II Congresso Nacional de Formação de Professores XII Congresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadores



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Transcrição:

II Congresso Nacional de Formação de Professores XII Congresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadores A DISCIPLINA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS NO CURSO DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE DOCENTES PARA A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE NÍVEL MÉDIO, MODALIDADE À DISTÂNCIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA. Lucineide Machado Pinheiro Eixo 8 - Educação a distância na formação de professores - Relato de Experiência - Apresentação Oral Este trabalho apresenta um relato de experiência, sobre a implementação da disciplina Língua Brasileira de Sinais LIBRAS, no curso de Formação Pedagógica de Docentes para a Educação Profissional de Nível Médio, na modalidade à distância, em uma instituição de ensino superior da cidade de São Paulo. O curso tem como objetivo, contribuir para aperfeiçoar os percursos formativos de professores portadores de diploma de bachareis ou tecnólogos, a partir de uma dimensão pedagógica. Nesse sentido, pautado no decreto 5.626/05, que torna obrigatória a inserção da LIBRAS na formação dos professores, visando prepará-los para o exercício do magistério, é que ela passou a ser inserida no referido curso. Desenvolvida para a Educação à Distância - EaD, via internet, com componente presencial e semipresencial, a disciplina integra os demais componentes curriculares. De acordo com o projeto do curso, foi estruturada em um módulo de nove semanas, com três encontros presenciais; e ofertada para 200 alunos, em quatro unidades polos da Instituição, que dispunham de tutores fluentes em LIBRAS, entre outubro a novembro de 2012. O material teórico e as videoaulas foram elaborados por uma Professora Formadora com Proficiência em LIBRAS, sob a orientação de uma equipe pedagógica e de informática. Em seguida, disponibilizada em ambiente virtual de aprendizagem, na Plataforma Moodle. A avaliação da disciplina se deu de forma processual e formativa. Ao final dela, criou-se um espaço onde os alunos avaliaram-na, visando aperfeiçoá-la para outras turmas. Por meio disso, constatou-se o interesse deles em dar continuidade ao aprendizado da LIBRAS, e a compreensão da língua para a inclusão sócio-educacional dos Surdos. Palavras-chaves: LIBRAS, Educação a Distância EAD, Formação de Professores. 11205

II CONGRESSO NACIONAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES E XII CONGRESSO ESTADUAL PAULISTA SOBRE FORMAÇÃO DE EDUCADORES. DE 07 A 09 DE ABRIL DE 2014. A DISCIPLINA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS NO CURSO DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE DOCENTES PARA A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE NÍVEL MÉDIO, MODALIDADE À DISTÂNCIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA. PINHEIRO, Lucineide Machado IFSP. lucineidepinheiro@yahoo.com.br Eixo 8: Educação a distância na Formação de Professores Agência Financiadora: Não contou com financiamento Resumo Este trabalho apresenta um relato de experiência, sobre a implementação da disciplina Língua Brasileira de Sinais LIBRAS, no curso de Formação Pedagógica de Docentes para a Educação Profissional de Nível Médio, na modalidade à distância, em uma instituição de ensino superior da cidade de São Paulo. O curso tem como objetivo, contribuir para aperfeiçoar os percursos formativos de professores portadores de diploma de bachareis ou tecnólogos, a partir de uma dimensão pedagógica. Nesse sentido, pautado no decreto 5.626/05, que torna obrigatória a inserção da LIBRAS na formação dos professores, visando prepará-los para o exercício do magistério, é que ela passou a ser inserida no referido curso. Desenvolvida para a Educação à Distância - EaD, via internet, com componente presencial e semipresencial, a disciplina integra os demais componentes curriculares. De acordo com o projeto do curso, foi estruturada em um módulo de nove semanas, com três encontros presenciais; e ofertada para 200 alunos, em quatro unidades polos da Instituição, que dispunham de tutores fluentes em LIBRAS, entre outubro a novembro de 2012. O material teórico e as videoaulas foram elaborados por uma Professora Formadora com Proficiência em LIBRAS, sob a orientação de uma equipe pedagógica e de informática. Em seguida, disponibilizada em ambiente virtual de aprendizagem, na Plataforma Moodle. A avaliação da disciplina se deu de forma processual e formativa. Ao final dela, criou-se um espaço onde os alunos avaliaram-na, visando aperfeiçoá-la para outras turmas. Por meio disso, constatou-se o interesse deles em dar continuidade ao aprendizado da LIBRAS, e a compreensão da língua para a inclusão sócio-educacional dos Surdos. Palavras-chaves: LIBRAS, Educação a Distância EAD, Formação de Professores. 11206

