UNIP Ciências Contábeis. Contabilidade Internacional e Teoria da Contabilidade Prof. MS Celso Marini E-mail: prof.marini@acharyabrasil.com.



Documentos relacionados
CADERNO DE ANOTAÇÕES CONTÁBEIS

Auditoria Efeitos da Convergência. FERNANDO CALDAS Sócio da 100PORCENTO AUDIT, CONSULT, SOLUÇÕES S.A.

A VOLTA À ESCOLA EUROPÉIA (SÉCULO XXI)!!!! SERÁ???? FASB OU IASB? QUEM VENCERÁ?

NCIA O NOVO PROFISSIONAL CONTÁBIL

IFRS A nova realidade de fazer Contabilidade no Brasil

O Comitê de Pronunciamentos - CPC. Irineu De Mula Diretor da Fundação Brasileira de Contabilidade - FBC

MUDANÇAS NO GERADOR DE DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS

Abertas inscrições para o MBA em IFRS da FIPECAFI

Unidade: As principais normas contábeis brasileiras (BRGAAP), americanas (USGAAP) e européias (IFRSGAAP) Revisor Textual: Profa. Esp.

IAASB propõe nova Norma sobre a utilização do trabalho dos auditores internos

ADERÊNCIA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DAS ENTIDADES FECHADAS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR AO IAS 26

IFRS INTERNATIONAL FINANCIAL REPORTING STANDARD IFRS NORMAS INTERNACIONAIS DE RELATÓRIOS FINANCEIROS

CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP. PROF. Ms. EDUARDO RAMOS. Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO

Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC Origem

ÓRGÃOS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE

EM QUATRO DIMENSÕES. companhias que. processo de. Diego Barreto Gerente de RI, Lopes. Nelson Pazikas Eternit. Diretor Presidente da Total RI

Instituto Hernandez de Desenvolvimento Profissional

O IFRS e as cooperativas de crédito no Brasil - Efetividade das ações das auditorias internas e externas

NORMAS CONTÁBEIS APLICÁVEIS ÀS MICROS E PEQUENAS EMPRESAS NO BRASIL: SEGUNDO AS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE ALUNO: MINASSON ELIAS FERREIRA

Copyright Todos os Direitos Reservados a Prof. Arievaldo Alves de Lima CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES SOBRE O FLUXO DE CAIXA

A Contabilidade e o Profissional Contábil nas Pequenas e Médias Empresas

Felipe Pedroso Castelo Branco Cassemiro Martins CONTABILIDADE INTERNACIONAL FINANCIAL REPORTING

A DISCIPLINA CONTABILIDADE INTERNACIONAL NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS. Prof. Dr. Jorge Katsumi Niyama Março

Adoção e Aplicação da IFRS

O Processo de Convergências às Normas Internacionais de Contabilidade: Histórico e Perspectivas

IBRACON NELSON GOUVEIA

CONVERSAO DE DEMONSTRACOES CONTABEIS EM MOEDA. ESTRAGEIRA: FASB nº 8 e FASB nº 52

A CONVERGÊNCIA DOS PADRÕES DE CONTABILIDADE APLICADOS NO BRASIL ÀS INTERNATIONAL FINANCIAL ACCOUNTING STANDARDS (IFRS)

COMUNICADO AO MERCADO

DELIBERAÇÃO CVM Nº 610, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2009

12º Semana de Contabilidade do Banco Central do Brasil

Convergência as Normas Internacionais de Contabilidade. Maio/15

14 th Americas School of Mines

HARMONIZAÇÃO CONTÁBIL INTERNACIONAL IAS

Palavra-Chave: Contabilidade Internacional, Adoção as Normas Internacionais de Contabilidade, CPC-PMEs.

