguro de automóvel, fatores relativos ao automóvel (idade, fabricação, modelo, etc.) e outros fatores relacionados com o perfil do segurado. Essa metodologia se destina a manter a qualidade da subscrição de riscos e a disciplina de preços. A Companhia presta atenção particular ao treinamento geral a funcionários, prestadores de serviços e corretores, seleção de riscos e contínuo monitoramento. Além disso, a Companhia monitora a qualidade dos negócios por parte dos corretores e dos escritórios regionais, a fim de avaliar e melhorar o seu desempenho. Os negócios são subscritos pela Companhia após a revisão, dentre outros, das experiências com perdas e dos relatórios de precificação dos automóveis, e após consideração completa do histórico de reclamações, das condições físicas e do valor de reposição da propriedade. 4.1.1. Seguro de automóveis particulares e comerciais A Companhia é a seguradora de automóvel líder no Brasil, onde desenvolveu sua reputação no segmento de seguro de automóvel com base em inovação de produtos, atendimento ao cliente, relacionamento com os corretores e principalmente com base no nível de sofisticação da análise de risco. A Companhia oferece seguro de automóvel para clientes pessoa física e jurídica que usam o veículo de forma particular e/ou comercial. O seguro de automóvel fornece coberturas para um ou mais dos seguintes riscos: casco, responsabilidade civil e danos corporais resultantes do uso do automóvel. Os segurados pagam franquia em caso de sinistro, exceto no caso de indenização integral. O valor da franquia varia de acordo com o tipo de veículo. As apólices de seguro de automóvel da Porto Seguro estão disponíveis para prazos que variam de 30 dias a três anos. Do número total de apólices em vigor em 31 de dezembro de 2010, aproximadamente 99,70% tinham prazo de um ano. O seguro de automóvel de uso comercial oferece cobertura para automóveis, pick-ups e caminhões utilizados em atividades comerciais, e fornece as mesmas opções de cobertura. O seguro de automóvel de uso comercial foi desenvolvido para proteger empresas contra perdas resultantes de perda parcial ou total por acidente, roubo ou furto do veículo, responsabilidade civil - facultativa, danos materiais e corporais a terceiros, acidentes pessoais a passageiros, responsabilidade civil do transportador em viagens internacionais e extensão perímetro. Em 31 de dezembro de 2010, as apólices de seguro de automóvel de uso comercial representavam aproximadamente 8,70% do total de apólices de seguro de automóvel emitidas pela Companhia. Desde 1996 a Companhia oferece apólices de seguro de automóvel com tarifa baseada no perfil de risco dos usuários que atendam a determinados critérios seletivos de subscrição, baseados em fatores como idade, estado civil, sexo, hábitos de estacionamento, abrangência geográfica de uso do automóvel. Como parte da política de gestão de risco de seguro, a Companhia instala componentes que reduzem significativamente a incidência de roubo ou furto dos automóveis segurados: (i) dispositivo rastreador e localizador de veículo; e (ii) gravação da numeração de chassis em diversas partes da lataria interna do automóvel, o que auxilia na identificação de automóveis roubados ou furtados. De acordo com o prêmio de risco do seguro e para veículos de alto valor, a Companhia instala em comodato o dispositivo rastreador que auxilia na possível recuperação. O processo utilizado pela Administração para determinação das premissas atuariais consiste, em primeira instância, na identificação do risco que se pretende segurar, do objeto segurável, do valor máximo em risco e da disponibilidade de dados, necessários para fins de tarifação e subscrição. Após a etapa descrita acima, a Administração determina as premissas atuariais relevantes ao risco que se pretende segurar e à origem e referência dos dados que serão utilizados para fins de tarifação e subscrição. Desta forma, para a Carteira de Automóveis, a Administração assume as seguintes premissas atuariais: - Base de dados da Corporação para a determinação dos preços dos riscos seguráveis e dos critérios de subscrição, não sendo necessária a utilização de base de dados de origem externa; - Base de dados composta por informações referentes a um período não inferior a 24 (vinte e quatro) meses, contados a partir da data-base de análise; - Para efeito de testes de sensibilidade, foram utilizadas as premissas atuariais de frequência de colisão parcial, frequência de roubo e furto, valor referencial de mercado - Tabela FIPE, salvados e despesas com liquidação de sinistros em função do impacto das mesmas na precificação do risco segurável. Seguem os resultados dos testes de sensibilidade, líquidos dos efeitos tributários: Aumento de 5% na frequência de sinistros... (77.872) (77.850) (52.555) (52.528) Aumento de 15% das despesas administrativas... (16.650) (16.648) (9.914) (9.894) Aumento de 15% das despesas com sinistros... (17.523) (17.518) (8.137) (8.118) Aumento de 10% do % de recuperação de salvados... 26.359 26.346 16.710 16.687 Redução de 5% do percentual de recuperação de salvados e ressarcimentos... (17.109) (17.101) (8.851) (8.805) Exposição máxima ao risco de seguro Localidade Resseguro Resseguro Resseguro Resseguro - São Paulo... 69.325.572 69.325.572 66.973.516 66.973.516 - Rio de Janeiro... 10.942.859 10.942.859 10.967.170 10.967.170 - Demais regiões do Brasil... 33.674.168 33.674.168 32.104.990 32.104.990 - Uruguai... 100.458 100.458 75.485 75.485 Total... 114.043.057 114.043.057 110.121.161 110.121.161 4.1.2. Saúde A Porto Seguro Saúde atua no mercado de seguro saúde desde 1992. Possui mais de 4 mil empresas seguradas, aproximadamente 467 mil vidas seguradas e 11 mil prestadores de serviços médicos entre hospitais, pronto socorros, laboratórios e consultórios médicos. Comercializa os produtos Saúde e Odontológico, nas modalidades Empresarial e Pequenas e Médias empresas. Rede referenciada: Disponibiliza aos segurados uma rede referenciada de médicos, hospitais e laboratórios. Ao estabelecer sua rede referenciada, a Porto Seguro Saúde celebra contratos com os prestadores de serviços localizados em diferentes regiões geográficas, de acordo com suas necessidades e que são escolhidas com base em diversos fatores, incluindo especialização, experiência, localização, qualidade e custo dos serviços. Para manter um padrão de atendimento, os prestadores estão sujeitos a monitoramento, através de auditoria médica constante em busca da manutenção da qualidade, conformidade dos serviços prestados e controle de custos dos serviços médicos prestados. Caso o segurado utilize os serviços de um profissional da área médica que não faça parte da rede referenciada, poderá efetuar o pagamento diretamente ao profissional e solicitar posteriormente o reembolso das despesas, de acordo com valores da tabela Porto Seguro de reembolso. Ainda, nas localidades onde não há rede referenciada, a Porto Seguro Saúde conta com a parceria de empresas congêneres. Co-Participação facultativa: Ao contratar o Porto Seguro Saúde Empresarial, a empresa poderá optar pela co-participação, ferramenta que auxilia na utilização consciente do plano, potencializando um controle melhor da sinistralidade. Neste caso, o funcionário participa com uma pequena parte das despesas médico-hospitalares somente quando utilizar o plano. Optando pela co-participação, a empresa recebe um desconto no valor do prêmio, mensalmente. Sobre os produtos: Saúde - A Porto Seguro Saúde possui 11 planos médicos com valores e condições distintos, de forma a atender às diferentes demandas dos clientes: Pequenas e Médias Empresas: Desenvolvido para atender empresas de 20 a 99 vidas, entre funcionários e dependentes; Empresarial: Desenvolvido para atender a empresas com mais de 100 vidas, entre funcionários e dependentes. Odontológico - Essa carteira conta com aproximadamente 84 mil vidas, onde o segurado pode escolher livremente um dentista; se optar por um profissional que não pertença à rede referenciada, o segurado pode solicitar o reembolso, de acordo com o plano contratado. Pequenas e Médias Empresas: desenvolvido para atender empresas de 10 a 99 vidas entre funcionários e dependentes. Empresarial: desenvolvido para atender a empresas com mais de 100 vidas, entre funcionários e dependentes. Os produtos de assistência médica atendem ao rol de procedimentos estipulado pela ANS mais benefícios, que variam de acordo com o plano contratado. Como medida de gestão de risco de seguro, a Porto Seguro Saúde usa o crescente número de segurados de seus planos de seguro saúde para negociar contratos com prestadores de serviços de saúde a preços favoráveis. A Porto Seguro Saúde busca avaliar a qualidade e a conformidade dos serviços médicos prestados por sua rede através de pesquisas com os segurados e de auditorias e entrevistas, tanto com os médicos como com os segurados em hospitais e em outras unidades de prestação de serviços médicos. Os procedimentos médicos gerais não requerem a pré-aprovação por parte da Porto Seguro Saúde. Contudo, serviços como internações e duração de internação requerem pré-aprovação por parte da equipe de auditoria médica da Porto Seguro Saúde. Tal equipe de auditoria médica também revê retroativamente os procedimentos conduzidos por cada prestador de serviços de saúde, com a finalidade de realizar análise de conformidade e qualidade. A revisão dos procedimentos, normalmente, envolve a revisão de exames e dos tipos de tratamento e procedimentos realizados em determinado evento. O processo utilizado pela Administração para determinação das premissas atuariais consiste, em primeira instância, na identificação do risco que se pretende segurar, do objeto segurável e da disponibilidade de dados, necessários para fins de tarifação e subscrição. Após a etapa descrita acima, a Administração determina as premissas atuariais relevantes ao risco que se pretende segurar e à origem e referência dos dados que serão utilizados para fins de tarifação e subscrição. Desta forma, para a Carteira de Saúde, a Administração assume as seguintes premissas atuariais: - Base de dados da Corporação para a determinação dos preços dos riscos seguráveis e dos critérios de subscrição, não sendo necessária a utilização de base de dados de origem externa; - Base de dados composta por informações referentes a um período não inferior a 24 (vinte e quatro) meses, contados a partir da data-base de análise; - Para efeito de testes de sensibilidade, foram utilizadas as premissas atuariais de Prêmio de Risco da Carteira, Prêmio de Risco dos planos H+Ob (Cobertura Hospitalar e Obstétrica), Prêmio de Risco dos planos A+H+Ob (Cobertura Ambulatorial, Hospitalar e Obstétrica), Despesas com Sinistros e Prêmio de Risco da Carteira Odontológico em função do impacto das mesmas na precificação do risco segurável. Não obstante, a Administração assume a hipótese de manutenção e/ou redução dos Prêmios de Risco da Carteira, tendo em vista melhorias introduzidas nos processos de precificação. Por este motivo, os testes de sensibilidade foram efetuados com percentuais inferiores àqueles utilizados para as demais Carteiras. Seguem os resultados dos testes de sensibilidade, líquidos dos efeitos tributários: Agravo de 2,5% no prêmio de risco da carteira... (5.061) (5.061) (4.829) (4.829) Agravo de 2,5% no prêmio de risco dos planos H+Ob... (25) (25) (24) (24) Agravo de 2,5% no prêmio de risco dos planos A+H+Ob... (5.000) (5.000) (4.770) (4.770) Agravo de 2,5% do risco nas despesas com sinistros... (278) (278) (247) (247) Agravo de 2,5% no prêmio de risco odontológico... (88) (88) (64) (64) H+Ob* Cobertura Hospitalar e Obstétrica A+H+Ob* Cobertura Ambulatorial, Hospitalar e Obstétrica 4.1.3. Vida sem cobertura por sobrevivência A Companhia oferece seguros de vida individuais e empresariais, com diversos tipos de coberturas. Os seguros de vida empresariais são adquiridos por empresas de pequeno, médio e grande porte como parte de seus planos de benefícios para funcionários. A abordagem utilizada na comercialização dos seguros individuais pauta-se no conceito de venda consultiva, visando a proteção do cliente e de sua família. Tais seguros responderam por 4% dos prêmios auferidos pela Companhia em 2010. Em 31 de dezembro de 2010, a carteira de seguros de vida contava com aproximadamente 2,8 milhões de segurados. Nesse segmento, a subscrição é centralizada, garantindo a utilização consistente e apropriada das políticas e procedimentos pertinentes ao produto. Há uma constante preocupação com o aprimoramento dos processos de seleção e precificação de riscos. As apólices da Companhia incluem seguros de vida tradicionais, que estão disponíveis, com vasta gama de coberturas adicionais, dentre as quais se destacam morte acidental e invalidez por acidente. Os produtos de seguro de vida comercializados pela Porto Seguro oferecem, como principal cobertura, indenizações que são pagas em caso de morte do segurado, em contraprestação pelo pagamento de prêmios mensais, comercializados em regime de repartição simples ou repartição de capitais de cobertura. O processo utilizado pela Administração para determinação das premissas atuariais consiste, em primeira instância, na identificação do risco que se pretende segurar, do objeto segurável, do valor máximo em risco e da disponibilidade de dados, necessários para fins de tarifação e subscrição. Após a etapa descrita acima, a Administração determina as premissas atuariais relevantes ao risco que se pretende segurar e à origem e referência dos dados que serão utilizados para fins de tarifação e subscrição. Desta forma, para a Carteira de Vida, a Administração assume as seguintes premissas atuariais: - Base de dados composta por informações referentes a um período não inferior a 24 (vinte e quatro) meses, contados a partir da data-base de análise; - Utilização de Tábuas Biométricas aprovadas pela legislação vigente e que representem a melhor estimativa de mortalidade para a massa segurada; - Para efeito de testes de sensibilidade, foram utilizadas as premissas atuariais de prêmio de risco da carteira, prêmio de risco da cobertura de morte, prêmio de risco de coberturas adicionais, despesas de sinistros e importância segurada em função do impacto das mesmas na precificação do risco segurável: Seguem os resultados dos testes de sensibilidade, líquidos dos efeitos tributários: Agravo de 5% no prêmio de risco da carteira... (1.993) (2.036) (2.014) (1.992) Agravo de 5% no prêmio de risco da cobertura de morte... (1.332) (1.360) (1.345) (1.331) Agravo de 5% no prêmio de risco das demais coberturas... (662) (676) (671) (664) Agravo de 5% nas despesas com sinistros... (116) (118) (123) (121) Agravo de 5% na importância segurada... 2.433 2.376 1.915 1.854 4.1.4. Seguros patrimoniais, responsabilidade civil e de crédito A Companhia é a seguradora de seguros de residências líder no Brasil. A Companhia oferece seguros patrimoniais (exceto seguro de automóvel), que são divididos em 7 grupos: 1. Patrimoniais - (i) Seguro Residencial - o seguro residencial oferece proteção contra danos ao imóvel e seu conteúdo. A Porto Seguro, a Azul Seguros e a Itaú Seguros de Auto e Residência emitem apólices para residências habituais e veraneio. O critério de indenização baseia-se nos valores de reposição até o limite contratado na apólice. Em algumas coberturas aplica-se uma participação obrigatória do segurado (POS), ou seja, uma co-participação nos prejuízos indenizáveis em caso de sinistro. As verbas das coberturas poderão ser atualizadas a pedido do segurado. Os prêmios são estabelecidos de acordo com a base de dados da Porto Seguro, refletindo a experiência de subscrição e política de preços nos últimos 12 meses, inclusive para renovações. As principais exigências de subscrição são relativas ao estado de uso e conservação do imóvel. Poderá ser concedido desconto nos prêmios de acordo com o perfil do segurado, experiência na Companhia, se o imóvel localiza-se em condomínio e se possui sistema de segurança monitorado por empresas especializadas. (ii) Seguro Empresarial - o seguro empresarial da Porto Seguro é destinado a empresas, entidades governamentais, profissionais autônomos e proprietários de imóveis não residenciais. O público-alvo são indústrias, comércios e serviços de pequeno e médio porte, garantindo proteção contra danos ao imóvel e seu conteúdo. O produto oferece além da cobertura básica (incêndio, explosão, fumaça e queda de aeronave) a opção de contratação de coberturas acessórias, tais como: danos elétricos, subtração de bens, lucros cessantes, responsabilidade civil entre outras. Os prêmios são estabelecidos de maneira personalizada de acordo com a base de dados da Porto Seguro e conforme a atividade desenvolvida, como por exemplo: escritórios, lojas de varejo, restaurantes, farmácias, escolas, etc. São concedidos descontos para apólices com vários locais, agrupamento de coberturas, estabelecimentos localizados em shopping e com alarmes monitorados instalados. (iii) Seguro de Condomínio - a Porto Seguro oferece planos especiais para edifícios residenciais, comerciais, mistos e apart-hotéis. O produto oferece, além da cobertura básica (incêndio, explosão, fumaça e queda de aeronave) a opção de contratação de coberturas acessórias, tais como: danos elétricos, responsabilidade civil síndico, responsabilidade civil condomínio, acidente de funcionários, subtração de bens de condôminos, alagamento, etc. Para o seguro empresarial, também disponibilizamos uma rede de serviços/benefícios que pode ser contratada pelo segurado, como: chaveiro, reparos hidráulicos e elétricos, check-up de informática, linha branca (fogão a gás, geladeira e micro-ondas) são alguns dos serviços disponíveis para contratação. 2. Grandes Riscos - (i) Multirisco - destinado a empresas, entidades governamentais, profissionais autônomos e proprietários de imóveis não residenciais do segmento: industrial, comercial e serviços de grande porte. Garante proteção contra danos ao imóvel e seu conteúdo, oferecendo além da cobertura básica (incêndio, explosão, fumaça e queda de aeronave) a opção de contratação de coberturas acessórias, tais como: danos elétricos, subtração de bens, lucros cessantes, responsabilidade civil entre outras. Dentro deste grupo, disponibilizamos seguros para concessionárias, destinado a lojas de venda de automóvel (concessionárias e multimarcas) e também para hotéis, motéis e pousadas - que garante tanto os bens do estabelecimento como os de seus hóspedes. (ii) Riscos de Engenharia - o Porto Seguro Riscos de Engenharia garante segurança para construções, ampliações ou reforma. Ampara riscos inerentes à construção, inclusive incêndio, erro de execução, roubo e furto qualificado, danos causados a terceiros, etc. Para os seguros de Grandes Riscos, disponibilizamos uma rede de serviços/benefícios que pode ser contratada pelo segurado, como: chaveiro, reparos hidráulicos e elétricos, check-up de informática, linha branca (fogão a gás, geladeira e micro-ondas) são alguns dos serviços disponíveis para contratação. 3. Massificados - (i) Microsseguros - neste grupo estão os microsseguros que são comercializados através de estipulantes. A Porto Seguro opera com o ramo de garantia estendida, que é comercializado em lojas de eletrônicos e utilidades domésticas (lojas de departamentos). Há também o seguro para perda e roubo de cartão onde garantimos o pagamento da fatura para o estipulante. (ii) Porto Imobiliária - comercializado através de estipulantes como imobiliárias ou administradoras de imóveis, os seguros são destinados a seguros residências e não residenciais locados a terceiros. 4. Rurais (Agronegócios) - Operamos com o seguro Agrícola garantindo os danos de granizo para frutas (ameixa, atemoia, caqui, figo, goiaba, maçã, manga, nectarina, pêra, pêssego e uva) e hortaliças (berinjela, pepino e tomate), e doenças (cancro cítrico e greening) para citros (laranja, limão e tangerina). O prêmio do seguro pode ser subvencionado pelos governos federal e estadual aos agricultores que contratam o seguro agrícola em até 100% do total, sendo o pagamento realizado diretamente à Seguradora. 5. Garantia de Obrigações Contratuais - GOC - Este plano de seguro oferecido pela Porto Seguro tem como objetivo indenizar prejuízos causados pelo não cumprimento de contratos. É destinado ao atendimento das exigências dos órgãos públicos ou empresas privadas, como caução para participar de concorrência pública ou como garantia na assinatura de um contrato. 6. Fiança Locatícia - O Porto Seguro Aluguel é o seguro de fiança locatícia destinado a proprietários de imóveis, imobiliárias e inquilinos, substituindo o fiador e outras garantias. Garante ao proprietário do imóvel o recebimento do aluguel e encargos vencidos, em caso de não pagamento pelo inquilino. O seguro dispõe também do Porto Seguro Serviços: atendimentos com mão-de-obra gratuita, visando a manutenção do imóvel em caso de pequenos reparos ou consertos. 7. Demais Ramos - (i) Responsabilidade Civil (RC) - operamos com diversas modalidades, entre as principais oferecemos: RC prestação de serviços em locais de terceiros, RC operações de vigilância, RC obras civis/montagem e desmontagem. (ii) Riscos Diversos - garante danos de causa externa a equipamentos de pequeno, médio e grande porte. Atualmente operamos com as modalidades de equipamentos portáteis que compreendem: câmeras e filmadoras semi-profissionais ou profissionais, notebook, smartphones, ipads, etc. Equipamentos móveis (somente utilizados em zona urbana) compreendem: tratores, retro-escavadeiras, empilhadeiras, etc. (iii) Eventos - voltado para pessoas físicas e jurídicas que atuam na prestação de serviços em eventos, seja na organização, promoção ou exposição, além de poder ser contratado também pelos clientes finais. Os riscos de contratos de seguros patrimoniais são ressegurados através de diversas modalidades de contratos de resseguro, tais como resseguro de excedente de responsabilidade de danos, excesso de danos e/ou quota parte. A modalidade e retenções de risco e demais variáveis técnicas destes produtos são definidas conforme a peculiaridade de cada produto e da oferta disponível no mercado de resseguro nacional e internacional. A tabela a seguir apresenta a exposição máxima ao risco para os principais segmentos do ramo de Seguros Patrimoniais, antes e após a transferência do risco de seguro através dos contratos de resseguro: Exposição máxima ao risco de seguro Modalidade resseguro resseguro resseguro resseguro Seguro residencial... 168.199.274 162.992.887 154.028.946 152.234.114 Seguro empresarial... 121.188.360 119.508.481 87.676.205 87.646.435 Seguro condomínio... 48.077.669 46.271.382 50.780.641 50.170.524 Seguro de fiança... 5.938.909 5.938.909 5.448.769 5.448.769 Outros riscos... 1.167.384 586.126 887.800 518.152 Total... 344.571.596 335.297.785 298.822.361 296.017.994 São Paulo... 213.766.696 208.260.598 171.089.351 169.304.621 Rio de Janeiro... 41.614.535 40.085.643 58.787.483 58.475.303 Outras regiões... 89.190.365 86.951.544 68.945.527 68.238.070 Total... 344.571.596 335.297.785 298.822.361 296.017.994 O processo utilizado pela Administração para determinação das premissas atuariais consiste, em primeira instância, na identificação do risco que se pretende segurar, do objeto segurável, do valor máximo em risco e da disponibilidade de dados, necessários para fins de tarifação e subscrição. Após a etapa descrita acima, a Administração determina as premissas atuariais relevantes ao risco que se pretende segurar e à origem e referência dos dados que serão utilizados para fins de tarifação e subscrição. Desta forma, para as carteiras de riscos patrimoniais, responsabilidade civil, riscos financeiros e riscos rurais, a Administração assume as seguintes premissas atuariais: - Base de dados da Corporação para a determinação dos preços dos riscos seguráveis e dos critérios de subscrição, não sendo necessária a utilização de base de dados de origem externa, exceto para Riscos Rurais e de Garantias Financeiras, uma vez que, para os mesmos, é utilizada a experiência estatística dos resseguradores que fornecem proteção para as referidas carteiras; - Base de dados composta por informações referentes a um período não inferior a 24 (vinte e quatro) meses, contados a partir da data-base de análise; - A ocorrência de sinistros em apólices com importâncias seguradas elevadas e/ou a ocorrência de diversos sinistros decorrentes de um mesmo evento, pode elevar significativamente o valor do sinistro médio e/ou da frequência de sinistros das carteiras em análise e, por este motivo, a Seguradora comprou proteção de resseguro, que também contempla proteção contra o risco de catástrofe. - Para efeito de testes de sensibilidade, foram utilizadas as premissas atuariais descritas abaixo em função do impacto das mesmas na precificação do risco segurável: Seguem os resultados dos testes de sensibilidade, líquidos dos efeitos tributários: Aumento de severidade dos sinistros de fiança locatícia em 5%... (2.000) (1.995) (1.813) (1.742) Aumento de frequência de sinistros de fiança locatícia em 5%... (2.000) (1.995) (1.813) (1.742) Redução de despesas de liquidação e/ou regulação de sinistros em riscos patrimoniais em 10%... 1.775 1.694 1.092 834 Redução do prêmio de risco em riscos patrimoniais em 5%... 4.224 4.031 4.138 3.980 Redução de despesas de liquidação de sinistros em riscos de responsabilidade em 10%... 