RENDA FIXA TESOURO DIRETO

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DESTAQUES DO RELATÓRIO. Carteira Recomendada. Cenário Macroeconômico

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Renda Fixa 09/09/2014

DESTAQUES DO RELATÓRIO. Carteira Recomendada. Cenário Macroeconômico

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DESTAQUES DO RELATÓRIO. Carteira Recomendada. Cenário Macroeconômico

RENDA FIXA TESOURO DIRETO 13/08/2013

DESTAQUES DO RELATÓRIO. Carteira Recomendada. Cenário Macroeconômico

Tesouro Direto. Citi Corretora. Comentário Geral do Mercado. Gráfico de Indicadores. Atualização: 31/10/ :40. Curva do DI.

Curva do DI. 10,5 10,0 9,5 9,0 8,5 8,0 7,5 7,0 Apr-17. Taxa Selic 15,0 14,0 13,0 12,0 11,0 10,0 9,0 8,0 7,0 6, ago-11

Tesouro Direto. Citi Corretora. Comentário Geral do Mercado. Gráfico de Indicadores. Atualização: 10/04/ :36. Curva do DI.

Junho. Relatório Mensal Dívida Pública Federal

11,5 11,0 10,5 10,0 9,5 9,0. Taxa Selic 15,0 14,0 13,0 12,0 11,0 10,0 9,0 8,0 7,0 6,0 11,5 10,5 9,5 8,5 7,5 6,5 5,5 4,5. 3,5 mai-11.

Bradesco (BBDC4 Compra)

DESAFIOS PARA OS PRÓXIMOS ANOS: QUEDA NAS TAXAS DE JUROS E SEUS EFEITOS SOBRE O MERCADO DE CAPITAIS

Balanço do Tesouro Direto - Agosto 2017

Balanço do Tesouro Direto - Dezembro 2017

FI Multimercado UNIPREV I

Curva do DI. 11,5 11,0 10,5 10,0 9,5 9,0 8,5 8,0 7,5 Apr-17. Taxa Selic 15,0 14,0 13,0 12,0 11,0 10,0 9,0 8,0 7,0 6,0. jul-11

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Por que o Brasil pode ser um dos primeiros países a sair da recessão?

ATA DE REUNIÃO DO COMITÊ DE INVESTIMENTOS - COMIN COMIN - Nº 14/2014

Tesouro Direto. Citi Corretora. Comentário Geral do Mercado. Gráfico de Indicadores. Atualização: 06/12/ :33. Curva do DI.

ATA DE REUNIÃO DO COMITÊ DE INVESTIMENTOS - COMIN COMIN - Nº 16/2014

Iochpe-Maxion Relatório de Atualização

Fevereiro. Relatório Mensal Dívida Pública Federal

Tesouro Direto. Citi Corretora. Comentário Geral do Mercado. Gráfico de Indicadores. Atualização: 03/11/ :08. Curva do DI.

ATA DE REUNIÃO DO COMITÊ DE INVESTIMENTOS - COMIN COMIN - Nº 10/2014

Tesouro Direto. Citi Corretora. Comentário Geral do Mercado. Gráfico de Indicadores. Atualização: 07/06/ :14. Curva do DI.

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De Olho no Mercado VÁRIAS OPORTUNIDADES DE INVESTIMENTO ANALISTA RESPONSÁVEL: FABIO FRANCISCO GONCALVES CNPI-P

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SINCOR-SP 2017 JULHO 2017 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

Concessões de Crédito - Recursos Livres Variação acumulada em 12 meses. fev/15. nov/14. mai/14. mai/15. ago/14 TOTAL PF PJ

GRUPO AEGON Presença Local + Experiência Global. pág. 3

Relatório de Gestão. Maio 2016

Boletim Informativo de Crédito Imobiliário e Poupança

De Olho no Mercado VÁRIAS OPORTUNIDADES DE INVESTIMENTO ANALISTA RESPONSÁVEL: FABIO FRANCISCO GONCALVES CNPI-P

EXTRATO CONSOLIDADO DE INVESTIMENTOS

Relatório de Acompanhamento da Carteira de Investimentos. Município de Sério - RS - 01/2018

INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DE SÃO GABRIEL/RS

FATOR VERITÀ FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FII CNPJ: / Administrado pelo Banco Fator S.A. CNPJ:

HP Prev Sociedade Previdenciária

ATA DE REUNIÃO DO COMITÊ DE INVESTIMENTOS - COMIN COMIN - Nº 17/2014

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Qual dos tipos de garantia abaixo NÃO se aplica às debêntures?