JOSÉ APARECIDO MAION IRINEU DE MULA DELIBERAÇÃO CVM N o 539, DE 14/03/2008

O Processo de Convergência das Normas Brasileiras de Contabilidade e Auditoria às Normas Internacionais VERÔNICA SOUTO MAIOR

Dia do Contabilista: Encontro de Especialidades A Atuação da Auditoria Independente no Âmbito das IFRS

CURSO DE PÓS-MBA. Convergência de Normas Contábeis Brasileiras para as Normas Internacionais de Contabilidade Lei 11638/07 e Lei 11941/09, CPC e IASB

1. Introdução. 2. Lista de Siglas

A CONTABILIDADE EM PORTUGAL E O 2005

A Demonstração no Brasil A Demonstração do Fluxo de Caixa - DFC

Fundos de Investimento em Direitos Creditórios - FIDC Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados.

Além disso, o contrato é visto como um compromisso firme de compra e venda, e não apenas como uma reserva de imóvel.

A Nova Contabilidade do Setor Público. Conselho Federal de Contabilidade

BREVÍSSIMA HISTÓRIA DA CONTABILIDADE INTERNACIONAL

HARMONIZAÇÃO DE PRÁTICAS CONTÁBEIS

IFRS EM DEBATE: Aspectos gerais do CPC da Pequena e Média Empresa

newsletter Nº 85 FEVEREIRO / 2014

Desafio não menos importante para empresas, contadores, controllers, diretores financeiros e auditores!!

Introdução à lei Sarbanes- Oxley

Princípios primeiros pronunciamentos para orientação de contadores;

Modelos Puros de Normatização (Passado(

Material de apoio. Aula 05 Normas brasileiras de contabilidade Normas técnicas de auditoria independente

International Financial Reporting Standards Mudança de Paradigma na Divulgação das Informações Financeiras D.J. Gannon

Contabilidade Normas Internacionais Futura Normalização Contabilística. 1 de Março de 2007

Informações sobre as novas Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público Mudanças e Desafios para a contabilidade pública

NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE

NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE

RESOLUÇÃO CFC N.º 1.328/11. Dispõe sobre a Estrutura das Normas Brasileiras de Contabilidade.

SISTEMA FIERGS CIERGS SEMINÁRIO REFLEXOS DAS NOVAS NORMAS DE CONTABILIDADE OBRIGATÓRIAS PARA AS EMPRESAS BRASILEIRAS

Aula Nº 7 Adoção pela Primeira Vez das Normas Internacionais de Relatórios Financeiros IFRS

MBA EM GESTÃO FINANCEIRA: CONTROLADORIA E AUDITORIA Curso de Especialização Pós-Graduação lato sensu

NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE

FAS 109, FIN 48, FAS 5, CPC 25 e IAS 37

Edital de Audiência Pública SNC FUNDOS nº 01/11 Prazo:18/07/2011. Minuta de Norma Contábil Aplicável aos FII

PERFIL DO COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS CPC. Élen Cristiane dos Santos¹, Robernei Aparecido Lima ²

BETAPART PARTICIPAÇÕES S.A. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E DE Página 1 de 16

PARLAMENTO EUROPEU. Documento de sessão B6-0000/2008 PROPOSTA DE RESOLUÇÃO. apresentada nos termos do artigo 81.

2 Noções de Direito Público e Privado - Paulo César de Melo Mendes, 88 Objetivos, 88


DESAFIOS. Mudanças no Cenário da Contabilidade. Reflexos no Brasil: área privada e pública. Desafios da Educação Contábil

8PSUREOHPDGHSDGURQL]DomR

Introdução à Contabilidade 2014/2015. Financeira

RESOLUÇÃO CFC N.º 1.315/10

IFRS 13 Mensuração do Valor Justo

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS

Curso Novas Regras de Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas

IFRS PME Imobilizado e Arrendamento

A EXPERIÊNCIA DE EMPRESAS BRASILEIRAS NA ADOÇÃO DAS IFRS

ANEFAC RJ - Diretoria de Avaliação. CBAN - Comitê Brasileiro de Avaliação de Negócios

NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE: DESAFIOS PARA IMPLANTAÇÃO RESUMO

Faz saber que foi aprovada em seu Plenário a seguinte Norma Brasileira de Contabilidade (NBC), que tem por base o CT 04/2010 (R2) do Ibracon:

HARMONIZAÇÃO DAS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE: IMPACTOS NO PROCESSO DE ADOÇÃO E OS REFLEXOS NA CONTABILIDADE BRASILEIRA RESUMO

NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE

Harmonização das normas internacionais de contabilidade

A CONTABILIDADE NAS EMPRESAS PRODUTORAS DE PROJETOS CULTURAIS FACE AO NOVO PADRÃO CONTÁBIL

MBA EM CONTABILIDADE DIGITAL M1 D3 - IFRS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE

JOSÉ HERNANDEZ PEREZ JUNIOR

UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA FACULDADE DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS. IMPAIRMENT DE ATIVO IMOBILIZADO: FASB x IASB

1 a Jornada de Contabilidade Práticas de Governança Corporativa e Transparência 22 de setembro de 2005

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ

UNIVERSIDADE SALVADOR PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU MBA EM CONTROLADORIA PARA GESTÃO DE NEGÓCIOS

Desafios do IFRS para empresas brasileiras

MBA em IFRS (Normas Internacionais de Contabilidade)

História do Ibracon 1957: ICPB

Apresentação ao mercado do processo de adopção plena das IAS/IFRS

Transcrição:

UNIP Ciências Contábeis Contabilidade Internacional e Teoria da Contabilidade Prof. MS Celso Marini E-mail: prof.marini@acharyabrasil.com.br

AMERICAN INSTITUTE OF CERTIFIED PUBLIC ACCOUNTANTS (AICPA) 1939/1959 - CAP - Committee on Accounting Procedure 51 ARB 1959/1973 - APB - Accounting Principles Board - 31 APB Opinions Statements of Positions (SOPs)

FINANCIAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD (FASB) 1973-FASB: 1. Standars aond Interpretations: GAAP a) Financial Accounting Concepts b) Technical Bulletins (doubts) c) Emerging Issues Task Force Statements

HIERARQUIA DOS US GAAP SEC Regulations, Staff Accounting Bulletins, Financial Reporting Releases Accounting Principles Board Opinions Accounting Principles Board Opinions FASB Statements of Financial and Accounting Standards and Interpretations Technical Bulletins AICPA Accounting Reserarch Bulletins Industry Audit and Accounting Guide and Statements of Position (if claread by the FASB) Emmerging Issues Task Force(EITF) Consensus Papers Implementation Guides Accounting Standards Executive Committe (AcSEC) Practice Bulletins (if claread by the FASB) Accounting Interpretations

GAAP = General Accept Accouting Principles Os Princípios Contábeis Geralmente Aceitos nos EUA são iguais aos Princípios Fundamentais de Contabilidade Brasileiros Entidade Continuidade Custo como base de valor Realização da Receita Confrontação da Despesa com receita Denominador Comum Monetário Objetividade Conservadorismo Materialidade Consistência GAAP = General Acdeptd Accouting Principles O que muda é a prática

THE INTERNATIONAL ACCOUNTING SANTARDS COMMITTEE (IASC) 1972 - X Congresso Internacional de Contadores - Sidney (Austrália) Objetivo: normas contábeis de alta qualidade que possam ser aplicadas mundialmente

IASB ESTRUTURA ATUAL Fonte: Gui DTT IFRS

IASB International Financial Reporting Standards - IFRS - 41 normas emitidas - 7 substituídas = 34 normas. Standing Interpretations Committee SIC-25 interpretações emitidas. Conjunto Básico (Framework).