58 57 9 9 Redução do prêmio de risco em riscos de responsabilidade em 5%... 133 132 82 82 Redução de despesas de liquidação de sinistros em riscos rurais em 10%... 91 16 Diminuição do prêmio de risco em riscos rurais em 5%... 760 137 207 62 4.1.5. Transportes A Porto Seguro Transportes oferece produtos que atendem às necessidades específicas dos embarcadores (proprietários de mercadorias) e transportadores rodoviários de cargas, de acordo com o porte da empresa e características das mercadorias transportadas. Produtos destinados a proprietários de cargas: Transportes mais simples: destinado para micro e pequenas empresas, tem seu valor fixado de acordo com o tipo de mercadoria, podendo ser pago em parcelas e dispensa a comunicação de embarques (averbação), que é o grande diferencial do produto. Transporte Nacional - a averbar: cobertura adequada para empresas de vários segmentos, o segurado informa seus embarques pelo sistema de averbação eletrônica (via web) e paga o prêmio através de faturas mensais, de acordo com a origem e destino das viagens. Transporte Internacional: seguro para operações de importação ou exportação, realizadas por via aérea, aquaviária ou terrestre. O segurado pode contar com uma cobertura adequada aos riscos da viagem e à condição de venda, estipulada na negociação, podendo contratar o seguro específico (garante cobertura para um único embarque) ou o seguro a averbar. Produtos destinados aos transportadores rodoviários de cargas: RCTR-C (Responsabilidade civil do transportador rodoviário de carga): garante o pagamento das reparações pecuniárias em virtude de danos materiais sofridos pelos bens ou mercadorias pertencentes a terceiros sob sua responsabilidade, em caso de acidentes decorrentes de colisão, capotagem, abalroamento, tombamento, incêndio ou explosão no veículo transportador. RCF-DC (Responsabilidade civil facultativa - desaparecimento de carga): com o objetivo de proteger as empresas de transporte de carga, esta cobertura garante a indenização de perdas e danos causados à mercadoria transportada, em caso de roubo ou desaparecimento da carga. Somente poderá ser contratado se o segurado tiver o seguro de RCTR-C na seguradora. Transportes Unificado/Total: seguro que engloba em uma única apólice as coberturas de RCTR-C e RCF-DC e a possibilidade de contratação de outras coberturas adicionais. O custo é calculado com base na região de origem e destino de cada viagem, cobrado através de faturas mensais. O processo utilizado pela Administração para determinação das premissas atuariais consiste, em primeira instância, na identificação do risco que se pretende segurar, do objeto segurável, do valor máximo em risco e da disponibilidade de dados, necessários para fins de tarifação e subscrição. Após a etapa descrita acima, a Administração determina as premissas atuariais relevantes ao risco que se pretende segurar e à origem e referência dos dados que serão utilizados para fins de tarifação e subscrição. Desta forma, para a Carteira de Transportes, a Administração assume as seguintes premissas atuariais: - Base de dados da Corporação para a determinação dos preços dos riscos seguráveis e dos critérios de subscrição, não sendo necessária a utilização de base de dados de origem externa; - Base de dados composta por informações referentes a um período não inferior a 24 (vinte e quatro) meses, contados a partir da data-base de análise; - A ocorrência de sinistros em apólices com importâncias seguradas elevadas e/ou a ocorrência de diversos sinistros decorrentes de um mesmo evento, pode elevar significativamente o valor do sinistro médio e/ou da frequência de sinistros das carteiras em análise e, por este motivo, a seguradora comprou proteção de resseguro, que também contempla proteção contra o risco de catástrofe. - Para efeito de testes de sensibilidade, foram utilizadas as premissas atuariais descritas abaixo em função do impacto das mesmas na precificação do risco segurável: Seguem os resultados dos testes de sensibilidade, líquidos dos efeitos tributários: Aumento de 10% na frequência de sinistros... (2.024) (2.024) (2.467) (2.467) Aumento de 8% das despesas com sinistros... (347) (347) (389) (389) Aumento de 12% das despesas com sinistros... (520) (520) (583) (583) Redução de 15% na recuperação de salvados... (8) (8) (10) (10) Redução de 9% nas receitas de ressarcimentos... (4) (4) (9) (9) Simulação de um evento atípico e vultoso, ainda não observado por esta Seguradora, amparado por Resseguro e referente ao risco de Roubo de Carga... (2.477) (792) (2.927) (937) Exposição máxima ao risco de seguro Localidade resseguro resseguro resseguro resseguro - São Paulo... 10.406.402 10.406.402 11.670.634 11.669.701 - Rio de Janeiro... 586.448 586.448 686.019 685.965 - Outras regiões... 7.147.449 7.147.449 5.688.954 5.688.499 Total... 18.140.299 18.140.299 18.045.607 18.044.165 4.1.6. Previdência complementar e vida com cobertura por sobrevivência Atualmente, a Porto Seguro Vida e Previdência comercializa planos individuais e empresariais de previdência complementar, exclusivamente nas modalidades PGBL e VGBL, com oferta de garantias contra os riscos de morte e invalidez, incluindo opções de pagamento em renda para cônjuges e filhos. A abordagem utilizada na comercialização desses planos pauta-se no conceito de venda consultiva, visando o planejamento da aposentadoria e a proteção do cliente e de sua família. Estes contratos transferem risco significativo de seguro e financeiro para a Companhia e foram classificados como contratos de seguro, segundo o IFRS. A Companhia assume risco de seguro nos contratos de Previdência Privada em função das possibilidades de benefícios adicionais, a serem pagos aos participantes. Estas possibilidades caracterizam-se: pelo risco de sobrevivência dos segurados por um período superior ao estimado no início de vigência do contrato; pelo compromisso de pagamento de retorno de ativos financeiros vinculado ao pagamento contingente futuro de benefícios aos participantes em forma de renda e pela possibilidade de pagamento de pecúlios e/ou rendas, em função da ocorrência de evento coberto por garantias de morte e/ou invalidez, comercializadas de forma complementar e facultativa aos planos de previdência. Adicionalmente, a Companhia garante o crédito (sem forma discricionária) de ganhos realizados em ativos financeiros e que sejam superiores àqueles previstos em contrato. Os planos tradicionais, que possuem rentabilidade garantida, não são mais comercializados pela Companhia, porém ainda há contratos vigentes nessas condições. As garantias financeiras embutidas nestes contratos afetam os fluxos de caixa futuros de pagamentos de benefícios dos participantes onde a Companhia utiliza uma política de gestão de ativos e passivos (modelo de Asset Liability Management (ALM)) para aquisição e manutenção de ativos e análise e mitigação de risco financeiro e de seguro para os contratos vigentes. Esta política tem como característica principal o reinvestimento de contribuições dos participantes em ativos vinculados às obrigações contratuais, com prazo e retorno compatíveis com o padrão de pagamento dos benefícios futuros. A gestão de risco de seguro e financeiro da Companhia leva em consideração os níveis de manutenção de custos atuais e futuros para o pagamento de benefícios, bem como as receitas de serviço cobradas dos participantes, para cobrir estes custos. É importante ressaltar que estes planos possuem opções de resgate que podem ser exercidas a qualquer momento pelos clientes. Isso possibilita à Companhia avaliar, constantemente, os respectivos níveis de persistência com base em experiência histórica, levando esse estudo em consideração por ocasião da aquisição de ativos financeiros, evitando assim potenciais efeitos adversos e mantendo níveis adequados de caixa para cumprir todas as suas obrigações contratuais futuras. A seção 4.2 a seguir apresenta a análise de liquidez da Companhia com base no modelo de ALM utilizado para a gestão de risco de seguro e financeiro destes contratos. O processo utilizado pela Administração para determinação das premissas atuariais consiste, em primeira instância, na identificação da existência de risco de seguro e da disponibilidade de dados, necessários para fins de tarifação e subscrição. Após a etapa descrita acima, a Administração determina as premissas atuariais relevantes ao risco que se pretende segurar e à origem e referência dos dados que serão utilizados para fins de tarifação e subscrição. Desta forma, para a Carteira de Previdência, a Administração assume as seguintes premissas atuariais: - Utilização de Tábuas Biométricas aprovadas pela legislação vigente e que representem a melhor estimativa de mortalidade e/ou sobrevivência para a massa segurada; - Utilização de taxa de juros igual ou inferior à taxa básica de juros da economia brasileira; - Base de dados composta por informações referentes a um período não inferior a 36 (trinta e seis) meses, contados a partir da data-base de análise; - Para efeito de testes de sensibilidade, foram utilizadas as premissas atuariais descritas abaixo em função do impacto das mesmas na precificação do risco assumido por esta Companhia. Seguem abaixo os resultados dos testes de sensibilidade, líquidos dos efeitos tributários: Renda por Invalidez Aumento do valor da provisão de benefício em 5%... 187 187 68 68 Aumento da taxa de risco em 5%.. (124) (124) (55) (55) Aumento nas despesas de pagamento de benefício em 5%... (163) (163) (72) (72) Renda por Invalidez - Prazo Mínimo Garantido Aumento do valor da provisão de benefício em 5%... 12 12 5 5 Aumento da taxa de risco em 5%.. (10) (10) (4) (4) Aumento nas despesas de pagamento de benefício em 5%... (6) (6) (3) (3) Pensão ao Cônjuge Aumento do valor da provisão de benefício em 5%... 251 251 62 62 Aumento da taxa de risco em 5%.. (71) (71) (25) (25) Aumento nas despesas de pagamento de benefício em 5%... (34) (34) (12) (12) Pensão ao Prazo Certo Aumento do valor da provisão de benefício em 5%... 128 128 45 45 Aumento da taxa de risco em 5%.. (71) (71) (25) (25) Aumento nas despesas de pagamento de benefício em 5%... (62) (62) (22) (22) Pensão aos Menores Aumento do valor da provisão de benefício em 5%... 1 1 7 7 Aumento da taxa de risco em 5%.. (14) (14) (6) (6) Aumento nas despesas de pagamento de benefício em 5%... (14) (14) (6) (6) /MF nº 02.149.205/0001-69

%HermesFileInfo:B-22:20110228: B22 Economia SEGUNDA-FEIRA, 28 DE FEVEREIRO DE 2011 O ESTADO DE S. PAULO /MF nº 02.149.205/0001-69 Pecúlio Aumento do valor da provisão de benefício em 5%... (154) (140) 72 72 Aumento da taxa de risco em 5%... (91) (83) (54) (54) Aumento nas despesas de pagamento de benefício em 5%... (176) (176) (66) (66) Sobrevivência Redução da taxa de desconto em 5%... (5.375) (5.375) (7.799) (7.799) Redução da taxa mortalidade em 5%... (453) (453) (296) (296) 4.2. Gestão de riscos financeiros A Companhia está exposta a riscos financeiros associados a sua carteira de aplicações. Para mitigar esses riscos é utilizada uma abordagem de gestão de ativos e passivos no tempo (Asset Liability Management - ALM), além de serem levados em consideração os requerimentos regulatórios e o ambiente econômico onde são conduzidos os negócios da Companhia e investidos os ativos financeiros. Esta abordagem está alinhada com os requerimentos de análise exigidos pelo IFRS e com o conceito econômico de gestão de capital necessário para garantir a solvência e os recursos de caixa necessários à operação. A gestão de riscos financeiros compreende as seguintes categorias: a) risco de mercado, que é aquele associado à possibilidade de ocorrência de perdas devidas a oscilações nos preços de mercado das posições mantidas em carteira; b) risco de liquidez, que está relacionado a eventual indisponibilidade de recursos de caixa para fazer frente a obrigações futuras da Companhia; c) risco de crédito, associado à possibilidade de descumprimento de um contrato nos termos em que tenha sido firmado entre as partes. A política de gestão de riscos da Companhia tem como princípio assegurar que limites apropriados de risco sejam seguidos para evitar perdas decorrentes de oscilações de preços que venham a impactar os resultados de forma adversa. Seguindo esta política, a Companhia busca diversificar as aplicações em vários mercados, visando garantir retornos de capital durante um período sustentável ao invés de concentrar exposições a fatores de riscos que possam destruir o valor dos negócios. A Companhia utiliza uma série de análises de sensibilidade e testes de stress como ferramentas de gestão de riscos financeiros. Os resultados destas análises são utilizados para mitigação de riscos e para o entendimento do impacto sobre os resultados e sobre o patrimônio líquido da Companhia em condições normais e em condições de stress. Esses testes levam em consideração cenários históricos e cenários de condições de mercado previstas para períodos futuros e têm seus resultados utilizados no processo de planejamento e decisão e também para identificação de riscos específicos originados nos ativos e passivos financeiros detidos pela Companhia. 2010 Fluxo de caixa contratual e não descontado (1), (2) Saldo Sem ven- 1 a 6 6 a 12 Acima contábil Composição da carteira cimento 0 a 30 dias meses meses de 1 ano Total consolidado - Caixa e equivalentes de caixa... 39.443 39.443 39.443 - Ao valor justo através do resultado Públicos... 45.195 14.142 41.407 3.976.112 4.076.856 4.076.856 Públicos... 1.460.709 20.225 40.754 1.305.551 2.827.239 2.453.519 Privados... 14.153 5.501 17.530 203.865 241.049 181.121 Indices de inflação... 8.621 110.594 12.340 399.010 530.565 530.565 Ações... 44.869 44.869 44.869 Outros... 21.559 3.983 17.861 43.402 43.403 - Disponíveis para a venda Públicos... 40.270 40.270 28.786 Privados... 344.950 344.950 269.426 Ações... 10.389 10.389 10.389 - Empréstimos e recebíveis, prefixados Operações de crédito... 400.437 46.845 447.282 367.631 Prêmios a receber de segurados... 711.561 1.046.373 162.875 6.688 1.927.497 1.925.765 Títulos e créditos a receber... 766.444 766.444 766.444 - Ativos de resseguro... 7.620 22.166 4.849 34.635 34.635 Total de ativos financeiros e ativos de contratos de seguro... 868.765 2.684.401 1.252.512 274.906 6.294.307 11.374.891 10.772.582 - Provisões para contratos de seguro (1)... 2.299 2.157.808 1.297.096 14.155.746 17.612.949 6.409.066 Débitos de operações de seguro e resseguro... 87.055 102.781 151.201 22.319 1.012 364.368 384.317 - Empréstimos e financiamentos... 64.527 174.354 53.584 292.465 292.465 - Cartão de crédito... 189.608 539.217 42.347 771.172 771.172 Total de passivos financeiros e passivos de contratos de seguro... 87.055 359.215 3.022.580 1.415.346 14.156.758 19.040.954 7.857.020 2009 Fluxo de caixa contratual e não descontado (1), (2) Saldo Sem ven- 1 a 6 6 a 12 Acima contábil Composição da carteira cimento 0 a 30 dias meses meses de 1 ano Total consolidado - Caixa e equivalentes de caixa... 38.040 38.040 38.040 - Ao valor justo através do resultado Públicos... 29.605 10.992 18.874 2.362.198 2.421.668 2.421.668 Públicos... 1.482.411 80.774 7.797 1.998.587 3.569.569 2.449.346 Privados... 55.072 244.183 32.828 44.904 376.987 278.050 Indices de inflação... 4.510 5.823 10.037 318.327 338.697 338.697 Ações... 54.080 54.080 54.080 Outros... 2.272 4 384 2.660 2.660 - Disponíveis para a venda Públicos... 4.663 33.560 28.026 747.619 813.868 389.621 Privados... 396.200 155.715 42.006 593.921 527.455 Ações... 9.726 9.726 9.726 - Empréstimos e recebíveis, prefixados Operações de crédito... 392.461 61.582 454.043 360.445 Prêmios a receber de segurados... 603.374 873.099 121.539 6.884 1.604.896 1.651.520 Títulos e créditos a receber... 574.598 574.598 574.598 - Ativos de resseguro... 3.192 9.285 2.031 14.508 14.508 Total de ativos financeiros e ativos de contratos de seguro... 679.636 2.583.653 1.708.248 374.816 5.520.909 10.867.261 9.110.414 - Provisões para contratos de seguro (1)... 1.223 2.048.686 1.122.762 14.391.843 17.564.514 5.488.427 Débitos de operações de seguro e resseguro... 71.223 90.233 149.542 20.817 753 332.568 356.732 - Empréstimos e financiamentos... 40.268 162.263 120.279 322.810 310.164 - Cartão de crédito... 145.172 412.847 22.556 580.575 580.575 Total de passivos financeiros e passivos de contratos de seguro... 71.223 276.895 2.773.338 1.286.414 14.392.596 18.800.466 6.735.898 (1) Fluxos de caixa estimados com base em julgamento da Administração e estudos de persistência de segurados para os planos de previdência complementar que possuem opção de resgate, expiração do risco dos contratos de seguros e melhor expectativa da Administração quanto à data de liquidação de sinistros estimados. (2) Os ativos e passivos financeiros pós-fixados foram distribuídos na tabela acima com base nos fluxos de caixa contratuais e os saldos foram projetados utilizando-se a curva de juros e taxas previstas do CDI e taxas de câmbio divulgadas para períodos futuros em datas próximas ou equivalentes onde (taxas foram interpoladas para períodos onde não há taxas previstas para uma data aproximada à data prevista para liquidação da obrigação). A política de gestão de riscos tem como princípio assegurar que limites apropriados de risco sejam seguidos para evitar perdas decorrentes de oscilações de preços que venham a impactar os resultados da Companhia de forma adversa. Seguindo esta política, a Companhia busca diversificar as aplicações em vários mercados, visando garantir retornos de capital em vez de concentrar exposições a fatores de riscos que possam destruir valor aos negócios. Determinados contratos de fornecedores de serviços e outros tipos de fornecimento mantidos pela Companhia são atualizados periodicamente por índices de inflação ou índices gerais de preços ao consumidor. A Companhia utiliza uma série de análises de sensibilidade e testes de stress como ferramentas de gestão de riscos financeiros. O resultado destas análises são utilizados para gestão de riscos e para o entendimento do impacto sobre os resultados e sobre o patrimônio líquido da Companhia em condições normais e em condições de stress. Esses testes levam em consideração cenários históricos e cenários de condições de mercado previstas para períodos futuros, seus resultados são utilizados no processo de decisão, planejamento e também para identificação de riscos específicos originados de ativos e passivos financeiros detidos pela Companhia. A tabela demonstrada a seguir apresenta uma análise de sensibilidade para riscos financeiros sobre ativos e passivos financeiros da Companhia levando em consideração a melhor estimativa da Administração sobre uma razoável mudança esperada destas variáveis e impactos potenciais sobre o resultado do exercício e sobre o patrimônio líquido da Companhia. 2010 Saldo contábil Variação - resultado/ Classes Premissas consolidado Patrimônio Líquido Novo saldo Públicos... Aumento de 2,4% na taxa 4.076.856 (46.988) 4.029.868 Públicos... Alta 0,30% Over 2.482.305 (723) 2.481.582 Privados... Alta 112% CDI 450.547 (2.380) 448.167 Inflação... Aumento de 1,5% na taxa cupom 530.565 (48.960) 481.605 Ações... Queda 10% 44.869 (5.987) 38.882 Outros... 53.792 53.792 Total... 7.638.934 (105.038) 7.533.896 Impacto líquido de efeito tributário... (63.023) 2009 Saldo contábil Variação - resultado/ Classes Premissas consolidado Patrimônio Líquido Novo saldo Públicos... Aumento de 2,5% na taxa 2.421.668 (66.416) 2.355.252 Públicos... Alta 0,30% Over 2.838.967 (183) 2.838.784 Privados... Alta 107% CDI 805.505 (939) 804.566 Inflação... Aumento de 2% na taxa cupom 338.697 (59.555) 279.142 Ações... Queda 10% 54.080 (4.030) 50.050 Outros... 12.386 12.386 Total... 6.471.303 (131.123) 6.340.180 Impacto líquido de efeito tributário... (78.674) As análises de sensibilidade apresentadas nesta seção foram estimadas com base em cenários prováveis. Ressaltamos que existem diversas limitações quanto às linearidades ou não-linearidades entre as mudanças esperadas destas premissas e os resultados reais futuros (realizados ou não realizados), tais resultados podem diferir significativamente dos resultados estimados através das análises de sensibilidade apresentadas nestas demonstrações financeiras. 4.3. Gestão de risco de crédito Risco de crédito é o risco de perda de valor de ativos financeiros e ativos de resseguro como consequência de uma contraparte no contrato não honrar a totalidade ou parte de suas obrigações para com a Companhia e suas controladas. A Administração possui políticas para garantir que limites ou determinadas exposições ao risco de crédito não sejam excedidos através do monitoramento e cumprimento da política de risco de crédito para os ativos financeiros individuais ou coletivo que compartilham riscos similares e levando em consideração a capacidade financeira da contraparte em honrar suas obrigações e fatores dinâmicos de mercado. A Companhia também emite contratos de seguro de fiança locatícia para seus segurados que estão sujeitos a risco de crédito significativo pelas características deste produto. Limites de risco de crédito são determinados com base no rating de crédito da contraparte para garantir que a exposição global ao risco de crédito sejam gerenciados e controlados dentro das políticas estabelecidas. Quando determinadas contrapartes não possuem rating de crédito estabelecidos por agências de crédito reconhecidas no mercado, a Administração utiliza o conhecimento e a experiência de mercado para classificar esta contraparte em sua grade de riscos, entretanto, estas situações são amplamente discutidas e avaliadas antes da Companhia adquirir certos ativos e restrições são colocadas sobre as áreas operacionais, para limitar a exposição ao risco de crédito, em casos de ativos emitidos por contrapartes, caso estas contrapartes não possuam rating de crédito. A tabela a seguir apresenta todos os ativos financeiros e ativos de resseguro detidos pela Companhia e de suas controladas distribuidos por rating de crédito fornecidos por agências renomadas de rating. Os ativos classificados na categoria sem rating compreendem substancialmente valores a serem recebidos de segurados que não possuem ratings de crédito individuais. A exposição máxima de risco de crédito originado de prêmios a serem recebidos de segurados é substancialmente reduzida onde em certas situações a cobertura de sinistros pode ser cancelada (segundo regulamentação brasileira), caso os pagamentos dos prêmios não sejam efetuados na data de vencimento. A política de emissão de apólices leva em consideração todos os aspectos e políticas de qualidade na aceitação de risco de seguro e também uma análise criteriosa da qualidade de risco de crédito dos segurados onde confirmamos o perfil de risco dos segurados em agências de crédito para pessoas físicas e jurídicas e histórico de situações não usuais e pagamentos de prêmios de segurados recorrentes na renovação de contratos. Através desta abordagem, a gestão de risco de liquidez considera como parte essencial do ciclo operacional a coleta dos prêmios de todos os contratos emitidos para reinvestimento destes recursos e conjunto com a política de gestão de capital. 2010 Composição da carteira Saldo por classe e por AAA.br Sem contábil categoria contábil (Moody s) AA A B C D E F G Rating consolidado - Caixa e equivalentes de caixa... 39.443 39.443 - Ao valor justo através do resultado Públicos... 4.076.856 4.076.856 Públicos... 2.453.519 2.453.519 Privados... 181.121 181.121 Indices de inflação... 530.565 530.565 Ações... 44.869 44.869 Outros... 43.403 43.403 - Disponíveis para a venda Públicos... 28.786 28.786 Privados... 269.426 269.426 Ações (i)... 10.389 10.389 - Empréstimos e recebíveis, prefixados Operações de crédito (ii)... 14.615 299.846 16.057 16.541 9.661 5.889 2.974 2.048 367.631 Prêmios a receber de segurados... 1.925.765 1.925.765 Títulos e créditos a receber... 766.444 766.444 - Ativos de resseguro... 34.635 34.635 Exposição máxima ao risco de crédito... 450.547 7.959.057 299.846 16.057 16.541 9.661 5.889 2.974 2.048 2.010.232 10.772.852 2009 Composição da carteira Saldo por classe e por AAA.br Sem contábil categoria contábil (Moody s) AA A B C D E F G Rating consolidado - Caixa e equivalentes de caixa... 38.040 38.040 - Ao valor justo através do resultado Públicos... 2.421.668 2.421.668 Públicos... 2.449.346 2.449.346 Privados... 278.050 278.050 Indices de inflação... 338.697 338.697 Ações... 54.080 54.080 Outros... 2.660 2.660 - Disponíveis para a venda Públicos... 389.621 389.621 Privados... 527.455 527.455 Ações (i)... 9.726 9.726 - Empréstimos e recebíveis, prefixados Operações de crédito (ii)... 289.802 21.756 18.473 13.409 8.756 5.569 2.680 360.445 Prêmios a receber de segurados... 1.651.520 1.651.520 Títulos e créditos a receber... 574.598 574.598 - Ativos de resseguro... 14.508 14.508 Exposição máxima ao risco de crédito... 