INTRODUÇÃO A Educação a Distância EaD, modalidade de educação que vem se ampliando no Brasil, mediada pelas novas tecnologias de informação e comunicação (NTICS) as quais tem se intensificado nos últimos anos, visando atender a demanda de ensino e outras -, apresenta uma configuração espaço-temporal, entre alunos e professores. Nesta, os primeiros, precisam aprender a organizar a agenda, a operar com as tecnologias e ter disciplina para estudarem virtualmente. Já os segundos, necessitam compreender essa modalidade de ensino como um novo paradigma educacional, que extrapola os muros da escola, estendendo a territorialidade da educação. Segundo Keegan (1991), a educação a distância é definida como a separação física entre professor e aluno, distinta do ensino presencial, onde o estudante se beneficia de um diálogo e da possibilidade de iniciativas de dupla via. Para a legislação brasileira, o conceito de Educação a Distância, é expresso por meio do Decreto 5.622/05, Como modalidade educacional, na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos (BRASIL, Decreto 5.622/05, Art. 1º). Ainda segundo esse decreto, a educação a distância deve se organizar segundo metodologia e avaliação peculiares, para as quais deverá estar prevista a obrigatoriedade de momentos presenciais em situações de avaliar os estudantes, desenvolver estágios probatórios e defender trabalhos de conclusão de curso quando previsto na legislação. (BRASIL, Decreto 5.622/05, Art. 1º, 1º). Pautado assim pela legislação, o ensino a distância no Brasil, acompanhando a tendência mundial, possibilita ao aluno estudar em horários e dias flexíveis, permitindolhe prosseguir com seus estudos por vários anos, sem se deslocar para outro município. Pesquisadores (ALVES, 2001; LITTO, 2009) apontam, que se um aluno tem oportunidade de estudar virtualmente onde reside, poderá utilizar o conhecimento construído, em prol do progresso social local. Para eles, a maioria das pessoas que passam a residir em outras regiões devido aos estudos, geralmente não retorna depois que o curso encerra. A EaD corrobora dessa forma, para a democratização da educação, atendendo a carências de informação e construção de conhecimento; principalmente em regiões que não dispõe de universidades ou institutos de ensino superior. Nessas localidades, muitos alunos, atualmente, podem se capacitar e progredir nos seus estudos. Segundo Litto (2009, p. 111), 11207

A EAD é a mais lógica solução para atender à demanda reprimida de educação superior, chegando até os alunos nas regiões mais remotas do país. Apenas 40% dos municípios brasileiros têm universidades, faculdades ou centros universitários com cursos presenciais, aos brasileiros que moram em qualquer parte do mundo, além dos 14% da população com necessidades especiais. De acordo com o autor, no Brasil, de 2004 a 2008, houve um aumento do número de alunos estudando a distância, de tal forma, que em 2007, com a implantação da Universidade Aberta do Brasil - UAB, o país ofertou 60 mil vagas em cursos de graduação e pós-graduação. Em 2008, havia 760. 599 alunos matriculados na graduação e quase 400 instituições vinculadas ao Ministério da Educação - MEC, para oferecerem, também, cursos de graduação e de pós-graduação lato sensu à distância. (LITTO, 2009). Apesar da rápida expansão obtida e registrada anualmente, a educação a distância tem enfrentado, desde os seus primórdios, uma série de críticas e obstáculos de ordens distintas; relacionados, mais especificamente, ao conservadorismo mental. (LITTO, 2009). Algumas dessas críticas, afirma que a educação a distância seria destituída de qualidade, responsável por formar profissionais desqualificados para o mercado de trabalho e massificadora do ensino. Essas, e outras, foram marcantes nas primeiras experiências em EaD, cujo teor tecnicista, enfatizavam mais o material pedagógico em detrimento da mediação pedagógica exercida pelo professor. (LEMGRUBER, s/d). A falta da presença física do professor condenaria, portanto, a educação à distância a um estilo frio, impessoal, mais próprio de pedagogias bancárias. Sem dúvida, a existência de cursos de má qualidade reforça a imagem da EaD como negócio de instituições não idôneas que a têm como estratégia de corte de custos, para aumentar sua lucratividade. (LEMGRUBER, s/d, p. 05). Segundo o autor, mesmo após o movimento escolanovista, que teve como representante Anísio Teixeira e Roquete Pinto - entre outros -, os quais defenderam o uso da tecnologia subordinada a um projeto de educação; e do surgimento de abordagens educacionais com vieses construtivistas, responsáveis por profundas mudanças nas concepções de ensino, nas metodologias e no acesso à educação em todos os níveis, as críticas em relação à educação à distância ainda persistem. (LEMGRUBER, s/d; PIAGET, 1972) Segundo Litto (2009) o mais lamentável, é que muitas delas, advêm de forma mais incisiva, da própria comunidade educacional que Ao mesmo tempo em que reivindica a expansão cada vez maior do acesso ao conhecimento para todas as camadas da sociedade, critica todas as experiências da EaD, como se houvesse falta de qualidade, sem justificar essa generalização, contrariando uma vasta literatura científica que demonstra exatamente o contrário. (LITTO, 2009, p. 113-114). 11208

