Disciplina IMT 2005 Curso Bacharelado em Saúde Pública Agosto 2017

Documentos relacionados
Vigilância de síndrome respiratória aguda

Influenza aviária ( gripe aviária ) e o significado de sua transmissão aos humanos

DIRETORIA REGIONAL DE SAÚDE DE... NÚCLEO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E IMUNIZAÇÃO DE...

Gripe. (Aspectos Epidemiológicos. gicos) Prof. Doutor Saraiva da Cunha. Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra

Influenza no mundo: Situação epidemiológica e preparação para a Pandemia OPS

Grandes endemias Influenza

CENTRO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA DIVISÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO SOBRE A SITUAÇÃO DA INFLUENZA NO RS 24/06/11

INFLUENZA: PREPARAÇÃO PARA A TEMPORADA 2016

Pandemia Influenza. Márcia Regina Pacóla. GVE XVII Campinas SES - SP.

Influenza A Novo subtipo viral H1N1, MSP

Influenza Humana e Aviária: riscos associados e estratégias de enfrentamento

Vigilância da Influenza A (H1N1)

Gripe H1N1: o que é, sintomas, tratamentos e como prevenir

Vacina Influenza. Andrea Lucchesi de Carvalho Pediatra/Infectologista Pediátrica Presidente do Comitê de Infectologia Pediátrica da SMP

Ministério da Saúde Plano Brasileiro de Preparação para uma Pandemia de Influenza

Situação epidemiológica da nova influenza A (H1N1) no Brasil, até semana epidemiológica 32 de 2009

Situação epidemiológica da nova influenza A (H1N1) no Brasil, 2009

Situação epidemiológica da nova influenza A (H1N1) no Brasil, até semana epidemiológica 36 de 2009

Influenza (gripe) 05/07/2013

SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE POR INFLUENZA Dr. Mauricio F. Favaleça Infectologista CRM/SP

SECRETARIA SECRET MUNICIP ARIA

Boletim semanal de Vigilância da Influenza/RS Semana epidemiológica 37/2016

INFORME TÉCNICO SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA INFLUENZA

Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Gabinete Permanente de Emergências de Saúde Pública

Situação Epidemiológica no Mundo e em Portugal

Boletim Informativo INFLUENZA

GRIPE PERGUNTAS E RESPOSTAS

Situação epidemiológica da nova influenza A (H1N1) no Brasil, até semana epidemiológica 31 de 2009

Vigilância de Influenza no Município de São Paulo

Situação epidemiológica da nova influenza A (H1N1) no Brasil, 2009 APRESENTAÇÃO

Situação epidemiológica da Influenza Pandêmica (H1N1), no Pará, semanas epidemiológicas 1 a 43 de 2009.

Influenza Campanha de vacinação no estado de São Paulo Influenza Vaccination campaign in the State of São Paulo 2016

HC UFPR COMITÊ DE INFLUENZA SUÍNA

INFLUENZA VIRUS. INSTITUTO BUTANTAN Dra. Viviane Fongaro Botosso Outubro 2016

INFLUENZA A: H1N1 INTRODUÇÃO. O vírus influenza pertence à família Orthomyxoviridae, tendo no seu genoma o RNA;

Silvia Viana e Márcia Danieluk Programa Nacional de Imunização Departamento de Vigilância Epidemiológica. -março de

CONTEÚDO INFORMATIVO RÁDIO PEDAGÓGICA

NOTA TÉCNICA 29/03/2017. Vacinas influenza no Brasil em 2017 Isabella Ballalai, Renato Kfouri, Juarez Cunha

Seguem os números da gripe no Estado do Mato Grosso do Sul, considerando os três tipos de vírus de maior circulação (Influenza A, H1N1, Influenza A

Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Gabinete Permanente de Emergências de Saúde Pública

Influenza A H1N1: Manejo do paciente Vigilância Epidemiológica Biossegurança

MEDIDAS DE PREVENÇÃO CONTRA A INFECÇÃO PELO VÍRUS INFLUENZA A (H1N1) Por Amélia Maria Ribeiro de Jesus*

Vigilância sindrômica: Síndromes febris ictero-hemorrágicas Síndromes respiratórias