805.505 6.230.671 289.802 21.756 18.473 13.409 8.756 5.569 2.680 1.713.794 9.110.414 (i) Refere-se as ações do IRB e do convênio DPVAT. (ii) Refere-se a classificação de risco do Banco Central do Brasil. O programa e a política de resseguro somente consideram participantes de mercado e resseguradores com alta qualidade de crédito. Até a data-base de análise, os parceiros de resseguros eram: IRB-Brasil Resseguros S/A.; Hannover Ruckversicherung AG.; Catlin Brasil Serviços Técnicos Ltda.; Everest Reinsurance Company Escritório de Representação no Brasil Ltda.; Transatlantic Reinsurance Company.; XL Resseguros Brasil S.A.; Scor Reinsurance Escritório de Representação no Brasil Ltda.; Odyssey América Reinsurance Corporation Escritório de Representação no Brasil Ltda.; Alterra At L LOYDS (Sindicato 1400); AON Benfield Brasil Corretora de Resseguros Ltda. e Munchener Ruck do Brasil Resseguradora S/A. Os resseguradores são sujeitos a um processo de análise de risco de crédito em uma base contínua para garantir que os objetivos de mitigação de risco de seguros e de crédito sejam atingidos. A tabela a seguir apresenta o total de ativos financeiros e ativos de resseguros agrupados por classe de ativos e divididos entre ativos impaired e ativos vencidos e não vencidos não classificados como impaired (*) : 2010 Ativos não Ativos vencidos e não impaired Saldo Composição da carteira por vencidos e não 0 a 30 31 a 60 61 a 90 91 a 180 Acima de Ativos contábil classe e por categoria contábil impaired dias dias dias dias 180 dias impaired consolidado - Caixa e equivalentes de caixa... 39.443 39.443 - Ao valor justo através do resultado Públicos... 4.076.856 4.076.856 Públicos... 2.453.519 2.453.519 Privados... 181.121 181.121 Indices de inflação... 530.565 530.565 Ações... 44.869 44.869 Outros... 43.403 43.403 - Disponíveis para a venda Públicos... 28.786 28.786 Privados... 269.426 269.426 Ações... 10.389 10.389 - Empréstimos e recebíveis, prefixados Operações de crédito... 68.227 263.981 17.055 10.748 21.191 36.714 (50.285) 367.631 Prêmios a receber de segurados... 1.831.160 73.119 11.545 5.659 6.526 11.880 (14.124) 1.925.765 Títulos e créditos a receber... 770.295 (3.851) 766.444 - Ativos de resseguro... 34.635 34.635 Total... 10.382.694 337.100 28.600 16.407 27.717 48.594 (68.260) 10.772.852 (*) deteriorados 2009 Ativos não Ativos vencidos e não impaired Saldo Composição da carteira por vencidos e não 0 a 30 31 a 60 61 a 90 91 a 180 Acima de Ativos contábil classe e por categoria contábil impaired dias dias dias dias 180 dias impaired consolidado - Caixa e equivalentes de caixa... 38.040 38.040 - Ao valor justo através do resultado Públicos... 2.421.668 2.421.668 Públicos... 2.449.346 2.449.346 Privados... 278.050 278.050 Indices de inflação... 338.697 338.697 Ações... 54.080 54.080 Outros... 2.660 2.660 - Disponíveis para a venda Públicos... 389.621 389.621 Privados... 527.455 527.455 Ações... 9.726 9.726 - Empréstimos e recebíveis, prefixados Operações de crédito... 291.261 21.976 19.044 14.900 32.579 55.374 (74.689) 360.445 Prêmios a receber de segurados... 1.541.612 85.939 14.337 8.446 8.935 14.065 (21.814) 1.651.520 Títulos e créditos... 577.485 (2.887) 574.598 - Ativos de resseguro... 14.508 14.508 Total... 8.934.209 107.915 33.381 23.346 41.514 69.439 (99.390) 9.110.414 (*) deteriorados 4.4. Gestão de risco de capital A Companhia executa suas atividades de gestão de risco de capital através de um modelo de gestão centralizado, com o objetivo primário de atender aos requerimentos de capital mínimo regulatório para o segmento de seguro e para o segmento financeiro segundo critérios de exigibilidade de capital emitidos pelo CNSP, SUSEP, ANS e BACEN. A estratégia e modelo utilizados pela Administração consideram ambos capital regulatório e capital econômico segundo a visão de gestão de risco de capital adotada pela Companhia e nas controladas. A estratégia de gestão de risco de capital é de continuar a maximizar o valor do capital da Companhia através da otimização de ambos o nível e a diversificação das fontes de capital disponíveis. As decisões sobre a alocação dos recursos de capital são conduzidas como parte da revisão do planejamento estratégico periódico da Companhia. Os principais objetivos da Companhia em sua gestão de capital são: (i) manter níveis de capital suficientes para atender requerimentos regulatórios mínimos determinados pelo CNSP, SUSEP, ANS e BACEN, (ii) suportar ou melhorar o rating de crédito da Companhia através do tempo e estratégia de gestão de risco, (iii) otimizar retornos sobre capital para os acionistas. Durante o período de reporte, e em períodos anteriores, a Companhia não manteve níveis de capital abaixo dos requerimentos mínimos regulatórios. 4.4.1. Capital adicional embasado no risco de subscrição das sociedades seguradoras A SUSEP divulgou as Resoluções CNSP nº 155 e 158, em 26 de dezembro de 2006, que instituíram as regras de alocação de capital de riscos provenientes da subscrição para os diversos ramos de seguros e também os critérios de atuação do órgão regulador em relação à eventual insuficiência de capital para as seguradoras, com vigência a partir de janeiro de 2008. Em dezembro de 2007, a SUSEP editou a Resolução nº 178, do CNSP e a Circular SUSEP nº 355 revogando a Resolução nº 158, aumentando o prazo de adequação do capital mínimo de três para quatro anos. Considerar-se-ão, para efeitos das Resoluções citadas, os conceitos a seguir: Capital Mínimo Requerido: montante de capital que uma seguradora deverá manter, a qualquer tempo, para garantia de suas operações e é equivalente à soma do Capital Base com o Capital Adicional; Capital Base: montante fixo de capital que uma sociedade seguradora deverá manter, a qualquer tempo. O Capital Base para garantia das operações das seguradoras em todo país é de R$ 15.000.000,00 (quinze milhões de reais). Capital Adicional: montante variável de capital que uma sociedade seguradora deverá manter, a qualquer tempo, para garantir os riscos inerentes à sua operação. As controladas Porto Cia, Azul Seguros e ISa+r estão devidamente enquadradas. Portanto, não haverá necessidade de aporte de capital. 4.4.2. Resumo do relatório descritivo da estrutura de gerenciamento de risco A estrutura de gerenciamento de risco é composta por princípios, políticas, responsabilidades, procedimentos e ações. Ela abrange os riscos de mercado, liquidez, operacional e de crédito. Para fazer frente aos eventos de risco, essa estrutura é compatível com a natureza e complexidade dos produtos, serviços, processos e sistemas das controladas Portopar e Portoseg. Em razão disto a Administração promove sua revisão anual, bem como de suas políticas, ou em periodicidade inferior se eventos extraordinários ou conjunturas adversas assim o exigirem. O relatório completo descrevendo a estrutura de gerenciamento de riscos está disponível no site da Corporação Porto Seguro, no conteúdo relativo a investimentos - Porto Seguro Investimentos e a Portoseg. 5. Segmentos operacionais A Companhia oferece para pessoas físicas, jurídicas e entidades governamentais no Brasil e no Uruguai, por intermédio de suas controladas diretas e indiretas, ampla gama de produtos, nos seguintes segmentos: (i) Seguros - seguro de automóvel, saúde, patrimoniais, transportes, riscos financeiros, pessoas e rural; (ii) Financeiras e consórcio de bens - concessão de financiamentos para aquisição de bens e serviços para capital de giro e operações com cartão de crédito, administração de grupos de consórcios de bens móveis e imóveis; (iii) Prestadores de serviços - prestação de serviços de proteção e monitoramento eletrônico em bens imóveis e veículos; (iv) Previdência complementar - produtos de previdência e similares. Os principais títulos utilizados nos segmentos operacionais são: Prêmios Auferidos - Os prêmios auferidos compreendem os prêmios de seguros emitidos líquidos de cancelamentos, restituições, cessões de prêmios a congêneres; Contribuições de Planos de Previdência - As contribuições de planos de previdência decorrem do valor da contribuição efetuada mensalmente por cada um dos participantes de planos de previdência; Prestação de Serviços - As receitas de prestação de serviços decorrem dos diversos segmentos em que a Companhia atua; Operações de Crédito - As receitas de operações de crédito representam os juros cobrados nos empréstimos, financiamentos e com cartão de crédito na utilização do crédito rotativo ou parcelamento da fatura. Os segmentos foram agrupados por produtos, de acordo com o usualmente usado nas demonstrações financeiras divulgadas e nas tomadas de decisões da Diretoria Executiva. Os critérios de alocação de ativos e passivos de cada segmento foram a proporcionalização pela receita total (soma de prêmio auferido, contribuições de previdência, prestação de serviços e operações de créditos). Não há na Companhia concentração de receita por cliente ou grupo econômico. Prêmios Prêmios auferidos - auferidos - pessoas e Prêmios Porto contribui- Receitas auferidos - Seguro ção de com Operações Segmentação automóvel Saúde previdência consórcio de créditos Outros IFRS 2010 Prêmios de seguros auferidos e Contribuição de Plano de Previdência... 5.425.984 715.114 602.148 1.198.324 7.941.570 Prêmio Ganho... 5.120.737 726.525 331.174 1.152.560 7.330.996 Receita de Prestação de Serviços... 133.737 140.235 273.972 Operações de créditos... 168.671 168.671 Sinistros Líquidos Retidos... (2.982.063) (511.930) (136.403) (542.299) (4.172.695) Amortização de custos de aquisição diferidos... (1.132.510) (67.241) (94.873) (28.746) (8.165) (218.545) (1.550.080) Outras receitas (despesas) operacionais... 68.278 (1.477) 6.140 193 (12.128) (60.278) 728 Custos dos serviços prestados... (34.759) (34.759) Pis/Cofins Operacional... (123.452) (7.807) (11.735) (18.331) (13.629) (62.885) (237.839) Despesas Administrativas... (820.248) (69.800) (88.132) (52.087) (81.828) (349.915) (1.462.010) Resultado Operacional... 130.742 68.270 6.171 34.766 52.921 24.114 316.984 Resultado Financeiro e imóveis de renda... 418.984 23.233 52.955 14.267 3.782 202.012 715.233 Resultado antes dos Impostos... 549.726 91.503 59.126 49.033 56.703 226.126 1.032.217 Imposto de Renda e Contribuição Social (155.098) (33.759) (17.790) (12.586) (18.818) (44.437) (282.488) Lucro antes das Participações... 394.628 57.744 41.336 36.447 37.885 181.689 749.729 Participações... (126.366) Lucro líquido do exercício... 394.628 57.744 41.336 36.447 37.885 181.689 623.363 Informações adicionais: Total dos ativos dos segmentos... 7.366.855 345.207 2.310.358 168.692 1.231.614 3.374.977 14.797.703 Total dos passivos dos segmentos... 7.366.855 345.207 2.310.358 168.692 1.231.614 3.374.977 14.797.703 Depreciação por segmento... (21.272) (2.757) (15) (189) (59.693) (83.926) Amortização de ativos intangíveis - Amortização de outros ativos intangíveis... (7.680) (2.117) (788) (61.707) (72.292) Adições durante o período: - ao ativo imobilizado... 99.073 14.287 46 25.121 138.527 - ao ativo intangível... 29.028 4.484 2.859 601 196.676 233.648

%HermesFileInfo:B-23:20110228: O ESTADO DE S. PAULO SEGUNDA-FEIRA, 28 DE FEVEREIRO DE 2011 Economia B23 /MF nº 02.149.205/0001-69 Prêmios Prêmios auferidos - auferidos - pessoas e Prêmios Porto contribui- Receitas auferidos - Seguro ção de com Operações Segmentação automóvel Saúde previdência consórcio de créditos Outros IFRS 2009 Prêmios de seguros auferidos e Contribuição de Plano de Previdência... 3.923.905 662.385 520.649 760.678 5.867.617 Prêmio Ganho... 3.673.262 664.689 303.263 726.918 5.368.131 Receita de Prestação de Serviços... 114.153 94.922 209.075 Operações de créditos... 139.706 139.706 Sinistros Líquidos Retidos... (2.062.709) (503.443) (127.248) (398.018) (3.091.418) Amortização de custos de aquisição diferidos... (854.055) (62.623) (95.760) (23.520) (9.129) (143.806) (1.188.893) Outras receitas (despesas) Operacionais... (46.387) (4.245) (1.183) 275 (85.009) (56.126) (192.675) Custos dos serviços prestados... (36.094) (36.094) Pis/Cofins Operacional... (98.877) (9.041) (9.850) (15.471) (7.543) (47.289) (188.071) Despesas Administrativas... (607.901) (64.779) (73.982) (41.211) (60.333) (212.130) (1.060.336) Resultado Operacional... 3.333 20.558 (4.760) 34.226 (22.308) (71.624) (40.575) Resultado Financeiro e imóveis de renda... 325.222 27.489 56.462 12.354 2.996 113.271 537.794 Resultado antes dos Impostos... 328.555 48.047 51.702 46.580 (19.312) 41.647 497.219 IR e Contribuição Social... (78.957) (15.370) (14.263) (13.007) 11.644 11.806 (98.147) Lucro antes das Participações... 249.598 32.677 37.439 33.573 (7.668) 53.453 399.072 Participações... (80.786) Lucro líquido do exercício... 249.598 32.677 37.439 33.573 (7.668) 53.453 318.286 Informações adicionais: Total dos ativos dos segmentos... 6.786.994 281.709 1.834.069 139.875 1.027.404 2.734.656 12.804.708 Total dos passivos dos segmentos... 6.786.994 281.709 1.834.069 139.875 1.027.404 2.734.656 12.804.708 Depreciação por segmento... (21.588) (2.417) (9) (68.850) (92.864) Amortização de ativos intangíveis - Amortização de outros ativos intangíveis... (5.581) (1.264) (539) (189) (4.253) (11.825) Adições durante o período: - ao ativo imobilizado... 75.899 6.379 24.759 107.036 - ao ativo intangível... 9.235 4.387 907 581.669 596.198 6. Ativos financeiros 6.1. Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado 1º de janeiro 2009 Ativos ao valor justo Outras por meio do resultado Seguradoras Previdência Atividades - Fundos abertos Títulos de renda fixa Quotas de fundos de investimentos... 259.444 28.174 62.788 350.406 97.121 727.365 Fundos retidos - IRB... 237 10 247 402 756 Outras aplicações... 1.844 1.844 298 286 261.525 28.184 62.788 352.497 97.821 728.407 Títulos de renda variável Quotas de fundos de investimentos... 1.777 Total de fundos abertos... 261.525 28.184 62.788 352.497 97.821 730.184 Fundos exclusivos Títulos de renda fixa Letras Financeiras do Tesouro - LFT.. 1.295.187 572.627 301.895 2.169.709 2.391.818 822.666 Letras do Tesouro Nacional - LTN... 2.596.881 477.879 337.208 3.411.968 1.988.327 827.679 Notas do Tesouro Nacional - NTN - série B... 58.987 181 1.035 60.203 56.752 444.352 Notas do Tesouro Nacional - NTN - série C... 470.363 470.363 281.946 230.561 Notas do Tesouro Nacional - NTN - série F... 528.795 88.965 617.760 394.909 Títulos privados... 98.138 52.822 30.161 181.121 278.050 119.187 Títulos de renda variável Ações de companhias abertas... 17.084 23.146 4.639 44.869 54.080 61.945 Total de fundos exclusivos... 4.595.072 1.685.983 674.938 6.955.993 5.445.882 2.506.390 Instrumentos financeiros derivativos... 21.843 21.843 798 23.712 Total de títulos para negociação... 4.856.597 1.736.010 737.726 7.330.333 5.544.501 3.260.286 Circulante... 7.312.157 5.543.405 3.236.288 Não circulante... 18.176 1.096 23.998 6.2. Ativos financeiros disponíveis para a venda 1º de janeiro 2009 Outras Títulos disponíveis para venda Seguradoras Previdência Atividades Carteira própria Títulos de renda fixa Títulos Privados... 249.192 20.234 269.426 527.455 534.877 Letras Financeiras do Tesouro - LFT... 28.786 28.786 389.621 333.799 Total da carteira própria... 249.192 49.020 298.212 917.076 868.676 Investimento no IRB... 8.428 8.428 8.428 8.428 Outros investimentos... 1.630 331 1.961 1.298 1.315 Total de títulos disponíveis para venda... 259.250 49.020 331 308.601 926.802 878.419 Circulante... 592.162 136.254 Não circulante... 308.601 334.640 742.165 Total dos ativos financeiros... 7.638.934 6.471.303 4.138.705 Total Circulante... 7.312.157 6.135.567 3.372.542 Total Não circulante... 326.777 335.736 766.163 Composição dos títulos classificados como disponível para venda comparando valor de custo com valor de mercado 1º de janeiro 2009 Custo Ajuste de Valor de Valor de Valor de Amortizado Mercado Mercado Mercado Mercado Títulos privados... 268.069 1.357 269.426 527.455 534.877 Letras financeiras do tesouro - LFT... 28.786 28.786 389.621 333.799 Investimento no IRB (i)... 8.428 8.428 8.428 8.428 Outros Investimentos (i)... 1.961 1.961 1.298 1.315 Total... 307.244 1.357 308.601 926.802 878.419 (i) Investimento avaliado ao custo de aquisição, deduzido de quaisquer impairment, quando aplicável. A Companhia utilizou a isenção permitida pelo IAS 39 onde este investimento foi avaliado ao custo devido ao intervalo entre cotação mínima e máxima para este ativo junto a participantes de mercado ser muito ampla e dispersa. 6.3. Estimativa de valor justo Pressupõe-se que os saldos das contas a receber de clientes e contas a pagar aos fornecedores pelo valor contábil, menos a perda (impairment), esteja próxima de seus valores justos. O valor justo dos passivos financeiros, para fins de divulgação, é estimado mediante o desconto dos fluxos de caixa contratuais futuros pela taxa de juros vigente no mercado, que está disponível para o Companhia para instrumentos financeiros similares. O IFRS 7 requer a divulgação por nível, relacionada à mensuração do valor justo com base nos seguintes níveis: Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos idênticos (nível 1). Classificado quando se utiliza uma metodologia de fluxo de caixa descontado ou outra metodologia para precificação do ativo com base em dados de mercado e quando todos esses dados são observáveis no mercado aberto (nível 2). Ativo que não seja com base em dados observáveis do mercado e a sociedade utiliza premissas internas para a determinação de sua metodologia e classificação (nível 3). As tabelas a seguir apresentam todos os ativos financeiros detidos pela Companhia mensurados ao valor justo: Nível 1 Nível 2 Nível 1 Nível 2 Ao valor justo por meio do resultado Fundos abertos Títulos de renda fixa Quotas de fundos de investimentos... 350.406 350.406 97.121 97.121 Fundos retidos - IRB... 247 247 402 402 Outras aplicações... 1.844 1.844 298 298 Total de fundos abertos... 352.497 352.497 97.821 97.821 Fundos exclusivos Títulos de renda fixa Letras Financeiras do Tesouro - LFT (i)... 908.106 1.261.603 2.169.709 973.149 1.418.669 2.391.818 Letras do Tesouro Nacional - LTN... 3.411.968 3.411.968 1.988.327 1.988.327 Notas do Tesouro Nacional - NTN - Série B... 60.203 60.203 56.752 56.752 Notas do Tesouro Nacional - NTN - Série C... 470.363 470.363 281.946 281.946 Notas do Tesouro Nacional - NTN - Série F... 617.760 617.760 394.909 394.909 Títulos privados... 181.121 181.121 278.050 278.050 Títulos de renda variável Ações de companhias abertas... 44.869 44.869 54.080 54.080 Total fundos exclusivos... 5.513.269 1.442.724 6.955.993 3.749.163 1.696.719 5.445.882 Instrumentos financeiros derivativos... 21.843 21.843 798 798 Total de títulos para negociação... 5.887.609 1.442.724 7.330.333 3.847.782 1.696.719 5.544.501 Títulos Disponíveis para Venda Carteira própria Títulos de renda fixa Títulos privados... 269.426 269.426 527.455 527.455 Letras Financeiras do Tesouro - LFT... 28.786 28.786 389.621 389.621 Total da carteira própria... 28.786 269.426 298.212 389.621 527.455 917.076 Investimento no IRB... 8.428 8.428 8.428 8.428 Outros investimentos... 1.961 1.961 1.298 1.298 Total de títulos para venda... 28.786 279.815 308.601 389.621 537.181 926.802 Total dos ativos financeiros... 5.916.395 1.722.539 7.638.934 4.237.403 2.233.900 6.471.303 (i) Estão incluidos no nível 2 as operações compromissadas com lastro em títulos públicos. O valor de mercado dos títulos públicos foi embasado no preço unitário de mercado informado pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA) nas datas dos balanços e os títulos públicos referente à Seguradora Líder são valorizados pelo PU 550 do SELIC, divulgado diariamente pelo BACEN. As quotas de fundos de investimentos foram valorizadas com base no valor da quota divulgada pelo administrador do fundo nas datas dos balanços. Os títulos privados são valorizados à mercado através da mesma metodologia de precificação adotada pelo administrador dos fundos de investimentos contidos nas carteiras. O valor justo de instrumentos negociados num mercado ativo (como instrumentos mantidos para negociação e disponível para venda) é baseado em preços cotados em mercado na data de balanço. O preço cotado usado para ativos financeiros mantido pela Companhia é o preço de negociação atual. Estes instrumentos são incluídos em nível 1. O valor justo de instrumentos financeiros não negociados num mercado ativo (por exemplo, derivativos de balcão) é determinado aplicando técnicas de valorização. A Companhia aplica uma variedade de metodologias e premissas com base em condições de mercado vigentes na data de balanço. A Companhia usa preços de mercado cotados para instrumentos similares para estimar o valor justo para dívida de longo prazo para fins de divulgação. Outras técnicas, como fluxos de caixa estimados descontados, são aplicadas para determinar o valor justos de instrumentos financeiros remanescentes. O valor justo de swaps de juros é calculado como o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados. 6.4. Instrumentos Financeiros Derivativos 1º de janeiro 2009 Valor de Efeito no Valor de Efeito no Valor de Efeito no referência resultado referência resultado referência resultado nocional Valor do nocional Valor do nocional Valor do Descrição (custo) justo exercício (custo) justo exercício (custo) justo exercício Contratos de swaps Moeda estrangeira (USD) + cupom cambial... 34.421 41.436 414 54.415 84.289 23.712 Taxa IGPM + taxa prefixada... 200.000 283.015 21.843 200.000 238.369 384 200.000 211.487 Posição ativa (total)... 200.000 283.015 21.843 234.421 279.805 798 254.415 295.776 23.712 Taxa pós-fixada (CDI)... 34.421 41.022 54.415 60.577 Taxa pós-fixada (CDI)... 200.000 261.172 200.000 237.985 200.000 216.554 (5.067) Posição passiva (total)... 200.000 261.172 234.421 279.007 254.415 277.131 (5.067) 6.4.1. Análise de sensibilidade dos instrumentos financeiros sobre Ativos e Passivos a valor justo por meio do resultado (*) Cenário Cenário Cenário Operação Risco provável possível (25%) remoto (50%) Prefixado... Taxa de juros prefixadas (48.714) (118.555) (183.121) Inflação... Taxa de cupons de índices de preços (49.161) (93.644) (130.383) Renda Variável... Preço de Ações (7.416) (9.235) (18.331) Swap IGP-M... Taxa de cupons de índices de preços 36.704 46.093 55.567 (*) Para a construção do cenário provável da análise de sensibilidade dos instrumentos financeiros utilizou-se os cenários de stress disponibilizados pela BM&FBOVESPA. Já para o cenário possível e remoto, utilizou-se um choque na taxa de 25% e 50%, respectivamente, conforme recomendação da Instrução CVM nº 475 de 17 de dezembro de 2008. 6.5. Empréstimos e recebíveis 6.5.1. Operações de crédito Saldo Contábil Valor Justo 1º de janeiro 1º de janeiro 2009 2009 Empréstimos... 49.162 48.128 48.534 49.162 48.128 48.534 Financiamentos... 240.206 239.974 259.833 240.206 239.974 259.833 Cartão de crédito (*)... 128.215 146.859 43.767 128.215 146.859 43.767 Outros... 333 173 333 173 417.916 435.134 352.134 417.916 435.134 352.134 Provisão para créditos de liquidação duvidosa... (50.285) (74.689) (20.604) (50.285) (74.689) (20.604) 367.631 360.445 331.530 367.631 360.445 331.530 Circulante... 246.484 246.361 200.254 246.484 246.361 200.254 Não circulante... 121.147 114.084 131.276 121.147 114.084 131.276 (*) Referem-se a valores a receber das operações de cartões de créditos já faturados. 6.5.2. Prêmios a receber de segurados 2009 Prêmios a Provisão Prêmios a Prêmios a Provisão Prêmios a Prêmios a Provisão Prêmios a receber de para riscos receber- receber de para riscos receber- receber de para riscos recebersegurados de créditos líquido segurados de créditos líquido segurados de créditos líquido Automóvel... 1.522.511 (2.726) 1.519.785 1.308.354 (1.750) 1.306.604 797.463 (1.449) 796.014 Ramos elementares 275.611 (2.273) 273.338 236.352 (2.440) 233.912 100.399 (591) 99.808 Transportes... 13.062 (1.045) 12.017 19.657 (3.265) 16.392 21.751 (8.019) 13.732 Vida... 98.231 (4.530) 93.701 74.670 (6.587) 68.083 69.262 (2.829) 66.433 Saúde... 8.082 (1.496) 6.586 13.269 (5.308) 7.961 17.375 (5.596) 11.779 Uruguai... 22.392 (2.054) 20.338 21.032 (2.464) 18.568 17.468 (2.641) 14.827 1.939.889 (14.124) 1.925.765 1.673.334 (21.814) 1.651.520 1.023.718 (21.125) 1.002.593 6.5.3. Títulos e créditos a receber 1º de janeiro 2009 Operação com cartão de crédito (*)... 770.295 577.485 303.891 Provisão para créditos de liquidação duvidosa... (3.851) (2.887) 766.444 574.598 303.891 (*) Referem-se a valores a receber dos associados de cartões de crédito a vencer ou não faturados. Esses valores estão classificados com características de concessão de crédito e têm como contrapartida contas a pagar a estabelecimentos filiados. Vide nota 17. 6.5.4. Impairment de ativos financeiros A movimentação da provisão para impairment para todas as classes de ativos financeiros é demonstrada na tabela a seguir: Empréstimos Financiamentos Cartões Prêmios a receber Total Saldo em 1 de janeiro de 2009... 4.524 11.746 4.334 21.125 41.729 Provisões constituídas no exercício... 7.493 8.742 72.065 11.107 99.407 Reversão de provisões para impairment... (6.430) (8.052) (16.846) (10.418) (41.746) Saldo em 31 de dezembro de 2009... 5.587 12.436 59.553 21.814 99.390 Provisões constituídas no exercício... 2.011 3.240 1.921 3.031 10.203 Reversão de provisões para impairment... (4.884) (7.429) (18.299) (10.721) (41.333) Saldo em 31 de dezembro de 2010... 2.714 8.247 43.175 14.124 68.260 Total de créditos individualmente significativos classificados como impaired... 1.009 2.246 11.383 14.638 Para os financiamentos, a Companhia detém garantia do próprio bem financiado para os clientes. O total de garantias retomadas pela Companhia para créditos considerados individualmente ou coletivamente como impaired totalizavam R$ 3.719 e R$ 2.911 em 31 de dezembro de 2010 e 2009, respectivamente (valor justo). As perdas para impairment foram registradas na conta outras despesas operacionais no resultado do exercício. A liberação do ajuste de desconto a valor presente é incluída em receitas de operações de créditos no resultado do exercício. Valores que são provisionados como perda para impairment são geralmente baixados (write-off) quando não há mais expectativa da Administração para recuperação do ativo financeiro. 