CRITÉRIOS IASB e FASB a) gastos com pesquisa e desenvolvimento; b) reavaliação de ativos; c) leasing financeiro; d) goodwill; e) avaliação dos estoques (LIFO); f) impostos diferidos (deferred taxes); g) encargos com planos de benefícios de aposentadoria para empregados; h) instrumentos financeiros i) conversão de transações e demonstrações em moeda estrangeira; j) contratos de construção

COMPARAÇÃO DOS CRITÉRIOS ITEM Gastos com Pesquisa e Desenvolvimento Reavaliação de Ativos Leasing Financeiro Goodwill Avaliação do Estoque Impostos Diferidos Encargos com Planos de benefícios de Aposentadoria para empregados Instrumentos Financeiros Conversão de Transações e Demonstrações Em modeda estrangeira Contratos de Construção IASB Ias 38 IAS 16 IAS 17 IAS 22 e 38 IAS 2 IAS 12 IAS 19 IAS 32 e 39 IAS 21 IAS 11 FASB SFAS 2 e SFAS 68 FASB Concept 5 SFAS 13 e alterações o SFAS 142 e 144 FASB SFAS 109 SFAS 132 SFAS 107, 126, 133, 137, 138, 149, 150 SFAS 52 ARB 45 e SFAS 66

CONTABILIDADE INTERNACIONAL CONVERGÊNCIA CONTÁBIL INTERNACIONAL

OUTROS GAAP s USGAAP IAS FASB PADRÕES GLOBAIS globalgaap IASB UKGAAP OUTROS GAAP s BRGAAP

HARMONIZAÇÃO Busca acomodação das diferenças locais. Estratégia política para melhoria do processo de adoção de padrões globais CONVERGÊNCIA Volta-se para o alcance de um resultado comum. (ADOPT BUT DON T ADAPT)

POR QUE CONVERGIR E/OU HARMONIZAR? Pressões de diversos usuários para convergência contábil e evidenciação: Governos; Empregados e sindicados; Investidores e analistas de investimentos; Banqueiros; Publico em geral; Contadores e auditores

Governos e Organizações Internacionais Sindicatos de empregados e Comerciais Paises com filiais: Influências Locais Paises Sede: Influências Locais Empresas Multinacionais com suas Praticas contábeis e de evidenciação Organizações de profissionais de contabilidade e auditoria Bancos Internacionais, Financeiras e agentes de crédito Investidores Internacionais, Analistas Financeiros e Bolsas de Valores Fonte: Radebaugh L; Gray S. Adptado pelos autores

POR QUE CONVERGIR E/OU HARMONIZAR? BENEFÍCIOS: Maior consistência das demonstrações financeiras entre os países; Redução dos custos para empreendimentos multinacionais; Facilitar o acesso das empresas nacionais aos mercados de capitais estrangeiros; Maiores possibilidades de trabalho para contadores; Poder auxiliar os países em desenvolvimento

POR QUE CONVERGIR E/OU HARMONIZAR? BENEFÍCIOS: John N.Turner, desde janeiro de 1983 escreve que: Maior benefício será a comparabilidade das informações internacionais contábeis e financeiras; A segunda vantagem é o tempo e o dinheiro economizado na consolidação das diferentes informações contábeis e financeiras; A terceira é a tendência de que os padrões contábeis, ao redor do mundo serão definidos de maneira consistente e de acordo com as condições sociais, legais e econômicas;

POR QUE CONVERGIR E/OU HARMONIZAR? CRÍTICAS: Adoção das normas internacionais localmente pode não resultar em harmonização efetiva das práticas contábeis; Sempre há um custo para os países; Pode servir como um meio de imposição da vontade dos países desenvolvidos;

QUEM PROMOVE A CONVERGÊNCIA? ü IASC International Accounting Standards Commitee; ü EU Commisssion of the European Union; ü IOSCO International Organisation of Securities Commisions; ü IFAC International Federation of Accountants; ü ISAR United Nations Intergovernmental working Group of Experts on International Standards of Accounting Reporting, part of United Nations Conference on Trade and Development (UNCTAD); ü OECD Working Group Organzisation for Economic Cooperation and Development Working Group on Accounting Standards

ESFORÇOS PELA HARMONIZAÇÃO ü 1973 a 1974 Estruturação do IASC; ü 1975 a 1984 Expansão tímida do IASC; Criação da IFAC; Busca de apoio de organismos internacionais (OECD); Elaboração da normas contábeis brasileiras; ü 1985 a 1994 Expansão agressiva do IASC; Publicação das IAS; Aumento das discussões sobre harmonização contábil no mundo; ü 1995 a 1998 IASC concentra-se na revisão das IAS existentes e elaboração de novas normas para obter apoio da IOSCO e adoção das IAS pelas cias listadas nas Bolsas de Valores; ü 1999 a 2002 Reestruturação do IASC/IASB