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SINCOR-SP 2016 AGOSTO 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

ATA DE REUNIÃO DO COMITÊ DE INVESTIMENTOS - COMIN COMIN - Nº 06/2015

Carta Mensal. Resumo. Março 2019

Ibovespa encerra a semana com desvalorização de 5,45% ante uma queda de 5,62% da Carteira Dinâmica

Relatório de Gestão. Fevereiro 2017

Menor volatilidade de emergentes e dados mais fracos fazem juros ceder na semana;

Os dados de abril continuaram mostrando estabilização na margem após um longo período de recessão

Ibovespa cai na semana contrariando comportamento das bolsas internacionais.

COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

Taxa de Juros no Período (SELIC)

Cenário Macro Semanal

Balanço 2016 Perspectivas PIB e Performance do Agronegócio

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SIMULAÇÃO DE RENTABILIDADE POR PERÍODO (%)

Banco do Brasil (BBAS3 Compra)

RELATÓRIO RENDA FIXA

COMENTÁRIO ECONÔMICO Primeiro trimestre (1T18): Mais uma queda dos juros e crescimento moderado

1. Atividade Econômica

ATA DE REUNIÃO DO COMITÊ DE INVESTIMENTOS - COMIN COMIN - Nº 13/2015

SINCOR-SP 2016 SETEMBRO 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

OAB PREV Síntese de Nov de dezembro de 2016

Crise de confiança. Roberto Padovani Setembro 2013

De Olho no Mercado VÁRIAS OPORTUNIDADES DE INVESTIMENTO ANALISTA RESPONSÁVEL: FABIO FRANCISCO GONCALVES CNPI-P

COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

INDICADORES ECONÔMICOS

Ano I Número 2 Novembro/2011

Acomodação na renda fixa foi interrompida pela alta do dólar e dado forte de emprego nos EUA em junho.

Evento Investidor Institucional. 9º Fórum Cenários e Perspectivas de Investimentos para o 2º Semestre

Transcrição:

DESTAQUES DO RELATÓRIO Carteira Recomendada Nossa Carteira Recomendada do Tesouro Direto para os próximos 30 dias considera o cenário de inflação mais alta no curto prazo (comparação com ano anterior) e maior incerteza no curto/médio prazo com o quadro fiscal brasileiro. No ambiente externo, os juros dos países desenvolvidos devem permanecer em baixo patamar nos próximos meses, o que continua influenciando positivamente nos países emergentes. Para os próximos 30 dias dadas as incertezas com relação a aprovação das reformas, continuamos com uma carteira mais conservadora com 50% da totalidade em títulos indexados à inflação (vencimento em 2024), e 50% em títulos pós-fixados (Tesouro Selic). Reiteramos que a nossa sugestão é manter o título até o vencimento, sendo que se não for essa a estratégia de investimento, a alocação somente em Tesouro Selic deve ser analisada. Cenário Macroeconômico Preços bem comportados e retomada lenta corroboram com a atual política monetária. No entanto, a elevada incerteza quanto a continuidade das reformas pode afetar o cenário. Por ora, acreditamos em um corte de 0,25% na Selic para fevereiro e em aumento para 7,75% no decorrer de 2018. Projeções Econômicas Ano 2017E 2018E 2019E Crescimento Real do PIB (%) 1,0% 2,0% 2,5% Taxa de câmbio - Final (R$/US$) 3,30 3,40 3,47 IPCA (% aa) 2,8% 4,2% 4,3% Meta SELIC - Final (%) % 7,75% % Dívida Bruta total (% do PIB) 75,0% 76,6% 78,6% Fonte: Bradesco BBI

