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1 Imunologia dos Transplantes

2 Base genética da rejeição Camundongos isogênicos - todos os animais possuem genes idênticos Transplante de pele entre animais de linhagens diferentes rejeição ou aceitação depende da bagagem genética de cada linhagem ACEITAÇÃO Pele de camundongos isogênicos transplantada para animais da mesma linhagem REJEIÇÃO Pele de camundongos isogênicos transplantada para animais de linhagem diferentes

3 Base imunogenética da rejeição Linhagens parentais A X B Híbridos F1 (uma alelo de cada pai) A x B A x B ACEITO A Híbridos F1 (A x B) são tolerantes para os parentais A ou B B REJEITADO Tecidos dos F1 (A x B) possuem antígenos que são reconhecidos como estranhos pelas linhagens parentais

4 Base imunológica da rejeição Rejeição primária (7-10 dias) Tranferencia de linfócitos de animal primado Lyc 6 months Camundongo virgem Rejeição secundária (3-5 dias) Rejeição primária (7-10 dias) A rejeição de um enxerto se deve a uma resposta imune específica e envolve memória imunológica.

5 Tipos de transplante, de acordo com a relação entre doador e receptor Autoenxerto = Autólogo Isoenxerto= Singênico Aloenxerto= Homólogo Xenoenxerto = Heterólogo

6 Transplantes alogênicos clínicos Doador vivo relacionado (parente) Doador vivo não-relacionado (não-parente) Doador cadáver Transplantes ortotópicos mesma localização anatômica Transplantes heterotópicos localização anatômica diferente

7 Transplante renal ortotópico

8 Seleção de doadores Avaliação clínica do doador Ausência de doenças crônicas Tipagem ABO Tipagem HLA Cross-match ( prova cruzada )

9 Estrutura das moléculas de classe I cadeias α 44 a 47 kda α1 e α2 > polimorfismo α1 e α2 fenda de acomodação de peptídeos α3 mais conservado sítio de interação de CD8 (homologia com Ig) β2-microglobulina 12 kda Distribuição ampla

10 Estrutura das moléculas de classe II cadeia α kda cadeia β kda domínios α1 e β1 fenda de acomodação de peptídeos β2 sítio de interação de CD4 presentes nas superfície de APCs profissionais

11 Moléculas do MHC Cada indivíduo expressa normalmente: 3 pares de MHC classe I (A, B, C) 3 pares de MHC classe II (DR, DP,DQ) herdados dos pais 3 pares de MHC classe II resultantes da recombinação da cadeia α do pai com a cadeia β da mãe 3 genes DRβ podem permitir 3 HLA-DR extras em alguns indivíduos Expressão dos genes das cadeias a e b das moléculas DQ tb originam moléculas extras (9-20 variações expressas na superfície das APCs)

12 Diversidade das moléculas de MHC de um indivíduo DP DQ DR β α β α β1 α B C A Poligenia HAPLOTIPO 1 DP DQ DR β α β α β1 α B C A Polimorfismo de variantes alélicas DP DQ DR B C A β α β α β1 α Conjunto de HAPLOTIPO 2 variantes alelicas do segundo cromossômo Moléculas do MHC têm expressão CODOMINANTE 2 conjuntos de pelo menos 9 moléculas são expressas na membrana Genes do MHC são fortemente ligadas e geralmente são HERDADAS EM BLOCO A combinação de alelos em um cromossômo é denominada HAPLOTIPO

13 Herança dos haplótipos de MHC DP-1,2 DQ-3,4 DR-5,6 B-7,8 C-9,10 A-11,12 DP-9,8 DQ-7,6 DR-5,4 B-3,2 C-1,8 A-9,10 Pais DP DQ DR DP DQ DR X DP DQ DR DP DQ DR B C B C B C B C A A A A Filhos DP-1,9 DQ-3,7 DR-5,5 B-7,3 C-9,1 A-11,9 DP-1,8 DQ-3,6 DR-5,4 B-7,2 C-9,8 A-11,10 DP-2,8 DQ-4,6 DR-6,4 B-8,2 C-10,8 A-12,10 DP-2,9 DQ-4,7 DR-6,5 B-8,3 C-10,10 A-12,9 DP DQ DR DP DQ DR DP DQ DR DP DQ DR DP DQ DR DP DQ DR DP DQ DR DP DQ DR B C B C B C B C B C B C B C B C A A A A A A A A

14 Erros na transmissão de haplótipos geram polimorfismo no MHC, através de conversão e recombinação gênica A B C Conversão A B C A B C Genes MHC Desalinhamento de Separação de cromossomos Múltiplos, distintos mas cromossomos Troca de segmentos fortemente relacionados durante meiose de DNA após meiose A B C RECOMBINAÇÃO A B C A B C Nos dois mecanismos, as classes de MHC permanecem as mesmas mas novas variantes alélicas são geradas

15 Especificidades HLA - locus A A1 A203 A210 A3 A9 A10 A11 A19 A23 (9) A24 (9) A2403 A25 (10) A26 (10) A28 A29 (19) A30 (19) A31 (19) A32 (19) A33 (19) A34 (10) A36 A43 A66 (10) A68 (28) Aw69 (28) A74 (19) A80