7. Imposto de renda e contribuição social diferidos O imposto de renda e a contribuição social diferidos são calculados sobre os prejuízos fiscais do imposto de renda, a base negativa de contribuição social e as correspondentes diferenças temporárias entre as bases de cálculo do imposto sobre ativos e passivos e os valores contábeis das demonstrações financeiras. As alíquotas desses impostos, definidas atualmente para determinação dos tributos diferidos, são de 25% para o imposto de renda e de 15% para a contribuição social. Impostos diferidos ativos são reconhecidos na extensão em que seja provável que o lucro futuro tributável esteja disponível para ser utilizado na compensação das diferenças temporárias, com base em projeções de resultados futuros elaboradas e fundamentadas em premissas internas e em cenários econômicos futuros que podem, portanto, sofrer alterações. 7.1. Ativo Diferenças temporárias (i) 2009 Provisão para obrigações legais - COFINS... 387.854 329.669 235.482 Provisão para obrigações legais - PIS e INSS... 55.121 46.711 30.211 Provisão para riscos sobre créditos... 20.797 26.811 6.912 Provisão para contingências cíveis... 6.462 6.354 2.276 Provisão - outras... 57.122 29.927 29.784 Benefício a empregados... 16.036 Provisão para obrigações legais - majoração de alíquota CSLL... 18.364 543.392 439.472 323.029 (i) Os créditos tributários são mantidos no ativo e foram constituídos nos termos da legislação em vigor. A Administração, com base em suas projeções futuras de resultados tributários e entre outros fatores estima a capacidade de realização, conforme as seguintes premissas: (a) Provisão para obrigações legais: efetuada sobre processos envolvendo, principalmente, questões tributárias, cuja estimativa de realização depende do desfecho da ação; (b) Provisão para créditos de liquidação duvidosa: realização condicionada aos prazos legais para dedutibilidade, conforme Lei n º 9.430/96, após esgotados os recursos legais de cobrança. Eventuais recuperações ou redução da perda implicam a redução da provisão, gerando valores a serem excluídos da base tributável; (c) Provisão para passivos contingentes: efetuada sobre processos, envolvendo principalmente questões trabalhistas, cuja estimativa de realização depende do trâmite do processo. Se ocorresse o desfecho de todas as ações, de acordo com o estudo técnico, os créditos se realizariam totalmente em até 5 anos. 7.1.1. Movimentação 2009 Saldo inicial... 439.472 323.029 250.420 Constituições... 116.425 88.862 70.078 Reversões... (28.854) (16.310) (33.774) Atualização monetária... 16.349 43.891 36.305 Saldo final... 543.392 439.472 323.029 7.2. Passivo Passivo não circulante 2009 2009 Natureza Imposto de renda e contribuição social sobre combinação de negócios - ISa+r... 346.877 370.605 346.877 377.471 Imposto de renda e contribuição social sobre a realização futura da reserva de reavaliação... 70.291 71.073 72.229 Imposto de renda e contribuição social sobre os efeitos de títulos e valores mobiliários a ajuste a valor de mercado... 543 813 116 IR e CS sobre PIS e COFINS diferidos (i)... 8.103 20.467 Outros (ii)... 8.165 354.980 370.605 446.343 449.357 72.345 (i) Porto Cia, Porto Saúde e Azul Seguros. (ii) IR e CS diferido sobre baixa do deságio, vide nota 13 (b). 7.2.1. Movimentação 2009 2009 Saldo inicial... 377.605 449.357 72.345 70.484 Constituições... 8.103 377.605 28.646 378.168 5.503 Reversões... (30.728) (31.660) (1.156) (3.642) Saldo final... 354.980 377.605 446.343 449.357 72.345 7.3. Reconciliação da despesa de imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro Lucro antes do IRPJ, da CSLL e participações... 583.183 312.131 1.032.217 497.219 Alíquota vigente - %... 34% 34% 40% 40% Expectativa de despesas de IRPJ e CSLL, de acordo com a alíquota vigente... (198.282) (106.125) (412.887) (198.888) Efeito do IRPJ e da CSLL sobre as diferenças permanentes Equivalência patrimonial... 212.095 118.062 Juros sobre o capital próprio... 7.559 (551) 68.899 45.780 Majoração de alíquota de 9% para 15 % da CSLL... 27.995 Participação nos resultados... 34.028 24.689 Incentivos fiscais... 10.060 3.742 Dividendos recebidos... 1.201 1.941 Despesas indedutíveis líquidas de receitas não tributáveis... (6.859) (7.133) Compensação prejuízo fiscal... 7.002 Estorno crédito tributário - prejuízo fiscal (*)... 13.058 13.058 Outros... 5.478 900 10.012 (3.275) Despesa de IRPJ e CSLL... 39.908 12.286 (282.488) (98.147) Efeito do IRPJ e da CSLL sobre as diferenças temporais COFINS... 58.185 94.187 PIS e INSS... 8.410 16.500 Provisão para riscos sobre créditos... (6.014) 19.899 Contingências cíveis... 108 4.078 Majoração de alíquota de 9% para 15 % da CSLL... (18.364) Benefícios pós-emprego... 16.036 Outras... (6.292) 27.195 143 Total do IRPJ e da CSLL diferidos... (6.292) 103.920 116.443 IRPJ e CSLL correntes... 39.908 12.286 (386.408) (214.590) Despesa de IRPJ e CSLL... 39.908 5.994 (282.488) (98.147) (*) Vide nota 8 (iv) 8. Impostos e contribuições a recuperar 2009 2009 Ativo circulante Imposto de renda... 10.430 6.593 8.800 26.180 25.612 30.328 Contribuição social... 1.582 423 213 12.961 12.954 6.764 Outros... 6.902 3.462 2.177 12.012 7.016 9.013 46.043 42.028 39.269 Ativo não circulante Fundo de Investimento Social - FINSOCIAL (i)... 3.204 3.204 3.204 INSS autônomos (ii)... 1.336 1.336 1.896 Adicional de Imposto de Renda Estadual - AIRE (iii)... 1.587 130 130 Imposto de renda... 888 906 748 Contribuição social... 426 337 315 Crédito tributário - Prejuízo fiscal... 15.980 14.984 9.694 15.980 14.984 9.694 Provisão constituída para perdas com créditos tributários decorrentes de prejuízo fiscal (iv)... (14.984) (9.694) (14.984) (9.694) COFINS... 51.685 7.668 PIS... 9.581 2.387 1.109 15.980 84.687 15.968 7.402 27.992 7.016 9.013 130.730 57.996 46.671

%HermesFileInfo:B-24:20110228: B24 Economia SEGUNDA-FEIRA, 28 DE FEVEREIRO DE 2011 O ESTADO DE S. PAULO /MF nº 02.149.205/0001-69 (i) FINSOCIAL A controlada Porto Seguro ingressou com Ação de Repetição de Indébito dos valores cobrados e recolhidos à União Federal a título de FINSOCIAL. A ação foi julgada procedente, com trânsito em julgado, condenando a União Federal a restituir à controlada o indébito em dez parcelas, por meio de precatório. Até o momento, foram liberadas 09 parcelas. As parcelas de nº 05 a 09 foram bloqueadas por penhora na Ação de Execução Fiscal relativa aos débitos de PIS. A controlada Porto Seguro está aguardando o levantamento da 10ª parcela e pleiteando a liberação das parcelas bloqueadas. (ii) Instituto Nacional do Seguro Social - INSS autônomos A controlada Porto Seguro ingressou com Ação de Repetição de Indébito em razão da contribuição de 20% ao INSS, incidente sobre pagamento a autônomos, avulsos e administradores. A ação foi julgada procedente, com trânsito em julgado, condenando a União Federal a restituir à controlada o indébito em 10 parcelas, por meio de precatório. Até o momento, foram liberadas 08 parcelas. A parcela de nº 07 foi bloqueada por penhora na Ação de Execução Fiscal relativa aos débitos de PIS. A controlada Porto Seguro está aguardando o levantamento da 8ª e 10ª parcela e pleiteando a liberação da parcela bloqueada. (iii) Adicional de Imposto de Renda Estadual - AIRE A controlada Porto Seguro ingressou com Ação de Repetição de Indébito dos valores cobrados e recolhidos ao Estado de São Paulo a título de AIRE. A ação foi julgada procedente, condenando a Fazenda Estadual a restituir o indébito em 10 parcelas por meio de precatório. Até o momento, foram liberadas 06 parcelas. (iv) Provisão constituída para perdas com créditos tributários decorrentes de prejuízo fiscal Em anos anteriores a Companhia não apresentava um histórico de lucratividade suficiente para aproveitamento do crédito tributário decorrente de prejuízos fiscais apresentado. Em 2010 foi efetuada a reversão da provisão para perdas sobre prejuízos fiscais, com base na estimativa apresentada no estudo técnico sobre a expectativa de realização do crédito tributário. 9. Ativos não financeiros mantidos para venda 2009 Salvados à venda (i)... 91.189 86.525 37.667 Bens não de uso próprio (ii)... 1.573 1.296 3.047 92.762 87.821 40.714 (i) Salvados decorrentes de indenizações integrais e recuperação de veículos roubados/furtados em sinistros de automóveis, registrados pelo valor estimado de realização. (ii) Referem-se a bens recebidos em ação de pagamento, bem como os bens objeto de reintegração de posse, destinados à venda. 10. Outros ativos 2009 2009 Demais contas a receber (10.1)... 545 379 275 271.577 247.970 175.670 Almoxarifado... 10.975 5.850 7.575 Equipamentos GPS... 303 346 Depósitos judiciais (10.2)... 313.225 293.343 294.744 545 379 275 595.777 547.466 478.335 Circulante... 545 279 175 268.810 240.358 176.102 Não circulante... 100 100 326.967 307.108 302.233 10.1. Demais contas a receber 2009 2009 Circulante Comissões em processamento (*)... 122.351 127.183 94.664 Créditos a receber do IRB... 39.880 30.484 13.685 Títulos e créditos a receber - Cartão de crédito... 3.433 5.788 126 Adiantamentos a funcionários... 13.169 13.459 5.227 Cheques a depositar... 11.423 6.629 12.492 Contas a receber de segurados... 13.030 7.862 11.410 Convênio DPVAT... 5.805 7.630 3.848 Contas a receber... 10.034 8.217 7.078 Despesas antecipadas... 202 102 122 7.876 5.209 3.320 Adiantamentos a despachantes... 1.633 3.063 3.118 Adiantamentos administrativos... 4.181 4.156 3.302 Adiantamentos a fornecedores... 127 63 127 Outras... 343 177 53 24.893 14.462 9.784 545 279 175 257.835 234.205 168.181 Não circulante Adiantamentos a funcionários... 3.561 3.154 2.732 Cheques a depositar... 4.324 3.962 Créditos a receber... 213 2.672 1.849 Adiantamentos a despachantes... 61 110 1.653 Outras... 100 100 5.583 3.867 1.255 100 100 13.742 13.765 7.489 545 379 275 271.577 247.970 175.670 (*) Representam pagamentos de comissões a corretores sobre apólices em processo de emissão. 10.2. Depósitos judiciais 2009 Imposto de Renda e Contribuição Social... 192.149 202.691 186.771 Compensação Prejuízo Fiscal base IR (*)... 24.652 20.307 47.607 Sinistros... 63.176 49.236 44.830 Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL... 11.001 7.327 6.919 INSS Autônomos... 11.208 8.889 5.561 ITBI... 2.981 2.712 Outros... 11.039 1.912 344 313.225 293.343 294.744 (*) Referem-se a prejuízos fiscais apurados até 1994, compensados integralmente em 1995, sem observação do limite de 30% do lucro do exercício. 11. Ativos Intangíveis Movimentações 31/12/2010 Saldo residual Aquisições/ Despesa Outros/ Amortização Taxas anuais em 31/12/2009 Adições Baixas Amortização Transferências Custo acumulada Valor Líquido amortização (%) Desenvolvimento de sistemas... 33.772 43.330 (7) (10.350) 136 113.453 (46.572) 66.881 20 Marcas e patentes... 2.722 1.059 (446) (614) 4.419 (1.698) 2.721 10 Direito de comercialização... 8.039 (2.202) (1) 10.000 (4.165) 5.836 20 Ágio na aquisição de investimentos... 4.940 4.940 4.940 Custos diferidos de aquisição de contratos de seguros (i)... 607.326 1.443.509 (1.350.046) 696.818 696.818 Marca - ISa+r (ii)... 246.000 246.000 246.000 Relacionamento com clientes e VOBA - ISa+r (i)... 114.066 (47.200) 118.000 (51.134) 66.866 40 Canal de distribuição - ISa+r (ii)... 566.948 (12.622) 568.000 (13.673) 554.327 2,2 Ágio na aquisição de investimentos - ISa+r (ii) e (11.1)... 346.800 346.800 346.800 Intangível... 1.930.613 1.487.898 (1.350.053) (72.820) (479) 2.108.430 (117.242) 1.991.189 Movimentações 31/12/2009 Saldo residual Aquisições/ Despesa Outros/ Amortização Taxas anuais em 1º/01/2009 Adições Baixas Amortização Transferências Custo acumulada Valor Líquido amortização (%) Desenvolvimento de sistemas... 20.100 16.406 (36) (7.028) 4.330 70.298 (36.526) 33.772 20 Marcas e patentes... 469 204 (49) 2.098 3.264 (542) 2.722 10 Direito de comercialização... 4.467 1.319 (290) 2.543 8.038 8.039 20 Ágio na aquisição de investimentos - Integração... 4.940 4.940 4.940 Custos diferidos de aquisição de contratos de seguros (i)... 402.557 965.286 (759.379) 607.326 607.326 Marca - ISa+r (ii)... 246.000 246.000 246.000 Relacionamento com clientes e VOBA - ISa+r (ii)... 118.000 (3.934) 118.000 (3.934) 114.066 40 Canal de distribuição - ISa+r (ii)... 568.000 (1.052) 568.000 (1.052) 566.948 2,2 Ágio na aquisição de investimentos - ISa+r (ii) e (11.1)... 346.800 346.800 346.800 Intangível... 432.533 2.262.015 (759.415) (12.353) 8.971 1.972.666 (42.054) 1.930.613 (i) Refere-se a despesa de comercialização a diferir. (ii) Os ativos intangíveis da aquisição da ISa+r foram gerados em 30/11/2009, vide nota 35. A composição dos ativos intangíveis originados de aquisição de contratos de seguros (DAC) está apresentada na tabela a seguir: 2009 Automóvel... 546.140 485.683 322.868 Patrimonial... 91.719 73.896 38.741 Riscos financeiros... 28.692 25.457 23.275 Pessoas... 21.827 14.897 11.809 Saúde... 1.231 935 1.136 Responsabilidades... 918 621 534 Transportes... 637 1.038 489 Outros... 5.654 4.799 3.705 696.818 607.326 402.557 O DAC e ativos intangíveis diretamente relacionados a contratos de seguros são considerados no teste de adequação dos passivos de seguros segundo o IFRS 4 onde o valor líquido de carregamento dos contratos de seguros é reduzido pelo DAC (vide política contábil 2.16). 11.1. Teste do ágio para verificação de impairment A Companhia avaliou em 31 de dezembro de 2010 a recuperação do valor contábil do ágio com base no seu valor em uso, utilizando o modelo de fluxo de caixa descontado para a Unidade Geradora de Caixa (UGC). O processo de estimativa do valor em uso envolve a utilização de premissas, julgamentos e estimativas sobre os fluxos de caixa futuros e representa a melhor estimativa da Companhia aprovada pela Administração. O teste de recuperação do ativo da Companhia não resultou na necessidade de reconhecimento de perdas por redução do valor recuperável. A metodologia consiste em projetar os resultados da empresa para um período pré-definido e descontá-lo a valor presente, determinando o valor econômico do negócio para os acionistas. Foi descontado a valor presente o Fluxo de Caixa Livre para os Acionistas ( Fluxo de Caixa Livre ) que equivale ao máximo de dividendos que podem ser pagos, deduzidos de aportes de capital efetuados na empresa pelos acionistas, após observadas as restrições de alavancagem e demais exigências regulatórias. 12. Propriedades imobiliárias de investimento A Companhia detém certos imóveis comerciais, que são alugados a terceiros, em contratos que são classificados como contratos de leasing operacional segundo o IAS 17. A Companhia utiliza o modelo de custo depreciado ( cost model segundo o IAS 40) para avaliação destes ativos. As tabelas apresentadas a seguir demonstram a movimentação do valor contábil destes ativos e de outras informações financeiras relevantes para os ativos imobiliários de investimento: 13. Investimento em controlada - controladora (a) As participações societárias estão assim representadas: 2009 Saldo no início do exercício... 9.194 10.174 11.161 Depreciação... (184) (197) (181) Transferências... (783) (806) Valor justo das propriedades imobiliárias de investimento no final do exercício... 9.010 9.194 10.174 Custo... 12.066 12.066 12.849 Depreciação acumulada... (3.056) (2.872) (2.675) Receitas de aluguel - propriedades imobiliárias de investimento... 2.393 2.306 1.697 Outras receitas de aluguel... 3.097 1.643 1.646 5.490 3.949 3.343 Despesas operacionais (*)... 328 275 583 (*) Despesas operacionais diretas, reparos e manutenção dos ativos durante o período para ativos que geraram receita de aluguel durante o período. Os ativos imobiliários de investimento são depreciados pelo método linear, utilizando-se uma taxa anual de depreciação de 2%. A maioria dos contratos de aluguel possuem opção de renovação por 04 anos e os aluguéis são reajustados pelo IGP-M/FGV. Dada a proximidade da reavaliação efetuada comparada a data dessas divulgações, entendemos que o valor justo destes bens não difeririam de forma significativa dos valores adotados como custo atribuído. Os ativos imobiliários de investimento foram reavaliados por reavaliadores externos independentes e qualificados em 22 de dezembro de 2006. As reavaliações foram feitas com base em preços dos ativos em um mercado ativo para todos os imóveis. Quando preços de mercado não estavam disponíveis os reavaliadores independentes utilizaram projeções de fluxos de caixa descontados. O valor de reavaliação foi utilizado como custo atribuido para a adoção do IFRS, conforme isenção opcional permitida pelo IFRS 1. A tabela a seguir apresenta o total dos recebimentos mínimos de aluguéis futuros para estes contratos: Aluguéis mínimos futuros a serem recebidos 2009 - Em até 1 ano... 2.188 2.206 2.260 - Entre 1 a 5 anos... 3.846 6.034 8.239 Total... 6.034 8.240 10.499 Resultado de Ajuste de Participação Saldos em equivalência Aumento de Ajuste TVM avaliação Benefícios a JCP/ Amortização Saldos em Capital Social (%) 31/12/2009 patrimonial Capital controladas patrimonial empregados (i) Dividendos de ágio 31/12/2010 Porto Seguro... 680.000 100,00 1.313.099 234.650 (423) (1.106) (15.167) (71.000) 1.460.053 Azul Seguros... 100.000 99,71 213.720 87.161 161 (677) (23.689) 276.676 ISa+r... 944.673 99,99 976.358 212.208 22 (3.141) (59.026) 1.126.421 Proteção e Monit... 16.984 99,98 30.777 5.694 (124) (1.500) 34.847 Porto Consórcio... 29.500 99,99 117.968 32.823 (84) (497) (6.499) 143.711 Portoseg... 130.000 99,98 128.479 35.199 (71) (9.644) 153.963 Portopar... 1.500 99,99 11.796 14.166 (61) (3.541) 22.360 Portoserv... 200 99,50 934 181 1.115 Crediporto... 500 99,80 328 668 (67) 929 Integração... 60 99,98 452 (169) 283 Serviços... 16.100 99,98 2.513 951 14.000 (3) 17.461 Serviços Médicos... 150 99,93 14 49 (12) 51 Portomed S.A.... 4.000 99,00 227 3.960 4.187 Deságio (ii)... 23.831 (23.831) Combinação de negócios - ISa+r (iii)... 1.273.814 (59.821) 1.213.993 Total... 1.923.667 4.095.382 623.808 17.960 (324) (1.106) (19.820) (174.899) (83.652) 4.456.050 (i) vide nota 33 - Benefícios a empregados (ii) vide item (b) (iii) vide nota 35 - Combinação de negócios Controladas indiretas: Participação - % 2010 e 2009 Controladas indiretas Porto Seguro Vida... 99,97 Porto Seguro Saúde... 99,98 Porto Seguro Uruguai... 100,00 Porto Seguro Atendimento... 99,94 Porto Seguro Telecomunicações... 80,10 Franco... 99,99 (b) Deságio: Em 28 de novembro de 2003, a Companhia adquiriu o controle acionário da Azul Seguros, tendo apurado um deságio no montante de R$ 23.831. De acordo com o IFRS 3 o deságio residual originado de uma transação que seja qualificada como uma combinação de negócios deve ser reconhecido como um ganho, imediatamente no resultado do exercício. Em 31 de dezembro de 2010 a Companhia reverteu no patrimônio líquido (reservas), líquido dos efeitos tributários o montante de R$ 15.728. 14. Ativo imobilizado 14.1. Próprio Movimentações 31/12/2010 Saldo residual Despesas de Outros/ Depreciação Taxas anuais em 31/12/2009 Aquisições Baixas Depreciação Transferências Custo acumulada Valor Líquido depreciação (%) Imóveis de uso... 380.430 13.423 (4.999) 19.747 430.829 (22.228) 408.601 Terrenos (i)... 166.407 13.321 (1.925) 177.803 177.803 Edificações (ii)... 214.023 102 (4.999) 21.672 253.026 (22.228) 230.798 2,50 Bens móveis de uso... 184.151 51.159 (12.420) (77.578) 96 422.761 (277.353) 145.408 Informática... 50.141 14.155 (7.019) (14.846) (1.987) 119.593 (79.149) 40.444 20 Equipamentos... 16.042 17.367 (161) (2.947) (5.044) 44.759 (19.502) 25.257 10 Equipamentos c/ terceiros... 8.848 (1.626) 5.255 21.151 (8.674) 12.477 10 Móveis máq. e utensílios... 24.199 5.948 (928) (4.072) 2.051 51.136 (23.938) 27.198 10 Veículos... 9.659 6.169 (1.411) (3.349) 142 18.485 (7.275) 11.210 20 Rastreadores... 75.262 7.520 (2.901) (50.738) (321) 167.637 (138.815) 28.822 33,33 Outras imobilizações... 57.151 73.945 (191) (1.165) (21.758) 112.240 (4.258) 107.982 Obras em andamentos... 53.835 68.436 (22.338) 99.933 99.933 Outras (benfeitorias em imóveis de terceiros e obras de arte)... 3.316 5.509 (191) (1.165) 580 12.307 (4.258) 8.049 20 à 100 Imobilizado de uso... 621.732 138.527 (12.611) (83.742) (1.915) 965.830 (303.839) 661.991 Movimentações 31/12/2009 Saldo residual Despesas de Outros/ Depreciação Taxas anuais em 1º/jan/2009 Aquisições Baixas Depreciação Transferências Custo acumulada Valor Líquido depreciação (%) Imóveis de uso... 345.137 15.202 (4.942) 25.033 397.920 (17.490) 380.430 Terrenos (i)... 153.285 15.201 (2.079) 166.407 166.407 Edificações (ii)... 191.852 1 (4.942) 27.112 231.513 (17.490) 214.023 2,50 Bens móveis de uso... 226.143 57.654 (12.862) (87.194) 410 423.127 (238.976) 184.151 Informática... 48.071 17.420 (215) (16.231) 1.096 129.545 (79.404) 50.141 20 Equipamentos... 14.910 11.782 (2.776) (2.644) (5.230) 38.257 (22.215) 16.042 10 Equipamentos c/ terceiros... 7.754 (749) (3.398) 5.241 12.246 (3.398) 8.848 10 Móveis máq. e utensílios... 23.424 4.886 (332) (3.938) 159 47.628 (23.429) 24.199 10 Veículos... 10.950 2.757 (990) (2.908) (150) 15.874 (6.215) 9.659 20 Rastreadores... 121.034 20.809 (7.800) (58.075) (706) 179.577 (104.315) 75.262 33,33 Outras imobilizações... 57.077 34.180 (118) (531) (33.457) 61.653 (4.502) 57.151 Obras em andamentos... 45.484 33.495 (25.144) 53.835 53.835 Outras (benfeitorias em imóveis de terceiros e obras de arte)... 11.593 685 (118) (531) (8.313) 7.818 (4.502) 3.316 20 à 100 Imobilizado de uso... 628.357 107.036 (12.980) (92.667) (8.014) 882.700 (260.968) 621.732 (i) Este item não é depreciado. (ii) Para este item foi utilizada taxa média ponderada. O ativo imobilizado e ativo intangível são avaliados para impairment a cada data de balanço e quando a Administração identifica evidências objetivas de impairment decorrentes de fatores internos ou externos ao negócio da Companhia. O valor recuperável das unidades geradoras de caixa da Companhia é determinado com base no cálculo do valor em uso. As UGCs são determinadas e agrupadas pela Administração com base na distribuição geográfica dos seus negócios onde a Administração identifica fluxos de caixa específicos segundo essa distribuição. A Companhia utiliza projeções de fluxo de caixa antes dos efeitos dos impostos estimadas com base em orçamentos financeiros aprovados pela Administração e utilizando um horizonte máximo de 05 anos para estas projeções. A Companhia não utiliza projeções de crescimento que excedam as taxas de crescimento dos negócios de seguros no Brasil e nos segmentos de atuação dos negócios. Os ativos intangíveis (exceto aqueles diretamente relacionados à originação de contratos de seguros, tal como o DAC) são avaliados para impairment segundo as regras do IAS 36. A Companhia não apurou impairment durante os testes executados em 2010 e 2009. A Companhia utiliza as seguintes premissas para os cálculos de impairment e projeções de fluxo de caixa: Premissa Taxa Selic... 9,4% 8,8% Taxa de risco... 0,5% 0,5% Em 31 de dezembro de 2010 e 2009, a Companhia detinha os totais de ativo imobilizado de R$ 126.565 e R$ 126.704, respectivamente, vinculados como garantia das provisões técnicas de contratos de seguros com a SUSEP. Até o momento esses imóveis não foram utilizados como garantia das provisões técnicas. 14.2. Locado A Companhia loca diversos ativos (substancialmente imóveis de terceiros em contratos de leasing operacionais) para condução de seus negócios em diversas localidades do país em suas filiais onde a Companhia e suas controladas são as arrendatárias dos imóveis. A tabela abaixo apresenta o total dos pagamentos mínimos de aluguéis futuros para estes contratos: Aluguéis mínimos futuros a serem pagos 2009 - Em até 1 ano... 10.974 11.255 9.164 - Entre 1 a 5 anos... 27.842 16.502 14.177 - Acima de 5 anos... 78 128 Total... 38.816 27.835 23.469 O total de despesas originadas de aluguéis em contratos de leasing operacional que foram reconhecidas no resultado do período foi de R$ 10.684 (R$ 9.857 em 2009). Estes contratos não possuem opções de compra do ativo. A maioria destes contratos possuem opção de renovação por 06 anos. 15. Passivos de contratos de seguro 2009 Bruto de Líquido de resseguro resseguro resseguro resseguro resseguro resseguro Provisões técnicas de contratos de seguros (15.1)... 5.227.368 5.157.297 4.496.968 4.452.651 2.722.201 2.704.967 Provisões técnicas de contratos de previdência complementar (15.2)... 1.141.606 1.141.606 952.650 952.650 829.528 829.528 Outras provisões para contratos de seguros e previdência complementar (15.3)... 40.092 40.092 38.809 38.809 34.472 34.472 Total... 6.409.066 6.338.995 5.488.427 5.444.110 3.586.201 3.568.967 Curto prazo... 6.393.514 6.323.443 5.473.436 5.429.119 3.569.743 3.552.509 Longo prazo... 15.552 15.552 14.991 14.991 16.458 16.458 15.1. Provisões técnicas de contratos de seguros 2009 Bruto de Líquido de resseguro resseguro resseguro resseguro resseguro resseguro Provisão de prêmios não ganhos... 3.383.192 3.348.558 3.011.883 2.997.376 1.876.337 1.864.732 Sinistros e benefícios a liquidar... 1.203.996 1.169.020 978.531 948.986 480.873 475.244 Provisão de sinistros ocorridos mas não avisados... 183.993 183.532 166.714 166.449 113.559 113.559 Provisão de insuficiência de prêmios... 2.029 2.029 1.499 1.499 1.220 1.220 Provisão de riscos não expirados (PRNE)... 20.679 20.679 14.437 14.437 14.989 14.989 Provisão matemática - seguros... 433.479 433.479 323.904 323.904 235.223 235.223 Total... 5.227.368 5.157.297 4.496.968 4.452.651 2.722.201 2.704.967 Curto prazo... 5.212.296 5.142.225 4.482.734 4.438.417 2.706.890 2.689.656 Longo prazo... 15.072 15.072 14.234 14.234 15.311 15.311

