Influenza no mundo: Situação epidemiológica e preparação para a Pandemia OPS
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- Stéphanie Canela Medina
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1 Influenza no mundo: Situação epidemiológica e preparação para a Pandemia
2 Influenza Pandemias do seculo XX Sistema global de vigilância virológica Intervenções para prevenção e controle Componentes do plano de contingência Prioridades
3 Virus da Influenza Descrito em 1933 Tipos principais A,B (mais importantes) C (casos esporádicos e surtos pequenos) Influenza A Vários subtipos Circulação entre humanos H1N1 e H3N2 Influenza B e C Não tem subtipos Só circulam em humanos Todos os tipos de virus produzem casos Somente Influenza A produz pandemias
4 Padrões epidemiológicos Pandemias mundiais (Influenza A) : "Gripe Espanhola" : "Gripe Asiática" : "Gripe de Hong-kong" Epidemias anuais Regionais ou Nacionais (Influenza A ou B) Epidemias locais, esporádicas
5 PANDEMIAS Gripe espanhola (H1N1 similar a influenza suina) 20 milhoes de mortes Gripe Asiatica (H2N2) Gripe de Hong Kong (H3N2) Gripe Russa (H1N1) Hospedeiros suínos e aves Infecção mista (animal H2N2+ humana H1N1) Infecção mista (animal H3N2+ humana H2N2) Origem desconhecida similar a cepas humanas epidêmicas de 1950
6 Pandemias de Influenza no seculo XX Ano Gripe espanhola Gripe Asiatica Gripe de Hong Kong A(H1N1) A(H2N2) A(H3N2) ortes (USA) Modelos epidemiológicos: Países industrializados milhões de consultas milhões de admissões hospitalares óbitos em < 2 anos
7 Por que há pandemias e epidemias? Pássaros aquáticos são reservatórios Alteração antigênica brusca (mutação) se dá com a transmissão entre espécies O porco pode infectar-se com vírus aviários e humanos Transmissão direta de aves a humanos em >2 oportunidades (Hong Kong, 1997 e 1999)
8 Como se originam as pandemias? Emêrgencia de virus Influenza A com subtipo de hemaglutinina diferente as cepas circulantes em humanos nos anos precedentes Pode ou nãohaver mudanças da neuraminidase Alta proporção de suscetíveis para o novo vírus Alta transmissibilidade Recombinação genética entre vírus humanos e animais
9 Sistema de Vigilância Global - OMS Vigilância Virológica 1947 Vigilância global para Influenza Cada paìs Laboratório nacional Rede de laboratórios Sistema web-based FluNet 112 laboratórios em 83 países 4 centros de referência mundiais Atlanta - EUA Londres - Inglaterra Melbourne - Austrália Tokyo - Japão
10 Sistema de Vigilância Global - OMS 175,000 isolamentos/ano Centros de referência mundiais recebem 6,500 amostras/ano sequenciam >1,000 amostras/ano Recomendaçaõ para vacina: >240 milhões de doses de vacina no mundo Apenas 9 países com instalações para produção da vacina
11 Sistema de Vigilância Américas Até 1995 poucas cepas Desde aumento Parceria com CDC Atividades de treinamento e capacitaçaõ Iniciativa dos países Necessidade de dados para sustentar políticas informadas de vacinação contra Influenza 16 países com laboratórios nacionais de referência 2000 Bolívia, Venezuela, Paraguai
12 Origem e disseminação da pandemia de gripe de em Hong Kong Outubro 68 Julho1968: Sudeste China, HongKong Sudeste da China e Hong Kong ( Julho 68) Singapura, Filipinas, Vietname e Malásia, (Agosto 68) Tailândia, Ìndia, Austrália (N), Iran (Set 68) Califórnia (Out 68) US, Japón (Nov 68 - Jan 69) Brasil, Europa (Dec 68 - Abril 69) Maio 1969: Bs As, Montevideo Austrália (S), Chile, Uruguay, Argentina (Maio 69) Basado em: Orígen y progresso da epidemia de influenza de em Hong Kong Cockburn PJ et al. Bull. WHO, 41,345-8
13 Vacinação Principal instrumento para prevenção e controle de pandemias e epidemias vacinaçaõ oportuna de pessoas sob risco Priorizar a produção nacional de vacinas Uso de vacina trivalente durante epidemias anuais em grupos de risco Úteis mas naõ substituem a vacinaçaõ Antivirais clássicospara profilaxia e tratamento da Influenza A Novosinibidores daneuraminidase paratratamento da Influenza A ou B
14 Tipos de Vacinas Vacina inativada, via IM Vacina vírus vivos atenuados adaptada ao frio, via intranasal Não usada na America Usada nos países da ex-urss desde 1960
15 Efetividade da Vacina Inativada Adultos jovens e criancas Prevenção em 70% dos casos Idosos não institucionalizados Prevençaõ de 70% das hospitalizações Idosos institucionalizados Prevenção de 50-60% das hospitalizações e 80% das mortes relacionadas à influenza
16 Vacina inativada para o Quando vacinar? Uma vez ao ano Hemisferio Sul Em zonas temperadas em meses prévios a temporada de inverno (Abril- Maio) E em zonas tropicais, subtropicais, andinas.. De acordo com a epidemiologia da região????
