DELINEAMENTO XXXIV CONGRESSO BRASILEIRO DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA APLICAÇÕES CLÍNICAS DA PESQUISA BÁSICA NA ASMA



Documentos relacionados
Iniciação. Angiogênese. Metástase

Imunologia do câncer. Aarestrup, F.M.

Expansão clonal de Linfócitos T Helper

Bases Moleculares e Cito- Fisiológicas das Respostas Imunes Adquiridas

Mecanismos da imunoterapia alérgeno-específica

Bases Moleculares e Cito- Fisiológicas das Respostas Imunes Inatas e Adquiridas. Prof. Helio José Montassier

O ressurgimento da tuberculose e o impacto do estudo da imunopatogenia pulmonar*

CITOCINAS/INTERLEUCINAS. Universidade Estadual Paulsita Imunologia Veterinária Prof. Helio Montassier Andréa Maria C. Calado

RESPOSTA IMUNE AOS MICRORGANISMOS. Prof. Aline Aguiar de Araujo

PROVA ESPECÍFICA Cargo 48. Na reação de hipersensibilidade imediata do tipo I, qual dos seguintes mediadores é neoformado nos tecidos?

Imunidade aos microorganismos

Peço desculpa, mas perdi o documento e apenas o consegui recuperar nesta forma. Para não atrasar mais, envio-o mesmo assim.

Resposta imunológica a. Ronei Luciano Mamoni

BCG como modulador do processo inflamatório na asma.

Position Paper. Simulações dos padrões do bacilo de Koch em 3 dimensões

AVALIAÇÃO DA RESPOSTA IMUNE EM PACIENTES COM LEISHMANIOSE MUCOSA TRATADOS COM ANTIMONIAL

Auto-imunidade Doenças auto-imunes. Sandra Bertelli Ribeiro Doutoranda Lab. de Imunologia

Hipersensibilidade celular Monitor: Bruno de Bezerril Andrade.

Tuberculose e imunossupressão: condições associadas de risco. Sumário. Primo-infecção. XV Curso Nacional de Atualização em Pneumologia 2014

VÍRUS EPSTEIN-BARR E CARCINOMA MAMÁRIO

Caracteristicas Clínicas dos Pacientes Alérgicos que Vivem em Cidade de Clima Tropical

2ª Jornada Fluminense sobre Cognição Imune e Neural. Os sinais de perigo: distinção entre o próprio e o não próprio. ANM, Agosto de 2011

ANÁLISE DA POPULAÇÃO DE CÉLULAS T REGULADORAS EM PACIENTES PORTADORES DE TUBERCULOSE PULMONAR

Profa. MsC Priscila P. S. dos Santos

Profa. MsC Priscila P. S. dos Santos

Imunologia 06/07 Regulação da resposta imune Aula Teórica 10/11/06

Microbiologia e Imunologia Clínica

PROPRIEDADES E VISÃO GERAL DAS RESPOSTAS IMUNES. FARMÁCIA PROFa SIMONE PETRI AULA - 1

Universidade Federal da Bahia Faculdade de Medicina Departamento de Anatomia Patológica e Medicina Legal Disciplina de Imunologia MED 194

Imunologia Clínica e Esofagite Eosinofílica

Introdução ao sistema imune

Rejeição de Transplantes Doenças Auto-Imunes

RESENHA: Novas perspectivas na luta contra a dependência química provocada pela cocaína.

DELINEAMENTO 03/07/2012 ENCONTRO INFECÇÕES E TB GOIANIA 2012 RELEVÂNCIA DA PESQUISA EM IMUNOLOGIA DA TB

RESUMOS DE PROJETOS ARTIGOS COMPLETOS(RESUMOS)

Imunidade Adaptativa Humoral

Palavras-Chave: Células mononucleares; óxido nítrico; bovinos

Medidas Laboratoriais do Controle: onde estamos, para onde vamos?

Imunidade a Tumores. Prof Vanessa Carregaro Departamento de Bioquímica e Imunologia FMRP-USP

Resposta a mudanças no ambiente: recebimento e processamento de sinais externos

REDE DE CITOQUINAS NA IMUNOSSUPRESSÃO: PATOLOGIAS E PAPEL REGULADOR NA TERAPIA

Universidade Federal Fluminense Resposta do hospedeiro às infecções virais

Asma Brônquica. Informações Médicas Home Versão em PDF. Resposta Tardia da Asma. Linfócitos

Resposta Imune. O que determina essas fases tão distintas???

Os anticorpos são proteínas específicas (imunoglobulinas) capazes de se combinarem quimicamente com os antigénios específicos.