Para ele, prova disso, é que em 2007, os universitários que estudaram a distância, obtiveram resultados superiores aos daqueles que estudaram presencialmente em sete das treze áreas de conhecimento testadas pelo ENADE Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes. (LITTO, 2009, p. 111). O autor aponta ainda, que quem estuda a distância adquire o senso de responsabilidade, de pró-atividade, disciplina, autoestima, autonomia e capacidade de aprender; características essenciais para o ingresso e permanência no mercado de trabalho. De acordo com esses pressupostos e atento a necessidade de corroborar para a expansão do ensino no Brasil, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia IFSP, Campus São Paulo, tem voltado o seu olhar para as novas tendências educacionais e sociais, oportunizando assim, cursos de formação para alunos e professores, na modalidade presencial e à distância. Em relação a esta última modalidade, a Instituição ora citada, cumpre os requisitos que visam à promoção da inclusão sócio-educacional, uma vez que tem preparado os professores para atuarem em espaços educacionais inclusivos. Prova disso, é que nos componentes curriculares dos cursos de formação de professores, a disciplina de LIBRAS tem sido ofertada, conforme determinação legal, que orienta as instituições de ensino superior a inserirem-na no currículo. (BRASIL, 2005). O presente trabalho tem, portanto, como objetivo, relatar a experiência da inserção dessa disciplina, no curso de Formação Pedagógica de Docentes para a Educação Profissional de Nível Médio, na modalidade à distância, do IFSP. DESENVOLVIMENTO O curso de Formação Pedagógica de Docentes para a Educação Profissional de Nível Médio, do IFSP, encontra-se estruturado na modalidade à distância, com componentes presenciais e semipresenciais, realizado via internet. Elaborado e ofertado pelo Campus São Paulo, é direcionado prioritariamente aos docentes da Instituição, que não possuem licenciatura na sua habilitação específica, ou seja, aqueles que portam título de bachareis e de tecnólogos. (FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE DOCENTES PARA A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE NÍVEL MÉDIO, 2011). Amparado pela Resolução n o. 02, de junho de 1997 - que dispõe sobre os programas especiais de formação pedagógica de docentes para as disciplinas do currículo do ensino fundamental, do ensino médio e da educação profissional em nível médio -, o curso tem como objetivo, aperfeiçoar a formação profissional desses professores, favorecendo o desenvolvimento de uma prática docente mais autônoma, 11209

