INTRODUÇÃO OBJETIVO: SILVA, Angela Maria LINS, Daiana Castor AZEVEDO, Suely Lopes de PAIVA, Priscilla Barboza BRASILEIRO, Mariana Ferreira Dutra

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DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM CONSTIPAÇÃO RELACIONADO AOS FATORES: MUDANÇA NOS PADRÕES ALIMENTARES E ATIVIDADE FÍSICA INSUFICIENTE ASSOCIADO AO ESTILO DE VIDA. SILVA, Angela Maria LINS, Daiana Castor AZEVEDO, Suely Lopes de PAIVA, Priscilla Barboza BRASILEIRO, Mariana Ferreira Dutra INTRODUÇÃO A saúde é observada como decorrente de um estilo de vida que é orientado no sentido do bem-estar. A situação de saúde envolve diversos aspectos da vida, como a relação com o meio ambiente, o lazer, a alimentação, condições de trabalho, moradia e renda. O estilo de vida representa um dos principais fatores direta ou indiretamente associados ao aparecimento das chamadas doenças da civilização. Isso decorre, principalmente, das novas rotinas adotadas pela maioria das pessoas, fruto da acelerada industrialização, urbanização e globalização do mercado de alimentos no mundo inteiro ao lado de um quadro de inatividade física. Dentre elas, a eliminação intestinal e considerada queixa principal ou secundária, variando de 50% a 60%. A consulta de enfermagem por meio de ações conjuntas com outros profissionais permeia a interação cliente-enfermeiro para melhor resolutividade. Para o estudo buscou no Sistema de Classificação Taxonomia II da NANDA o Diagnostico de Enfermagem Constipação. OBJETIVO: Verificar se os elementos que compõem a categorização das características definidoras, do Diagnóstico de Enfermagem Constipação da Taxonomia II de NANDA fazem equivalência com os elementos descritos no levantamento bibliográfico; Descrever os fatores relacionados do Diagnóstico de Enfermagem Constipação da Taxonomia II de NANDA: Mudança nos Padrões Alimentares e Atividade Física Insuficiente e associar ao Estilo de Vida.

METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa descritiva, exploratória do tipo bibliográfico. Foi utilizado para levantamento da pesquisa no período de agosto de 2009 a maio de 2010. Para a análise das informações foi realizado uma minuciosa e exaustiva leitura em busca das descrições dos elementos indicativos da Constipação. Posteriormente foi observado os elementos categorizados nas características definidoras e nos fatores relacionados que levassem a equivalência ao Diagnóstico de Enfermagem.

RESULTADOS: 1- Quadro dos elementos que compõem a categorização das características definidoras do Diagnóstico de Enfermagem Constipação da Taxonomia II de NANDA e a sua equivalência com Constipação Intestinal encontrado no levantamento bibliográfico. Autor Sartilho ARP, et al(2008) Lopes AC, Victória CR(2008) Wannmachet(2005) Craven RF, Hirnle CJ (2006) Resultado encontrado no levantamento bibliográfico Inchaço na barriga; Cólicas; Fezes endurecidas; ressecadas, fragmentadas, como coprólitos, Sensação de evacuação incompleta; Características Definidoras do Diagnóstico de Enfermagem Constipação Abdome distendido Pressão abdominal aumentada Fezes duras e formadas Lopes AC, Victória CR(2008) Craven RF, Hirnle CJ (2006) Smeltzer, SC, Bare BG (2002) Dor abdominal; Presença de dor evacuatória, Dor abdominal, Pressão abdominal aumentada; Não encontrado Cota RP e Miranda LS(2006) Oliveira SCM, et al(2005) Escott-Stump (2007) Dificuldade para evacuar fora de casa. Esforço ao evacuar; Menos que três evacuações por semana, Sensação de obstrução à evacuação. Mudança no padrão intestinal Esforço para evacua; Frequência diminuída; Incapacidade de eliminar fezes; Escott-Stump (2007) Quando a massa fecal permanece no cólon durante 24-72 pós alimentação, Frequência diminuída Incapacidade de eliminar fezes Wannmachet(2005) Dificuldade para expelir as fezes duras ou ressecadas, Gosto amargo na boca Incapacidade de eliminar fezes Esforço para evacuar Não encontrado Reis NT(2003) Exagerada retenção de material fecal no Massa abdominal palpável cólon