%HermesFileInfo:B-25:20110228: O ESTADO DE S. PAULO SEGUNDA-FEIRA, 28 DE FEVEREIRO DE 2011 Economia B25 /MF nº 02.149.205/0001-69 15.2. Provisões técnicas de contratos de previdência complementar 2009 Bruto de Líquido de resseguro resseguro resseguro resseguro resseguro resseguro Provisão matemática de benefícios a conceder... 1.061.605 1.061.605 885.671 885.671 772.628 772.628 Provisão matemática de benefícios concedidos... 33.997 33.997 30.193 30.193 25.369 25.369 Provisão de Insuficiência de contribuição... 46.004 46.004 36.786 36.786 31.531 31.531 Total... 1.141.606 1.141.606 952.650 952.650 829.528 829.528 Curto Prazo... 1.141.126 1.141.126 951.893 951.893 828.381 828.381 Longo Prazo... 480 480 757 757 1.147 1.147 15.3. Outras provisões para contratos de seguros e previdência complementar 2009 Bruto de Líquido de resseguro resseguro resseguro resseguro resseguro resseguro VGBL... 15.199 15.199 18.903 18.903 11.285 11.285 Patrimonial... 10.499 10.499 11.325 11.325 8.585 8.585 Pessoas... 7.865 7.865 1.828 1.828 6.124 6.124 Transportes... 6.003 6.003 3.590 3.590 3.904 3.904 DPVAT... 451 451 3.140 3.140 3.878 3.878 Automóvel... 75 75 513 513 Responsabilidades... 1 1 2 2 Outros... 22 22 181 181 Total... 40.092 40.092 38.809 38.809 34.472 34.472 Os saldos considerados como outras provisões estão apresentados a seguir: 2009 Bruto de Líquido de resseguro resseguro resseguro resseguro resseguro resseguro Provisão de oscilação de risco... 16.527 16.527 17.216 17.216 13.733 13.733 Provisão de despesas administrativas... 16.204 16.204 15.054 15.054 9.728 9.728 Provisão de resgate e outros valores... 2.168 2.168 3.807 3.807 5.277 5.277 Provisão de estratégia comercial... 304 304 2.736 2.736 Provisão de garantia estendida... 4.637 4.637 1.905 1.905 2.473 2.473 Outros... 556 556 523 523 525 525 Total... 40.092 40.092 38.809 38.809 34.472 34.472 15.4. Garantia das provisões técnicas De acordo com as normas vigentes, foram vinculados à SUSEP e à ANS os seguintes ativos: 2009 Ramos elementares e vida em grupo... 4.683.141 4.092.641 2.403.985 Previdência complementar... 1.164.981 974.866 847.492 Vida com cobertura de sobrevivência... 463.212 345.555 254.744 Seguro saúde... 97.732 75.365 79.980 Total das provisões técnicas... 6.409.066 5.488.427 3.586.201 (-) Operações com resseguradoras... (61.887) (40.812) (16.950) (-) Fundos e reservas retidos pelo IRB... (374) (402) (756) (-) Direitos creditórios (*)... (1.441.131) (1.221.681) (742.787) Montante a ser garantido... 4.905.674 4.225.532 2.825.708 Títulos de renda fixa - públicos... 22.420 389.621 485.255 Títulos de renda fixa - privado... 269.426 339.568 75.579 Quotas de fundos de investimento... 3.912.168 2.996.680 1.797.834 Quotas de fundos especialmente constituídos... 974.163 716.861 514.895 Garantias das provisões técnicas... 5.178.177 4.442.730 2.873.563 (*) Montante correspondente às parcelas a vencer componentes dos prêmios a receber e de apólices de riscos a decorrer. 15.5. Comportamento da provisão de sinistros em anos posteriores aos anos de constituição A tabela abaixo mostra a movimentação das provisões para sinistros da Companhia, denominada de tábua de desenvolvimento de sinistros: Provisões para Sinistros - Bruto de resseguro (i) (em milhões) 31 de dezembro de 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Provisões para sinistros no fim do exercício anterior... 320,2 444,2 473,7 467,5 519,0 522,0 494,4 532,3 Saldos ISa+r (ii)... 433,8 Sinistros avisados... 1.450,0 1.625,6 1.923,7 2.017,2 2.153,8 2.449,3 2.737,4 4.007,7 Exercício atual... 1.407,7 1.581,5 1.861,8 1.940,3 2.084,8 2.310,9 2.519,2 3.671,6 Exercícios anteriores... 42,3 44,1 61,9 76,9 69,0 138,4 218,2 336,1 Pagamentos... (1.326,0) (1.596,1) (1.929,9) (1.965,7) (2.150,8) (2.476,9) (2.699,5) (3.856,2) Exercício atual... (1.142,0) (1.386,7) (1.700,9) (1.750,1) (1.891,9) (2.207,7) (2.334,0) (3.291,2) Exercícios anteriores... (184,0) (209,4) (229,0) (215,6) (258,9) (269,2) (365,5) (565,0) Provisões para sinistros no fim do exercício... 444,2 473,7 467,5 519,0 522,0 494,4 532,3 1.117,6 Provisões para Sinistros - Líquido de resseguro (em milhões) 31 de dezembro de 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Provisões para sinistros no fim do exercício anterior... 307,7 422,2 449,5 449,0 497,4 500,7 479,1 507,2 Saldos ISa+r (ii)... 432,9 Sinistros avisados... 1.450,0 1.625,6 1.923,7 2.017,2 2.153,8 2.449,4 2.737,4 3.983,8 Exercício atual... 1.407,7 1.581,5 1.861,8 1.940,3 2.084,8 2.310,9 2.519,2 3.656,3 Exercícios anteriores... 42,3 44,1 61,9 76,9 69,0 138,4 218,2 327,5 Pagamentos... (1.335,5) (1.598,3) (1.924,2) (1.968,8) (2.150,5) (2.471,0) (2.709,3) (3.831,8) Exercício atual... (1.151,4) (1.388,9) (1.695,2) (1.753,2) (1.891,6) (2.201,8) (2.343,8) (3.281,3) Exercícios anteriores... (184,1) (209,4) (229,0) (215,6) (258,9) (269,2) (365,5) (550,5) Provisões para sinistros no fim do exercício... 422,2 449,5 449,0 497,4 500,7 479,1 507,2 1.092,1 (i) Não incluem as provisões da Porto Seguro Uruguai, Porto Seguro Vida, DPVAT e retrocessão. (ii) O aumento da provisão para sinistros para 2009 para 2010 deve-se a inclusão da ISa+r. A tabela a seguir mostra o desenvolvimento de pagamentos de sinistros. A linha sobra (falta) cumulativa reflete a diferença entre o último valor da provisão reestimada e o valor da provisão estabelecida originalmente. O objetivo dessa tabela é demonstrar a consistência da política de provisionamento de sinistros da Companhia. Provisões e Pagamentos - Bruto de resseguro (em milhões de reais) 31 de dezembro de 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Provisões para sinistros (*)... 320,2 444,2 473,7 467,5 519,0 522,0 494,4 966,1 Valor cumulativo e pago até Um ano mais tarde... 184,1 209,5 229,0 215,6 258,9 269,2 365,5 565,0 Dois anos mais tarde... 193,5 221,3 240,2 264,0 296,5 311,5 393,4 Três anos mais tarde... 199,4 231,9 246,8 292,8 325,1 329,3 Quatro anos mais tarde... 206,0 240,0 271,3 317,3 341,1 Cinco anos mais tarde... 211,4 260,3 293,3 332,6 Seis anos mais tarde... 228,4 279,4 307,3 Sete anos mais tarde... 245,0 289,9 Oito anos mais tarde... 253,3 Provisões reestimadas Um ano mais tarde... 105,6 139,2 161,7 171,8 158,3 136,4 152,6 400,4 Dois anos mais tarde... 91,8 134,6 145,5 141,5 116,6 127,0 163,7 Três anos mais tarde... 92,7 120,2 120,0 106,3 109,8 136,3 Quatro anos mais tarde... 82,3 97,6 90,3 99,5 116,1 Cinco anos mais tarde... 63,8 73,5 84,4 105,3 Seis anos mais tarde... 65,4 68,0 89,4 Sete anos mais tarde... 61,1 72,4 Oito anos mais tarde... 66,2 Sobra (falta) cumulativa... 0,7 81,9 77,0 29,6 61,8 56,4 (62,7) 0,7 Provisões e Pagamentos - Líquido de resseguro (em milhões de reais) 31 de dezembro de 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Provisões para sinistros (*)... 307,7 422,2 449,5 449,0 497,4 500,7 479,1 940,1 Valor cumulativo e pago até Um ano mais tarde... 184,1 209,5 229,0 215,6 258,9 269,2 365,5 550,5 Dois anos mais tarde... 193,5 221,3 240,2 264,0 296,5 311,5 384,5 Três anos mais tarde... 199,4 231,9 246,8 292,8 325,1 324,1 Quatro anos mais tarde... 206,0 240,0 271,3 317,3 335,9 Cinco anos mais tarde... 211,4 260,3 293,3 327,5 Seis anos mais tarde... 228,4 279,4 302,1 Sete anos mais tarde... 245,0 288,4 Oito anos mais tarde... 251,8 Provisões reestimadas Um ano mais tarde... 104,9 143,0 162,6 169,5 159,6 136,3 150,2 382,2 Dois anos mais tarde... 91,2 138,4 146,3 139,2 117,9 126,9 147,9 Três anos mais tarde... 92,1 124,0 120,9 104,0 111,1 123,0 Quatro anos mais tarde... 81,6 101,4 91,1 97,2 104,8 Cinco anos mais tarde... 63,1 77,3 85,2 90,6 Seis anos mais tarde... 64,8 71,8 79,5 Sete anos mais tarde... 60,5 66,8 Oito anos mais tarde... 57,1 Sobra (falta) cumulativa... (1,2) 67,0 67,9 30,9 56,7 53,6 (53,3) 7,4 (*) Não incluem as provisões da Porto Seguro Uruguai, Porto Seguro Vida, DPVAT e retrocessão. A inclusão dessas provisões pode distorcer as informações apresentadas nesta tabela, tendo em vista que tais provisões não são materiais (por exemplo, Porto Seguro Uruguai e retrocessão), não são aplicáveis (por exemplo, Porto Seguro Vida) e são calculadas com base em diferentes metodologias (por exemplo, DPVAT). 16. Débitos de operações de seguro e resseguro 2009 Comissões sobre prêmios emitidos... 297.262 287.540 203.539 Outros débitos de seguros a pagar (16.1)... 56.894 53.667 36.787 IRB - Brasil Resseguros S.A... 30.161 15.525 9.811 Total... 384.317 356.732 250.137 16.1. Outros débitos de seguros a pagar 2009 Serviços de assistência... 27.629 21.573 12.638 Contas a pagar - DPVAT... 1.062 10.418 10.219 Provisão despesa operacional... 6.915 4.286 5.030 Comissões diferidas - Resseguro... 9.128 2.736 Prêmios a restituir... 4.024 3.560 4.180 Agentes e Correspondentes... 2.522 1.628 251 Seguradoras... 503 513 518 Despesas com bonificação - Porto Socorro... 333 508 356 Outros... 4.778 8.445 3.595 56.894 53.667 36.787 16.2. Movimentação de saldos patrimoniais de contratos de seguro e resseguro As tabelas a seguir apresentam a movimentação dos saldos de passivos de contratos de seguro e ativos de contratos de resseguro para os exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2010 e 2009: Passivo Ativos de de Contratos Contratos de de Seguros Resseguros Saldo em 1 de janeiro de 2009... 3.586.201 6.840 Novos contratos emitidos e Sinistros avisados... 9.213.448 24.376 Riscos expirados... (4.562.364) Pagamentos e recebimentos... (2.746.631) 1.381 Impairment de ativos de resseguro... (980) Estorno PCP e POL (*)... (2.227) Saldo em 31 de dezembro de 2009... 5.488.427 31.617 Novos contratos emitidos e Sinistros avisados... 12.572.153 29.372 Riscos expirados... (7.887.580) Pagamentos e recebimentos... (3.761.620) (20.730) Impairment de ativos de resseguro... (378) Estorno PCP e POL (*)... (2.314) Saldo em 31 de dezembro de 2010... 6.409.066 39.881 (*) vide nota 39 16.2.1. Movimentação de comissões recebidas de resseguradores ou agentes Comissão recebida de agentes e resseguradores Saldo em 1 de Janeiro de 2009... 683 Adições do período... 4.828 Amortizações do período... (4.062) Valor contábil líquido em 31 de de 2009... 1.449 Adições do período... 15.494 Amortizações do período... (12.463) Valor contábil líquido em 31 de de 2010... 4.480 17. Passivos financeiros A composição de passivos financeiros da Companhia em 31 de dezembro de 2010 e 2009 está apresentada na tabela a seguir: Saldo contábil Valor Justo 2009 2009 Operações com cartão de crédito (i)... 771.172 580.575 314.713 771.172 580.575 314.713 Recursos de aceites e emissão de títulos... 57.069 91.144 93.485 57.069 91.144 93.485 Obrigações por empréstimos e repasses (ii)... 39.859 84.288 39.859 84.288 Depósitos interfinanceiros... 235.396 179.161 90.704 235.396 179.161 90.704 1.063.637 890.739 583.190 1.063.637 890.739 583.190 Circulante... 1.063.637 890.739 516.052 1.063.637 890.739 516.052 Não circulante... 67.138 67.138 (i) Refere-se principalmente a valores a pagar a estabelecimentos filiados decorrentes de operações com cartões de crédito. (ii) Refere-se a contrato indexado ao dólar no valor nominal de R$ 34.421, vinculado a um instrumento derivativo que neutraliza a exposição do risco cambial, permanecendo o custo efetivo da operação atrelado à variação do CDI, liquidado em 30/07/2010. 18. Impostos e contribuições a recolher 2009 2009 Passivo Circulante IOF sobre prêmios de seguros... 119.221 105.678 60.350 Contribuições ao INSS e ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS... 13 8 6 19.397 14.496 13.394 Imposto de renda... 530 16.109 14.871 6.650 Contribuição social... 192 11.577 9.063 3.692 IRRF... 789 193 4 15.868 12.963 22.081 Imposto Sobre Serviços - ISS retido na fonte... 5.411 3.223 2.641 Contribuições PIS e COFINS... 3.681 462 1 11.910 7.664 1.622 Outros (*)... 127 13.876 11.499 6.627 4.483 790 733 213.369 179.457 117.057 (*) Refere-se, principalmente, a impostos da controlada Porto Seguro Uruguai no montante de R$ 7.020 (dez/2009 - R$ 6.726 e 1º/jan/2009 - R$ 3.810). 19. Provisões A Companhia e suas controladas são partes envolvidas em processos judiciais, de naturezas tributária, trabalhista e cível. As provisões para as perdas decorrentes desses processos são estimadas e atualizadas pela Administração, amparada pela opinião do departamento jurídico da Companhia e de seus consultores legais externos. (i) Os saldos das provisões constituídas são os seguintes: 2009 2009 (a) Obrigações legais... 59.269 55.367 48.911 1.907.308 1.621.155 1.350.872 (-) Depósitos judiciais... (59.269) (52.872) (39.222) (727.647) (613.143) (477.946) 2.495 9.689 1.179.661 1.008.012 872.926 (b) Contingências trabalhistas... 13.555 14.357 18.474 (-) Depósitos judiciais... (8.777) (6.807) (6.585) 4.778 7.550 11.889 (c) Contingências cíveis... 32.733 23.641 11.026 (-) Depósitos judiciais... (6.553) (3.341) (2.923) 26.180 20.300 8.103 Total... 2.495 9.689 1.210.619 1.035.862 892.918 (ii) As movimentações das provisões são como seguem: 2009 Fiscais Trabalhistas Cíveis Fiscais Trabalhistas Cíveis Fiscais Trabalhistas Cíveis Saldo inicial... 1.621.155 14.357 23.641 1.350.872 18.474 11.026 1.143.031 28.057 9.878 Constituições... 186.545 3.224 15.987 175.477 2.901 15.722 163.565 2.526 2.753 Reversões (*)... (33.467) (4.210) (8.197) (14.583) (7.018) (3.445) (46.111) (12.109) (1.981) Atualização monetária... 133.075 184 1.302 109.389 338 90.387 376 Saldo final... 1.907.308 13.555 32.733 1.621.155 14.357 23.641 1.350.872 18.474 11.026 ( ) Depósitos judiciais... (727.647) (8.777) (6.553) (613.143) (6.807) (3.341) (477.946) (6.585) (2.923) Provisão líquida... 1.179.661 4.778 26.180 1.008.012 7.550 20.300 872.926 11.889 8.103 Quantidade de processos... 124 550 1.941 100 480 1.257 98 393 383 (*) Vide item (a) abaixo. (a) Obrigações legais - fiscais e previdenciárias - Composição por natureza 2009 2009 COFINS... 48.785 45.572 40.186 1.115.812 956.910 811.089 PIS... 10.484 9.795 8.725 275.578 247.267 218.531 INSS autônomos... 150.815 142.385 129.663 Contribuição social - Dedutibilidade base imposto... 69.647 24.441 143.158 Contribuição social - Diferencial alíquota 6%... 44.865 41.377 18.236 Compensação prejuízo fiscal base IR... 32.741 32.741 Imposto de renda... 200.754 165.663 22.691 Provisão PAT... 4.115 4.362 1.696 Provisão FAP... 3.542 Outros... 9.439 6.009 5.808 Total de contingências fiscais... 59.269 55.367 48.911 1.907.308 1.621.155 1.350.872 (-) Depósitos judiciais... (59.269) (52.872) (39.222) (727.647) (613.143) (477.946) Provisão líquida... 2.495 9.689 1.179.661 1.008.012 872.926 (i) COFINS Com o advento da Lei nº 9.718/98, as companhias de seguros e de previdência complementar, entre outras, ficaram sujeitas ao recolhimento da COFINS, incidente sobre suas receitas, à alíquota de 3%, a partir de fevereiro de 1999, e de 4% depois da promulgação da Lei nº 10.684/03. As controladas Porto Seguro, Porto Seguro Vida, Porto Seguro Saúde, Azul Seguros, ISa+r e Portopar questionam judicialmente essa tributação, bem como a base de cálculo fixada pela Lei nº 9.718/98, que conceituou faturamento como equivalente à receita bruta. Em 28 de junho de 2006, na ação movida pelas controladas Porto Seguro e Porto Seguro Vida, transitou em julgado a decisão do STF que afastou a incidência da COFINS sobre outras receitas que não aquelas provenientes de prestação de serviços e vendas de mercadorias. Dessa forma, foi efetuada, em outubro de 2006, a reversão da parcela das provisões contábeis relacionadas à incidência da COFINS sobre receitas financeiras. Tendo em vista os recursos interpostos pela União, os quais ainda estão pendentes de julgamento, a Companhia mantém o saldo da provisão contábil sobre as receitas de prêmio de seguros. Na ação movida pela controlada Porto Seguro Saúde, foi proferido acórdão improcedente, e, atualmente, aguarda-se julgamento dos Recursos Especial e Extraordinário interpostos pela Companhia. O período que não possui decisão favorável e nem recolhimento está suspenso por depósito judicial. Na ação movida pela controlada ISa+r, foi proferida sentença improcedente, e, atualmente, aguarda-se julgamento do Recurso de Apelação. Os consultores jurídicos da Companhia classificam como possível a perda desta ação. Na ação movida pela controlada Azul Seguros, foi obtida decisão do STF a qual determinou a incidência da COFINS sobre o seu faturamento que corresponderia às suas atividades empresariais. A Companhia recorreu dessa decisão e atualmente aguarda decisão do pleno. Desde 2006 a Companhia deixou de recolher e provisionar a parcela da COFINS sobre suas receitas financeiras. Os consultores jurídicos da Companhia classificam como remota a perda desta ação, com relação às receitas não operacionais e possível, com relação às receitas advindas de prêmios de seguros. O período que não possui decisão favorável e nem recolhimento está suspenso por depósito judicial. Na ação movida pela controlada Portopar, foi proferida sentença parcialmente procedente, para recolher a COFINS somente sobre os serviços prestados e, atualmente, aguarda-se julgamento dos Embargos de Declaração opostos no Recurso de Apelação. Os consultores jurídicos da Companhia classificam como possível a perda desta ação. O período que não possui decisão favorável e nem recolhimento está suspenso por depósito judicial. Com o advento da Lei nº 11.941, em 27/05/2009, que revogou o dispositivo da Lei nº 9.718/98, relativo ao alargamento da base de cálculo das contribuições para PIS e COFINS as controladas Porto Seguro Saúde e ISa+r, à partir do mês de maio de 2009, deixaram de provisionar os valores relativos a COFINS incidente sobre outras receitas. (ii) PIS As controladas Porto Seguro, Porto Seguro Vida, Porto Seguro Saúde e Azul Seguros, discutem a exigibilidade da contribuição ao PIS, instituída nos termos das Emendas Constitucionais - EC nºs 01/94, 10/96 e 17/97 e da Lei nº 9.718/98, as quais alteraram a base de cálculo e a alíquota da contribuição, que passou a incidir sobre a receita bruta operacional. No caso da EC nº 01/94, o processo da controlada Porto Seguro Vida encontra-se com recursos pendentes de julgamento. A controlada aderiu ao programa de parcelamento de débitos em novembro de 2009, desistindo parcialmente da ação, no que se refere ao ano de 1995. Os consultores jurídicos da Companhia classificam como possível a perda destas ações. O período que não possui decisão favorável e nem recolhimento está suspenso por depósito judicial. Na ação proposta pela controlada Azul Seguros, foram proferidas sentença e acórdão parcialmente procedentes com relação à anterioridade e irretroatividade. Atualmente, aguarda-se julgamento do Recurso Extraordinário interposto. Os consultores jurídicos da Companhia classificam como remota a perda de ação quanto à discussão de anterioridade e irretroatividade e possível quanto à base de cálculo. O período que não possui decisão favorável e nem recolhimento está suspenso por depósito judicial. No caso da EC nº 10/96, no processo das controladas Porto Seguro e Porto Seguro Vida, foram proferidos sentença e acórdão parcialmente procedentes com relação à anterioridade e irretroatividade. Houve reversão da provisão relativa ao período de 1996, tendo em vista o reconhecimento de decadência da controlada Porto Seguro. Atualmente, as controladas aguardam julgamento dos Recursos Especial e Extraordinário interpostos, bem como o levantamento do depósito relativo ao ano de 1996 onde foi reconhecida a decadência. Os consultores jurídicos da Companhia classificam como possível a perda desta ação. O período que não possui decisão favorável e nem recolhimento está suspenso por depósito judicial. Na ação proposta pela controlada Azul Seguros, foi proferida sentença procedente e acórdão improcedente. Atualmente, aguarda-se julgamento do Recurso Extraordinário. Os consultores jurídicos da Companhia classificam como possível a perda desta ação. O período que não possui decisão favorável e nem recolhimento está suspenso por depósito judicial. No caso da EC nº 17/97, há sentença e acórdão parcialmente procedentes com relação à anterioridade e irretroatividade para as controladas Porto Seguro e Porto Seguro Vida. Atualmente, aguarda-se julgamento dos Recursos Especial e Extraordinário. Houve reversão da provisão da controlada Porto Seguro com relação ao período de março a maio/98, tendo em vista o reconhecimento de decadência. Os consultores jurídicos da Companhia classificam como possível a perda desta ação. Na ação proposta pela controlada Azul Seguros, foi proferida sentença parcialmente procedente com relação à anterioridade e irretroatividade e acórdão procedente, o qual transitou em julgado no dia 16 de agosto de 2006. Atualmente, aguarda-se expedição dos alvarás de levantamento em favor da Companhia da parcela do depósito judicial correspondente ao êxito obtido na ação. Na ação proposta pela sociedade Motor Union, incorporada pela controlada Azul Seguros, foi proferida sentença parcialmente procedente com relação à anterioridade e irretroatividade e acórdão improcedente. Atualmente, aguarda-se julgamento de Embargos de Declaração no Recurso de Apelação. Os consultores jurídicos da Companhia classificam como remota a perda quanto à anterioridade e irretroatividade e possível, quanto aos demais períodos. O período que não possui decisão favorável e nem recolhimento está suspenso por depósito judicial. Na Lei nº 9.718/98, há sentença parcialmente procedente para as controladas Porto Seguro e Porto Seguro Vida, reconhecendo o direito de recolhimento do PIS sem o alargamento da base de cálculo, introduzido pelo artigo 3º 1º da Lei nº 9.718/98, à partir do período-base de 2000. Atualmente, aguarda-se julgamentos do Recurso de Apelação interposto pelas controladas. Os consultores jurídicos da Companhia classificam como possível a perda desta ação. O período que não possui decisão favorável está suspenso por depósito judicial. No processo da controlada Porto Seguro Saúde, foi proferida sentença improcedente e, atualmente, aguarda-se julgamento do Recurso de Apelação. Os consultores jurídicos da Companhia classificam como possível a perda desta ação. O período que não possui decisão favorável e nem recolhimento está suspenso por depósito judicial. Na ação movida pela controlada Azul Seguros, foi proferida sentença improcedente e acórdão parcialmente procedente para o alargamento da base de cálculo. Atualmente, aguarda-se o julgamento dos Recursos Especial e Extraordinário interpostos pela União. Os consultores jurídicos da Companhia classificam como remota a perda desta ação, com relação às receitas não operacionais e provável, com relação às receitas advindas de prêmios de seguros. O período que não possui decisão favorável e nem recolhimento está suspenso por depósito judicial. Com a edição da Lei nº 11.941, em 27/05/2009, foi revogado expressamente o 1º do artigo 3º da Lei nº 9.718/98, que tratava do alargamento da base de cálculo das contribuições para PIS e COFINS. Assim, à partir do mês de maio de 2009, as controladas Porto Seguro, Porto Seguro Vida, Porto Seguro Saúde e Azul Seguros deixaram de provisionar os valores relativos ao PIS incidente sobre as demais receitas. (iii) PIS e COFINS - Receitas de Juros sobre o Capital Próprio A Companhia propôs ação visando discutir a legalidade e a constitucionalidade do parágrafo único do artigo 1º do Decreto nº 5.164/04, que dispõe sobre a incidência de PIS e COFINS sobre os valores recebidos a título de juros sobre o capital próprio. Foi proferida sentença improcedente, contra a qual a Companhia interpôs Recurso de Apelação, que se encontra pendente de julgamento. Os consultores jurídicos da Companhia classificam como possível a perda desta ação. O período que não possui decisão favorável e nem recolhimento está suspenso por depósito judicial. (iv) Instituto Nacional do Seguro Social - INSS - Autônomos As controladas Porto Seguro, Porto Seguro Vida e Portopar discutem judicialmente a majoração de alíquota, de 15% para 20%, bem como o adicional de 2,5% da contribuição previdenciária incidente sobre as remunerações dos autônomos, empresários e avulsos, nos termos da Lei nº 9.876/99. Na ação movida pela controlada Porto Seguro, em virtude de decisões desfavoráveis, foram interpostos Recursos Especial e Extraordinário, que pendem de julgamento. Os consultores jurídicos da Companhia classificam como possível a perda desta ação. O período que não possui decisão favorável e nem recolhimento está suspenso por depósito judicial. Na ação movida pela controlada Porto Seguro Vida, foi proferida sentença improcedente e, atualmente, os processos encontram-se com recursos pendentes de julgamento. Na ação movida pela controlada Portopar, tendo em vista o reconhecimento de decadência do valor discutido na ação, a controlada pediu desistência do processo, e, atualmente, aguarda o levantamento dos valores depositados judicialmente. (v) Instituto Nacional do Seguro Social - INSS - Corretores e adicional de 2,5% A controlada Azul Seguros discute judicialmente a incidência no INSS sobre as importâncias por ela repassadas aos corretores de seguros, exigida com base no inciso III do artigo 22 da Lei nº 8.212/91, bem como ao recolhimento do adicional de 2,5%, previsto no artigo 1º da Lei nº 9.876/99. Com o advento da Lei nº 11.941/09, em novembro de 2009, a Companhia aderiu ao programa de parcelamento, em relação a tese do recolhimento do INSS sobre os valores pagos aos corretores de seguros, e obteve homologação da desistência e renúncia parciais desta ação, com os benefícios previstos no programa, prosseguindo-se a discussão em relação ao adicional de 2,5%. Quanto à discussão do adicional de 2,5%, foram proferidos sentença e acórdão desfavorável à Companhia e, atualmente, aguarda admissibilidade do Recurso Extraordinário interposto. Os consultores jurídicos da Companhia classificam como possível a perda desta ação. O período que não possui decisão favorável e nem recolhimento está suspenso por depósito judicial. (vi) Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (dedutibilidade da base de cálculo do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ) As controladas Porto Seguro, Porto Seguro Vida, Porto Seguro Saúde, Portopar e Azul Seguros questionam a legalidade e a constitucionalidade da Lei nº 9.316/96, que proibiu a dedução da despesa da CSLL para a formação da base de cálculo do IRPJ. Na ação movida pelas controladas Porto Seguro e Porto Seguro Vida, há sentença procedente e acórdão improcedente. Atualmente aguarda-se julgamento do Recurso Extraordinário, bem como a admissão do Recurso Especial interposto. O débito discutido nesta ação está suspenso por liminar em medida cautelar que será válida até o julgamento do recurso extraordinário. Os consultores jurídicos da Companhia classificam como possível a perda desta ação. Na ação movida pela controlada Porto Seguro Saúde, foi proferida sentença procedente e acórdão improcedente. Atualmente, aguarda-se remessa do Recurso Extraordinário interposto pela Companhia ao STF para julgamento. Os consultores jurídicos da Companhia classificam como possível a perda desta ação. O período que não possui decisão favorável e nem recolhimento está suspenso por depósito judicial. Na ação movida pela controlada Portopar, foram proferidos sentença e acórdãos improcedentes. Atualmente, aguarda-se o julgamento dos Embargos de Declaração opostos no Recurso de Apelação. Os consultores jurídicos da controlada classificam como possível a perda desta ação. O período autuado está suspenso por depósito judicial. Na ação movida pela sociedade Motor Union, incorporada pela controlada Azul Seguros, houve sentença procedente e acórdão improcedente. Atualmente, aguarda-se julgamento do Recurso Especial e do Recurso Extraordinário, que foram sobrestados até pronunciamento definitivo no RE 582.525/SP. Os consultores jurídicos da Companhia classificam como possível a perda desta ação. O período que não possui decisão favorável e nem recolhimento está suspenso por depósito judicial. (vii) Contribuição Social (diferencial de alíquota - 9% para 15% da CSLL) As controladas Porto Seguro, Porto Seguro Vida, Porto Seguro Saúde, Portoseg, Portopar e Azul Seguros, questionam a legalidade e a constitucionalidade da Medida Provisória nº 413/08, que majorou a alíquota da contribuição social das instituições financeiras e seguradoras de 9% para 15%.