crítica, criativa e participativa. Acredita que uma prática alicerçada com tais características, contribui para a construção de uma sociedade democrática, que valoriza os ideais de igualdade, solidariedade e justiça social. (BRASIL, 1997). Busca ainda, desenvolver análises que abordem a relação teoria e prática na formação do professor, compreendendo a relevância da articulação do conhecimento com a experiência refletida, como fundamentais para a profissionalidade docente, tanto na educação básica, quanto no ensino técnico. (FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE DOCENTES PARA A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE NÍVEL MÉDIO, 2011). Os objetivos descritos acima são possíveis, pelo fato do IFSP ser uma Instituição que há mais de 100 anos vem formando profissionais com competência. Ao disponibilizar este curso aos seus profissionais, entende que a formação continuada de professores, perpassa, prioritariamente, pela dimensão pedagógica. O curso apresenta uma carga horária de 606,1 horas e contém 300 horas dedicadas ao estágio profissional. Encontra-se na fase I de implantação, na qual o curso foi configurado pelos professores formadores do Campus São Paulo, sob a orientação de uma equipe pedagógica e de uma coordenadoria de EaD. (FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE DOCENTES PARA A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE NÍVEL MÉDIO, 2011). Além dessa estrutura, o Campus São Paulo, funciona como um polo de apoio presencial para sediar as avaliações da aprendizagem dos estudantes, apoiar o processo de EAD - onde o estudante pode se dirigir pessoalmente, se for o caso, e esclarecer as suas dúvidas -, apoiar as atividades didático-pedagógicas e outras, que precisem ser realizadas presencialmente. (FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE DOCENTES PARA A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE NÍVEL MÉDIO, 2011). O curso possui como componentes curriculares: Ambientação em Educação a Distância, História da Educação, Fundamentos Filosóficos e Sociológicos da Educação, Escola e Currículo, Fundamentos da Didática e Metodologia de Ensino I, Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS, Políticas Públicas e Organização da Educação Básica, Seminários de Prática Docente I, Fundamentos da Didática e Metodologia do Ensino II, Psicologia da Educação, Seminários da Prática Docente II e Estágio Supervisionado. Os alunos cursam essas disciplinas bimestralmente, de forma modular, contendo duas ou três delas. Cada bimestre, conta com uma duração aproximada de oito semanas, acrescida de mais uma, para avaliação e finalização. Entre as oito semanas, cada disciplina apresenta dois ou três encontros presenciais, de acordo com a ementa e objetivos propostos. (FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE DOCENTES PARA A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE NÍVEL MÉDIO, 2011). Com relação à disciplina de LIBRAS - foco do presente trabalho -, o curso cumpre a determinação legal do Decreto 5.626/05, ao inseri-la como componente 11210

curricular, que visa preparar os professores para o exercício do magistério e contribuir para a promoção da inclusão sócio-educacional. (BRASIL, Decreto 5.626/05, Art. 5º.). Essa disciplina foi elaborada por uma Professora Formadora Mestre em Educação e certificada pelo Exame Nacional da Proficiência em LIBRAS PROLIBRAS, sob a orientação de uma equipe pedagógica e de informática. Contou com a participação de tutores nos polos, também certificados por esse exame, para auxiliar e acompanhar os alunos semanalmente nas atividades. Ofertamos inicialmente a disciplina de LIBRAS para quatro polos do IFSP: Birigui, Barretos, Caraguatatuba e São Paulo, em um total de 200 alunos. Contamos com 27 aulas, num total de 22.5 horas. As aulas foram distribuídas em nove semanas, com três encontros presenciais aos sábados, sendo um deles destinado à aplicação da avaliação presencial, entre os meses de outubro a novembro de 2012. (FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE DOCENTES PARA A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE NÍVEL MÉDIO, 2011). A primeira etapa para construirmos essa disciplina foi a elaboração da ementa, dos objetivos, da metodologia e da forma de avaliação, a fim de termos um norte para o desenvolvimento do trabalho. A ementa abordou a introdução do aluno ouvinte à LIBRAS e a modalidade diferenciada para a comunicação gestual-visual. Criou oportunidades para a prática da LIBRAS, ampliou o conhecimento dos aspectos relacionados à educação dos surdos e promoveu o aprendizado contextualizado baseado nas competências e habilidades dos alunos, coadunando com as novas tendências pedagógicas e sua ação social, tendo como base uma sociedade inclusiva. (FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE DOCENTES PARA A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE NÍVEL MÉDIO, 2011). Os objetivos consistiram em oportunizar o domínio básico da LIBRAS, desenvolver a observação, investigação, pesquisa, síntese e reflexão no que se refere à inclusão de pessoas surdas; conhecer formas que propiciassem a acessibilidade, permanência e qualidade de atendimento no contexto escolar; promover reflexões sobre o papel de educador, que busca a inclusão de todos, articulando os conhecimentos e as características de personalidade, que caracterizam a competência no contexto social. (FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE DOCENTES PARA A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE NÍVEL MÉDIO, 2011). Com base na ementa da disciplina, em cada semana, elaboramos e disponibilizamos o material instrucional para os alunos, via internet, na plataforma moodle do IFSP. Como se trata do aprendizado de uma língua para iniciantes, compomos esse material instrucional em duas partes, a saber: a primeira, de cunho teórico, onde estabelecemos um material com linguagem acadêmica, mas ao mesmo tempo sem um 11211

