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28/04/13 <NÚMERODETOKENSNODOCUMENTO \18><COMPOSIÇÃODEACÓRDÃOEMENTA \TEXTO="(INSIRA AQUI O TÍTULO DA EMENTA)^P^

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores LUIS CARLOS DE BARROS (Presidente sem voto), ÁLVARO TORRES JÚNIOR E CORREIA LIMA.

Transcrição:

A assinatura do autor por FERNANDO PAULINO DA SILVA WOLFF FILHO:7857 <fpw@tjpr.jus.br> é inválida Agravo de Instrumento n.º 1343172-2, da 10ª Vara Cível do Foro Central da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba. Agravante : Beatriz de Moraes Kormann. Agravados : Rubens Maluf Dabul e outro. Relator : Des. Fernando Paulino da Silva Wolff Filho. DISSOLUÇÃO DE SOCIEDADE C/C APURAÇÃO DE HAVERES. TUTELA CAUTELAR PARA AFASTAMENTO DO SÓCIO (AGRAVADO) DA ADMINISTRAÇÃO DA EMPRESA OU FIXAÇÃO DE ADMINISTRAÇÃO CONJUNTA. INEXISTÊNCIA DE ELEMENTOS QUE EVIDENCIEM QUE O AGRAVADO ESTARIA USANDO OU PODERÁ VIR A USAR A SOCIEDADE PARA A CONTRAÇÃO DE DÍVIDAS. EVENTUAL EXCESSO DO AGRAVADO NA ADMINISTRAÇÃO QUE PODERÁ ENSEJAR SUA RESPONSABILIDADE PESSOAL (ARTS. 1016 E 1017 DO CCB/02). CONTRATO SOCIAL PREVENDO QUE A ALIENAÇÃO DE BENS EXIGE ATUAÇÃO CONJUNTA DOS SÓCIOS. AVERBAÇÃO DA EXISTÊNCIA DA AÇÃO NO REGISTRO CIVIL DA PESSOA JURÍDICA, A FIM DE RESGUARDAR OS DIREITOS PATRIMONIAIS DA AGRAVANTE E PREVENIR DIREITOS DE TERCEIROS. AGRAVO DE INSTRUMENTO PARCIALMENTE PROVIDO. Vistos, etc. Neste agravo de instrumento, interposto com pedido de antecipação dos efeitos da tutela recursal, a agravante pretende a reforma da Página 1 de 5

decisão proferida na ação de dissolução de sociedade c/c pedido de liquidação e apuração de haveres nº 0044056-12.2014.8.16.0001 por meio da qual a Juíza de Direito, Dra. Geneviveve Paim Paganella, indeferiu o pedido de antecipação da tutela (fls. 67/68-TJ, evento 11). Em suas razões recursais (fls. 04/20-TJ), sustenta, em síntese, que: a) era casada com o outro sócio, segundo agravado, e, com o desfazimento da união afetiva, quebrou-se por completo a affectio societatis; b) não é conveniente para o agravado a liquidação, com a apuração dos ativos, sendolhe cômodo permanecer na administração da sociedade, que se encontra inativa; c) é possível a dissolução judicial da sociedade, a pedido dos sócios, quando anulada a sua constituição ou exaurido seu fim social (art. 1034 do CCB/02); d) a retirada do sócio também é causa de dissolução da sociedade; e) o risco de dilapidação do patrimônio da sociedade é evidente, pois o segundo agravado, na condição de administrador da sociedade, poderá receber seus créditos e deles livremente dispor; e e) estão presentes os requisitos autorizadores da antecipação dos efeitos da tutela recursal. Foi parcialmente deferido o pedido de antecipação dos efeitos da tutela recursal, (...) para determinar a averbação da existência da ação no registro da sociedade, mediante a expedição de ofício ao 2º Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas do Foro Central da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba (fls. 86/87v-TJ). Em suas informações, a magistrada singular comunicou a manutenção da decisão hostilizada, bem como o cumprimento do disposto no art. 526 do CPC pela agravante (fls. 91/92-TJ). Sem contrarrazões (certidão de fl. 92v-TJ), foram os autos conclusos para julgamento. Incluídos em pauta. Página 2 de 5 2