%HermesFileInfo:B-26:20110228: B26 Economia SEGUNDA-FEIRA, 28 DE FEVEREIRO DE 2011 O ESTADO DE S. PAULO /MF nº 02.149.205/0001-69 Com o advento da Lei nº 11.941/09, em novembro de 2009, as controladas aderiram ao Programa de Parcelamentos de Débitos, tendo seu pedido homologado. Atualmente, aguarda o deferimento do pedido de levantamento do depósito efetuado à maior, tendo em vista o benefício do programa. (viii) Contribuição Social (diferencial de alíquota) A controlada Portopar discute judicialmente a CSLL, em razão do diferencial de alíquotas ocorridas no período de 1991 a 1998, pleiteando a compensação dos valores recolhidos indevidamente. Foi feita a compensação do crédito, mas a controlada foi, posteriormente, autuada pela Receita Federal. Foi proferida sentença procedente e acórdão improcedente. Atualmente, aguarda-se julgamento do Recurso Extraordinário. Os consultores jurídicos da Companhia classificam como possível a perda desta ação. O período autuado está suspenso por depósito judicial. A controlada Azul Seguros propôs ação visando discutir o direito de calcular a CSLL com base na alíquota prevista no caput do artigo 19 da Lei nº 9.249/95, e não sobre a alíquota imposta pela Emenda Constitucional nº 10, de 4 de março de 1996. Foi proferida sentença parcialmente favorável para recolher a CSLL à alíquota de 18% somente no período de janeiro a 07 de junho de 1996. Houve recursos de apelação da Companhia e da União Federal. O caso foi afetado ao plenário do TRF da 2ª Região. Os consultores jurídicos da Companhia classificam como provável a perda desta ação. O período que não possui decisão favorável e nem recolhimento está suspenso por depósito judicial. (ix) CSLL A sociedade Rio Branco, incorporada pela controlada Azul Seguros, foi autuada pela Secretaria da Receita Federal pelo não recolhimento da CSLL no período de 1992 a 2000. A sociedade recorreu e obteve decisão reconhecendo a decadência em relação aos anos de 1992, 1993 e 1994 e extinguindo a multa isolada incidente no ano-calendário de 1997. O recurso da União foi admitido apenas quanto à decadência da multa isolada. Atualmente aguarda-se o julgamento do Recurso Especial interposto pela União, bem como do Recurso Especial interposto pela incorporada em face do Acórdão que deu parcial provimento ao Recurso Voluntário. Os consultores jurídicos da Companhia classificam como possível a perda desta ação. O período que não possui decisão favorável e nem recolhimento está suspenso por depósito judicial. (x) Dedutibilidade de tributos e contribuições na base de cálculo de IRPJ e CSLL As controladas Porto Seguro, Porto Seguro Vida, Porto Seguro Saúde e Portopar questionam a constitucionalidade da lei que proibiu a dedução de tributos e contribuições discutidos judicialmente na base de cálculo do IRPJ e da CSLL pelo regime de competência. Na ação movida pelas controladas Porto Seguro e Porto Seguro Vida, foi proferida sentença improcedente e atualmente aguarda-se o julgamento do Recurso de Apelação. Os consultores jurídicos da Companhia classificam como possível a perda desta ação. O período que não possui decisão favorável e nem recolhimento está suspenso por depósito judicial. Nas ações movidas pela controlada Porto Seguro Saúde, foram publicadas sentenças e acórdãos improcedentes. Atualmente, aguarda-se julgamento dos Recursos Especiais e Extraordinários interpostos pela Companhia. Os consultores jurídicos da Companhia classificam como possível a perda desta ação. O período que não possui decisão favorável e nem recolhimento está suspenso por depósito judicial. Nas ações movidas pela controlada Portopar, foram proferidos sentenças e acórdãos improcedentes. Atualmente aguarda-se o julgamento dos Embargos de Declaração opostos no Recurso de Apelação. Os consultores jurídicos da Companhia classificam como possível a perda desta ação. O período que não possui decisão favorável e nem recolhimento está suspenso por depósito judicial. (xi) Programa de alimentação do trabalhador - PAT A Companhia e suas controladas Porto Seguro Vida, Porto Seguro Saúde e ISa+r, impetraram Mandado de Segurança com o intuito de discutir judicialmente a limitação do custo máximo por refeição estabelecida por legislação infralegal e a alteração da sistemática prescrita na Lei nº 6.321/76, que previa a dedução das despesas com o PAT da base de cálculo do IR (lucro tributável) e não diretamente do IR devido, ignorando-se, desta forma, o adicional do IR. Na ação movida pelas controladas Porto Seguro, Porto Seguro Vida e Porto Seguro Saúde, foi proferida sentença procedente, e atualmente, aguarda-se julgamento do Recurso de Apelação interposto pela União. Tendo em vista o Ato Declaratório expedido pela PGFN autorizando os procuradores a não recorrerem mais das ações que discutiam o limite máximo por refeição, as controladas reverteram a provisão relativa à essa limitação e continuam com o saldo da provisão referente a diferença entre dedução do PAT pelo lucro real x dedução do IR devido. Os consultores jurídicos da Companhia classificam como remota a perda desta ação com relação à limitação do valor por refeição e possível, com relação à dedutibilidade do lucro real e não do IR devido. Na ação movida pela controlada ISa+r,houve deferimento da liminar e aguarda-se o julgamento em primeira instância. Os consultores jurídicos da Companhia classificam como remota a perda desta ação com relação à limitação do valor por refeição e possível, com relação à dedutibilidade do lucro real e não do IR devido. (xii) Compensação de Prejuízos Fiscais A Controlada Porto Seguro discutia as disposições introduzidas pela lei 8.981/95, exclusivamente quanto à limitação da compensação de prejuízos fiscais em 30% do lucro ajustado, tendo efetuado depósito judicial do montante discutido. Com o advento da Lei nº 11.941/2009, a Companhia aderiu ao programa de parcelamento de débitos em novembro de 2009, e atualmente, aguarda homologação da desistência das ações, com os benefícios previstos no programa. Na ação movida pela controlada Azul Seguros, em 2004, após prazo decadencial, foi requerida a desistência do feito relativamente à discussão do Imposto de Renda (art. 42 da Lei nº 8.981/95), renunciando-se nesta parte ao direito sobre o qual se funda a ação. Em 2009 o depósito foi convertido em renda da União Federal o montante com o qual a Companhia concordava nos autos do processo. Foi expedido alvará de levantamento do saldo remanescente em favor da Companhia no montante de R$ 3.637, encontrando-se o processo arquivado. (xiii) Dedutibilidade da JCP na base da CSL (1996) A controlada Porto Seguro discute judicialmente a dedutibilidade da despesa relativa aos juros sobre o capital próprio na formação da base de cálculo da contribuição social sobre o lucro, no período-base de 1996. Foi proferida sentença procedente e, atualmente, aguarda-se julgamento dos Embargos de Declaração opostos no Recurso de Apelação. Os consultores jurídicos da Companhia classificam como possível a perda desta ação. (xiv) FAP As controladas Porto Seguro, Porto Seguro Saúde, Porto Consórcio, Portoseg e Azul Seguros, discutem judicialmente a legalidade e constitucionalidade Fator Acidentário de Prevenção - FAP - sobre a alíquota prevista para a contribuição ao SAT, nos termos dos Decretos nºs 6.042/2007 e 6.957/2009. Na ação movida pela controlada Porto Seguro, o débito discutido está suspenso por recurso administrativo. Atualmente aguarda-se julgamento em primeira instância. Os consultores jurídicos da Companhia classificam como possível a perda desta ação. Na ação movida pela controlada Porto Seguro Saúde, o débito discutido está suspenso por recurso administrativo. Atualmente aguarda-se julgamento em primeira instância. Os consultores jurídicos da Companhia classificam como possível a perda desta ação. Na ação movida pela controlada Porto Consórcio, o débito discutido está suspenso por recurso administrativo. Atualmente aguarda-se julgamento em primeira instância. Os consultores jurídicos da Companhia classificam como possível a perda desta ação. Na ação movida pela controlada Portoseg, o débito discutido está suspenso por recurso administrativo. Foi proferida sentença improcedente e, atualmente, aguarda-se julgamento do Recurso de Apelação interposto. Os consultores jurídicos da Companhia classificam como possível a perda desta ação. Na ação movida pela controlada Azul Seguros, aguarda julgamento do processo em primeira instância. Os consultores jurídicos da Companhia classificam como possível a perda desta ação. O débito discutido está suspenso por recurso administrativo. (b) Contingências trabalhistas: As controladas Porto Seguro, Porto Seguro Vida, Porto Seguro Saúde, Azul Seguros, Proteção e Monitoramento, Porto Consórcio, ISa+r, Porto Serviços e Portomed são partes em ações de natureza trabalhista, os pedidos mais frequentes referem-se a horas extras, reflexo das horas extras, descanso semanal remunerado, verbas rescisórias, equiparação salarial e descontos indevidos. Adicionalmente às provisões registradas, existem outros passivos contingentes no montante de R$ 7.024 para os quais, com base na avaliação dos advogados das controladas (perda possível), não há constituição de provisão. (c) Contingências cíveis: As controladas Porto Seguro, Azul Seguros, Porto Consórcio, Porto Seguro Vida, Portoseg e ISa+r são partes integrantes em processos de natureza cível, cujas ações judiciais possuem objetivos diversos. Adicionalmente às provisões registradas, existem outros passivos contingentes, não registrados contabilmente, no montante em riscos de R$ 37.207 para os quais, com base na avaliação dos consultores jurídicos externos das controladas as perdas são consideradas possíveis, não há constituição de provisão. 20. Outros passivos 2009 2009 Juros sobre capital próprio e dividendos a pagar... 153.026 52.547 45.564 153.026 52.547 45.564 Participações nos lucros... 115.571 70.316 46.333 Fornecedores... 83.682 69.061 50.982 Provisão de férias e encargos... 52.257 46.382 34.370 Depósitos de terceiros... 82.649 32.842 54.366 Cheques não compensados... 23.325 31.252 18.692 Devolução a consorciados... 7.331 7.344 6.273 Provisão cartão de crédito fidelidade... 9.949 5.777 942 Pagamentos a efetuar... 1.632 1.978 2.250 Benefícios a empregados (i)... 40.300 Outras... 1.892 35.138 46.120 57.933 19.871 10.845 154.918 87.685 91.684 627.655 337.370 270.617 Circulante... 154.918 87.685 91.684 575.760 329.556 262.379 Não circulante... 51.895 7.814 8.238 (i) vide nota 33 (b). 21. Capital social e reservas - (a) Capital social Em 31 de dezembro de 2010, o capital social subscrito e integralizado é de R$ 1.870.000, dividido em 327.641.730 ações ordinárias nominativas escriturais e sem valor nominal. (b) Ações em tesouraria e programa de recompra de ações Em Assembleia Geral Extraordinária de 27 de março de 2009, deliberou-se o cancelamento de 1.293.600 ações ordinárias, sem valor nominal existentes em tesouraria até fevereiro de 2009, no montante de R$ 23.462, deduzido do recurso das reservas de lucros. Após este cancelamento a Companhia passou a ter 229.349.211 ações ordinárias. Em 22 de fevereiro de 2011, o Conselho de Administração aprovou a renovação do programa de recompra de ações com as seguintes condições: - Vigência do Programa: início em 23/02/2011 e término em 22/02/2012; - Quantidade de ações a serem adquiridas: limite de 9.869.984 ações, que correspondem a 10% do total de ações em circulação; - Valor do Programa: O limite de ações a serem adquiridas representaria, pela última cotação, o equivalente a R$251,8 milhões. (c) Reservas (i) Reserva de Capital Em novembro e dezembro de 2004, foram emitidas 6.881.216 ações no valor unitário de R$ 18,75, sendo R$ 6,89 de cada ação destinados à conta Ágio na subscrição de ações, totalizando R$ 47.412. Em 31 de dezembro de 2010 o saldo é de R$ 959.412. (ii) Reserva Legal A reserva legal, constituída mediante a apropriação de 5% do lucro líquido do exercício, tem por finalidade assegurar a integridade do capital social, em conformidade com o artigo 193 da Lei nº 6.404/76. Em 31 de dezembro de 2010 o saldo é de R$ 156.295. (iii) Reserva Estatutária A Reserva para Manutenção de Participações Societárias tem como finalidade preservar a integridade do patrimônio social e a participação da companhia em suas controladas e coligadas, evitando a descapitalização resultante da distribuição de lucros não realizados. Serão destinados a essa Reserva, em cada exercício, os lucros líquidos não realizados que ultrapassarem o valor destinado à Reserva de Lucros a Realizar prevista no artigo 197 da Lei nº 6.404/76. Em 31 de dezembro de 2010 o saldo é de R$ 1.366.535. (d) Dividendos e juros sobre o capital próprio A Administração da Companhia aprovou, em reunião do Conselho de Administração, realizada em 23 de fevereiro de 2011 (2009-22 de fevereiro de 2010), a distribuição a seus acionistas de juros sobre capital próprio líquido de imposto de renda, calculados com base na variação da Taxa de Juros a Longo Prazo (TJLP), imputando-os ao valor do dividendo mínimo obrigatório de R$ 150.450 (2009 - R$ 98.473). Os dividendos mínimos que serão pagos referentes a 2010 e 2009 totalizaram R$ 150.450 e R$ 78.412, respectivamente. Dividendos complementares para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010, de R$ 0,27 por ação, totalizando R$ 87.099, serão propostos na Assembleia Geral Ordinária de 30 de março de 2011. Estas demonstrações financeiras refletem os dividendos mínimos obrigatórios, dispostos no Estatuto Social da Companhia, de 25% do lucro contábil da controladora. A provisão relacionada a qualquer valor acima do mínimo obrigatório será constituída na data em que for aprovada. Lucro líquido do exercício (IFRS)... 623.091 318.125 Ajuste IFRS... 821 10.291 Lucro líquido do exercício (BRGAAP)... 623.912 328.416 (-) Reserva legal - 5%... 31.196 16.421 592.716 311.995 Realização da reserva de reavaliação - BR GAAP... 1.154 1.652 Lucro básico para determinação do dividendo... 593.870 313.647 Dividendos mínimos obrigatórios... 150.450 78.412 Dividendos complementares propostos - destacados na mutações do patrimônio... 87.099 20.061 Total... 237.549 98.473 Total por ação (R$)... 0,73 0,39 22. Prêmios de seguros auferidos e Contribuição de Plano de Previdência Os prêmios auferidos compreendem os prêmios de seguros emitidos, líquidos de cancelamentos, restituições e cessões de prêmios a congêneres e contribuições de planos de previdência. Os valores dos principais grupos de ramos de seguro estão assim compostos: Prêmios Prêmios Prêmio líquido Prêmios Prêmios Prêmio líquido auferidos cedidos emitido auferidos cedidos emitido Automóvel... 5.434.768 (8.572) 5.426.196 3.865.048 (2.785) 3.862.263 DPVAT... 268.839 268.839 205.323 205.323 Saúde... 715.114 715.114 662.385 662.385 Pessoas... 320.096 (6.394) 313.702 276.848 (7.443) 269.405 Patrimonial... 610.939 (12.027) 598.912 332.310 (8.593) 323.717 Transportes... 92.610 (988) 91.622 84.379 (707) 83.672 Responsabilidades... 11.186 (1.178) 10.008 8.863 (582) 8.281 Riscos financeiros... 196.206 (3.819) 192.387 179.882 (3.519) 176.363 Outros... 48.755 (43.193) 5.562 15.569 (13.015) 2.554 Uruguai... 66.973 (367) 66.606 56.224 (274) 55.950 7.765.486 (76.538) 7.688.948 5.686.831 (36.918) 5.649.913 Prêmios de VGBL... 114.302 114.302 92.614 92.614 7.879.788 (76.538) 7.803.250 5.779.445 (36.918) 5.742.527 Contribuições de plano de previdência... 138.320 138.320 125.090 125.090 8.018.108 (76.538) 7.941.570 5.904.535 (36.918) 5.867.617 23. Outras receitas operacionais Cobrança de custo de apólices... 361.436 209.861 Receitas - seguros... 50.826 29.943 Outras receitas - cartão de crédito... 74.225 26.570 Mora e multa - cartão de crédito... 16.227 12.554 Receitas - previdência... 9.947 7.156 Outras... 7.554 7.733 520.215 293.817 24. Variações das provisões técnicas As despesas com provisões técnicas apresentaram a seguinte variação: resseguro resseguro resseguro resseguro Provisão de prêmios não ganhos... 372.391 352.197 388.268 375.380 Provisão de planos de previdência... 137.375 137.375 120.805 120.805 Provisão matemática... 4.099 4.099 4.560 4.560 Provisão de riscos não expirados... 6.253 6.253 (909) (913) Outras provisões... 110.650 110.650 (346) (346) Total da variação das provisões técnicas... 630.768 610.574 512.378 499.486 25. Sinistros retidos Os sinistros retidos compreendem as indenizações avisadas e a tabela a seguir apresenta os sinistros retidos brutos e líquidos de recuperação de resseguro e cosseguro e bruto de salvados e ressarcimentos. Os valores dos principais grupos de ramos de seguro estão assim compostos: resseguro resseguro resseguro resseguro Automóvel... 3.424.609 3.414.498 2.291.969 2.284.413 Saúde... 511.930 511.930 503.443 503.443 Patrimonial... 208.477 203.525 136.833 128.279 Pessoas... 103.168 98.945 92.696 90.918 Riscos financeiros... 86.407 86.686 116.227 114.944 Transportes... 47.750 47.812 45.338 45.518 Responsabilidades... 6.398 4.879 1.656 1.193 DPVAT... 235.586 235.589 179.877 179.865 Outros... 10.577 1.666 5.056 146 Porto Seguro Uruguai... 26.747 26.747 22.037 22.037 Total... 4.661.649 4.632.277 3.395.132 3.370.756 26. Benefícios com planos de previdência complementar Plano tradicional... 2.718 3.857 PGBL... 2.633 2.418 VGBL... 1.152 744 6.503 7.019 27. Amortização dos custos de aquisição diferidos A abertura da despesa de amortização de DAC de contratos de seguro e previdência complementar: Automóvel... 1.089.898 831.754 Patrimonial... 175.744 89.335 Pessoas... 82.677 80.453 Saúde... 67.241 62.623 Riscos financeiros... 46.585 44.116 Transportes... 20.532 16.740 DPVAT... 3.862 2.975 Responsabilidades... 1.453 1.294 Outros... 47.004 46.698 Uruguai... 15.084 12.905 1.550.080 1.188.893 28. Despesas administrativas Pessoal e benefícios pós-emprego... 845 494 674.851 518.341 Serviços de terceiros... 1.101 17.716 214.048 150.079 Localização e funcionamento... 259 235 300.685 244.608 Amortização combinação de negócios - ISa+r (*)... 59.822 14.985 59.822 4.985 Publicidade e publicações legais... 109.751 81.579 Participação nos Lucros... 126.366 80.786 Donativos e contribuições... 26 16 18.835 11.791 Convênio DPVAT... 17.817 21.001 Despesas compartilhadas - empresas Itaú Unibanco... 37.028 21.375 Outras... 794 777 29.173 6.577 62.847 34.223 1.588.376 1.141.122 (*) Ver nota 35 29. Despesas com tributos COFINS... 11.762 8.928 179.638 142.342 PIS... 2.554 1.938 25.962 25.434 ICMS (*)... 984 282 Outras... 134 91 31.255 20.013 14.450 10.957 237.839 188.071 (*) Referem-se a impostos sobre a venda de GPS da controlada Porto Seguro Proteção e Monitoramento. 30. Outras despesas operacionais Despesas com dispositivo anti-furto... 127.505 125.801 Supervisão e cobrança... 62.145 37.265 Constituição de provisão para riscos de créditos - financeira... 53.688 88.300 Inspeção de riscos e ações preventivas... 52.882 46.688 Despesas bonificação - Porto Socorro... 36.217 28.183 Despesas de intermediação financeira... 31.167 29.114 Encargos sociais de operações com seguros... 29.279 27.473 Transmissão eletrônica... 15.284 22.726 Despesas com produção... 16.733 16.376 Constituição de provisão para riscos de créditos - seguros... 5.544 2.357 Honorários advocatícios... 2.702 3.633 Contingências cíveis... 1.078 3.030 Outras... 85.263 55.546 519.487 486.492 31. Receitas financeiras Ganhos líquidos de variação de valor justo de ativos financeiros ao valor justo através do resultado: - Mantidos para negociação... 35.987 9.627 608.689 390.724 Receita de juros de: - Disponíveis para a venda... 41.354 46.796 Receita de fracionamento de prêmios de operações de seguros... 229.285 157.694 Operações de PGBL... 63.632 61.505 Variações monetárias dos depósitos judiciais... 27.325 29.826 Outras... 835 647 24.422 36.731 36.822 10.274 994.707 723.276 32. Despesas financeiras Operações de previdência... 88.560 36.425 Operações de PGBL/VGBL... 63.555 61.764 Variação monetária de provisão para tributos a longo prazo... 86.274 73.702 Operações de seguro... 41.619 14.630 Outras... 150 205 4.956 2.910 150 205 284.964 189.431 33. Benefícios a empregados (a) Plano de previdência complementar A partir de 23 de junho de 1994, as controladas Porto Seguro, Porto Seguro Vida, Porto Seguro Saúde, Porto Consórcio, Porto Seguro Proteção e Monitoramento, Portoseg, Portopar, Crediporto, Serviços Médicos, Porto Seguro Atendimento e ISa+r implantaram um plano de previdência complementar classificado como plano de contribuição definida, segundo os critérios do IAS 19, para os empregados por meio da Portoprev - Porto Seguro Previdência Complementar, entidade fechada de previdência complementar, sem fins lucrativos. Nos termos do regulamento desse plano, os principais recursos são representados por contribuições de suas patrocinadoras e participantes, bem como pelos rendimentos resultantes das aplicações desses recursos em investimentos. As contribuições efetuadas pelos participantes variam entre 1% e 6% do salário de cada participante e a contribuição da patrocinadora corresponde a 100% do valor de contribuição do participante. Em 31 de dezembro de 2010, a Companhia contava com 3.042 (2.415 em 31 de dezembro de 2009 e 2.307 em 1º de janeiro de 2009) participantes ativos que efetuaram contribuições no total de R$ 5.696 (R$ 4.591 em 31 de dezembro de 2009 e R$ 4.303 em 1º de janeiro de 2009). (b) Benefícios pós emprego A movimentação das obrigações com benefícios pós emprego é demonstrada a seguir: Saldo em 1º de janeiro de 2009 (i)... 22.840 Custo do serviço corrente... 7.082 Custo de juros... 2.882 Benefícios pagos... (1.462) (Ganho)/perdas atuariais... 1.589 Saldo em 31 de dezembro de 2009 (i)... 32.931 Custo do serviço corrente... 2.975 Custo de juros... 3.655 Benefícios pagos... (37) (Ganho)/perdas atuariais... 776 Saldo em 31 de dezembro de 2010... 40.300 (i) em 2009 para fins de apresentação, provisão constituída em 2010, no patrimônio líquido, líquido dos efeitos tributários no montante de R$19.820. Os valores de benefícios pós emprego reconhecidos na demonstração do resultado em 2010 foi de R$7.369.

