http://www.consultorpublico.com.br falecom@consultorpublico.com.br



Documentos relacionados
I Compatibilização e integração de procedimentos; III Garantir a linearidade do processo, sob a perspectiva do usuário;

Controle do Registro Empresarial Obrigações eletrônicas dos contribuintes. Eugênio Vicenzi Secretário da Fazenda Rio do Sul Presidente do CONFAZ-M-SC

Rede Brasileira de Produção mais Limpa

INTRODUÇÃO. Apresentação

CARTILHA PARA CONDOMINIOS DAS OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS DOS CONDOMÍNIOS SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

Orientações sobre Micro Empreendedor Individual

ALTERAÇÕES NA LEI GERAL DAS MICROEMPRESAS, EMPRESAS DE PEQUENO PORTE E DO MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL

DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, GERAÇÃO DE EMPREGO E INCLUSÃO SOCIAL. XII Seminario del CILEA Bolívia 23 a 25/06/2006

ESTADO DE SERGIPE PREFEITURA MUNICIPAL DE ARACAJU Secretaria Municipal de Governo LEI COMPLEMENTAR Nº. 97 DE 1º DE JULHO DE 2010

DIRETRIZES DE CONTROLE EXTERNO Projeto Qualidade e Agilidade dos TCs QATC2

CARTILHA INSCRIÇÃO MUNICIPAL E REDESIM

Prefeito Empreendedor. Guia de Recomendações Preliminares para o Fomento do Empreendedorismo nos Municípios

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Transferência de Crédito de ICMS de Fornecedor Optante do Simples Nacional

PREFEITURA MUNICIPAL DE CANOAS Gabinete do Prefeito

Simples Nacional MicroEmpreendedor Individual (MEI)

FORMALIZAÇÃO DE EMPRESAS SEFAZ-SP 26/11/2012

*Lei Complementar 374/2009: CAPÍTULO I DA INSCRIÇÃO, LEGALIZAÇÃO E BAIXA

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Ata da 8ª Reunião do CONFAZ-M/SC

AVANÇOS NA IMPLEMENTAÇÃO E APRIMORAMENTO DA LEI GERAL DAS MPE

Simples Nacional: sociedades simples podem ser consideradas "micro ou pequena empresa" (art. 146, III, "d" da CRFB) diante da legislação civil?

PREFEITURA MUNICIPAL DE BRUMADO ESTADO DA BAHIA CNPJ/MF Nº / Praça Cel. Zeca Leite, nº 415 Centro CEP: Brumado-BA

(Do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame) O Congresso Nacional decreta:

O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE ARACATI, no uso de suas atribuições legais, conforme lhe confere a Lei Orgânica do Município, e

Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/90): Artigos 260 a 260-L

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Portaria n.º 510, de 13 de outubro de 2015.

DECRETO Nº D E C R E T A:

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR

PROJETO DE LEI CAPÍTULO I DAS DIRETRIZES

NOTA JURÍDICA Nº03/2015 COSEMS GO

PARCELAMENTO DE TRIBUTOS FEDERAIS REFIS DA COPA

*Decreto /2012: DECRETO Nº , DE 16 DE JULHO DE DISPÕE SOBRE A REGULAMENTAÇÃO DA LEI COMPLEMENTAR Nº 489, DE 31 DE MAIO DE 2012.

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Crédito diferencial de alíquota no Ativo Imobilizado - SP

I quando o prestador de serviços estabelecido no Município do Rio de Janeiro executar serviço;

PUBLICADO NO ÓRGÃO OFICIAL DO MUNICÍPIO Nº 2030 DE 10/02/2014 DECRETO N. 240/2014

Prefeitura Municipal de São José dos Campos - Estado de São Paulo - de.:il/q±j0=1 O\ LEI COMPLEMENTAR N 256/03 de 1Ode Julho de 2003

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

CARTILHA DA LEI GERAL DA MICROEMPRESA E DA EMPRESA DE PEQUENO PORTE DO MUNICÍPIO DE CURITIBA

RESOLUÇÃO N 007 /2014

EMPREENDEDOR INDIVIDUAL

ESTADO DO PIAUÍ PREFEITURA MUNICIPAL DE TERESINA

Lei Geral da Micro e Pequena Empresa Empreendedor Individual

Permanente e os Fóruns F Regionais das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte

COMISSÃO MISTA PARA DISCUSSÃO DA LEGISLAÇÃO DA MICRO EMPRESA E EMPRESA DE PEQUUENO PORTE

Lei Municipal N.º 2.956

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

DECRETO Nº , DE 5 DE SETEMBRO DE 2007 DOU

Importância da Lei Geral e do Simples Nacional para o Desenvolvimento. SEBRAE. Curitiba, 24 de janeiro de /

Regime Tributário Unificado e Simplificado

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 949, DE 16 DE JUNHO DE 2009 (DOU DE )

Agenda para Micro e Pequenas Empresas

Projeto Piloto de Desenvolvimento de Fornecedores da Cadeia de Petróleo, Gás e Naval

Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais Superintendência de Tributação Diretoria de Orientação e Legislação Tributária

DECRETO Nº , DE 6 DE DEZEMBRO DE 2013.