17 Vacinação para influenza nos países Países que vacinam anualmente os grupos de risco Países sem vacinação anual
18 Vacinação durante pandemias Preparar vacina monovalente mais de 6 meses para produção plena Grupos prioritários pessoas responsáveis pelos serviços essenciais de saúde grupos de maior risco de mortalidade pessoas em contato próximo Pré-escolares e escolares disseminadores na comunidade
19 Grupos de risco que mais se beneficiariam da vacinação Maiores de 64 anos Residentes em instituições de doentes crônicos ou asilos Doenças crônicas pulmonares (incluindo asma) e cardíacas Doenças crônicas metabólicas (incluindo diabetes), renais, hemoglobinopatias, imunossupressão Mulheres grávidas no 2 o ou 3 o trimestre Pessoas que podem transmitir influenza a pacientes de alto risco Grupos indígenas que vivem isolados Outros..
20 Outras intervenções: Antivirais classicos Rimantidina ou Amantadina Interfem com a replicação do virus influenza A Profilaxia 70-90% efetividade em prevenir a doença Tratamento Eficazes para diminuir duração dos sintomas se usadas dentro de 48 hs Efeitos colaterais maiores: SNC y GI SNC: 13% amantadina e 6% rimantadina GI: 1-3 % Rimantadina provoca menos efeitos colaterias mais cara sem licença para uso em menores de 12 anos, porém sem evidência de contra-indicacao Genéricos custo baixo Pode levar a resistência associado a vacinação
21 Novos Antivirais: Inibidores da neuraminidase Zanamivir (inalacao) Oseltamivir (oral) Licença nos EUA para tratamento de influenza A e B (não para profilaxia) Úteis para prevenção e tratamento Baixa toxicidade Causam menor resistência Mais caros Tratamento deve começar dentro de 48hs Eficácia comparável à Rimantadina e Amantadina
22 Uso de antivirais (Rimantadina) em pandemias Primeiras fases (vacina não disponíveis): uso sistemático de antivirais como profilaxia custo proibitivo Requereria uso mantido por longos períodos Necessidades sobrepõem a capacidade de produção Prioridade: tratamento (ou em alguns casos profilaxia) de: pessoas aínda não vacinadas» que trabalham em serviços essenciais» de alto risco Estoques estratégicos?
23 Situaçaõ do Plano de Preparo para Pandemias Poucos países com planos nacionais, sobretudo em países em desenvolvimento Muitos dos planos existentes são diretrizes Grau de preparo local incerto Viabilidade das propostas para estratégias de vacinaçaõ e uso de antivirais
24 Elementos Principais dos Planos de Pandemia Coordenaçaõ geral Vigilância Vacinas e antivirais Planejamento de serviços de saude Resposta emergencial Comunicaçaõ
25 Coordenaçaõ geral Estabelecer comitê nacional da pandemia e rede de decisões Garantir respaldo legal
26 Vigilância Identificar Início da pandemia Progressão no pais Dados de morbi-mortalidade ex. hospitalização mortes, etc. Monitorizar Uso de vacinas e antivirais Eficácia e eventos adversos Resistência à antivirais
27 Vigilância Virológica Necessidades: Suprir gaps geográficos e melhorar vigilância em áreas inadequadas Atividades: Expandir/iniciar vigilância, treinamento, apoio técnico, desenvolvimento de reagentes, envio rápido de amostras; resistência viral Resultados: Melhor distribuiçaõ temporal e geográfica de dados virológicos; detecçaõ mais oportuna de variantes e novas cepas para vacina; definição de sasonalidade, impacto e valor das intervenções
28 Integração vigilância animal e humana Necessidades : Melhor conhecimento dos riscos que oferecem os vírus de aves e suínos aos humanos Atividades : Iniciar/melhorar/integrar a vigilância de influenza em animais estudos interface humana/animal; virulência, genética, patogenicidade e transmissibilidade; treinamento e reagentes Resultados : Entender natureza e fonte dos vírus pandêmicos, detecção precoce de vírus potenciais e cepas de vacinas
29 Vacinas e antivirais Produçaõ e abastecimento Diretrizes para usos prioritários Planejamento para armazenamento, distribuição e administração rápida Monitorizacao de uso, efetividade, reações adversas e resistência
30 Planejamento de servicos de saúde Diretrizes para sistemas de saude Locais e profissionais adicionais Diretrizes clínicas Controle de infecção Manejo de corpos Medidas de controle comunitário
31 Resposta de emergência Manter serviços críticos de emergência Comunicações Planejar, treinar e implementar sistema de comunicações Preparo antecipado de material informativo e instrucional
32 Recomendações Desenvolver Planos nacionais de contingência Comitê multi-institucional e multisetorial programa de vacinações laboratórios de referência autoridade nacional reguladora serviços de atenção médica Eixos do plano de contigência Mecanismos de gestão Vigilância epidemiológica Utilização de vacinas Utilização de antivirais Organização da rede de assistência Comunicação e difusao rápida da informação
33 Agradecimentos Marlo Liebel -Washington. Prevenção e Controle de Doenças Héctor Izurieta -Washington. Imunizações e Vacinas
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