Etiopatogenia II. citos. Por Carlos Marcelo da Silva Figueredo,, DDS, MDSc, PhD periodontiamedica.

Asma Reflexo da apoptose e de fenótipos de regulação

Tuberculose e imunobiológicos. Cláudia Henrique da Costa Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Imunoterapia - tumores. Material de apoio: Anderson (2009)

30/07/2013. Ecocardiografia: PAPs = 64 mmhg VRT = 4,6 m/s Derrame pericárdico = ausente TAPSE = 2,8 cm

Imunidade adaptativa (adquirida / específica):

Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Medicina Disciplina de Cardiologia Comentários e texto final do Prof. Dr. Antonio Carlos Carvalho

Do agonismo inverso à Farmacologia Paradoxal

04/06/2015. Imunologia dos Transplantes. Bases imunológicas da rejeição do enxerto

Efeito do BCG na resposta alérgica à ovalbumina em camundongos geneticamente selecionados (IV-A)*

CITOCINAS. Aarestrup, F.M.

Disciplina de Imunologia. Curso de Biomedicina. Imunidade aos Microbios Bactéria extracelular

Asma Brônquica. Informações Médicas Home Home Versão em PDF. Novas Perspectivas no Tratamento da Asma. Genética. Bloqueadores da Adesão Celular

RESPOSTA INFLAMATÓRIA

HIPERSENSIBILIDADE DO TIPO IV. Professor: Drº Clayson Moura Gomes Curso: Fisioterapia

Subprojeto 18: Identification of anti-cd20 antibodies for the production of human monoclonal antibodies. Investigator: Dimas Covas.

Universidade Federal da Bahia Faculdade de Medicina Departamento de Anatomia Patológica e Medicina Legal Disciplina de Imunologia MED 194

Resposta imune inata e adaptativa. Profa. Alessandra Barone

Resposta Imunológica celular. Alessandra Barone

Complexo principal de histocompatibilidade

Inflamação do parênquima pulmonar na asma e sua relação com as vias aéreas*

Fisiopatologia da Asma e Rinite. heldernovaisbastos.pt pneumologia

Novas alternativas para protocolos com modelos murinos de asma

Hematopoiese. Aarestrup, F.M.

A importância hematofágica e parasitológica da saliva dos insetos hematófagos. Francinaldo S.Silva.

Resposta imune às infecções virais ou DEFESAS DO HOSPEDEIRO CONTRA OS VÍRUS

CARACTERIZAÇÃO CLÍNICA E RADIOLÓGICA DA ARTROPATIA ASOCIADA AO HTLV-1

LASSBio596. Desenvolvido pelo Laboratório de Avaliação e Síntese de Substâncias Bioativas, Faculdade de Farmácia, UFRJ.

(Reações de hipersensibilidade mediadas por células ou reações de hipersensibilidade tardia- DTH, Delayed-type hypersensitivity)

SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA I Curso de Pneumologia na Graduação

Imunossupressores e Agentes Biológicos

AULA #6 TOLERÂNCIA. 1. O que é tolerância central? Em que órgãos ela é estabelecida?

Imunossupressores e Agentes Biológicos

AVALIAÇÃO DAS SUBPOPULAÇÕES DE MONÓCITOS EXPRESSANDO CD14 E CD16 EM PACIENTES COM LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA

IMUNIDADE AOS TUMORES IMUNIDADE AOS TRANSPLANTES

Imunologia dos Tr T ansplantes

Curso de Ciencias Biologicas Disciplina BMI-296 Imunologia basica. Aula 5 Inflamaçao. Alessandra Pontillo. Lab. Imunogenetica/Dep.

Imunologia dos tumores. Imunologia dos tumores. Imunologia dos tumores. Imunologia dos tumores. Imunologia dos tumores. Imunologia dos tumores

Inflamação: - Do latim inflamare

Exercício Físico & Doenças Reumatológicas

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

Métodos para detecção de alérgenos em alimentos. Gerlinde Teixeira Departamento de Imunobiologia Universidade Federal Fluminense

A Introdução dos Biológicos no Tratamento da Psoríase: experiência da Enfermagem em um Centro de Infusões

DEFICIÊNCIA SELECTIVA DE ANTICORPOS

Edital FAPERJ N.º 15/2014 PROGRAMA COOPERAÇÃO BILATERAL FAPERJ / ASSOCIAÇÃO COLUMBIA GLOBAL CENTER/BRASIL 2014

BIOMARCADORES INFLAMATÓRIOS NA SILICOSE PULMONAR

Imunologia. Introdução ao Sistema Imune. Lairton Souza Borja. Módulo Imunopatológico I (MED B21)