caráter de impessoalidade, visando assim uma maior compreensão do conteúdo; e a segunda, de natureza prática, que foram as vídeo-aulas, contendo apresentação de verbetes em LIBRAS de forma contextualizada, por meio de diálogos, exercícios práticos e musicalidade. Em cada semana, criamos também uma agenda na página inicial do curso, a fim de orientarmos os alunos sobre as atividades. Segue abaixo um modelo dela. Semana 1 O que faremos nesta semana? Unidade I Língua e Linguagem Caro (a) Aluno (a) Nesta 1ª. Semana, estudaremos a unidade I, que trata das diferenças entre língua e linguagem, aprenderemos o alfabeto e os números em LIBRAS. Seja bem-vindo! Objetivos da Unidade I Ao final desta unidade, você deverá ter condições de: Diferenciar língua de linguagem. Identificar os traços únicos de uma língua. Entender porque a LIBRAS é considerada uma língua. Conhecer as modalidades de língua. Identificar os principais mitos sobre as línguas de sinais Conteúdos da Unidade O que é linguística Língua e linguagem Traços únicos das línguas A Língua de Sinais Brasileira como língua Alfabeto e números em LIBRAS Ao visualizar a agenda, o aluno pôde, então, orientar-se sobre como proceder ao estudo em cada semana. Além do conteúdo teórico-prático disponibilizado, criamos espaços semanais como fóruns e chats, onde os alunos postavam as suas dúvidas e respondíamos na sequência. A cada duas semanas via internet, tivemos um encontro presencial. Nestes, os alunos do polo São Paulo se fizeram presentes. Com relação aos demais, transmitimos a aula por meio do equipamento de videoconferência. Como em um dos encontros, fomos 11212

sobressaltados pela perda do sinal, decidimos filmar a aula e disponibilizá-la no espaço do moodle, a fim de que os alunos não tivessem prejuízo em termos de aprendizado. A avaliação da disciplina se deu de forma processual e formativa. Em cada semana, disponibilizamos um exercício em forma de questionário para os alunos responderem e também diálogos para que eles treinassem, sem que necessariamente contabilizasse pontos para compor a nota. Acreditamos que o processo educacional deve promover a autonomia, a construção do conhecimento e a criticidade do aluno. Assim, não pontuar cada atividade, foi uma forma de estimularmos o aprendizado nesta perspectiva. Na penúltima semana, sugerimos uma atividade na qual os alunos tiveram que gravar dois vídeos com diálogos em LIBRAS e em seguida, postá-los em espaço específico no moodle. Eles assim o fizeram. Os vídeos avaliados surpreenderam pela qualidade e compreensão da língua em uso. Ao final da disciplina, fizemos uma avaliação do curso com os alunos, em espaço criado no moodle, com o intuito de detectarmos as possíveis falhas no processo de construção da disciplina, e assim encontrarmos meios para otimizá-lo. A maioria dos participantes afirmou que nunca havia tido contato com a LIBRAS, possuindo apenas um conhecimento genérico sobre ela, com informações similares ao senso comum; que a disciplina, proporcionou-lhes um amplo conhecimento sobre os surdos, a sua língua e a educação inclusiva. Somada a essa avaliação, durante os encontros presenciais, os participantes verbalizaram a necessidade de dar continuidade ao curso de LIBRAS, uma vez que se sentiram motivados e perceberam a relevância para a educação. Quanto ao aspecto que precisa ser aperfeiçoado, encontra-se o problema relacionado à perda do sinal da conexão no aparelho de videoconferência. Pensamos que encontrar solução viável para ele, certamente nos conduzirá a resultados cada vez mais exitosos, mediante os objetivos a que nos propusemos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Relatamos por meio deste trabalho, a implementação da disciplina Língua Brasileira de Sinais LIBRAS, no curso Formação Pedagógica de Docentes para a Educação Profissional de Nível Médio, modalidade à distância, do IFSP. A disciplina teve como objetivos, oportunizar o domínio básico da LIBRAS aos professores que não transcorreram por uma dimensão pedagógica em sua formação inicial; bem como, promover a reflexão, a construção de conhecimentos, a síntese e a pesquisa sobre a inclusão dos alunos surdos. 11213