É o relatório. Voto I A controvérsia gira em torno da possibilidade de determinar-se o afastamento do segundo agravado da sociedade cuja dissolução é pretendida, ou de fixar-se a administração conjunta entre ele e a agravante e, por fim, determinar-se a averbação da existência da ação no registro civil da pessoa jurídica. II Antes de qualquer coisa, verifica-se que, embora equivocadamente nominada de tutela antecipada, a medida de urgência vindicada pela agravante apresenta nítido caráter cautelar, porquanto visa a resguardar o resultado útil do processo, notadamente no que se refere ao pedido de apuração dos haveres. É que o afastamento do segundo agravado da administração da sociedade ou a fixação da administração conjunta, bem como a averbação da existência da ação no registro civil, são providências que não guardam correlação imediata com os pedidos cumulados dissolução total ou parcial e apuração dos haveres -, consistindo em verdadeira pretensão acautelatória, de modo a impedir que o patrimônio da sociedade se esvaia antes de encerrado o litígio. Sob essa ótica, a concessão da medida acauteladora está condicionada, como se sabe, à plausibilidade do direito invocado e ao perigo de dano irreparável ou de difícil reparação (art. 798 do CPC). Na espécie, todavia, conquanto plausível o direito, em razão da possível quebra da affectio societatis a justificar ao menos a dissolução Página 3 de 5

parcial da sociedade, não se vislumbra o alegado risco de dilapidação patrimonial sustentado pela agravante. Primeiro, porque, como bem observou a juíza, não há nos autos sequer indícios de que o segundo agravado estaria usando ou poderá vir a usar a sociedade para a contração de dívidas, fato que a própria agravante reconhece no arrazoado recursal à fl. 18-TJ, quando afirma que não há como provar a intenção do Segundo Agravado em dilapidar o patrimônio da empresa já inativa e não partilhar os recebíveis (fl. 18-TJ). Na realidade, quanto a esse tema, a agravante apenas faz suposições, sem apresentar um único ato que já tenha sido praticado pelo segundo agravado, no sentido de contrair dívidas e/ou receber e livre dispor dos créditos da sociedade. E segundo, porque, eventual excesso do segundo agravado na administração ou aplicação de créditos ou bens sociais a seu favor, poderá ensejar sua responsabilização pessoal, nos termos da lei civil (arts. 1016 e 1017 do CCB/02). Ademais, quanto ao receio de dilapidação patrimonial, vê-se que o contrato social estabelece que a alienação de bens depende da atuação conjunta dos sócios, conforme cláusula 3ª do contrato original (fl. 39-TJ), mantida inalterada pelas alterações contratuais subsequentes. Portanto, na hipótese de o segundo agravado eventualmente alienar isoladamente bens a terceiros, sendo de conhecimento destes a condição contratualmente estabelecida, o negócio poderá ser ineficaz em relação à sociedade e à agravante (art. 1015, parágrafo único, do CCB/02). Nessas condições, ausente o risco de lesão grave ou de difícil reparação, não antevejo razões para determinar-se o afastamento cautelar do segundo agravado da administração da sociedade, tampouco ordenar-se a administração conjunta. III Por outro lado, para resguardar os direitos patrimoniais da agravante e prevenir direitos de terceiros (tutela preventiva), sem Página 4 de 5 4

que com isso afete-se a esfera de direitos dos agravados, entendo razoável determinar-se cautelarmente a averbação da existência da ação originária no registro civil da pessoa jurídica, tornando-se pública a pretensão de dissolução da sociedade, nos termos do art. 798 do CPC. Posto isso, DOU PARCIAL PROVIMENTO ao recurso para, confirmando a liminar de início deferida, determinar a averbação da existência da ação no registro da sociedade, mediante a expedição de ofício ao 2º Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas do Foro Central da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba. Dispositivo Acordam os integrantes da Décima Sétima Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, por unanimidade de votos, em DAR PARCIAL PROVIMENTO ao agravo de instrumento, nos termos do voto do relator. Participaram do julgamento o Des. Lauri Caetano da Silva (Presidente) e o Juiz Subst. 2º G. Marco Antônio Antoniassi. Curitiba, 29 de julho de 2015. Des. Fernando Paulino da Silva Wolff Filho Relator Página 5 de 5