Setor 06. Farmacologia da Inflamação e da Dor

O Sistema do Complemento

Programa de Pós-Graduação em Nefrologia. Tópicos avançados no estudo de modelos experimentais in vivo e in vitro aplicados à Nefrologia

Imunização Passiva e Ativa. Aldina Barral Faculdade de Medicina da Bahia UFBA

Somos uma companhia biofarmacêutica global, voltada à pesquisa e desenvolvimento de medicamentos inovadores

Transcrição:

XXXIV CONGRESSO BRASILEIRO DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA APLICAÇÕES CLÍNICAS DA PESQUISA BÁSICA NA ASMA José Roberto Lapa e Silva Instituto de Doenças do Tórax/Hospital Universitário Clementino Fraga Filho Universidade Federal do Rio de Janeiro DELINEAMENTO Impacto da pesquisa básica no conhecimento da patogenia da asma - Cascata inflamatória - Definição dos alvos para terapia Desenvolvimento de modelo experimentais em inflamação alérgica Modulação da resposta inflamatória por biofármacos Queda da incidência das moléstias infecciosas e aumento da incidência das moléstias imunitarias em meio século J.F. Bach N Engl J Med 37 9-9

NIHLB: EXPERT PANEL REPORT 3: GUIDELINES OF ASTHMA, 7 NIHLB: EXPERT PANEL REPORT 3: GUIDELINES OF ASTHMA, 7 NIHLB: EXPERT PANEL REPORT 3: GUIDELINES OF ASTHMA, 7

NIHLB: EXPERT PANEL REPORT 3: GUIDELINES OF ASTHMA, 7 Proposed T cell imbalance in atopy Early infections e.g. TB, measles, endotoxins IL- IL- IFN-γ Th cells Allergen Certain infections (RSV) Cigarette smoking? IL- Th cells IL-, IL-3, IL- From P. Barnes, Asthma models may involve the induction of acute or protracted bronchoconstriction by antigen and / or of subsequent lung inflammation and functional airways disturbances. Markers are: mast cell activation and release of mediators production and release of bronchoactive eicosanoids early reactions (bronchoconstriction, airways edema) airways infiltration by eosinophils, lymphocytes and basophils and their subsequent activation production of IL-, IL-, TNF-α, and other cytokines late reactions (chronic inflammation, hyperreactivity) mucosal metaplasia very late reactions (anatomical rearrangements) 3

Protocol for the study of the interactions between Inflammation of lungs and of airways, bronchopulmonary hyperreactivity and mucosal metaplasia Immunisation Allergy starts Booster Mice become allergic but remain asymptomatic Provocation Mice show asthma phenotypes Day Day 7 Day and later. hyperreativity. augmented gene expression and production of mediators 3. recruitment of inflammatory cells. Mucosal metaplasia Main morphological differences between inflamed human and murine bronchial wall Human Murine Ciliostasis Epithelial ulceration Submembrane fibrosis Eosinophils Lymphocytes Mast cells Smooth muscle hypertrophy Submucosal gland hyperplasia Ciliated cells Granulocytes Clara cells Lymphocytes Mucus cells Basal cells Mast cells A longitudinal section of the murine airways Extrapulmonary bronchi (with cartilage) Bronchioles Major intrapulmonary bronchi (partially with cartilage) Blood vessels Alveoli Pharmacologie cellulaire, INSERM U8, Institut Pasteur, 998

Epithelial changes and mucus production in bronchi and bronchioles of BP mice after one intranasal ovalbumin provocation Normal and 3-6 hours after provocation after hours after 8 hours after 7 hours to 6 days Epithelial cell size and cross-sectional width of smooth muscle in the major bronchi of mice 7 hours after one ovalbumin intra-nasal provocation Size in Micrometres 3 3 Epithelial cell length p = <, Saline Ovalbumin 8 6 8 Width of smooth muscle p =,98 Saline Ovalbumin The murine model: evaluation of hyperreactivity Penh Penh 3 3 Saline hour 6 hours - Ovalbumin 3 hours hours Mus. Al. 9 6 8-6 8 Time (minutes)

controls Time-dependent cell infiltration after a single intranasal provocation with ovalbumin in BP mice N of cells/mm length of the epithelium Percentage of mucus secreting cells 3 Eosinophils CD CD8 3h 6h h 8h 7h 6d d Time after the intranasal provocation Mucosa brônquica normal de cobaia Mucosa brônquica de cobaia alérgica 6