SUS SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

Vacinas influenza no Brasil em 2018 Isabella Ballalai, Renato Kfouri, Juarez Cunha, Monica Levi e Ricardo Feijó

INFLUENZA. Cinthya L Cavazzana Médica Infectologista COVISA/CCD

Características dos casos notificados de Influenza A/ H1N1

A r g avo v s o s Ep E i p de d m e i m ol o óg ó i g co c s CON O CEI E T I OS DOE O N E ÇA

GRIPE INFLUENZA TIPO A H1N1. Prefeitura Municipal de Campinas Secretaria Municipal de Saúde Coordenadoria de Vigilância em Saúde

NOTA TÉCNICA. Vigilância da Influenza ALERTA PARA A OCORRÊNCIA DA INFLUENZA E ORIENTAÇÃO PARA INTENSIFICAÇÃO DAS AÇÕES DE CONTROLE E PREVENÇÃO

Informe Epidemiológico Influenza Semanal

GRIPE E POTENCIAL PANDÉMICO: informação aos profissionais

Informe Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 09 de 2016

Informe Epidemiológico Influenza Semanal

Informe Epidemiológico Influenza

Informe Epidemiológico Influenza Semanal

Informe Técnico - SARAMPO nº4 Atualização da Situação Epidemiológica

INFECÇÃO PELO VÍRUS INFLUENZA A (H1N1) ASPECTOS RELEVANTES 1. INTRODUÇÃO

NOTA DE ALERTA SARAMPO

1. Aspectos Epidemiológicos

Pandemia de Gripe, Lições em Saúde Pública. Margarida Tavares

Epidemiológico. Informe. Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 14 de 2016

Síndrome de Insuficiência Respiratória Aguda Grave (SARS)

INFLUENZA VIRUS. INSTITUTO BUTANTAN Dra. Viviane Fongaro Botosso.

Influenza A/H1N1: cenário atual e novos desafios Influenza A/H1N1: current scenario and new challenges

Informe Epidemiológico Influenza

Informe Epidemiológico Influenza

Informe Técnico. Assunto: Informe sobre a situação do sarampo e ações desenvolvidas - Brasil, 2013.

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO

Informe Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 12 de 2016

O VÍRUS INFLUENZA E A GRIPE: RELAÇÃO ANIMAL

VACINAS: A eficácia e efetividade da imunização na atenção primária à saúde e programas de promoção e prevenção.

Vírus da Influenza: Histórico, Variabilidade Genética e HELIO JOSÉ MONTASSIER

recomendações Atualização de Condutas em Pediatria

Informe Epidemiológico Influenza

Hospital Universitário Julio Muller FCM UFMT Amtropica

Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Gabinete Permanente de Emergências de Saúde Pública

Informe Epidemiológico Influenza

Epidemiológico. Informe. Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 13 de 2016

Informe Influenza: julho COVISA - Campinas

Informe Epidemiológico Influenza

Informe Epidemiológico Influenza

INFORME EPIDEMIOLÓGICO - INFLUENZA Monitoramento Epidemiológico da Semana 01 a 52 de 2017.

Síndrome Respiratória Aguda Grave

INFORME Atualização: 30/8/2011

Informe Epidemiológico Influenza

Gripe H1N1, o que os Pais precisam saber!

ALERTA INFORMAÇÃO SEMANAL DE SAÚDE PÚBLICA

INFORME TÉCNICO INFLUENZA ESP DDTR 09/10/2013

Posição da Academia Nacional de Medicina frente a epidemia de influenza A(H1N1)

INFLUENZA - DADOS ATUAIS

A Influenza, conhecida como gripe, está entre as viroses mais frequentes. em todo o mundo e, desde os primórdios da humanidade, é causa de

SALA DE SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA EM SAÚDE DOS IMIGRANTES

O QUE O PÚBLICO DEVE SABER SOBRE A GRIPE PANDEMICA H1N1 2009

Escrito por Comunicação Qui, 27 de Abril de :33 - Última atualização Qui, 27 de Abril de :45

Universidade Federal do Rio de Janeiro Disciplina: Saúde Coletiva. Doenças transmitidas por via aérea