%HermesFileInfo:B-27:20110228: O ESTADO DE S. PAULO SEGUNDA-FEIRA, 28 DE FEVEREIRO DE 2011 Economia B27 /MF nº 02.149.205/0001-69 As principais premissas atuariais usadas foram as seguintes: 1º de janeiro 2009 Taxa de desconto... 10,67% 11,45% 12,62% Retorno esperado sobre os ativos do plano... 10,67% 11,45% 12,62% Aumentos salariais futuros... 7,64% 7,64% 7,64% Aumento dos custos médicos... 8,68% 8,68% 8,68% Taxa de inflação de longo prazo... 4,50% 4,50% 4,50% Taxa de variação anual da TR... 4,55% 4,55% 4,55% Capital segurado de vida... R$ 25 R$ 24 R$ 22 (c) Outros benefícios Vale-alimentação e refeição... 75.044 63.617 Assistência médica e odontológica... 45.419 32.357 Vale-transporte... 10.363 8.319 Instrução... 3.823 2.840 Auxílio-creche... 4.213 3.260 138.862 110.393 34. Lucro por ação - controladora O lucro por ação básico da Companhia para o exercício coberto por estas demonstrações financeiras é calculado pela divisão do lucro atribuível aos acionistas pela média ponderada da quantidade de ações emitidas durante o período, excluindo quaisquer ações em tesouraria recompradas pela Companhia durante o período de divulgação e que foram classificadas como ações em tesouraria nas demonstrações financeiras em IFRS como um componente redutor do patrimônio líquido da Companhia. Durante o período de divulgação a Companhia não possuía instrumentos financeiros passivos conversíveis em ações da própria Companhia ou transações que gerassem efeito dilutivo ou anti-dilutivo (conforme definido pelo IAS 33) sobre o lucro por ação do período. Desta forma, o lucro por ação básico que foi apurado para o período é igual ao lucro por ação diluído segundo os requerimentos do IAS 33. O cálculo do lucro por ação básico é demonstrado na tabela apresentada a seguir: Lucro do exercício atribuível aos acionistas da Companhia... 623.091 318.125 Média ponderada do número de ações emitidas em circulação durante o exercício... 327.642 254.246 Lucro por ação básico (e diluído) - valores em reais... 1,90 1,25 35. Combinação de negócios Em 23 de agosto de 2009, a Companhia celebrou associação com a Itaú Unibanco Holding S.A. ( Itaú Unibanco ), visando à unificação de suas operações de seguros residenciais e de automóveis, bem como de acordo operacional com o Itaú Unibanco para oferta e distribuição, em caráter exclusivo, de produtos securitários residenciais e de automóveis para os clientes da rede Itaú Unibanco no Brasil e no Uruguai ( Associação ). Em 30 de novembro de 2009, a Porto Seguro S.A. e o Itaú Unibanco aprovaram a incorporação da Isar Holding Ltda. ( Isar Holding ) pela Porto Seguro S.A.. Até a Incorporação, a Isar Holding era a controladora da ISa+r, sociedade que recebeu os ativos e os passivos da Itaú Seguros S.A. relacionados às atividades de seguros residenciais e de automóveis. Também nessa data, as sociedades do Grupo Itaú Unibanco tornaram-se acionistas da Porto Seguro Itaú Unibanco Participações ( Psiupar ), à qual aportaram a totalidade das ações de emissão da Porto Seguro S.A. recebidas em virtude da Incorporação. Dessa forma, o Grupo Itaú Unibanco passou a deter participação correspondente a aproximadamente 43% do capital social da PSIUPAR e, indiretamente, 30% do capital social da Porto Seguro S.A. A Porto Seguro S.A. por sua vez, passou a controlar diretamente 100% do capital da ISa+r. O ágio de R$ 347 milhões proveniente da aquisição é atribuível à expectativa de rentabilidade futura proveniente da combinação das operações da Companhia e da ISa+r. A tabela a seguir resume a contraprestação paga e os valores dos ativos adquiridos e passivos assumidos a fair value reconhecidos na data da aquisição (30 de novembro de 2009), calculados de acordo com laudo de perito independente. Saldo em 30 de novembro de 2009 R$ milhões Valor pago (i)... 1.886 Patrimônio líquido... (974) Total... 912 Ajustes das contas de balanço (ii)... 10 Total de intangíveis (iii)... 932 IR/CS diferidos - 40%... (377) 565 Ágio... 347 Total... 912 (i) Emissão de 98.292.519 ações ao valor justo de R$ 19,19 (cotação bolsa em 30/11/2009) por ação. (ii) Ajuste a valor justo das contas de balanço: Ativo R$ milhões Crédito das operações... 13 Outros valores e bens... (5) Total ativo... 8 Passivo Débitos de operações com seguros e resseguros... (2) Total passivo... (2) Total ajustes das contas de balanço... 10 Ativo R$ milhões Disponível... 1 Aplicações... 1.693 Crédito das operações... 498 Títulos e créditos a receber... 21 Outros valores e bens... 47 Despesas de comercialização diferidas... 155 Despesas de resseguro e retrocessões diferidas... 1 Ativos intangíveis... 932 Ágio... 347 Total do ativo a valor justo... 3.695 Passivo Contas a pagar... 83 Débitos de operações com seguros e resseguros... 65 Depósitos de terceiros... (20) Provisão de prêmios não ganhos... 825 Provisão de sinistros a liquidar... 388 Provisão de sinistros ocorridos mas não avisados... 80 IR/CS diferidos... 377 Outros débitos... 11 Total do passivo a valor justo... 1.809 Patrimônio Líquido ao valor justo... 1.886 Total do passivo e patrimônio líquido ao valor justo... 3.695 (iii) Intangível A avaliação dos ativos intangíveis adquiridos pela Companhia decorrente da aquisição de ações da ISa+r, foi realizada após processo de análise e entendimento do negócio adquirido. Nas análises foram identificados certos ativos intangíveis adquiridos com os demais ativos e passivos da empresa: Vida útil R$ milhões (meses) Marca... 246 Canal (relacionamento com clientes e VOBA)... 118 30 Canal de distribuição... 568 540 Total... 932 36. Transações com partes relacionadas As operações comerciais da Companhia e suas controladas são efetuadas a preços e condições normais de mercado, as quais foram eliminadas na consolidação. As principais transações são: (i) Contas administrativas repassadas pela controlada Porto Seguro pela utilização da estrutura física e de pessoal; (ii) Aluguéis dos prédios cobrados pela controlada Porto Seguro e Porto Seguro Vida; (iii) Prestação de serviços do seguro saúde contratados da controlada Porto Saúde; (iv) Prestação de serviços de monitoramento efetuado pela controlada Porto Seguro Proteção e Monitoramento; (v) Convênio de rateio de custos administrativos da controlada ISa+r com empresas do Conglomerado Itaú Unibanco, principalmente, em função da utilização de estrutura comum e despesas de pessoal; (vi) Prestação de serviços de administração de carteiras contratados da controlada Portopar; (vii) Captação de recursos efetuados pela controlada Portoseg com o Itaú BBA. (a) Os saldos a receber e a pagar por transações com partes relacionadas estão demonstrados a seguir: 1º de Janeiro 2009 Ativo Circulante Dividendos a receber Azul Seguros... 11.520 2.548 4.295 Portoseg... 2.444 ISa+r... 1.526 1.735 Realizável a longo prazo Outros créditos a receber - Porto Serviços... 100 100 15.490 4.383 4.395 Passivo Juros sobre o capital próprio e dividendos a pagar... 153.026 101.435 89.290 Contas a pagar - Porto Seguro... 223 153.249 101.435 89.290 Receitas Despesas Demonstração do resultado - Porto Seguro S.A.... 457 25 - Controladas diretas Porto Seguro... 162.176 102.062 40.996 48.832 Azul Seguros... 52.673 43.282 ISa+r... 38.687 Porto Seguro Proteção e Monitoramento... 8.774 20.820 11.156 8.827 Porto Consórcio... 13.593 10.759 Portoserv... 2.069 1.248 Portoseg... 8.039 6.199 Portopar... 3.540 1.200 1.556 1.367 Crediporto... 639 546 Serviços Médicos... 2.375 2.367 Porto Seguro Serviços... 1.391 271 Porto Seguro Atendimento... 2.266 316 - Controladas indiretas Porto Seguro Vida... 3.551 3.489 13.849 12.003 Porto Seguro Saúde... 37.524 28.009 25.819 19.538 215.565 155.580 215.565 155.580 (b) Transações com pessoal-chave da administração, incluem conselheiros, diretores e membros do comitê executivo, conforme demonstrado a seguir: (i) A remuneração paga ou a pagar por serviços, está demonstrada a seguir: Participação nos lucros - administradores... 64.744 32.157 Honorários de diretoria e encargos... 845 494 14.722 14.723 845 494 79.466 46.880 37. Outras informações (a) Cobertura de seguros A Companhia e suas controladas adotam uma política de seguros que abrange, principalmente, a concentração de riscos e sua relevância, contratados por montantes considerados suficientes pela Administração, levando-se em conta a natureza de suas atividades. A cobertura dos seguros em valores é assim demonstrada: 1º de Janeiro Itens Tipos de cobertura 2009 Edifícios Quaisquer danos materiais a edificações, instalações de máquinas e equipamentos... 147.916 128.704 188.103 Veículos Incêndio, roubo e colisão - Responsabilidade Civil Facultativa... 7.333 10.154 13.605 155.249 138.858 201.708 38. Eventos subsequentes A Companhia informa que, por intermédio de sociedades controladas, tem em andamento projeto para a prestação de Serviço Móvel Pessoal por meio de Rede Virtual, a ser implementado em conjunto com a Chaicomm do Brasil Holding Ltda. (controladora da Datora Telecom). Para tanto, a Porto Seguro Serviços e a Chaicomm do Brasil Holding Ltda. se tornaram acionistas da Porto Telecomunicações, para que esta sociedade esteja apta a solicitar a qualificação de autorizada do serviço em questão perante a ANATEL. Ainda no âmbito desse projeto, a Porto Telecomunicações celebrou com a TIM Celular S.A. contrato de compartilhamento de infraestrutura para fins de prestação de Serviço Móvel Pessoal por meio de Rede Virtual. 39. Divulgações sobre a transição para o IFRS As demonstrações financeiras consolidadas para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010 são as primeiras demonstrações financeiras consolidadas anuais em conformidade com os novos CPCs e os IFRSs. A Companhia aplicou os CPCs 37 e 43 e o IFRS 1 na preparação destas demonstrações financeiras consolidadas. As demonstrações financeiras individuais da para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010 são as primeiras demonstrações individuais anuais em conformidade com os novos CPCs. A Companhia aplicou os CPCs 37 e 43 na preparação destas demonstrações financeiras individuais. A data de transição é 1º de janeiro de 2009. A administração preparou os balanços patrimoniais de abertura segundo os novos CPCs e o IFRS nessa data. Na preparação dessas demonstrações financeiras, a Companhia aplicou as exceções obrigatórias relevantes e certas isenções opcionais em relação à aplicação completa retrospectiva. Adicionalmente, a Companhia também avaliou a aplicabilidade das exeções retrospectivas do IFRS, previstas no IFRS 1. Com base nesta análise, a Companhia aplicou a seguinte exceção obrigatória: Exceção das estimativas - As estimativas utilizadas na preparação destas demonstrações financeiras em 1º de janeiro de 2009 e em 31 de dezembro de 2009 são consistentes com as estimativas feitas nas mesmas datas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil anteriormente ( BR GAAP antigo ). As outras exceções obrigatórias não se aplicaram, pois não houve diferenças significativas com relação ao BR GAAP antigo nessas áreas: Reversão de ativos e passivos financeiros Participação de não controladores Isenções opcionais e exceções mandatórias para a aplicação retrospectiva de normas do IFRS utilizadas pela Companhia na preparação das demonstrações financeiras consolidadas Na adoção inicial do IFRS na elaboração de suas demonstrações financeiras anuais pela primeira vez, existe a opção de se aplicar o IFRS 1, que será utilizado com uma declaração explícita e sem reservas de aplicação do IFRS. Em geral, o IFRS 1 trata sobre as regras seguidas a respeito de cada uma das normas contábeis vigentes do IFRS por ocasião da preparação de sua primeira demonstração financeira em IFRS. O IFRS 1 concede isenções limitadas da aplicação de seus requerimentos em áreas específicas às quais o custo de geração de informações pudesse exceder os benefícios aos usuários das demonstrações financeiras iniciais. O IFRS 1 também proíbe a aplicação retrospectiva de certas normas contábeis do IFRS em algumas áreas, particularmente naquelas em que o julgamento da Administração sobre condições do passado e após o conhecimento de transações já ocorridas fosse necessário. A Companhia definiu a data de de 2009 como a data de transição para IFRS na preparação de suas demonstrações financeiras completas e consolidadas. A seguir ilustramos um resumo das isenções utilizadas pela Administração na transição inicial para IFRS: Combinações de negócio ocorridas antes da data de transição para IFRS O IFRS 1 permite que combinações de negócios ocorridas antes da data de transição não sejam reavaliadas em conformidade com o IFRS 3-R (Business Combinations). Essa isenção permite que não seja requerido das companhias que adotem IFRS pela primeira vez o levantamento de informações financeiras que não tenham sido obtidas nas datas de combinações de negócios anteriores à data da transição. A Companhia aplicou a isenção de combinações de negócios em IFRS 1 e consequentemente aplicou o IFRS 3-R para avaliar todas as combinações de negócios que ocorreram após 1º de janeiro de 2009. Valor de custo ou de reavaliação considerado como custo atribuído ao ativo imobilizado Segundo o IFRS 1, uma Companhia pode, na data de transição para o IFRS, mensurar um item do ativo imobilizado pelo seu valor de custo ou utilizar o valor de reavaliação do ativo imobilizado, passando este valor, a partir desta data, a ser o novo custo deste ativo. A Companhia fez uso desta isenção do IFRS 1, onde foi utilizado o valor de reavaliação do ativo imobilizado como custo inicial contábil na data de transição para IFRS. Terrenos e edifícios foram reavaliados até 31 de dezembro de 2007, com base em avaliações efetuadas em 22 de dezembro de 2006 por peritos independentes. Este custo foi utilizado como custo atribuido na adoção do IFRS como isenção opcional permitida pelo IFRS 1 para a adoção do IFRS pela primeira vez. Avaliação de contratos de seguros A Companhia adotou os requerimentos do IFRS 4 - Insurance Contracts, que permitiu a continuidade de certas práticas contábeis utilizadas no BR GAAP, após o cumprimento de certos requerimentos mínimos de IFRS, tais como classificação de contratos e teste de adequação dos passivos ( Liability Adequacy Test conforme definido no IFRS 4), obrigatórios para os contratos que atendessem a definição de contrato de seguro em IFRS. A administração aplicou as disposições transitórias do IFRS 4 - Insurance Contracts para limitar aos últimos cinco anos as divulgações de informações sobre o desenvolvimento de sinistros. Reconhecimento imediato de ganhos ou perdas atuariais acumulados de planos de benefício definido patrocinado pela Companhia A Companhia optou por reconhecer todos os ganhos e perdas atuariais passados cumulativamente em 1º de janeiro de 2009. A aplicação dessa isenção está detalhada na Nota 33. Adicionalmente, a Companhia também avaliou a aplicabilidade das exceções retrospectivas do IFRS, previstas no IFRS 1. Com base nesta análise, a Companhia não necessitou aplicar nenhuma das quatro exceções, listadas a seguir: - Baixa de ativos financeiros - Contabilidade de Hedge - Uso de Estimativas - Participação de acionistas não controladores Reconciliação do patrimônio líquido e resultado do exercício entre BR GAAP e IFRS 39.1. Reconciliação do lucro líquido 2009 Lucro líquido do exercício de acordo com o BR GAAP... 328.416 Efeito combinação de negócios - ISa+r (*)... (8.991) Ajustes para reconciliação do BR GAAP para IFRS... 319.425 (a) Tratamento contábil dos dispositivo de segurança... (742) (b) Provisão Complementar de Prêmios - PCP... 315 (c) Provisão de Obrigações Legais - POL... 70 (d) Custos e receitas incorridos na originação de operações de crédito... (1.818) (h) Imposto de renda e contribuição social diferidos sobre ajustes de IFRS... 870 (j) Participações não controladores nas controladas... 166 Lucro líquido do exercício de acordo com o IFRS... 318.286 Atribuível aos Acionistas da Companhia... 318.125 Acionistas não controladores das controladas... 161 (*) líquido dos efeitos tributários Reconciliação do patrimônio líquido 31 de 1º de Janeiro 2009 2009 Patrimônio líquido de acordo com o BR GAAP... 3.127.063 1.964.108 Diferença entre o valor nominal e o valor justo das ações emitidas para a aquisição da ISa+r... 912.000 Efeito combinação de negócios - ISa+r (*)... (8.991) Patrimônio líquido de acordo com o BR GAAP... 4.030.072 1.964.108 Ajustes para reconciliação do BR GAAP para IFRS (a) Tratamento contábil dos dispositivo de segurança... 742 (b) Provisão Complementar de Prêmios - PCP... 1.204 889 (c) Provisão de Obrigações Legais - POL... 1.023 953 (d) Custos e receitas incorridos na originação de operações de crédito... (782) 1.036 (e) Reversão dos dividendos propostos acima do mínimo obrigatório, pendente de aprovação pela Assembleia Geral Ordinária... 48.888 43.726 (f) Reversão do ágio na aquisição de investimentos... 528 528 (g) Reversão do deságio na aquisição de investimentos... 23.831 23.831 (h) Imposto de renda e contribuição social diferidos sobre ajustes de IFRS... (8.617) (9.762) (i) Imposto de renda e contribuição social diferidos sobre reavaliação de terrenos... (30.114) (30.176) (j) Participações não controladores nas controladas... 733 577 Patrimônio líquido de acordo com o IFRS... 4.066.766 1.996.452 Atribuível aos Acionistas da Companhia... 4.066.056 1.995.893 Acionistas não controladores nas controladas... 710 559 (*) líquido dos efeitos tributários (a) Tratamento contábil dos dispositivo de segurança Nas demonstrações financeiras em BR GAAP os gastos incorridos com os dispositivos de segurança (cujos ativos são de propriedade da Companhia) eram apropriados ao resultado na data de sua ocorrência e instalação. A partir do exercício de 2007 a Companhia passou a diferir tais gastos no BR GAAP de acordo com o IAS 16. Para fins de IFRS, os dispositivos de segurança são contabilizados em conformidade com o IAS 16 ( Property, Plant & Equipment ) e são depreciados de acordo com a vida útil econômica destes equipamentos que equivalem aproximadamente ao prazo médio de permanência do segurado (36 meses), com relação direta ao período pelo qual os benefícios econômicos fluirão para a Companhia. Os estoques pendentes de diferimento de exercícios anteriores a 2007 foram diferidos na totalidade até 30 de novembro de 2009, desta forma em 31 de dezembro de 2009 esse ajuste deixou de existir. (b) Provisão Complementar de Prêmios - PCP De acordo com os aspectos regulatórios da SUSEP, a Provisão Complementar de Prêmio - PCP é constituída com o objetivo de complementar a Provisão de Prêmios Não Ganhos - PPNG, considerando todos os riscos vigentes, emitidos ou não, em acordo com a legislação vigente. A estimativa desta provisão é feita por ramo, tem como base de cálculo as datas de início e fim de vigência do risco e o prêmio comercial retido. A Companhia apura o valor da provisão como a diferença, se positiva, entre a média da soma dos valores apurados diariamente no mês de constituição e a PPNG constituída. Apesar de o IFRS 4 permitir a continuidade do uso de excesso de prudência na avaliação dos contratos de seguros na data de sua transição para IFRS, eventualmente existente em BR GAAP, de forma consistente, não é permitida segundo o IFRS, a constituição de provisões para possíveis sinistros oriundos de contratos que não estejam em vigência na data de encerramento de balanço ou provisões para equalização de riscos para contratos cujo risco já tenha sido expirado. Dessa forma, a referida provisão foi revertida para fins de IFRS. (c) Provisão de Obrigações Legais - POL De acordo com os aspectos regulatórios locais, a Provisão de Obrigações Legais - POL é constituída para a carteira de seguro de vida com o objetivo de suprir o reenquadramento tarifário não caracterizado como insuficiente dos contratos vigentes sujeitos a esta possibilidade, caracterizando utilização de excesso de prudência na avaliação destes contratos. Segundo IFRS 4, um segurador não precisa modificar suas políticas contábeis adotadas em BR GAAP na avaliação de contratos de seguros para eliminar efeitos decorrentes do uso de prudência excessiva na avaliação de contratos de seguros. Entretanto, um segurador pode modificar suas políticas contábeis do BR GAAP para contratos de seguros se e somente se, esta mudança resultar em demonstrações financeiras mais relevantes e não menos confiáveis para as necessidades envolvidas nas tomadas de decisões dos usuários das demonstrações financeiras. Consequentemente, a Administração decidiu modificar a política contábil utilizada no cálculo da POL constituída para a carteira de seguro de vida para eliminação desse excesso de prudência na avaliação destes contratos. (d) Custos e receitas incorridos na originação de operações de crédito ( Transaction Costs ) Em BR GAAP, a Companhia reconhece imediatamente no resultado do exercício as receitas de tarifas de abertura de operações de crédito para clientes e os custos de transação relacionados a essas mesmas operações, na data de concessão dos créditos aos clientes. Em IFRS, é requerida a utilização do método da taxa efetiva de juros ( effective interest method ) onde a taxa efetiva de juros é a taxa que desconta os fluxos de caixa de pagamentos ou recebimentos futuros ao longo do contrato. A Companhia incluiu todas as receitas, custos de transação e outros prêmios ou descontos que são pagos ou recebidos entre as partes do contrato e que fazem parte integral da formação da taxa efetiva de juros (conforme requerido pelo IAS 39), e consequentemente todos os custos e receitas de transação foram considerados no cálculo da taxa efetiva de juros e diferidos em conformidade com as normas do IFRS. (e) Reversão dos dividendos propostos acima do mínimo obrigatório, pendentes de aprovação pela Assembleia Geral Ordinária De acordo com o BR GAAP, os dividendos propostos pela administração são