Mucosa brônquica de cobaia sensibilizada mas não provocada Mucosa brônquica de cobaia sensibilizada e provocada BPNaive 7

Time-dependent mucosal metaplasia after a single intranasal provocation with ovalbumin in BP mice Infiltração brônquica de linfócitos T CD+ Citocinas pró- e anti-inflamatórias Pró-inflamatórias IL- TNF IL-6 IL-8 (quimiocina) IL- IL-/ IL-7 IL-8 Interferon-γγ (IFN-γγ) Anti-inflamatórias IL-Ra; stnf-r; sil-rii IL- IL-6 IL- IL-//3 IL- IL-3 Transforming growth factor-β β (TGF β ) 8

- IL- etc TH TH TH 3 IL- IL- - B + Eosinófilos IgE + RESPOSTA ALÉRGICA TGFβ e IL- TH INFγ B IgG Modificado de Durham, 3 e Aun, Pereira e Melo, 3 Estratégias para reduzir as citocinas. Redução das células produtoras (com citostáticos) Citocinas inibidoras (IL ) Inibidores da transdução do sinal Regulação da expressão gênica (glicocorticosteróides) Inibidores da liberação Redução das citocinas circulantes (anticorpos monoclonais, receptores solúveis) Bloqueadores de receptor (antagonistas ou anticorpos monoclonais). Mycobacterium bovis, BCG vivo atenuado Induz uma resposta imune de tipo Th (IFN-γ). Induz uma hipersensibilidade retardada à tuberculina. Associação inversa entre a intensidade da hipersensibilidade retardada e a asma (Shirakawa, 997). Estudos no camundongo mostram que a indução de uma resposta de tipo Th pode contrabalançar a resposta de tipo Th induzida pela ovalbumina. Papel das células apresentadoras de antígeno na iniciação da resposta de tipo Th após a administração de BCG. 9

Produção de IFN-γ pelos linfócitos T do gânglio linfático regional pg/ml 3 Newborns Adults 8 8 Weeks after BCG immunization Control Rectal route s.c. route Produção de IL- pelos linfócitos T do gânglio linfático regional Newborns Adults pg/ml 8 8 Weeks after BCG immunization Control Rectal route s.c. route Produção de IFN-γ pelo esplenócitos IFN-γ production by splenocytes pg/ml Newborns Adults 8 8 Weeks after BCG immunization Control Rectal route s.c. route

Produção de IL- pelos esplenócitos Newborns Adults pg/ml 8 8 Weeks after BCG immunization Control Rectal route s.c. route Conclusões O BCG induz o recrutamento células dendríticas no reto e nos gânglios mesentéricos. Este recrutamento, assim como sua capacidade de produzir IL-, são menores nos camundongos recémnascidos. As vias retal e s.c. permitem o recrutamento de células T de memória nos gânglions. O BCG induz uma resposta mista Th/Th. Effects of Mycobacterium bovis BCG on the development of allergic inflammation and bronchial hyperresponsiveness in hyper-ige BP mice vaccinated as newborns. Vaccine ; 9:8-9 Nahori M-A, Lagranderie M, Lefort J, Thouron F, Joseph D, Winter N, Gicquel B, Lapa e Silva JR, Vargaftig BB. Unités de Pharmacologie Cellulaire and Génétique Micobactérienne, Institut Pasteur, Paris, France Division of Pulmonary Medicine, Institute of Thoracic Diseases, Clementino Fraga Filho University Hospital Federal University of Rio de Janeiro, Brazil

6 l 6 6 6 6 Figure : Inhibition of BHR by the intra-nasal vaccination with BCG of days old BP mice immunized with ovalbumin at different intervals 8 saline OA BCG + OVA 8 weeks post BCG immunization weeks post BCG immunization 6 weeks post BCG immunization Penh 6 3 3-3 - - 3 6 minutes 7 8 9-3 - - 3 6 minutes 7 8 9-3 - - 3 6 minutes 7 8 9 BCG 73P - weeks injections at week interval of Al(OH)3 + OVA µg/kg µ s.c. week hours provocation OVA µg or saline i.n. BHR Figure : Interference with antigen-induced cytokine production in the BALF by the BCG vaccination of days old BP mice immunized with ovalbumin after different intervals Control BCG 73P IL- 3 IL- IFN γ Pg/ml 7 3 8 6 8 6 Weeks post BCG immunization 8 6 BCG 73P i.n. 8, or 6 wks Al(OH)3 + OVA. wk s.c. injections at wk interval hours I.n.provocation BALF µg OVA or cytokines saline Figure 3: Interference with ex vivo cytokine production of the i.n. vaccination with BCG in days old BP mice immunized with OVA after 8, or 6 weeks pg/m Control IL- BCG 73P IFN-γ 3 8 6 8 6 BCG 73P i.n. 8, or 6 wks Al(OH)3 + OVA. wk s.c. injections at wk interval I.n.provocation µg OVA or saline Culture of hours tracheobronchial ganglia cells, OVA stimulation at 7 h