Esses objetivos favoreceram aos professores, a concepção de diretrizes sobre como atuar em espaços inclusivos, mais especificamente, com alunos surdos matriculados. Todos eles estão consonância com dispositivos legais, tais como a Lei 10.436/02 e o Decreto 5.626/05. O primeiro, reconhece a LIBRAS como língua oficial da comunidade surda, enquanto o segundo, orienta as instituições a inserirem essa língua, nos cursos de formação de professores para o exercício do magistério. A inserção da disciplina de LIBRAS na formação do professor é essencial, visto que ele é o mediador pedagógico. Responsável por oportunizar a todos os alunos uma relação ativa com a matéria, inclusive com os conteúdos próprios de sua disciplina, mas considerando os conhecimentos, a experiência e os significados que os alunos trazem à sala de aula, suas capacidades e interesses. (LIBÂNEO, 2002, p. 29). Nesse todos, encontram-se os alunos surdos, que muitas vezes são excluídos do processo de ensinoaprendizagem, ou tem obtido baixo desempenho escolar, devido às práticas pedagógicas homogêneas e descontextualizadas utilizadas por alguns professores. Para Cunha (1998, p.33), o professor é o agente principal das decisões no campo, é quem concretiza a definição pedagógica e na estrutura acadêmica de poder, representa a maior força. É ele quem desenvolve o ensino entendido como uma atividade complexa e que requer conhecimentos específicos, consolidados por meio de formação pedagógica voltada para esse fim. Para Almeida (2012, p. 99), dessa complexidade, deriva o entendimento de que o trabalho docente precisa ser desenvolvido com muito cuidado e fundamentado, pois ele é, em sua essência, o lugar de formação de pessoas, que também são profissionais. Nesse sentido, uma formação que perpasse por ampla dimensão pedagógica, pode conduzir o professor a desenvolver práticas que inclua a todos; promovendo assim, uma educação de qualidade e igualdade de oportunidades. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ALMEIDA, M. I. Por que a formação pedagógica dos professores do Ensino Superior? In: Formação do professor do Ensino Superior desafios e políticas institucionais. São Paulo: Cortez, 2012, p. 59-109. ALVES, Lucineia. Educação a Distância: conceitos e história no Brasil e no mundo. Revista da Associação Brasileira de Educação Especial ABED, [S. I.], v. 10, p. 83-92, 2011. BRASIL. Decreto nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005. Regulamenta o art. 80 da Lei n o 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5622.htm>. Acesso em 15 out. 2013. 11214

. Decreto n o. 5.626, de 22 de dezembro de 2005, que regulamenta a Lei n o. 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei n o 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Disponível em: <http://www.presidencia.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5626.htm>. Acesso em 15 out. 2013.. Lei n o. 10. 436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais LIBRAS e dá outras providências. Brasília, DF, 2002a. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10436.htm>. Acesso em: 15 out. 2013.. Resolução nº 02, de 26 de junho de 1997, que dispõe sobre os programas especiais de formação pedagógica de docentes para as disciplinas do currículo do ensino fundamental, do ensino médio e da educação profissional em nível médio. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf_legislacao/tecnico/legisla_tecnico_resol02_2 6junho_1997.pdf>. Acesso em 15 out. 2013. CUNHA, Maria Isabel. O professor Universitário na transição paradigmática. Araraquara: JM, 1998. CURSO DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE DOCENTES PARA A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE NÍVEL MÉDIO Modalidade à Distância. São Paulo: IFSP/MEC, 2011. Keegan, D. Foundations of distance education. 2a.ed. Londres: Routledge, 1991. LEMBRUGUER, Márcio Silveira. Educação a Distância: para além dos caixas eletrônicos. [S. I.], [s.n.], [20--], 10p. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/arquivos/conferencia/documentos/marcio_lemgruber.pdf>. Acesso em 10 de jan. 2014. LIBÂNEO, J. C. Adeus professor, adeus professora: Novas exigências educacionais e profissão docente. 6ª. ed. São Paulo: Cortez, 2002. LITTO, Fredric. EAD Por que não? O retrato frente/verso da aprendizagem a distância no Brasil 2009. ETD Educação Temática Digital, Campinas, v. 10, n. 2, p. 108-122, jun.2009. PIAGET, Jean. Epistemologia Genética. Petrópolis: Vozes, 1972. 11215