Informe Epidemiológico Influenza

Transcrição:

Doenças Infecciosas de transmissão respiratória (Agudas): Influenza, Doenças exantemáticas (Sarampo e Rubéola), Meningites e Doença Meningocócica Disciplina IMT 2005 Curso Bacharelado em Saúde Pública Agosto 2017

Influenza Definição Doença infecciosa aguda do trato respiratório, de etiologia viral, altamente contagiosa. Distribuição global Período de incubação: 2 dias (1 a 4 dias). Transmissibilidade: 1 dias antes até 7 dias após o início dos sintomas. + longo em crianças < de 12 anos (até 14 dias). Imunodeprimidos semanas ou meses.

Influenza Aspectos epidemiológicos Modo de transmissão: Predominantemente por intermédio de gotículas de secreção respiratória. Contato direto (mãos) vírus pode permanecer viável nas mãos por até 5 minutos (em altas concentrações virais). Pode depositar-se em superfícies: Superfícies sólidas, não porosas possível recuperá-lo até 24 horas depois. Pode contaminar mãos nesse mesmo período. Em papel e roupas recuperável até 8 12 horas depois. Pode contaminar mãos até 15 minutos depois nessas superfícies.

Influenza Aspectos clínicos Início abrupto, com febre 38 graus, cefaléia, mialgia, tosse, fadiga, dor de garganta, coriza nasal.

Vírus influenza -Vírus RNA Tipo A: Orthomyxoviridae Associado a epidemias e pandemias Infecta humanos e muitas espécies: (pássaros, porcos, cavalos, etc.) Pássaros selvagens reservatório natural influenza A. Tipo B: Associado a surtos epidêmicos limitados Infecta primariamente humanos Não é subtipado Tipo C: Não ocasiona epidemias Fonte: Instituto Evandro Chagas SVS / MS WHO National Influenza Center Infecta primariamente humanos, porém raramente.

Vírus influenza Hemaglutinina (H): Responsável pela adsorção e fusão do vírus à célula São reconhecidas 16 diferentes tipos de H Neuraminidase (N): Implicado na liberação do vírus da célula São reconhecidas 9 diferentes tipos de N Fonte: Instituto Evandro Chagas SVS / MS WHO National Influenza Center

TODOS os tipos circulam entre aves selvagens Alguns subtipos circulam em humanos: H1N1, H1N2, H3N2

Drift: Mecanismos de variabilidade dos vírus influenza Ocorrência de mutações pontuais, causando alterações antigênicas menores. Processo contínuo. A cada 1 a 3 anos gera variantes virais que levam a surtos e epidemias - influenza sazonal. Shift: Grandes mutações gerando um novo vírus, em geral associadas ao rearranjo viral ( reassortment ) ou ao salto entre espécies. Pode causar pandemias. Frequência imprevisível. Fonte: Instituto Evandro Chagas SVS / MS WHO National Influenza Center

Pandemias de Influenza século XX ANO NOME -SUBTIPO FONTE PROVÁVEL IMPACTO 1918 Gripe Espanhola (H1N1) 1957 Gripe Asiática (H2N2) 1968 Gripe de Hong Kong (H3N2) Hospedeiro suíno ou aviário de um vírus H1N1 após mutação Infecção mista de um animal com cepa humana H1N1 e cepa aviária H2N2 na Ásia Infecção mista de um animal com cepa humana H2N2 e cepa aviária H3 na Ásia Entre 20 e 40 milhões de óbitos no mundo Letalidade: 2-3% Deslocamento do vírus H1N1, que deixou de circular Letalidade: <0,2% Deslocamento do vírus H2N2, que deixou de circular Letalidade:<0,2% 1977 Gripe Russa re-emergência do vírus A/H1N1, que passou a circular simultaneamente ao vírus A/H3N2. Quadro clínico benigno. Em geral não é incluída na lista de pandemias.