CARTEIRA RECOMENDADA Nossa Carteira Recomendada do Tesouro Direto para os próximos 30 dias considera o cenário de inflação mais alta no curto prazo (comparação com ano anterior) e maior incerteza no curto/médio prazo com o quadro fiscal brasileiro. No ambiente externo, os juros dos países desenvolvidos devem permanecer em baixo patamar nos próximos meses, o que continua influenciando positivamente nos países emergentes. Com o cenário econômico atual, alocamos em títulos indexados à inflação (o investidor se protege da inflação no médio prazo e ainda consegue um juro real atrativo) e títulos pósfixados (com a maior volatilidade esperada em ano eleitoral e o quadro fiscal ainda incerto, um título mais conservador continua interessante). Considerando o maior risco de taxa de juros dos títulos longos, continuamos indicando os títulos mais curtos. No caso do Tesouro IPCA o vencimento mais curto continua sendo o 2024. Para os próximos 30 dias dadas as incertezas com relação a aprovação das reformas, continuamos com uma carteira mais conservadora com 50% da totalidade em títulos indexados à inflação (vencimento em 2024), e 50% em títulos pós-fixados (Tesouro Selic). Reiteramos que a nossa sugestão é manter o título até o vencimento, sendo que se não for essa a estratégia de investimento, a alocação somente em Tesouro Selic deve ser analisada. MACRO-OVERVIEW Do lado da atividade econômica, os dados mostram que a retomada da atividade segue em voga, com números acima do consenso tanto para as vendas no varejo quanto para a produção industrial. Por sua vez, o IPCA de dezembro será divulgado amanhã e esperamos que a inflação termine o ano de 2017 em torno de 2,8%, nível baixo para o histórico brasileiro esse número contou não somente com a deflação de alimentos (de 5,3% até novembro), mas também com o comportamento benigno de preços em outros setores. Por fim, os prognósticos ainda indicam que a maior probabilidade para os juros é de um novo corte de 0,25% na reunião de fevereiro do Copom, passando para % ao ano acreditamos que esse deva ser o último corte, com a taxa Selic atingindo um piso histórico. Analisando o cenário com maior profundidade, apesar da lenta retomada do crescimento aparentemente não gerar grandes pressões inflacionárias para 2018, alguns fatores relevantes são preponderantes para influenciar a dinâmica dos juros brasileiros no decorrer do ano. Em primeiro lugar está o lado fiscal da economia brasileira: a dificuldade em se aprovar importantes reformas, como a da previdência, aliada ao grave problema das contas públicas que, desde já, causa preocupações para 2019. Por estarmos em um ano de eleição, as dificuldades em se aprovar reformas tidas como impopulares aumenta consideravelmente, portanto vemos com pouco otimismo a promessa do governo para uma aprovação da reforma da previdência em fevereiro ou em qualquer outro mês de 2018. Outro fator que poderá influenciar a dinâmica dos juros internos é o ciclo de aumentos de juros pelo FED. O aumento por lá reduz a atratividade dos ativos brasileiros aos olhos dos investidores, um efeito que é potencializado caso o Brasil não consiga manter-se em um caminho que indique melhorias em seu resultado fiscal. Apesar de termos modificado o nível da Selic com um corte de 0,25% na reunião de fevereiro, mantemos nossa projeção de um aumento de 1,0% nos juros para o segundo semestre de 2018, fechando o ano em 7,75%.

Renda Fixa Títulos Públicos No último relatório disponível, as vendas do Tesouro Direto - em novembro/2017 - atingiram R$1.094 milhões, enquanto os resgates totalizaram R$1.219 milhões. Os títulos remunerados a Selic responderam por 47% do total emitido. Na sequência, os títulos indexados a inflação tiveram participação de 33% e por fim, os títulos prefixados, com 20%. O estoque do Tesouro Direto alcançou R$47,8 bilhões. Pelo segundo mês seguido houve queda do estoque. Títulos públicos disponíveis para compra Posição em ítulo Taxa de Rendimento (% a.a.) Indexados ao IPCA Tesouro IPCA+ 2024 (NTNB Princ) 15/08/2024 4,85 Tesouro IPCA+ 2035 (NTNB Princ) 15/05/2035 5,36 Tesouro IPCA+ 2045 (NTNB Princ) 15/05/2045 5,36 Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2026 (NTNB) 15/08/2026 4,85 Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2035 (NTNB) 15/05/2035 5,21 Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2050 (NTNB) 15/08/2050 5,30 Prefixados Tesouro Prefixado 2020 (LTN) 01/01/2020 7,92 Tesouro Prefixado 2023 (LTN) 01/01/2023 9,64 Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2027 (NTNF) 01/01/2027 9,97 Indexados à Taxa Selic Tesouro Selic 2023 (LFT) 01/03/2023 0,00 Fonte: Tesouro Nacional Evolução dos Principais Indicadores nos Últimos 30 Dias Curva DI Futuro (em %) BM&F A curva de juros no último mês refletiu um dólar se enfraquecendo perante as moedas emergentes e um cenário de inflação ainda benigno com as estimativas de IPCA abaixo do piso da meta para 2018. Aliado a isso, houve discursos de autoridades monetárias afirmando que deverão cortar ainda mais a Selic, levando economistas a consolidar as apostas de juros básicos abaixo de 7% até o fim de 2018. A falta de novidades no âmbito político devido ao recesso parlamentar também foi determinante para a queda da curva. 10,00 9,75 9,25 8,75 8,25 7,75 7,25 abr-18 out-18 abr-19 out-19 abr-20 out-20 abr-21 out-21 13/11/2017 12/12/2017 08/01/2018 Fonte: Bloomberg