Smeltzer, SC, Bare BG (2002) Demora na exoneração do bolo fecal pelo reto. Irregularidade da defecação, endurecimento das fezes que dificulta a sua eliminação, Retenção de fezes no reto durante um período prolongado. Esforço para evacuar Volume de fezes diminuído Sensação de pressão retal. 2-Quadro com a descrição dos Fatores Relacionados: Mudança nos Padrões Alimentares associados ao estilo de vida foi encontrado no levantamento bibliográfico. Autor Burikitt et al Apud Lopes AC(2008) Cota LS e Miranda LS (2006) Morais MB, et al(2000) Gomes RC, Maranhão HS, Pedrosa LFC, Morais MB(2003) Melo MCB,et al(2003) Lopes AC, Victória CR(2008) Gomes RC, Maranhão HS, Pedrosa LFC, Morais MB(2003) Vitolo MR, Campagnolo PDB, Gama CM (2007) Fator Relacionado: Mudança nos Padrões Alimentares - Relatam como fator importante da gênese da constipação, seria uma dieta pobre em fibras alimentares. - Evidencia de baixo consumo de fibras alimentares pelos indivíduos constipados e não constipados. - A baixa ingestão de fibra alimentar e a diminuição da ingestão de carboidratos e lipídeos constituiu fator de risco para constipação intestinal - A constipação intestinal funcional crônica está relacionada a distúrbios motores do cólon ou da região anorretal, associada ou não a fatores alimentares. - Ressaltou que a falta de associação entre constipação intestinal e consumo insuficiente de fibra alimentar encontrada no seu estudo não indica que o consumo de fibra não desempenhe papel favorável no funcionamento intestinal. - Não se observou nenhuma correlação entre a ingestão de fibras no grupo de controle. Cota LS e Miranda LS (2006) Junior JCMS(2003) Rodriguez TN, Dantas Júnior JP, Moraes-Filho JPP(2009) Santos JCMS(2005) Sartilho ARP, et al.(2009) - Diminuição de ingestão hídrica inferior a 1,5 litros foi maior nos constipados (90,00%) que dos não constipados (85,20%). - Refere poucos estudos em relação a ingestão de água no trato da constipação intestinal. - A experiência clínica sugere que o aumento da ingestão de líquidos pode representar uma medida auxiliar ao tratamento. - A inibição do reflexo de defecação é desfavorável e impedem a evacuação no horário habitual. - O estudo mostrou associação com a dificuldade de evacuação fora de casa e com pouco consumo de água levam ao diagnóstico de constipação intestinal.

Boaventura AS, Rodriguez, TN, - Medidas dietéticas e comportamentais não resultarão no efeito Moraes-Filho JP(2000) desejado, pois implicam em mudanças nos hábitos de vida e o paciente frequentemente retorna aos antigos hábitos após a normalização das evacuações. Craven RF, Hirnle CJ 10 (2006) Defende que o reflexo duodenocólico é um reflexo vigoroso, principalmente quando alimento ou líquido quente é ingerido depois de um período de jejum.. 3-Quadro com a descrição dos Fatores Relacionados: Mudança nos Padrões Alimentares associados ao estilo de vida foi encontrado no levantamento bibliográfico. Autor Fator Relacionado: Atividade Física Rodriguez TN, Dantas Júnior JP, Moraes-Filho JPP (2009) Santos JCMS(2005) Cota LS e Miranda LS(2006) Craven RF, Hirnle CJ 10 (2006) Del Ciampo IRL el al e Junior JCMS.(2006/2003) Lunz W, Moreira APB, Viana EC (2006) Santos Júnior JCM (2005) - Não existem evidências científicas do papel da atividade física, na forma de exercícios diários, para a melhoria dos quadros de constipação. - A inibição do reflexo de defecação por causas externas são desfavoráveis e impedem a evacuação no horário habitual associados associados ao estilo sedentário de vida torna como fator agravantes. - Relataram que a vida sedentária não tem relação estatística direta com a constipação intestinal funcional em seu estudo, mas refere o mecanismos do exercício físico como o alto gasto de energia e maior consumo calórico,pode influenciar na quantidade total de fibra consumida. - A atividade física e o exercício regular promovem o tônus da musculatura pélvica, musculatura abdominal e musculatura lisa do intestino - A constipação intestinal é mais comum entre as pessoas que têm hábito de vida sedentário ou são inativas. - Verificaram que os exercícios aumentam a motilidade do intestino, reduzindo o tempo de trânsito gastrointestinal. - Atividade física não promove o funcionamento intestinal regular, mais existe atividades que visam melhorar o tônus muscular abdominal, assoalho pélvico e do esfincteriano do ânus.

Considerações Finais A Constipação Intestinal precisa ser abordada pelo profissional enfermeiro nas consultas de Enfermagem, desenvolver ações sistematizadas e interrelacionadas, visando à prevenção e/ou tratamento do problema. O paciente deve ser considerado o principal alvo na atenção a saúde, para isso eles devem ser apoiados durante a investigação das suas queixas que viabilizam a manutenção e/ou obtenção de melhor qualidade de vida. Perante os resultados encontrados no estudo, considero importante a realização de pesquisas de campo para verificar a frequência dos elementos que compõem a categorização das características definidoras e dos fatores relacionados do Diagnóstico de Enfermagem Constipação associados ao estilo de vida como fator determinante ou agregante que contribuam para o plano de ação da enfermagem.

REFERENCIAL BIBLIOGRAFICO 1- Secretária de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas-Brasília: Política Nacional de Atenção á Saúde da Mulher: Princípios e Diretrizes/Ministério da Saúde. Ministério da Saúde, 2004. Série C. Projetos, Programas e Relatórios. 2- Citen, Centro Integrado de Terapia Nutricional. Mudanças no comportamento alimentar. Disponível em < http://www.citen.com.br/home.aspx [Citado em 19 de Maio 2010] 3- Diagnósticos de Enfermagem da Nanda: definições e classificações. 2009-2011/ North American Nursing Diagnosis Association; Tradução Regina Machado. Porto Alegre: Artmed, 2009. 4- Cota RP, Miranda LS. Associação entre Constipação Intestinal e Estilo de Vida em Estudantes Universitário. Rev Bras Nutr Clin 2006; 21(4):296-301. 5-Oliveira NMS. Diagnóstico de Enfermagem de ansiedade: validação das características definidoras. Tese (Mestrado em Enfermagem) - Escola de Enfermagem, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2001. 92 f.