imediatamente provisionados nas demonstrações financeiras independentemente de aprovação em Assembleia Anual de Acionistas. Em IFRS, os dividendos propostos somente podem ser reconhecidos como passivo e provisionados caso atendam à definição em IFRS de uma obrigação presente, segundo o IAS 37 - Provisions, Contingent Liabilities and Contingent Assets. Dessa forma, considerando-se que os dividendos e os juros sobre o capital próprio propostos são usualmente aprovados em Assembleia Geral Ordinária no exercício subsequente ao das demonstrações financeiras, para fins do IFRS, somente o dividendo mínimo previsto no Estatuto Social da Companhia é passível de provisionamento. (f) Reversão do ágio na aquisição de investimentos De acordo com o BR GAAP, até 31 de dezembro de 2008, o ágio originado de combinações de negócios, fundamentado pela expectativa de resultados futuros, deve ser amortizado. Segundo o IFRS 3 - Business Combinations, o ágio originado de combinações de negócios (conforme definido na norma internacional) não deve ser amortizado e deve ser avaliado para impairment em cada data de reporte, ou quando houver evidência objetiva (ou indicadores) que indiquem que este teste deva ser efetuado. Em 2 de janeiro de 2008 a Companhia adquiriu 100,00% de participação na controlada Integração, através do pagamento de R$ 5.000 (a valor de mercado). O controle desta controlada foi passado à Companhia em 2 de janeiro de 2008 onde foram assumidos ativos e passivos a valor justo de mercado no total de R$ 60. A transação foi considerada como uma combinação de negócios segundo o IFRS 3 e o ágio apurado em IFRS foi de R$ 4.940. O efeito da reversão da parcela amortizada do ágio registrado em BR GAAP durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2008 está refletido como um item de reconciliação do patrimônio líquido. (g) Reversão do deságio na aquisição de investimentos De acordo com o BR GAAP, o deságio não é amortizado. Este deságio somente é realizado por alienação/baixa ou perecimento do investimento. Segundo o IFRS 3 - Business Combinations, o deságio registrado no balanço patrimonial em 1º de janeiro de 2005 deve ser integralmente baixado e, consequentemente, o ajuste correspondente foi lançado no balanço de abertura em IFRS contra a conta de lucros acumulados. Deságio (ou Negative Goodwill, conforme definido em IFRS), não atende à definição de uma obrigação presente segundo o IAS 37 - Provisions, Contingent Liabilities and Contingent Assets. Adicionalmente, o IFRS 3 requer que o deságio residual originado de uma transação que seja qualificada como uma combinação de negócios ( Business Combination conforme definido em IFRS 3), deve ser reconhecido como um ganho, imediatamente no resultado do exercício, após uma reavaliação e identificação dos ativos, passivos e passivos contingentes da empresa adquirida e avaliação do custo da combinação de negócios. O efeito do deságio apurado em BR GAAP no exercício de 2003 na aquisição da subsidiária Azul Seguros está refletido como um item de reconciliação do patrimônio líquido. Em 2010 esse ajuste deixou de existir de acordo com a norma vigente. (h) Imposto de renda e contribuição social diferidos sobre ajustes de IFRS O IAS 12 requer a contabilização de imposto de renda e contribuição social diferidos para todas as diferenças temporárias tributáveis ou dedutíveis, exceto para impostos diferidos originados de reconhecimento inicial de ágios, reconhecimento inicial de um passivo originado ou ativo adquirido que não se qualifica como uma combinação de negócios e que na data da transação não afeta o resultado e não afeta o lucro (ou perda) para fins fiscais. Os ajustes de Imposto de Renda e Contribuição Social diferidos calculados sobre os ajustes de IFRS foram refletidos na reconciliação. (i) Imposto de renda e contribuição social diferidos sobre reavaliação de terrenos De acordo com o BR GAAP, a provisão para impostos incidentes sobre a Reserva de Reavaliação não é constituída para ativos que não se realizarão por depreciação, amortização ou exaustão, ou sem perspectivas de realização por baixa e alienação. De acordo com o IFRS, por meio do SIC Interpretation 21 - Recovery of Revalued Non-depreciable Assets, um ativo ou passivo fiscal diferido originado de uma reavaliação de um ativo não depreciável, em conformidade com o IAS 16 - Property, Plant and Equipment, deve ser avaliado consistentemente com as consequências tributárias que ocorreriam por meio da recuperação deste ativo através de uma venda, independentemente da base utilizada para avaliação deste ativo, e consequentemente deve ser constituído o imposto diferido sobre a reavaliação de ativos não sujeitos à depreciação. O efeito tributário sobre reavaliação de terrenos foi incluído como um item de reconciliação do patrimônio líquido.

%HermesFileInfo:B-28:20110228: B28 Economia SEGUNDA-FEIRA, 28 DE FEVEREIRO DE 2011 O ESTADO DE S. PAULO /MF nº 02.149.205/0001-69 (j) Participações de não controladores nas controladas Em BR GAAP, o saldo de participações minoritárias nas controladas é classificado separadamente no passivo, como um grupo de contas intermediário, entre a conta de resultados de exercícios futuros e o patrimônio líquido. Em IFRS, o IAS 27 - Consolidated and separate financial statements e IAS 1 - Presentation of financial statements requerem que o saldo de participações minoritárias nas controladas seja apresentado como parte integrante do patrimônio líquido nas demonstrações financeiras consolidadas em IFRS. Consequentemente a Companhia incluiu o saldo de participação de minoritários como um item de reconciliação do patrimônio líquido para IFRS. 39.2. Impacto dos efeitos de ajustes e reclassificações de IFRS sobre a demonstração de posição financeira consolidada A tabela apresentada a seguir demonstra os impactos de ajuste e reclassificações registrados pela Companhia sobre a demonstração de posição financeira consolidada em 31 de dezembro de 2009 na adoção do IFRS: BR GAAP Reclassifi- IFRS Ativo 31/12/2009 Ajustes cações 31/12/2009 Caixa e equivalentes de caixa... 38.040 38.040 Ativos financeiros Ativos financeiros ao valor justo através do resultado... 5.544.501 5.544.501 Ativos financeiros disponíveis para a venda... 926.802 926.802 Empréstimos e recebíveis Operações de crédito... 360.914 (469) 360.445 Prêmios a receber de segurados... 1.638.252 13.268 1.651.520 Títulos e créditos a receber... 574.598 574.598 Ativos de resseguro... 14.508 14.508 Imposto de renda e contribuição social diferidos... 439.472 439.472 Impostos e contribuições a recuperar... 57.996 57.996 Ativos não financeiros mantidos para venda... 92.756 (4.935) 87.821 Dividendos e juros a receber Outros ativos... 547.466 547.466 Ativos intangíveis... 656.271 1.274.342 1.930.613 Custos de aquisição de contratos diferidos... 607.326 607.326 Outros ativos intangíveis... 48.945 1.274.342 1.323.287 Propriedades imobiliárias de investimento... 9.194 9.194 Investimento em controladas Ativo imobilizado... 621.732 621.732 Total do ativo... 11.522.502 1.282.206 12.804.708 Passivo Passivos de contratos de seguro... 5.490.654 (2.227) 5.488.427 Débitos de operações de seguro e resseguro... 355.065 1.667 356.732 Passivos financeiros... 890.739 890.739 Impostos e contribuições a recolher... 170.253 9.204 179.457 Impostos de renda e contribuição social diferidos... 41.771 407.586 449.357 Provisões... 1.035.862 1.035.862 Outros passivos... 411.095 (72.992) (733) 337.370 Patrimônio líquido Total do patrimônio líquido... 3.127.063 939.012 689 4.066.764 Capital Social... 1.870.000 1.870.000 Ações em Tesouraria Reservas... 1.257.063 938.991 2.196.054 Participação dos acionistas não controladores no patrimônio líquido das controladas... 21 689 710 Total do passivo e patrimônio líquido... 11.522.502 1.282.250 (44) 12.804.708 A tabela apresentada a seguir demonstra os impactos de ajuste e reclassificações registrados pela Companhia sobre a demonstração de posição financeira consolidada na data inicial de transição para o IFRS: BR GAAP IFRS Ativo 01/01/2009 Ajustes Reclassificações 01/01/2009 Caixa e equivalentes de caixa... 26.578 26.578 Ativos financeiros Ativos financeiros ao valor justo através do resultado... 3.260.286 3.260.286 Ativos financeiros disponíveis para a venda... 878.419 878.419 Empréstimos e recebíveis Operações de crédito... 330.908 622 331.530 Prêmios a receber de segurados... 1.002.593 1.002.593 Títulos e créditos a receber... 303.891 303.891 Ativos de resseguro... 5.807 5.807 Imposto de renda e contribuição social diferidos... 323.029 323.029 Impostos e contribuições a recuperar... 46.671 46.671 Ativos não financeiros mantidos para venda... 40.714 40.714 Dividendos e juros a receber Outros ativos... 478.335 478.335 Ativos intangíveis... 431.560 973 432.533 Custos de aquisição de contratos diferidos... 402.112 445 402.557 Outros ativos intangíveis... 29.448 528 29.976 Propriedades imobiliárias de investimento 10.174 10.174 Investimento em controladas Ativo imobilizado... 628.357 628.357 Total do ativo... 7.767.322 1.595 7.768.917 Passivo Passivos de contratos de seguro... 3.588.043 (1.842) 3.586.201 Débitos de operações de seguro e resseguro... 250.137 250.137 Passivos financeiros... 583.190 583.190 Impostos e contribuições a recolher... 108.007 9.050 117.057 Impostos de renda e contribuição social diferidos... 42.168 30.177 72.345 Provisões... 892.918 892.918 Outros passivos... 338.751 (67.557) (577) 270.617 Patrimônio líquido Total do patrimônio líquido... 1.964.108 31.767 577 1.996.452 Capital Social... 920.000 920.000 Ações em Tesouraria... (23.462) (23.462) Reservas... 1.067.570 31.785 1.099.355 Participação dos acionistas não controladores no patrimônio líquido das controladas... (18) 577 559 Total do passivo e patrimônio líquido 7.767.322 1.595 7.768.917 39.3. Impacto dos efeitos de ajustes e reclassificações de IFRS sobre a demonstração de resultado consolidada A tabela apresentada a seguir demonstra os impactos de ajuste e reclassificações registrados pela Companhia sobre a demonstração de resultado consolidada na adoção do IFRS: BR GAAP IFRS 31/12/2009 Ajustes 31/12/2009 Receitas Prêmios de seguros auferidos e Contribuição de Plano de Previdência: - Seguros... 5.779.445 5.779.445 - Previdência privada... 125.090 125.090 ( ) Prêmios de resseguros cedidos... (36.918) (36.918) Prêmio líquido emitido... 5.867.617 5.867.617 Receitas de operações de crédito... 139.572 134 139.706 Receitas de prestação de serviços... 209.075 209.075 Outras receitas operacionais... 293.817 293.817 Receitas com imóveis de renda... 3.949 3.949 6.514.030 134 6.514.164 Despesas - Seguros... 379.066 (385) 378.681 - Produtos de Previdência... 120.805 120.805 Variação das provisões técnicas... 499.871 499.486 Sinistros retidos bruto... 3.395.132 3.395.132 Benefícios de planos de previdência... 7.019 7.019 ( ) Recuperações de resseguradores... (24.376) (24.376) ( ) Recuperações de salvados e ressarcimentos... (281.422) (4.935) (286.357) Despesas com sinistros e benefícios creditados, líquidas 3.096.353 3.091.418 Amortização de custos de aquisição diferidos... 1.185.274 3.619 1.188.893 Despesas Administrativas... 1.136.137 4.985 1.141.122 Despesas com Tributos... 188.071 188.071 Custos dos serviços prestados... 36.094 36.094 Outras despesas operacionais... 472.482 14.010 486.492 6.614.282 17.294 6.631.576 Prejuízo operacional antes do resultado financeiro... (100.252) (17.160) (117.412) Receitas de outros ativos financeiros... 723.276 723.276 Despesas financeiras... (189.431) (189.431) 533.845 533.845 Lucro operacional... 433.593 (17.160) 416.433 Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social... 433.593 (17.160) 416.433 Imposto de renda e contribuição social... (105.011) 6.864 (98.147) Corrente... (221.454) 6.864 (214.590) Diferido... 116.443 116.443 Lucro líquido do exercício... 328.582 (10.296) 318.286 Atribuível a: - Acionista da Companhia... 328.416 (10.291) 318.125 - Acionistas não controladores em controladas... 166 (5) 161 Lucro por ação: - Básico... 1,25 - Diluído... 1,25 39.4. Em atendimento a Deliberação CVM nº 656 de 25 de janeiro de 2011 - Evidenciação dos efeitos no resultado e no patrimônio líquido decorrentes da plena adoção das normas de 2010. Reconciliação do lucro líquido 4º trimestre 3º trimestre 2º trimestre 1º trimestre Exercício Ref. Reconciliação do lucro líquido... Lucro líquido do trimestre de acordo com o BR GAAP - Anterior... 153.582 118.784 203.086 73.298 136.320 66.983 130.924 69.351 623.912 328.416 Efeito combinação de negócios - ISa+r (*)... (8.991) (8.991) Lucro líquido do trimestre de acordo com o BR GAAP - Atual... 153.582 109.793 203.086 73.298 136.320 66.983 130.924 69.351 623.912 319.425 Ajustes para reconciliação do BRGAAP para IFRS (a) Tratamento contábil dos dispositivos de segurança... (54) (176) (203) (309) (742) (b) Provisão Complementar de Prêmios (PCP)... 160 230 104 (13) (72) 62 51 36 243 315 (c) Provisão de Obrigações Legais (POL)... (97) (37) 65 (50) 31 (9) 11 (156) 70 (d) Custos e receitas incorridos na originação de operações de crédito... (333) (397) (288) (452) (400) (505) (434) (464) (1.455) (1.818) (f) Reversão do ágio na aquisição de investimentos... (g) Reversão do deságio na aquisição de investimentos... (h) Imposto de renda e contribuição social diferidos sobre ajuste de IFRS... 108 103 74 230 209 246 157 290 547 870 (j) Participações não controladores nas controladas... 82 74 86 70 53 (6) 51 28 272 166 Lucro líquido do trimestre de acordo com o IFRS... 153.502 109.712 203.062 73.022 136.060 66.608 130.740 68.943 623.363 318.286 Atribuível aos - Acionistas da Compahia... 153.419 109.642 202.975 72.953 136.008 66.614 130.689 68.916 623.091 318.125 - Acionistas não controladores em controladas... 83 70 87 69 52 (6) 51 27 272 161 Reconciliação patrimônio líquido Setembro Junho Março Ref. Reconciliação do patrimônio líquido de 2010 de 2010 de 2010 de 2010 de 2009 Patrimônio líquido de acordo com o BR GAAP - Anterior... 4.471.463 3.596.061 3.393.529 3.258.959 3.127.063 Diferença entre o valor nominal e o valor justo das ações emitidas para a aquisição da ISa+r... 912.000 Efeito combinação de negócios - ISa+r (*)... (8.991) Patrimônio líquido de acordo com o BR GAAP - Atual... 4.471.463 3.596.061 3.393.529 3.258.959 4.030.072 Ajustes para reconciliação do BRGAAP para IFRS (b) Provisão Complementar de Prêmios (PCP)... 1.447 1.287 1.183 1.255 1.204 (c) Provisão de Obrigações Legais (POL)... 867 964 964 1.014 1.023 (d) Custos e receitas incorridos na originação de operações de crédito... (2.237) (1.904) (1.616) (1.216) (782) (e) Reversão dos dividendos propostos acima do mínimo obrigatório, pendente de aprovação pela Assembleia... 48.888 (f) Reversão do ágio na aquisição de investimentos... 528 528 528 528 528 (g) Reversão do deságio na aquisição de investimentos... 23.831 23.831 23.831 23.831 (h) Imposto de renda e contribuição social diferidos sobre ajuste de IFRS... (242) (8.453) (8.526) (8.735) (8.615) (i) Imposto de renda e contribuição social diferidos sobre reavaliação de terrenos... (30.114) (30.114) (30.114) (30.114) (30.114) (j) Participações não controladores nas controladas... 985 923 837 784 733 Patrimônio líquido do período de acordo com o IFRS... 4.442.697 3.583.123 3.380.616 3.246.306 4.066.056 Atribuível aos - Acionistas da Companhia... 4.441.736 3.582.136 3.379.629 3.245.319 4.066.056 - Acionistas não controladores em controladas... 961 987 987 987 710 (*) Vide nota 35 COM PO SI ÇÃO DO CON SE LHO DE AD MI NIS TRA ÇÃO JAYME BRASIL GARFINKEL Presidente PEDRO MOREIRA SALLES Vice-Presidente CASIMIRO BLANCO GOMEZ Conselheiro PEDRO LUIZ CERIZE Conselheiro FERNANDO KASINSKI LOTTENBERG Conselheiro Independente MARIO URBINATI Conselheiro JOSÉ CASTRO ARAÚJO RUDGE Conselheiro COMPOSIÇÃO DA DIRETORIA ROSA GARFINKEL Presidente de Honra JAYME BRASIL GARFINKEL Diretor-Presidente ALEXANDRE PEEV Diretor Financeiro e de Relações com Investidores MARCELO BARROSO PICANÇO Diretor CELSO DAMADI Contador CRC 1SP 197919/O-2 O Comitê de Auditoria da Porto Seguro S.A. é órgão estatutário que se reporta ao Conselho de Administração, composto por membros independentes, de acordo com as melhores práticas de governança corporativa adotadas pelas companhias com ações negociadas no Novo Mercado da BM&FBovespa S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros, e atende ao que estabelece a legislação aplicável, especificamente a Resolução nº 118/04, do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP. A atuação do Comitê de Auditoria abrange todas as sociedades do conglomerado Porto Seguro, sendo exercida a partir da Porto Seguro S.A., companhia aberta, detentora do controle das sociedades que integram o conglomerado. Cabe à Administração da Porto Seguro S.A. a responsabilidade pela elaboração, apresentação e integridade das demonstrações financeiras da Porto Seguro S.A. e de suas controladas, bem como pela implementação e manutenção de controles internos adequados à complexidade das operações, com estrita observância das práticas contábeis adotadas no Brasil e das normas e regulamentos editados pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM, Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP, Conselho Monetário Nacional CMN, Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, Banco Central do Brasil - BCB, Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS e Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC. A PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes audita as demonstrações financeiras da Porto RELATÓRIO DO COMITÊ DE AUDITORIA Seguro S.A. e de suas controladas, inclusive as demonstrações financeiras consolidadas. Por meio do exame de auditoria, conduzido de acordo com as normas de auditoria adotadas no Brasil, o Auditor Independente emite opinião se elas representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Porto Seguro S.A. e de suas controladas, consoante as práticas contábeis adotadas no Brasil e as normas emitidas pelos órgãos reguladores acima mencionados. Ao Comitê de Auditoria compete, principalmente, avaliar, acompanhar e recomendar, de forma independente: (i) as demonstrações financeiras da Porto Seguro S.A. e de suas controladas; (ii) os sistemas de controles internos da Porto Seguro S.A. e de suas controladas; (iii) o atendimento a dispositivos legais e normativos aplicáveis à Porto Seguro S.A. e às suas controladas, considerando as particularidades afetas a cada sociedade, além de regulamentos e políticas internas; (iv) os trabalhos desenvolvidos pelas auditorias interna e externa e (v) a correção ou aprimoramento de políticas, práticas e procedimentos identificados no âmbito de sua atuação. Tomando por base o disposto no seu Regulamento, no período, o Comitê de Auditoria desenvolveu, dentre outras, as seguintes atividades: (a) análise e aprovação do plano anual de atividades de auditoria interna para o ano de 2011; (b) realização de reuniões com diversas áreas da organização; (c) solicitação, análise e acompanhamento de informações e relatórios sobre a estrutura e o funcionamento do ambiente de controles internos e de gerenciamento de riscos; (d) avaliação do nível dos trabalhos realizados pela auditoria interna e externa, bem como da política de independência mantida; (e) solicitação e análise de documentos relacionados aos aspectos contábeis e financeiros do conglomerado e aos processos judiciais em andamento; (f) análise do cumprimento das normas especificamente aplicáveis aos setores de atuação da Porto Seguro S.A. e de suas controladas. O Comitê reuniu-se com o Auditor Independente e tomou conhecimento do relatório sobre as demonstrações financeiras de 31.12.2010 da Porto Seguro S.A. Assim, baseando suas conclusões nas atividades desenvolvidas no período e ponderando as limitações decorrentes do escopo de sua atuação, o Comitê entende que as demonstrações financeiras da Porto Seguro S.A. em 31.12.2010 foram elaboradas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), recomendando sua aprovação pelo Conselho de Administração. São Paulo, 23 de fevereiro de 2011 Alfredo Sérgio Lazzareschi Neto Lie Uema do Carmo Tereza Cristina Grossi Togni Aos Administradores e Acionistas Porto Seguro S.A. Examinamos as demonstrações financeiras individuais da Porto Seguro S.A. ( Companhia ) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas. Examinamos também as demonstrações financeiras consolidadas da Porto Seguro S.A. e suas controladas ( ) que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e das demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião sobre as demonstrações financeiras individuais Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Porto Seguro S.A. em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Porto Seguro S.A. e suas controladas em 31 de dezembro de 2010, o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo nessa data, de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e as práticas contábeis adotadas no Brasil. Ênfase Conforme descrito na Nota 2.2.(b), as demonstrações financeiras individuais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da Porto Seguro S.A., essas práticas diferem do IFRS, aplicável às demonstrações financeiras separadas, somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas, coligadas e controladas em conjunto pelo método de equivalência patrimonial, uma vez que para fins de IFRS seria custo ou valor justo. Outros assuntos/demonstrações do valor adicionado Examinamos, também, as demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA), referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas, e como informação suplementar pelas IFRS que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. São Paulo, 25 de fevereiro de 2011 PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 Carlos Eduardo Sá da Matta Contador CRC 1SP216397/O-5