Mortalidade por Gripe Município de São Paulo 1200 Coef. p/ 100.000 hab. 1900-1980. 1000 800 Epidemia da Gripe Espanhola, em 1918 600 400 200 0 1900 1910 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 Fonte: Fund. SEADE

Ciclo global do vírus de influenza em animais http://212.187.155.84/wnv/subdirectories_for_search/glos

Gripe A/H1N1, 2009 ( suína ) Cronologia: México março 2009 aumento da frequência de IRA e pneumonias. Ocorrência de surtos. 12/04/2009 México notifica a OPAS surto em comunidade rural do estado de Vera Cruz. 15/04/2009 e 17/04/2009 CDC confirma 2 casos de influenza A/H1N1 por novo subtipo viral em 2 crianças da Califórnia. 17/04/2009 caso de pneumonia atípica, com óbito, no estado de Oaxaca (México).

Gripe A/H1N1, 2009 ( suína ) Cronologia (continuação): 23/04/2009 - Confirmação da etiologia de alguns casos graves de IRA no México como sendo o vírus influenza A/H1N1 identificado na semana anterior nos pacientes da Califórnia. Notificação à OPAS/OMS. OMS: Alerta mundial em 24/04/2009. Em 25/04 é declarada Emergência em Saúde Pública de Interesse Internacional. Epicentro na Cidade do México. Agente etiológico: um vírus A/H1N1 mutante, que teria em seu genoma sequências de vírus influenza humanos, aviários e suínos, de linhagens de vírus suínos que circulavam nas Américas e na Eurásia.

Gripe A/H1N1, 2009 ( suína ) Cronologia (continuação): Maio e Junho/2009 rápida disseminação para vários países em todos os continentes. Detecção de transmissão autóctone em países da Europa (Reino Unido, Espanha), América do Sul (Chile, Argentina), Oceania (Austrália) e Ásia (Japão e China). 31/01/2010 15.174 óbitos informados à OMS. 2010 - Registro de casos em 207 países e territórios.

Brasil: Gripe A/H1N1, 2009 ( suína ) Primeiros casos no Brasil a partir do início de maio/2009 (1º caso no RJ em 05/05/2009). Primeiro óbito no final de junho (no RS em 28/06/2009). Maio/Junho doença tratada pela autoridade sanitária como importada. Ênfase na barreira sanitária. 23/06: Ministro da Saúde recomenda adiamento de viagens ao Chile e Argentina.

Gripe A/H1N1, 2009 ( suína ) Brasil: 30/06/2009 óbito de criança de 11 anos em Osasco, sem história de contato com casos procedentes do exterior. 16/07/2009 Ministério da Saúde reconhece a transmissão autóctone no Brasil.

Incidência de influenza pandêmica por região geográfica e semana epidemiológica de início, Brasil, SE 16 a 47 de 2009

coef.p/100.000 hab. Coeficientes de incidência de SRAG confirmada H1N1 e SAZONAL segundo faixa etária, S.Paulo, 2009 40,0 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 H1N1 SAZONAL n H1N1 = 53 n SAZ = 6 10,0 5,0 Fonte:Sinanweb em 27/10/2009 0,0 < 2 anos 2 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos 60-69 70 e + f.etária

coef.mort p/100.000 hab. Coeficientes de mortalidade de SRAG confirmada H1N1 e SAZONAL segundo faixa etária, S.Paulo,2009 2,5 2,0 H1N1 SAZONAL n H1N1 = 473 n Saz = 41 1,5 1,0 0,5 0,0 < 2 anos 2 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 19 anos Fonte: Sinanweb em 27/10/2009 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos 60-69 70 e + f.etária

Gripe pandêmica Gripe pandêmica Presença de vírus nas secreções em relação ao início dos sintomas Carga viral máxima nas secreções Tempo entre casos sucessivos R 0 (numero básico de reproducão) Vacina, droga antiviral 2-3 dias antes 1 o 2 o dia da doença 2-4 dias >5 Sim

Influenza A (H1N1) Expansão da epidemia no Estado de São Paulo entre as semanas epidemiológicas 23 e 41 de 2009

Semana Epidemiológica Municípios com notificação de casos confirmados Fonte: Sinan Web

Semana Epidemiológica Municípios com notificação de casos confirmados Fonte: Sinan Web

Semana Epidemiológica Municípios com notificação de casos confirmados Fonte: Sinan Web

