Plano Diretor de Florianópolis

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Transcrição:

Plano Diretor de Florianópolis Seminário Capacidade de Suporte dia 6 de agosto de 2016

Contribuições do ICMBio para o Plano Diretor Documento Técnico n 010/2012-CR9/ICMBio/SC Florianópolis, 30 de maio de 2012. Assunto: Análise do Anteprojeto de Lei do Plano Diretor Participativo de Florianópolis Documento Técnico n 125/2013-UMC/ICMBio/SC Florianópolis, 03 de dezembro de 2013. Assunto: Análise do novo Plano Diretor de Florianópolis.

Contribuições para o Plano Diretor 2016 Participação em audiências públicas Suporte Geo Nota técnica conjunta IPUF, Floram, UFSC e ICMBio

Conclusões da Tese de Mestrado de Claudinei Rodrigues ÁGUAS DE CARIJÓS: PASSADO, PRESENTE, FUTURO E SEUS IMPACTOS - 2016 As maiores diferenças observadas na qualidade da água neste estudo não estiveram associadas à variação temporal da população (veraneio e crescimento entre anos) mas sim às características físicas e de urbanização em cada uma das bacias hidrográficas avaliadas. A influência da água do mar, a densidade populacional, o acesso limitado ao saneamento e a proximidade do ponto de coleta com a área urbanizada são os principais fatores que influenciam na qualidade da água. Esse quadro resulta em contaminação bacteriana, elevada carga de M.O. e nutrientes, baixa concentração de OD. O que pode trazer efeitos para a UC.

Paradoxo da ETE Canasvieiras Atendimento a norma de emissão de efluentes porém o corpo hídrico receptor apresenta baixa qualidade! Capacidade Suporte Ainda que as concentrações dos parâmetros quantificados no efluente estejam abaixo do limite máximo estabelecido, o volume de efluente lançado é de tal ordem que a carga resultante supera a capacidade de autodepuração do estuário, via processos biogeoquímicos (assimilação e adsorção) e físicos (diluição).

Bacia do Ratones

FUNÇÃO DE PRODUÇÃO Como as mudanças nos serviços ecossistêmicos refletem-se nas mudanças na qualidade e na quantidade de um serviço comercializável? Várias mudanças ocorrendo ao mesmo tempo. Técnica de pesca, esforço de pesca, qualidade da água, área de manguezal, quantidade de peixes. Como atribuir causalidade? O valor do serviço de provisão de pesca de um manguezal pode ser calculado pelo valor do que é perdido em uma área de manguezal degradado ou destruído

Estação Ecológica de Carijós Bacia do Ratones

Filipinas (?)

Governo Federal MMA SRHU ICMBio CR 9 / PFE ESEC Carijós Conselho Estadual de Recursos Hídricos SDS Casan Efluente das ETE - emissário Rede coletora Classificação Especial das bacias do Ratones e Saco Grande Prefeitura Florianópolis IPPUF Plano Diretor FLORAM Licenças Futuras Atuais SMDU Alvarás Sociedade Interesses comuns Saneamento Acordos Estado SC MPF FATMA Licenças Futuras Atuais

Resex Marinha do Pirajubaé e o Plano Diretor de Clique para adicionar texto Florianópolis

Resex Marinha Pirajubae A Reserva Extrativista Marinha do Pirajubaé é a primeira Reserva Extrativista (RESEX) marinha criada no Brasil, com o intuito de garantir o modo de vida tradicional, a exploração auto-sustentável e a conservação dos recursos naturais renováveis. criada por meio do Decreto nº 533, de 20 de maio de 1992, com uma área aproximada de 1.444 ha (hum mil quatrocentos e quarenta e quatro hectares). A Reserva localiza-se na região urbana da Ilha de Santa Catarina, abrangendo ecossistemas marinhos, manguezais e de transição e protegendo as bacias do rio Tavares e ribeirão da Fazenda.

Resex Pirajubaé

Indicação das áreas avaliadas do entorno da RESEX Marinha do Pirajubaé, nos bairros Carianos, Campeche e Alto Ribeirão, Florianópolis/SC. Os limites da RESEX Marinha do Pirajubaé estão em verde pontilhado. Fonte: Imagem SDS, ICMBIO e PMF. Georeferenciamento em WGS 84 PseudoMercator. Áreas em azul claro são banhados (transição entre manguezal e restinga) e em amarelo hachurado restingas arbóreas. Area 1 RESEX Pirajubae Area 2 Area 3 Area 5 Area 4