e cels a rea Figure : Interference with eosinophil counts in the BALF and with IgE titers by the i.n. vaccination with BCG in days old BP mice immunized with OVA after 8, or 6 weeks Eosinophil counts (x ) Control Eosinophils in BALF 8 6 units/ml BCG 73P OA-specific IgE 8 6 Wks post BCG BCG 73P i.n. 8, or 6 wks Al(OH)3 + OVA. s.c. injections at wk interval wk I.n.provocation µg OVA or saline hours BALF eosinophil counts and serum IgE determination Figure 6 : Recruitment of immunocompetent cells to the lungs after i.n. vaccination with BCG in days old BP mice after 6 h and 3 days Control BCG 73P CD86 8 CD * 6 * * * e ls/u 6h 3d 6h 3d CD C CD 8 Class II (Ia) * * 3 * 3 * * * 6h 3d 6h 3d 6h 3d Number of + cells per unit area/time post BCG immunization / u Dendritic cells recruited to the lung shortly after intranasal delivery of Mycobacterium bovis BCG drive the primary immune response towards a Th-type cytokine production. Immunology 3: 8:-3 Lagranderie M, Nahori MA, Balazuc AM, Kiefer-Biasizzo H, Lapa e Silva JR, Milon G, Marchal G, Vargaftig BB. Unités de Pharmacologie Cellulaire, Institut Pasteur, Paris, France Division of Pulmonary Medicine, Institute of Thoracic Diseases, Clementino Fraga Filho University Hospital Federal University of Rio de Janeiro, Brazil 3

Murine model of asthma BP mice (Th background) s.c. i.n. aerosol d d 7 d d Alum - OVA ( µg) Sensitization Alum - OVA ( µg) OVA ( µg) Challenge Methacholine (6 mm) Protocol for lung cells isolation 6 BCG ( CFU). i.n. Bronchoalveolar lavages Lung digestion (Collagenase, Dnase, EDTA) Separation (MACS) Alveolar Mø (AMs) Gr-, F/8+, CDb- CDb + Interstitial Mø (IMs) F/8+, CDc- CDc + Dendritic cells (DCs) F/8+, CDb- Left: phagocytosis of BCG by lung DC (A, control non-labeled BCG; B, labeled BCG). Morphology of lung DC (C,D). Right: CDc marker in lung sections (A, naive BP; B and C, BP and C7BL/6, both 8 h after i.n. BCG)

Phagocytic capacity of APCs recruited to the lungs after the i.n. delivery of labeled BCG % of phagocytic cells 8 6 I Ms AMs DCs 6 8 Hours after BCG delivery Cell surface phenotype of lung DCs CD8 CD86 MHC Class II CD8 α CDb MHC Class II and CD86 Produção de IL- p por células apresentadoras de antigeno provenientes dos pulmões IMs AMs DCs Pg / ml 6 8 96 Horas após BCG

Produção de IFN-γ por explantes pulmonares estimulados in vitro com anti-cd3 semanas apos a administração de BCG Control BCG immunized Pg / lung 8 6 8 6 9 6 Days after BCG Mycobacterium bovis BCG killed by extended freeze-drying reduced bronchial hyperresponsiveness in two animal models. J. Allergy Clin. Immunol. 8: :7-8 Lagranderie M, Abolhassani M, Vanoirbeek JA, Lefort J, Nahori MA, Lapa e Silva JR, Huerre M, Vargaftig BB, Marchal G. Unités de Pharmacologie Cellulaire, Institut Pasteur, Paris, France Division of Pulmonary Medicine, Institute of Thoracic Diseases, Clementino Fraga Filho University Hospital Federal University of Rio de Janeiro, Brazil 6

BPOVA DILUENT PAS BP OVA EFD PAS CONCLUSÕES A pesquisa básica é o eixo para a compreensão dos mecanismos envolvidos na patogenia da asma, para a identificação de novos alvos moleculares e para o desenvolvimento de novas estratégias farmacológicas, inclusive de biofármacos. jrlapa.ntg@terra.com.br 7