Semana Epidemiológica Municípios com notificação de casos confirmados Fonte: Sinan Web

Semana Epidemiológica Municípios com notificação de casos confirmados Fonte: Sinan Web

Semana Epidemiológica Municípios com notificação de casos confirmados Fonte: Sinan Web

Semana Epidemiológica Municípios com notificação de casos confirmados Fonte: Sinan Web

Semana Epidemiológica Municípios com notificação de casos confirmados Fonte: Sinan Web

Semana Epidemiológica Municípios com notificação de casos confirmados Fonte: Sinan Web

Semana Epidemiológica Municípios com notificação de casos confirmados Fonte: Sinan Web

Semana Epidemiológica Municípios com notificação de casos confirmados Fonte: Sinan Web

Semana Epidemiológica Municípios com notificação de casos confirmados Fonte: Sinan Web

Semana Epidemiológica Municípios com notificação de casos confirmados Fonte: Sinan Web

Semana Epidemiológica Municípios com notificação de casos confirmados Fonte: Sinan Web

Semana Epidemiológica Municípios com notificação de casos confirmados Fonte: Sinan Web

Semana Epidemiológica Municípios com notificação de casos confirmados Fonte: Sinan Web

Semana Epidemiológica Municípios com notificação de casos confirmados Fonte: Sinan Web

Semana Epidemiológica Municípios com notificação de casos confirmados Fonte: Sinan Web

Semana Epidemiológica Municípios com notificação de casos confirmados Fonte: Sinan Web

Influenza aviária de alta patogenicidade Vírus A/H5N1 1996-1º surto em humanos em Hong Kong. 2003 reapareceu no Vietnam 2004 na Tailândia. Alta patogenicidade e virulência. Baixa transmissibilidade entre os humanos; casos relatados entre familiares Transmissão se mantém entre aves domésticas e silvestres, com casos humanos eventuais.

Influenza aviária A/H5N1 de alta patogenicidade Letalidade (53,1%) Ocorrência em 16 países

Novo subtipo viral Influenza A (H3N2v) 2011 identificado nos EUA um novo vírus A/H3N2v -12 casos. 2012 ocorreram 309 casos humanos, com 16 hospitalizações e um óbito. 2013-19 casos. 2014 3 casos. 2015 1 caso. A maioria dos casos relatava exposição a suínos em feiras agropecuárias. Limitada transmissão inter-humana.

Novos alertas Novo subtipo viral Influenza A (H7N9) Em abril de 2013, na China, foram identificados casos de influenza por um novo subtipo viral, denominado Influenza A (H7N9), causando SRAG em pessoas de todas as faixas etárias Apesar da elevada taxa de letalidade, ainda não há evidência da fonte de infecção. A transmissão inter-humana não parece facial e transmissão sustentada não tem sido relatada.

Casos confirmados por laboratório de infecção entre humanos de de influenza aviária A (H7N9) por semana e início dos sintomas http://www.who.int/influenza/human_animal_interface/influenza_h7n9/risk_assessment/en/

Influenza medidas de controle Medidas farmacológicas : Vacinas Medicamentos antivirais; Inibidores neuraminidase: Oseltamivir, Zanamivir (Peramivir e Lanimavir): >99% cepas circulantes são sensíveis Medidas não farmacológicas : Medidas de controle de infecção (lavagem de mãos, uso de máscaras). Isolamento (doentes) e quarentena (comunicantes). Barreira sanitária. Medidas de distanciamento social. Etiqueta respiratória.

Vacina contra influenza OMS apresenta anualmente aos produtores de vacina a composição daquela estação (em março, para a vacina do Hemisfério Norte e em setembro, a do Hemisfério Sul). Indicações: A partir dos 6 meses de idade. A maioria dos países adota a estratégia de vacinação dos grupos de maior risco de complicações da gripe (idosos, portadores de imunodeficiências, transplantados e candidatos à transplante de órgãos, menores de 2 anos). Brasil: > de 60 anos e gestantes, crianças 6 meses a 2 anos, e em qualquer idade para profissionais de saúde, população indígena e portadores de comorbidades.