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 110, DE 2015

O atual contexto do ambiente econômico das MPEs

DECRETO Nº 134/2013 DE 22 DE ABRIL DE

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE RPPS

Estatuto das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Lei nº 9.841/99)

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO ELEMENTOS PARA O NOVO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

AS COMPRAS GOVERNAMENTAIS E O SEBRAE. Denise Donati Coordenadora do Projeto Compras Governamentais Sebrae Nacional

Parecer Consultoria Tributária Segmentos DUB-ICMS do Rio de Janeiro

PORTARIA Nº 375, DE 10 DE MARÇO DE 2014

LEI Nº 1.048, de 12 de novembro de 2009.

Plano BrasilMaior 2011/2014

DO ÓRGÃO DE PROPOSIÇÃO E ARTICULAÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE DESENVOLVIMENTO DA MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE

GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ SECRETARIA ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE CONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE - COEMA

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador PEDRO TAQUES I RELATÓRIO

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 0020, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2005

Institui o Estatuto Mineiro da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte.

DECRETO Nº , DE 18 DE DEZEMBRO DE 2014.

PROJETO DE LEI N 3476/04 EMENDA DE PLENÁRIO N

DE DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE?

POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 12. Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua

SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL PORTARIA Nº 634, DE 19 DE NOVEMBRO DE 2013.

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Incidência de ISS ou ICMS nas Operações de Transportes- SP

Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias (CAUC)

Aprovada modificação na Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas

do Município de Londrina

Indústria brasileira de bens de capital mecânicos. Janeiro/2011

SIMPLES NACIONAL DEVOLUÇÃO DE MERCADORIAS TRATAMENTO FISCAL

RESOLUÇÃO CGSIM Nº 29, DE 29 DE NOVEMBRO DE 2012.

REQUERIMENTO nº, de (Do Sr. Carlos Melles)

ESTADO DO ACRE DECRETO Nº DE 30 DE DEZEMBRO DE 2010

Atribuições do órgão conforme a Lei nº 3.063, de 29 de maio de 2013: TÍTULO II DAS COMPETÊNCIAS DOS ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA

RIO GRANDE DO NORTE LEI COMPLEMENTAR Nº 478, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2012.

EXPO a. Feira Internacional de Equipamentos e Soluções para Meio Ambiente

O PREFEITO MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE. Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:

Publicado no DOM Nº 1711 de 29/12/2009 Prefeitura Municipal de Natal LEI Nº DE 28 DE DEZEMBRO DE 2009

NOTA TÉCNICA: ICMS VERDE Por: Denys Pereira 1, Maíra Começanha 2, Felipe Lopes 3 e Justiniano Netto 4. Introdução

Resumo Aula-tema 01: As relações com as grandes empresas e com o Estado e as relações com a contabilidade e com os empregados.

ÍNDICE APRESENTAÇÃO...3 PREENCHIMENTO DO PEDIDO DE VIABILIDADE E BUSCA PRÉVIA (CONSULTA PRÉVIA)...5 CONSULTA PEDIDO DE VIABILIDADE...13.


PROJETO DE LEI N.º, DE 2002

MANUAL DO USUÁRIO PESSOA FÍSICA

Programa de Formalização do Micro Empreendedor Individual Sustentabilidade Social. Florianópolis - SC

Transcrição:

LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006. (ESTATUTO NACIONAL DA MICROEMPRESA E DA EMPRESA DE PEQUENO PORTE) O ESTATUTO NACIONAL DA MICROEMPRESA E DA EMPRESA DE PEQUENO PORTE E O ESTADO E MUNICÍPIOS PARANAENSES. A) IMPORTÂNCIA DO ESTATUTO PARA O ESTADO E MUNICÍPIOS DO PARANÁ. Por seu conteúdo e abrangência, o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte constitui-se num instrumento de rara importância para o desenvolvimento das micros e pequenas empresas, com potencial para promover a inclusão dos informais, tecer um ambiente legal favorável ao desenvolvimento e ampliação das oportunidades, gerar trabalho e renda e, enfim, promover o desenvolvimento local sustentável, aproveitando-se da latente função social dessas empresas e de sua extrema capilaridade. A perda da competência para legislar sobre a micro e pequena empresa, imposta pelo Estatuto, pode ser largamente compensada pela possibilidade que o mesmo confere ao Poder Público, de forma preferencialmente integrada, de estabelecer políticas de desenvolvimento local sustentável, que poderá reverter o quadro atual de elevado índice de desemprego, alta concentração de renda e informalidade. Nesse sentido, o Estatuto potencializa as ações que cada ente público poderia tomar isoladamente. Referimo-nos, nesse particular, às regras de abertura e fechamento das empresas, hoje extremamente burocratizantes e caras, e as regras para o seu funcionamento, igualmente onerosas e burocráticas: Art. 4º Na elaboração de normas de sua competência, os órgãos e entidades envolvidos na abertura e fechamento de empresas, dos 3 (três) âmbitos de governo, deverão considerar a unicidade 1

do processo de registro e de legalização de empresários e de pessoas jurídicas, para tanto devendo articular as competências próprias com aquelas dos demais membros, e buscar, em conjunto, compatibilizar e integrar procedimentos, de modo a evitar a duplicidade de exigências e garantir a linearidade do processo, da perspectiva do usuário. Art. 6º Os requisitos de segurança sanitária, metrologia, controle ambiental e prevenção contra incêndios, para os fins de registro e legalização de empresários e pessoas jurídicas, deverão ser simplificados, racionalizados e uniformizados pelos órgãos envolvidos na abertura e fechamento de empresas, no âmbito de suas competências. Tais dispositivos deverão ser objetos de regulamentação no âmbito da União, dos Estados, e dos Municípios, segundo a respectiva competência. Porém, a uniformização requerida pressupõe que as regras sejam previamente discutidas e integradas. Daí ser imperativo, principalmente no âmbito estadual, replicar o Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, com a participação dos órgãos estaduais e municipais competentes e das entidades vinculadas ao setor, nos moldes em que preconiza o artigo 76 da Lei Complementar: Art. 76 Para cumprimento do disposto nesta Lei Complementar, bem como para desenvolver e acompanhar políticas públicas voltadas às microempresas e empresas de pequeno porte, o poder público, em consonância com o Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, sob a coordenação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, deverá incentivar a apoiar a criação de fóruns com participação dos órgãos públicos competentes e das entidades vinculadas ao setor. Parágrafo único. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior coordenará com as entidades representativas das microempresas e empresas de pequeno porte a implementação dos fóruns regionais nas unidades da federação. O Estatuto propicia ao Município, e também ao Estado e à União, criar localmente um ambiente favorável para o desenvolvimento por meio da ampliação da participação das micro e pequenas empresas no fornecimento público. 2

O seu artigo 47 introduz profunda modificação nas licitações públicas, retirando da Lei 8.666/1993 (Lei de Licitações) a rigidez que impedia a criação de regras de preferência nas compras de micro e pequenas empresas: Art. 47. Nas contratações públicas da União, dos Estados e dos Municípios, poderá ser concedido tratamento diferenciado e simplificado para as microempresas e empresas de pequeno porte objetivando a promoção do desenvolvimento econômico e social no âmbito municipal e regional, a ampliação da eficiência das políticas públicas, e o incentivo à inovação tecnológica, desde que previsto e regulamentado na legislação do respectivo ente.. Assim, com fundamento nesse artigo, será possível a criação de um sistema de regras de preferência para as microempresas e pequenas empresas nas compras governamentais, inclusive com a possibilidade de: a) licitação exclusiva para MPE nas contratações até R$ 80.000,00; b) exigência de subcontratação no edital; c) atribuição de cota de até 25% (vinte e cinco por cento) do objeto para a contratação de MPE, em certames para a aquisição de bens e serviços de natureza divisível. O Estatuto não impede tampouco a promoção do desenvolvimento local e regional através da concessão de benefícios fiscais relativos a impostos, contribuições e taxas. É o que preceitua o 20 do artigo 18: 20. Na hipótese em que o Estado, o Município ou o Distrito Federal concedam isenção ou redução do ICMS ou do ISS devido por microempresa ou empresa de pequeno porte, ou ainda determine recolhimento de valor fixo para esses tributos, na forma do 18 deste artigo, será realizada redução proporcional ou ajuste do valor a ser recolhido, na forma definida em resolução do Comitê Gestor. Com efeito, a concessão de incentivos fiscais é instrumento eficaz de política pública, que pode: a) permitir o aumento do número de empresas legalizadas; 3