PRINCIPAIS CAUSAS DAS DIFERENÇAS INTERNACIONAIS ü Cultura e Ambiente Externo; ü Sistemas Jurídicos; ü Provedores de Financiamentos; ü Sistema Tributário; ü O profissional de contabilidade e a profissão contábil; ü Taxa e níveis de Inflação; ü Teoria da Contabilidade; ü Fenômenos e/ou acidentes econômicos;

PRINCIPAIS DIFERENÇAS INTERNACIONAIS NOS RELATÓRIOS CONTÁBEIS ü Imparcialidade; ü Tributação; ü Conservadorismo e provisionamento; ü Provisões e reservas; ü Base de valor de registro; ü Consolidação; ü Uniformidade e Plano de contas; ü Formatos dos Relatórios Contábeis; ü Orientação aos Acionistas nos Relatórios Contábeis;

Classificação do Brasil em Termos Internacionais Em 1991, Salter elaborou um questionário para classificar as práticas contábeis de 50 países e classificou o Brasil no mesmo grupo do México, Chile e Argentina. Em 1998, Nobes ao rever sua classificação proposta em 1984, classificou o Brasil no mesmo grupo de Salter em 1991.

O Brasil e a Harmonização na Prática O Brasil implementou o CPC, ou seja Comitê de Pronunciamentos Contábeis que será responsável por ordenar as 80 diferentes normas contábeis em vigor no país atualmente.

Participação Internacional do Brasil no IASB No Brasileiro Nelson Carvalho é o presidente do conselho consultivo do IASB, sediado em Londres e é o principal responsável pela criação do CPC

Função do CPC Tem como objetivo alinhar o Brasil as práticas internacionais, sobretudo aquelas demandadas pelo IASB cujo padrão é adotado em mais de 94 países e é um dos opositores ao FASB, orgão com as mesmas funções que terá o CPC do Brasil nos Estados Unidos.

Função do CPC Nos Estados Unidos, o Fasc propões normas que podem ou não ser aceitas pela SEC (Security and Exchange Comission); No Brasil, o CPC estas normas poderão ou não ser acatadas pelos órgãos reguladores.

O CPC e a sua criação prevista em Lei Projeto tende a começar a andar em função da globalização e do interesse do poder Executivo em investimentos Internacionais. Um retrato mais fiel e harmônico das práticas contábeis pode ampliar interesse de investidores internacionais no País.

Como funcionará o CPC? Segundo Irineu de Mula, vice presidente técnico do CFC orgãos normativos participarão das discussões técnicas antes do envio da decisão a CVM Estes órgãos são: ABRASCA, BOVESP, FIPECAFI, entre outros.

Exemplo Mexicano Em 2001 foi criado o Conselho Mexicano para Pesquisa e Desenvolvimento de Normas de Informação Financeira (CINIF). É um padrão contábil próprio dos mexicanos, que, entretanto, adotam as melhores práticas internacionais dando preferência aquelas ditadas pelo IFRS do IASB que é rival do modelo norte americano.

Exemplo Brasileiro As demonstrações contábeis do Banco Central do Brasil referente ao exercício de 2005 foram publicadas de acordo com as normas do IFRS, padrão do IASB A CVM divulgou algumas instruções normativas, exigindo detalhamento a respeito de ganhos estimados com processos tributários e jurídicos.

Regras de Auditoria no contexto Internacional Em 18/10/05 os órgãos reguladores do setor de auditoria de 13 países se reuniram para discutir formas de melhorar cooperação internacional. Encontro organizado em Londres pelo Financial Reporting Council (FRC, do Reino Unido.

Exercício/Pesquisa As normas internacionais do IASB têm caráter de compulsoriedade? Por quê? Trazer na próxima aula