RESEX Pirajubae A Área 1 é proposta como AEA - Área de Estudos Ambientais, entretanto deve ser considerada como Área de Preservação Permanente, caracterizada como um mosaico de fisionomias em área de transição entre manguezal e restinga. Area 1 A área permanece embargada administrativamente pelo IBAMA e ICMBio e sua regeneração é objeto principal de ação judicial federal. Áreas em azul claro são banhados e em amarelo hachurado restingas arbóreas. Este mosaico (vegetação de transição) está adaptado a constantes alagamentos provenientes tanto de água doce (rios, chuvas e afloramento do lençol freático) quanto de água do mar, caracterizando uma formação de banhado com influência fluviomarinha, resultando em alto hidromorfismo do solo e da vegetação. Área não urbanizada, não consolidada, com grandes remanescentes de vegetação nativa original (banhados). Passivel de recuperação com retirada de aterros e material exógeno. Grande número de espécies da fauna dependentes do ambiente de banhado e transição restinga-manguezal.

Area 1 RESEX Pirajubae No Estudo de Impacto Ambiental e autorizações concedidas referentes ao Acesso ao novo terminal do Aeroporto Hercílio Luz não são previstos acessos secundários o que inviabilizaria a ocupação desta área (entre a rodovia e a RESEX Pirajubaé). Proteções legais: Art. 43 da Lei nº 482 de 2014 Possui grande importância na regulação hídrica do manguezal do Rio Tavares (RESEX Pirajubaé) Ante ao exposto, torna evidente que a área definida pelo zoneamento do Plano Diretor de Florianópolis, como AEA - Área de Estudos Ambientais, não carece de mais estudos para definir que trata-se de área preservação permanente - APP. Áreas em azul claro são banhados e em amarelo hachurado restingas arbóreas.

RESEX Pirajubaé A área é considerada de Preservação Permanente, caracterizada como transição entre manguezal e restinga, suscetível a inundações. Continuidade ambiental desta área com a APP mapeada no PD localizada ao sul e a oeste. Exerce influência na RESEX Marinha do Pirajubaé. Área de banhado fluvio-marinho em transição entre o manguezal e mosaicos de restinga ocupada por vegetação de restinga em transição para manguezal. Nos projetos da rodovia de acesso ao novo terminal do Aeroporto não são previstos acessos secundários o que inviabilizaria a ocupação desta área (entre a rodovia e a RESEX Pirajubaé). Area 2 Protecções legais: Resolução CONAMA nº 261/99, Lei nº 12.651/12, Art. 43 da Lei nº 482 de 2014 (PDF). Possui grande importância na regulação hídrica do manguezal do Rio Tavares (RESEX Pirajubaé). Com influência direta no Ribeirão da Fazenda afluente do Rio Tavares. Áreas em azul claro são banhados e em amarelo hachurado restingas arbóreas.

A área 3 está proposta pelo PD como APL-P Área de Preservação com Uso Limitado de Planície. A área margeia a RESEX Pirajubaé e devido as características ambientais, deve ser classificada como APP, igualmente a mapeada pelo PD ao norte dessa área. RESEX Pirajubaé A área é ambientalmente frágil, com altitude abaixo de um metro, composta por mosaicos de vegetação de restinga, banhados, áreas de transição entre manguezal e restinga, além de APPs de cursos de água que drenam para o manguezal na UC. Nesta área grande parte da vegetação está em estágio avançado de regeneração e como se localizada no entorno de Unidade de Conservação é considerada não passível de supressão conforme Art. 11 da Lei 11.428/2006. Área 3 Toda a Área tem grande importância ambiental e deve ser pensada como uma oportunidade de criação de um corredor ecológico (Áreas de Corredor Ecológico ACE), aproveitando-se as APP e AVL Áreas Verdes de Lazer (ver Góes 2015).

A área 4 está proposta como APL-P - Área de Preservação com Uso Limitado de Planície. A Área possui o principal afluente do Rio Tavares, o Ribeirão da Fazenda, sendo que sua vegetação ciliar deve ser considerada APP (destacada na figura 4). Area 4 Toda a Área tem grande importância ambiental e deve ser pensada como uma oportunidade de criação de um corredor ecológico (Áreas de Corredor Ecológico ACE), aproveitando-se as APP e AVL Áreas Verdes de Lazer (ver Góes 2015).

Area 5 A área 5 está proposta como AUE - Área de Urbanização Especial e APL-P Área de Preservação com Uso Limitado de Planície. Toda a Área deveria classificada como Áreas de Corredor Ecológico - ACE ou APL-P - Área de Preservação com Uso Limitado de Planície uma vez que a altitude está abaixo de 1 metro, localiza-se no entorno de Unidade de Conservação e é composta por mosaico de vegetação de restinga, banhados, áreas de transição entre manguezal e restinga, além de APPs de cursos de água que drenam para o manguezal na Unidade de Conservação.