16 Especificidades HLA - locus B B5 B37 B50 (21) B63 (15) B7 B38 (16) B51 (5) B64 (14) B703 B39 (16) B5102 B65 (14) B8 B3901 B5103 B67 B12 B3902 B52 (5) B70 B13 B40 B53 B71 (70) B14 B4005 B54 (w22) B72 (70) B15 B41 B55 (w22) B73 B16 B42 B56 (w22) B75 (15) B17 B44 (12) B57 (17) B76 (15) B18 B45 (12) B58 (17) B77 (15) B21 B46 B59 B7801 B22 B47 B60 (40) B8101 B27 B48 B61 (40) B35 B49 (21) B62 (15) Especificidades públicas : Bw4 e Bw6

17 Especificidades HLA - locus DR, DQ e DP DR1 DR13 (6) DQ1 DPw1 DR2 DR14 (6) DQ2 DPw2 DR3 DR1403 DQ3 DPw3 DR4 DR1404 DQ4 DPw4 DR5 DR15 (2) DQ5 (1) DPw5 DR6 DR16 (2) DQ6 (1) DPw6 DR7 DR17 (3) DQ7 (3) DR8 DR18 (3) DQ8 (3) DR9 DQ9 (3) DR10 DR11 (5) DR12 (5) Especificidades públicas: DR51 DR52 DR53

18 Seleção de doadores Avaliação clínica do doador Ausência de doenças crônicas Tipagem ABO Tipagem HLA Cross-match ( prova cruzada )

19 Cross-match Soro do receptor = Ac X Células do doador = Ag + Complemento + corante = Lise Reação positiva indica presença de Ac anti-doador

20

21 Formas clínicas de rejeição de enxertos e base imunológica das rejeições

22 Rejeição aguda Ocorre de 5 dias a alguns meses após o transplante Caracteriza-se pelo intenso infiltrado mononuclear Principal forma de rejeição dos transplantes clínicos Controlada por agentes imunossupressores

23 Rejeição aguda de enxerto alogênico

24 Rejeição aguda ou aguda acelerada Atuação de células T específicas Ação de células CTL anti-doador Participação menos intensa de Ac

25 Acomodação do peptídeo na fenda MHC class I MHC class II Peptídeo se liga à molécula de MHC por forças não covalentes

26 Desencadeamento da rejeição aguda

27 Reconhecimento de antígenos

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31 Influência da incompatibilidade no sucesso do transplante renal

32 Rejeição hiperaguda Ocorre em minutos a poucas horas após a realização do transplante Forma de rejeição dos transplantes xenogênicos

33 Rejeição hiperaguda

34 Rejeição hiperaguda Atuação de: Anticorpos pré-formados ABO = IgM HLA = IgG Xenoanticorpos = IgM Complemento PMN Plaquetas (coagulação)

35 Rejeição crônica Rejeição lenta e progressiva Ocorre vários anos após a realização do enxerto

36 Rejeição crônica Participação de Ac ou linfócitos T contra Ag menores Agressão discreta e progressiva dos vasos seguida de reparo Espessamento da parede interna dos vasos Oclusão da luz vascular

37

38 Imunossupressão utilizada nos transplantes clínicos

39 Azatioprina (análogo de purina) No corpo é convertido em 6-mercaptopurina e depois em 6-mercaptopurina ribosídeo, que bloqueia a síntese de ac nucléico, por agir como análogo de ácido inosínico Aplicação intravenosa no dia do transplante Manutenção por via oral Clinicamente utilizada em combinação com outras drogas

40 Corticosteróides Prednisona, metilprednisona, dexametasona Inibe a migração dos linfócitos para o espaço extravascular (inibição de prostaglandina e inflamação) Reduz a proliferação de linfócitos Redução do tamanho do tecido linfóide Afeta mais os linfócito T do que linfócitos B Inibe a ativação de macrófagos e a liberação de IL-1

41 Efeitos colaterais dos corticosteróides Insônia e mudança de humor Aumento de apetite e ganho de peso Suscetibilidade a infecções Retenção de flúidos (retenção de Na e depleção de K) Hipertensão Hiperglicemia

42 Ciclosporina - A Polipeptídeo cíclico isolado de fungo Inibe a proliferação de T, por inibir a síntese de IL-2, após ligação com cyclofilina (proteína ligadora de Cy-A) Administração oral absorção variável Oxidação no fígado e excreção renal Toxicidade renal necrose tubular devido a vasoconstrição Hepatotoxicidade - 25% dos casos

43 Tacrolimus (FK-506 ou fujimicina): produzida por Streptomyces tsukubaensis Antibiótico não-peptídico com estrutura diferente da Cy-A Bloqueio da secreção de IL-2 por ligação a proteina diferente da Cy-A

44

45 Anticorpos imunossupressores Globulina anti-linfocitária (ALG - Coelhos) Inibição de linfócitos T através de lise celular Monoclonais anti-cd3 (OKT3 - camundongos) Previne ativação e proliferação de T Febre, rigor, dor torácica, dispnéia, hipotensão, náusea, vômito,diarréia Anticorpos humanizados (anti-cd25 e anti-cd-52) - bloqueio de IL-2 (CD-25) ou eliminação de células imunocompetentes (CD-52) Imunotoxinas (antibody-toxin conjugates) - anti-cd3 + toxina diftérica (experimental)

46 Efeitos colaterais da imunossupressão 1) Aumento na incidência de infecções por microrganismos oportunistas (CMV, EBV, Pneumocystis, fungos) 2) Aumento na incidência de alguns tipos de câncer, particularmente linfomas e sarcoma de Kaposi.

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