Os contos de fadas Contos de fadas, pra quê/por quê? Necessidade de significados na vida : importância dos pais nesta tarefa; - Maturidade psicológica grande conquista; - Literatura infantil : apenas manifestação de arte?
Os contos de fadas CPT moral contos de fadas [significados manifestos e latentes]. Os contos de fadas falam a todos os níveis CS, PCS, INCS aliviando as pressões do PCS e do INCS. À medida que as histórias se desenrolam dão crédito consciente e corpo às pressões do id, mostrando caminhos para satisfazê-las que estão de acordo com as exigências do ego e do superego.
Os contos de fadas A criança adapta se conteúdo consciente às fantasias inconscientes e isso a capacita a lidar com seus conteúdos. Os contos de fadas confrontam as crianças com as dificuldades humanas básicas dilema existencial. A Psicanálise e os contos de fadas.
Neste conto não há resolução de conflito, nem recuperação, nem consolo. Apesar de não ter um final feliz, é um conto muito significativo porque lida simbolicamente com alguns dos mais importantes problemas de crescimento da criança: a luta com as dificuldades edipianas; a busca da identidade ; e a rivalidade entre irmãos.
A popularidade do conto deve-se ao fato de que na virada do século as pessoas passaram a se sentir cada vez mais estranhas. Porém não sabemos: De onde Cachinhos veio? Para onde vai?
Situação edipiana de Cachinhos Dourados estranha que vem ameaçar a segurança emocional da família.
Papai Urso Cachinhos Mamãe Urso Bebê Urso
A relação com a mãe condiciona o desenvolvimento essencial de nossa personalidade; O autor refere-se ao fato de que essas experiências determinarão por toda a vida se nós nos aproximaremos de cada acontecimento com confiança ou desconfiança uma atitude básica que não pode deixar de moldar o desenrolar desses eventos e o impacto que terão sobre nós.
A criança começa a se sentir como uma pessoa, como um parceiro significativo e expressivo numa relação humana quando começa a relacionar-se com o pai por isso diz-se que o Complexo de Édipo é estruturante. Só nos tornamos pessoas quando nos definimos em oposição à outra pessoa. A criança não é capaz de definir-se completamente apenas e somente apenas em relação com a mãe.
A descoberta da diferença anatômica é o que propicia a entrada da menina no Complexo de Édipo. E desencadeia sua dissolução, no caso do menino. Até então o que imperava era a onipotência infantil.
[Mamãe não foi capaz de me dar um pênis!] [Não posso ter a mamãe pra mim, se insistir nisso, serei castrado!] [pensamentos do INCS]
Espiar a casa dos ursos que segredo os adultos guardam? Curiosidade freqüente das crianças: O que os pais fazem juntos na cama?
Passar pela situação edipiana de maneira satisfatória fará com que a criança relacione-se com pessoas do sexo oposto, buscando o prazer no outro, que é diferente de si.
Quando CD experimenta um profundo desapontamento edipiano em relação ao pai, ela tenta retornar à relação original com a mãe.
No que diz respeito a CD, sua fuga sugere que não é necessária nenhuma solução das dificuldades edipianas ou da rivalidade fraterna.
Bibliografia BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos de fadas. Ed Paz e Terra S/A. São Paulo. 2007. [Slide preparado por: Milena Campello]