O destaque do quadro ao lado foi o aumento do estoque de Debêntures registrado na Cetip em R$10,7 bilhões, juntamente com o aumento de Cotas de Fundos abertos com R$44 bilhões, além do saldo positivo de captação da poupança. No mês de dezembro as companhias continuaram emitindo dívida com propósito de evitar uma possível volatilidade das taxas em ano eleitoral. Outro destaque foi a captação líquida da poupança de R$ 14,9 bilhões em dezembro, reflexo principalmente da maior atratividade desta aplicação com a inflação baixa. No caso dos fundos abertos, com a queda dos juros diminuiu a atratividade para ativos com remuneração atrelada a Selic, e com isso os fundos abertos foram ganhando a atenção de investidores. Ativos Financeiros R$ Milhões Novembro Dezembro Var. Leilões de Títulos Públicos (Total) 51.372 76.180 48,3% LTN 28.634 27.851-2,7% Taxa Média último leilão (vencimento 2021) 9,55% 9,61% NTN-F 4.171 11.049 164,9% Taxa Média último leilão (vencimento 2023) 9,71% 9,91% NTN-B 2.326 14.656 530,1% Taxa Média último leilão (vencimento 2022) 4,73% 4,89% LFT 16.241 22.625 39,3% CETIP Estoque 4.569.944 4.607.706 38.735 CDB 625.410 615.767-9.643 CDI 482.280 493.338 11.058 Cotas de Fundos 2.069.913 2.113.952 44.039 Debêntures 745.841 756.624 10.783 Letra Financeira 292.679 283.211-9.468 LCIs e LCAs ² 249.347 241.314-8.033 CRIs 72.490 73.348 858 CRAs 28.361 30.153 1.792 Novembro Dezembro Rent. Dez. Poupança SBPE Captação Líquida 3.762 14.958 0,50% ² Cetip A expectativa do mercado com relação à inflação continuou positiva. De acordo com o Boletim Focus a inflação estimada para 2017 recuou de 2,88% no mês passado para +2,79%. Para o ano de 2018 a expectativa de inflação caiu de +4,02% no mês passado para 3,95%. Com essa expectativa de baixa inflação até o final de 2018, o mercado projeta o juro no patamar de % até o final desse ano, no entanto, o risco fiscal pode influenciar em possível alta do juro nos próximos trimestres. Expectativa de Mercado para IPCA ao final de 2017 6,25 6,00 5,75 5,50 5,25 5,00 4,75 4,50 4,25 4,00 3,75 3,50 3,25 2017 2018 3,00 2,75 Fonte: Boletim Focus, Banco Central

Curvas de Títulos Públicos As curvas dos títulos públicos apresentaram queda nos últimos 30 dias, especialmente os títulos prefixados sem cupom. As LTNs fecharam após a interpretação do mercado de que a taxa de juros poderá cair abaixo de 7% e ainda perdurar nesse nível à medida em que a inflação permaneça baixa. As NTN-Bs também acompanharam a queda das LTNs sendo que o vencimento para 2019 já está próximo de 2,5%, patamar mais baixo para um título indexado desde 2013. A diferença entre a NTN-B 19 e a NTN-B 50 continua alta, sinalizando que a situação fiscal do governo não equacionada ainda reflete no prêmio de risco dos títulos de longo prazo, que por sua vez somente deverá cair se houver alguma sinalização de sucesso das reformas fiscais. Rendimento (Pré-fixado) LTN 8,75 8,25 7,75 7,25 abr-18 ago-18 dez-18 abr-19 ago-19 dez-19 8-jan-18 11-dez-17 13-nov-17 Evolução das Taxas - LTN 18 e LTN 22 9,25 8,75 8,25 7,75 7,25 jun-17 jul-17 ago-17 set-17 out-17 nov-17 dez-17 jan-18 BLTN 0 01/01/19 LTN 2022 5,50 NTN-B 5,75 Evolução das Taxas - NTN-B 19 e NTN-B50 5,25 5,50 5,00 5,25 Rendimento (IPCA + %) 4,75 4,50 4,25 4,00 3,75 3,50 3,25 3,00 2,75 2,50 5,00 4,75 4,50 4,25 4,00 3,75 3,50 3,25 3,00 2,75 8-jan-18 11-dez-17 13-nov-17 2,50 jun-17 jul-17 ago-17 set-17 out-17 nov-17 dez-17 jan-18 NTN-B 2019 BNTNB 6 08/15/24 10,50 NTN-F 11,00 Evolução das Taxas - NTN-F 23 e NTN-F 27 10,00 Rendimento (Pré-fixado) jan-19 mar-20 mai-21 jul-22 set-23 nov-24 jan-26 08/jan/18 11/dez/17 13/nov/17 10,50 10,00 jun-17 jul-17 ago-17 set-17 out-17 nov-17 dez-17 jan-18 NTN-F 2023 NTN-F 2027 Fonte: Anbima e Bloomberg