b) combater o desemprego; c) propiciar maior arrecadação de impostos a médio prazo; d) estimular a implantação e a expansão de novos negócios. B) NECESSIDADE DE LEGISLAÇÃO MUNICIPAL. 1. Na unicidade do processo de registro e legalização de empresários e de pessoas jurídicas. Baixar legislação relativa ao registro e legalização de empresários e de pessoas jurídicas, no âmbito de sua competência, articulada com aquelas dos demais membros, de modo a evitar duplicidade de exigências e garantir a linearidade do processo, da perspectiva do usuário. 2. Na instituição de consulta prévia às etapas de registro ou inscrição. Baixar legislação para que seus órgãos e entidades envolvidos na abertura e fechamento de empresa, no âmbito de suas atribuições, mantenham de forma integrada e consolidada,de forma presencial ou por meio telemático, informações que permitam pesquisas prévias às etapas de registro e inscrição, alteração e baixa de empresários e de pessoas jurídicas, de modo a prover ao usuário certeza quanto à documentação exigível e quanto à viabilidade do registro ou inscrição. 3. Na emissão de licenças e autorizações de funcionamento. Baixar legislação adotando a Licença de Funcionamento Provisório. Os órgãos e entidades responsáveis pela emissão de licenças e autorizações de funcionamento somente realizarão vistorias após o início de operação do estabelecimento,salvo atividades consideradas de alto risco. Baixar legislação simplificando, racionalizando e uniformizando os requisitos de segurança sanitária, metrologia, controle ambiental e prevenção contra 4

incêndios, para os fins de registro e legalização de empresários e pessoas jurídicas, no âmbito de sua competência. 4. Na definição das atividades de alto risco. Baixar legislação, no âmbito de sua competência, definindo as atividades cujo grau de risco seja considerado alto e que exigirão vistoria prévia. PRAZO: 6 (seis) meses a contar da publicação da Lei (15/12/2006). 5. Na instituição de regras de compras governamentais. Baixar legislação para adotar o tratamento diferenciado e simplificado para as microempresas e empresas de pequeno porte nas contratações públicas de bens e serviços, conforme exigência do artigo 47 da Lei Complementar 123/2006. 6. No parcelamento especial para ingresso no regime diferenciado e favorecido previsto na Lei Complementar. Baixar legislação prevista no artigo 79 da Lei Complementar 123, 2006, disciplinando o parcelamento em até 120 parcelas mensais e sucessivas também dos débitos relativos aos tributos municipais, de responsabilidade da microempresa ou empresa de pequeno porte e de seu titular ou sócio, relativos a fatos geradores ocorridos até 31 de janeiro de 2006. 7. Na prestação de serviço de construção civil fixar a responsabilidade tributária do tomador do serviço, previsto no 6º do art. 18 da Lei Complementar. Segundo o 6º do art. 18 da Lei Complementar 123, 2006, no caso dos serviços previstos no 2º do art. 6º da Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003, prestados pelas microempresas e empresas de pequeno porte, o tomador do serviço deverá reter o montante correspondente na forma da legislação do município onde estiver localizado, que será abatido do valor a ser recolhido no SIMPLES NACIONAL. 5

C) RECOMENDAÇÕES. 1. Criar / manter / atualizar seu sistema de informática para poder se integrar com cadastros da Secretaria da Receita Federal, do Estado, da Junta Comercial e Registro Público das Pessoas Jurídicas, bem como simplificar os procedimentos existentes; 2. Implementar convênios com o Estado e União para que órgãos e entidades envolvidos na abertura e fechamento de empresas, dos 3 (três) âmbitos de governo, no âmbito de suas atribuições, possam manter à disposição dos usuários, de forma presencial e pela rede mundial de computadores, informações, orientações e instrumentos, de forma integrada e consolidada, que permitam pesquisas prévias às etapas de registro ou inscrição, alteração e baixa de empresários e pessoas jurídicas, bem como assegurar aos empresários entrada única de dados cadastrais e de documentos; 3. estabelecer grupo para acompanhar a regulamentação do regime único de tributação pelo Comitê Gestor, para avaliar as ações do município decorrentes da Lei Complementar e para estudar o impacto na arrecadação municipal. SEBRAE/PR UNIDADE DE POLÍTICAS PÚBLICAS (UPP)/maio/2007. FONTE: AMUSEP e Joversi Luiz de Rezende - Consultor SEBRAE/PR 6