Rentabilidade dos Títulos Públicos Posição em Rentabilidade Bruta (%) Títulos Últ. Mês 30 dias anterior No ano 12 meses Prefixados Tesouro Prefixado 01/01/2019 0,61 0,66 0,12 14,79 Tesouro Prefixado 01/01/2020 0,98 1,07 0,17 - Tesouro Prefixado 01/01/2021 1,39 1,15 0,45 18,07 Tesouro Prefixado 01/01/2023 1,9 1,27 1 20,07 Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 01/01/2021 1,32 1,14 0,42 17,1 Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 01/01/2023 1,52 1,22 0,78 18,26 Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 01/01/2025 1,44 0,68 1,28 18,37 Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 01/01/2027 1,09 0,3 1,13 18,31 Tesouro Selic Indexados à Taxa Selic 01/03/2021 0,41 0,41 0,03 9,87 Tesouro Selic 01/03/2023 0,33 0,33-0,05 - Tesouro IGPM+ com Juros Semestrais Indexados ao IGPM 01/04/2021 1,69 0,74 0,87 10,27 Tesouro IGPM+ com Juros Semestrais 01/01/2031 1,61 0,11 0,56 9,97 Indexados ao IPCA Tesouro IPCA+ 15/05/2019 0,68 0,53 0,14 12,86 Tesouro IPCA+ 15/08/2024 1,41-0,44 0,94 14,17 Tesouro IPCA+ 15/05/2035 0,35-1,31-0,46 11,94 Tesouro IPCA+ 15/05/2045 0,16-2,42-0,84 - Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 15/08/2020 0,99 0,67 0,27 13,18 Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 15/08/2024 1,27-0,16 0,76 13,54 Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 15/08/2026 1,56-0,02 0,64 14,29 Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 15/05/2035 0,78-0,63-0,02 12,49 Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 15/05/2045 0,68-0,96 0,06 13,2 Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 15/08/2050 0,68-1,34 0,05 13,16 Fonte: Tesouro Nacional

DISCLAIMER Este relatório foi preparado pelas equipes de análise de investimentos da Ágora Corretora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. ( Ágora ) bem como da Bradesco S.A. Corretora de Títulos e Valores Mobiliários ( Bradesco Corretora ), sociedades controladas pelo Banco Bradesco BBI S.A. ( BBI ). O presente relatório se destina ao uso exclusivo do destinatário, não podendo ser, no todo ou em parte, copiado, reproduzido ou distribuído a qualquer pessoa sem a expressa autorização da Ágora e da Bradesco Corretora. Este relatório é distribuído somente com o objetivo de prover informações e não representa uma oferta de compra e venda ou solicitação de compra e venda de qualquer instrumento financeiro. As informações contidas neste relatório são consideradas confiáveis na data em que este relatório foi publicado. Entretanto, as informações aqui contidas não representam por parte da Ágora ou da Bradesco Corretora garantia de exatidão dos dados factuais utilizados. As opiniões, estimativas, projeções e premissas relevantes contidas neste relatório são baseadas em julgamento do(s) analista(s) de investimento, envolvido(s) na elaboração deste relatório ( analistas de investimento ) e são, portanto, sujeitas a modificações sem aviso prévio em decorrência de alterações nas condições de mercado. Declarações nos termos do art. 17 da Instrução CVM 483: O(s) analista(s) de investimento declara(m) que as opiniões contidas neste relatório refletem exclusivamente suas opiniões pessoais sobre os títulos públicos e seus emissores e foram elaboradas de forma independente e autônoma, inclusive em relação à Ágora, à Bradesco Corretora, ao BBI e demais empresas do Grupo Bradesco. A remuneração do(s) analista(s) de investimento está, direta ou indiretamente, influenciada pelo resultado proveniente dos negócios e operações financeiras realizadas pela Ágora, Bradesco Corretora e BBI. Analistas Renda Fixa Altair Maurílio Pereira Caio Lombardi André Sonnervig Economista Chefe Dalton Gardimam Economista Tarik Migliorini